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Mostrando postagens de 2015

Ceres: imagens a partir da órbita mais baixa da Dawn

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A sonda Dawn da NASA, está no curso da sua órbita final e mais baixa ao redor do planeta anão Ceres, e já enviou as primeiras imagens deste ponto de vista privilegiado. As novas imagens mostram detalhes de uma superfície repleta de crateras e fraturas. Uma versão tridimensional dessas imagens também está disponível. A Dawn, fez essas imagens do hemisfério sul de Ceres, no dia 10 de Dezembro de 2015, a uma altitude aproximada de 385 km, que é o ponto mais baixo da sua órbita. A Dawn permanecerá nessa altitude pelo resto da missão e indefinidamente. A resolução das novas imagens é de cerca de 35 metros por pixel. Entre as magníficas imagens está uma cadeia de crateras, chamada de Gerber Catena, localizada a oeste de uma grande cratera, a Cratera Urvara. Vales são feições comuns em grandes corpos planetários, e são causados pela contração, pela tensão gerada nos impactos e pelo carregamento da crosta por grandes montanhas – o Monte Olympus em Marte é um exemplo disso. O fatura

Uma nebulosa planetária dividida

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Esta nuvem de gás, observada pelo instrumento ESO Faint Object Spectrograph and Camera (EFOSC2) instalado no Observatório de La Silla do ESO, pode ser encontrada bem aninhada na constelação do Centauro no céu do hemisfério sul. A nuvem de gás — chamada NGC 3699 — é uma nebulosa planetária , que se distingue por ter uma aparência irregular com manchas e uma linha escura, que a separa grosso modo ao meio. Estes objetos, que apesar do nome nada têm a ver com planetas, formam-se durante as fases finais da evolução de estrelas do tipo do Sol. O nome “nebulosa planetária” vem da época da sua descoberta por William Herschel quando, através dos telescópios existentes na época, se viam como objetos redondos parecidos a planetas. No final das suas vidas, as estrelas do tipo solar gastam o depósito de hidrogênio situado no seu centro, o que faz parar as reações nucleares. Este aspecto dá origem à contração do núcleo da estrela sob ação da força da gravidade e aquecimento subsequente,

Orionte - Exposição de 212 Horas

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Crédito: Stanislav Volskiy , Anotação:  Judy Schmidt A constelação de Orionte é muito mais do que três estrelas em fila. É uma direção no espaço  rica  em nebulosas impressionantes. Para melhor apreciar esta região bem conhecida do céu, ao longo de muitas noites limpas em 2013 e 2014 captou-se uma  exposição extremamente longa . Após 212 horas de exposição e um ano adicional de processamento, emergiu esta composição de 1400 imagens que abrange mais de 40 vezes o  diâmetro angular  da  Lua . Dos detalhes mais interessantes tornados visíveis, um que chama particularmente a atenção é o  Loop de Barnard , o brilhante filamento circular avermelhado no meio da imagem. A Nebulosa Roseta NÃO é a grande nebulosa vermelha perto do topo - essa é a nebulosa maior, mas menos conhecida, Lambda Orionis. A  Nebulosa Roseta  É a nebulosa branca e vermelha perto do canto superior esquerdo. A estrela brilhante e alaranjada mesmo acima do centro da imagem é  Betelgeuse . A estrela brilhante e azu

Estudo controverso aponta que universo não é um holograma

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Um experimento controverso indicou que o universo não é um holograma. Pesquisadores do Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), nos EUA, testaram essa que é uma das pedras angulares da Teoria das Cordas e da gravidade quântica. O princípio holográfico afirma que toda a matéria e energia do universo podem ser explicadas em termos de informação sobre uma “tela”. Se isso fosse verdade, as teorias precisariam de uma dimensão a menos para explicar as coisas – por exemplo, um universo de três dimensões poderia ser descrito em termos das suas propriedades em duas dimensões. O Fermilab testou se seria possível conhecer com exatidão a posição 3D em uma escala muito pequena (10-35 metros, 10 milhões de bilhões de vezes menores do que um quark). Se o universo fosse um holograma, exigindo, portanto, uma dimensão a menos do que as que vemos, poderíamos não ser capazes de medir todas as direções – frente-trás, de cima para baixo, esquerda-direita – com a mesma precisão. A equipe

