Um Júpiter recém-nascido poderia ter sido brilhante o suficiente para assar suas luas
Um Júpiter bebê, ainda quente de sua gestação, poderia ter explodido suas quatro maiores luas com uma luz tão intensa que vaporizou a água e as despojou de voláteis. As quatro luas galileanas, da esquerda para a direita: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. (NASA/JPL/DLR) De acordo com uma nova pesquisa, essa irradiação poderia explicar por que as luas galileanas têm as composições que têm, desde o infernal mundo vulcânico Io, mais próximo de Júpiter, até a Europa com crosta de gelo, depois a lua gigante Ganimedes, até a mais distante, Calisto com crateras e cicatrizes. Essas quatro luas seguem dois gradientes de composição: quanto mais longe de Júpiter, menor sua densidade e maior sua proporção de gelo de água. Calisto, o corpo com mais crateras no Sistema Solar, é aproximadamente metade rocha e metade gelo, enquanto Io tem menos gelo de qualquer corpo do Sistema Solar. Uma equipe de astrônomos liderada pelo cientista planetário Carver Bierson, da Arizona State University, apresento