Foto: sabre de luz cósmico

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Na imagem acima, captada pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, o que parece ser um sabre de luz cósmico corta as nuvens escuras de poeira e gás que o rodeiam. Formado por material que cai em uma estrela recém-nascida, o feixe viaja a velocidades supersônicas para fora da estrela para criar os dois jatos que se parecem com o sabre de luz de duas pontas que Darth Maul carrega em “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma”. HH24 Envolta por poeira e gás, a protoestrela massiva está crescendo o suficiente para aproveitar o seu poder e começar o processo de fusão. Em alguns casos, o material que flui para ela explode em jatos de fogo que brotam dos seus polos estelares. Conforme os poderosos jatos colidem com o material circundante, criam ondas de choque curvas em suas extremidades. Essas ondas, por sua vez, criam aglomerados chamados de objetos de Herbig-Haro (HH). O da imagem em torno da jovem estrela é conhecido como HH 24. Aqui, as semelhanças com Star Wars terminam. A

Nustar revela donut cósmico CÓSMICO "GRUMOSO" em redor de buraco negro

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A galáxia M77 (ou NGC 1068) pode ser vista nesta ampliação obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Os olhos raios-X do NuSTAR foram capazes de obter a melhor visão, até agora, do covil escondido do buraco negro supermassivo e central da galáxia. Este buraco negro ativo - visto na ilustração em destaque - é um dos mais obscurecidos que se conhecem, o que significa que é rodeado por nuvens extremamente espessas de gás e poeira. Crédito: NASA/JPL-Caltech   Os maiores buracos negros do Universo são muitas vezes rodeados por discos espessos de gás e poeira com a forma de um donut. Este material em forma de donut, em última análise, alimenta e nutre os buracos negros no interior. Até recentemente, os telescópios não eram capazes de penetrar estas zonas em forma de rosca, ou mais precisamente, toro. Originalmente, pensávamos que alguns buracos negros estavam escondidos por paredes de material que não deixavam ver o que estava por trás," afirma Andrea Marinucci da Universidade Roma

Cientistas descobrem planeta potencialmente habitável a 14 anos-luz da Terra

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Caso o planeta Terra precise mesmo ser evacuado em um momento futuro, a viagem pode ter acabado de se tornar um pouco mais curta. Cientistas da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, descobriram a existência de um planeta potencialmente habitável a 14 anos-luz da Terra, uma distância que ainda é gigantesca – equivalente a aproximadamente 1,4 quadrilhão de quilômetros – mas, ainda assim, menos que a opção mais próxima encontrada antes, que fica a 22 anos-luz. O Wolf 1061c, como foi chamado, orbita ao redor da estrela anã Wolf 1061 e faz parte de um conjunto de três outros planetas, um maior e outro menor. Ao contrário de seus “irmãos”, que não podem ser habitados devido a condições de temperatura, o corpo de tamanho “médio” tem massa 4,3 vezes maior que a da Terra e um ambiente que propicia a existência de água líquida e, sendo assim, também de vida. A órbita do planeta é de 18 dias e ele possui um ambiente rochoso, como outras alternativas habitáveis que já h

O ALMA revela locais de construção planetária

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Novas evidências apontam para a existência de jovens planetas em discos que rodeiam estrelas jovens Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), astrônomos obtiveram as mais claras indicações conseguidas até hoje de que planetas com várias vezes a massa de Júpiter se formaram recentemente nos discos de gás e poeira que rodeiam quatro estrelas jovens. Medições do gás em torno das estrelas forneceram também pistas adicionais relativas às propriedades destes planetas. Existem planetas em órbita de quase todas as estrelas, no entanto os astrônomos ainda não compreendem bem como — e sob que condições — é que estes corpos se formam. Para responder a estas perguntas, foi feito um estudo dos discos em rotação de gás e poeira que se situam em torno de estrelas jovens e a partir dos quais se formam os planetas. Como estes discos são pequenos e encontram-se muito distantes da Terra, foi necessário utilizar o ALMA para revelar os seus segredos. Uma classe espec

Caçada XXL de Aglomerados de Galáxias

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Observações obtidas com os telescópios do ESO fornecem terceira dimensão crucial para sondar o lado escuro do Universo Os telescópios do ESO forneceram a uma equipe internacional de astrônomos a terceira dimensão na maior caçada até hoje das maiores estruturas gravitacionalmente ligadas do Universo — os aglomerados de galáxias. Observações obtidas pelo VLT e pelo NTT complementam as capturadas por outros observatórios em todo o mundo e no espaço, no âmbito do rastreio XXL — uma das maiores buscas destes aglomerados. Os aglomerados de galáxias são conjuntos massivos de galáxias que abrigam enormes reservatórios de gás quente — as temperaturas são tão elevadas que se produzem raios X. Estas estruturas são úteis para os astrônomos porque se pensa que a sua construção é influenciada pelas componentes mais estranhas do Universo — a matéria escura e a energia escura . Por isso, ao estudar as suas propriedades em diferentes fases da história do Universo, os aglomerados de galáxias

Mistério da água em falta resolvido em estudo compreensivo de exoplanetas

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Esta imagem mostra uma impressão de artista de dez Júpiteres quentes estudados pelo astrónomos David Sing e colegas com os telescópios Hubble e Spitzer. A partir do topo, à esquerda, os planetas são WASP-12b, WASP-6b, WASP-31b, WASP-39b, HD 189733b, HAT-P-12b, WASP-17b, WASP-19b, HAT-P-1b e HD 209458b. Crédito: NASA, ESA e D. Sing (Universidade de Exeter) Um estudo de 10 "Júpiteres quentes", feito com o Hubble e o Spitzer, levou a que uma equipa científica resolvesse um mistério de longa data - a razão porque alguns destes mundos parecem ter menos água do que o esperado. Os resultados fornecem novos dados sobre a ampla gama de atmosferas planetárias na nossa Galáxia e sobre a formação de planetas. Dos quase 2000 planetas confirmados em órbita de outras estrelas, um subconjunto são planetas gasosos com características semelhantes às de Júpiter, mas que orbitam muito perto das suas estrelas, tornando-os muito quentes. A sua proximidade à estrela torna difícil a obs

Curiosity chega nas dunas de areia do Monte Sharp de Marte

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O rover Curiosity da NASA começou a investigar em detalhe as dunas de areia escura com a altura de um prédio de dois andares. As dunas estão na trajetória do rover na parte inferior das camadas do Monte Sharp no interior da cratera Gale. As dunas localizadas perto da posição atual do Curiosity fazem parte das chamadas Dunas Bagnold, uma faixa ao longo do flanco noroeste do Monte Sharp. Observações feitas dessas dunas da órbita, mostram que bordas de dunas individuais se movem a cerca de 1 metro a cada ano terrestre. Entre as investigações planejadas para serem feitas pelo rover Curiosity incluem o recolhimento de uma amostra do material da duna para ser analisado com os instrumentos de laboratório dentro do Curiosity. O Curiosity está trabalhando em Marte desde Agosto de 2012. Ele alcançou a base do Monte sharp em 2014 depois de investigar com sucesso afloramentos mais perto do local de pouso e então partiu rumo a montanha. O principal objetivo da missão agora é

Será que descobriram o “Planeta X” nos confins do sistema solar?

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Você deve saber que, antes de a Ciência — tirar de Plutão o título de planeta e — estabelecer que o nosso sistema solar é formado por oito integrantes, vários astros hipotéticos foram considerados possíveis responsáveis por anomalias e discrepâncias orbitais, e até hoje os astrônomos procuram possíveis mundos desconhecidos  nos confins da nossa “vizinhança. Na verdade, até faz sentido que os cientistas busquem por candidatos mesmo! Afinal, foi graças ao propósito de encontrar o suposto Planeta X que Netuno foi descoberto além de Urano em 1846 — e Plutão foi encontrado além de Netuno na década de 30. Aliás, foi por conta do desejo de encontrar outros mundos além de Plutão que os astrônomos localizaram inúmeros corpos de grande tamanho, alguns tão grandes como o planeta anão — e o coitado do Plutão acabou “caindo” de categoria e perdendo a designação de planeta. CANDIDATO A PLANETA X De acordo com Brian Koberlein, do portal Forbes, um grupo de astrônomos parece ter descoberto u

Brasileiros estudam ejeção de matéria pelo Sol

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Um melhor entendimento do funcionamento do Sol está permitindo prever tempestades solares com 24 horas de antecedência .[Imagem: N. P. Savani et al. (2015)] Matéria solar Embora o conhecimento do Sol tenha avançado muito com o lançamento de sondas espaciais dedicadas ao seu estudo, ainda há muito a se esclarecer quando à estrutura e à complexa dinâmica da atmosfera do Sol. Um desses aspectos ainda pouco compreendidos é a ejeção de matéria solar para o espaço interplanetário. Trata-se de um fenômeno que interessa diretamente à humanidade, pois parte da matéria ejetada pode chegar à Terra e interferir nos processos terrestres, sobretudo nas telecomunicações. Um estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), investigou a relação entre a ejeção de massa coronal ( coronal mass ejection , CME), isto é, a expulsão de matéria da coroa do Sol, com a consequente produção de ondas de choque, que se propagam através da atmosfera solar. Ejeção de mass

Pontos brilhantes de Ceres podem ser sais

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Os pontos brilhantes refletem até 60% da luz solar, enquanto o restante de Ceres reflete apenas 9%. [Imagem: NASA/JPL- caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA] POSSIVELMENTE SAIS A equipe da missão Dawn, da NASA, apresentou a primeira teoria para tentar explicar os até agora inexplicáveis pontos brilhantes no planeta anão Ceres . Nos primeiros dois artigos científicos relatando os resultados coletados pela sonda, publicados pela revista Nature, a equipe afirma que "os pontos brilhantes de Ceres são provavelmente sal". Misturado com esse sal devem haver pedaços de rocha e água congelada. Quando a luz solar atinge a mistura, o gelo sublima-se e sobe na forma de uma neblina. Essa hipótese é baseada no estudo de duas crateras de Ceres onde aparecem os pontos mais brilhantes. Mas os cientistas destacam que ainda não têm uma hipótese para a interligação entre sal, gelo e névoa. "Nós ainda não temos o quadro completo," reconheceu Andreas Nathues, do Instituto Max Planck

Sonda espacial parte em busca das ondas gravitacionais

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A sonda LISA Pathfinder irá testar a tecnologia mais precisa já construída na tentativa de observar as ondas gravitacionais a partir do espaço. [Imagem: ESA/ATG Medialab] Ondas gravitacionais A longamente esperada sonda espacial LISA Pathfinder , da Agência Espacial Europeia (ESA), finalmente foi lançada ao espaço, a bordo de um foguete Vega, que partiu do Porto Espacial Europeu em Kourou, na Guiana Francesa. O grande objetivo da missão é fazer a melhor tentativa já realizada de detecção das ondas gravitacionais. As ondas gravitacionais seriam ondulações no tecido do espaço-tempo, previstas há exatamente um século, por Albert Einstein, na sua Teoria Geral da Relatividade, publicada em 2 de dezembro de 1915. De acordo com a teoria de Einstein, estas flutuações seriam universais, geradas por objetos de grande massa e alta velocidade. No entanto, e apesar de inúmeros esforços experimentais, essas ondas gravitacionais ainda não foram detectadas . Um dos problemas é que são

VLT revisita uma interessante colisão cósmica

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Região em torno da galáxia em interação NGC 5291Crédito: ESO O Very Large Telescope do ESO, instalado no Observatório do Paranal, obteve novas imagens que revelam a espetacular consequência de uma colisão cósmica com 360 milhões de anos. Entre os restos da colisão encontra-se uma jovem galáxia anã rara e misteriosa. Esta galáxia dá aos astrônomos uma excelente oportunidade de aprender mais sobre galáxias semelhantes que se pensa serem comuns no Universo primordial, mas que são normalmente muito tênues e se encontram muito distantes para poderem ser observadas com os telescópios atuais. A galáxia  NGC 5291 , a oval difusa e dourada que domina o centro desta imagem, é uma galáxia elíptica situada a quase 200 milhões de anos-luz de distância na constelação do Centauro. Há cerca de 360 milhões de anos atrás, NGC 5291 esteve envolvida numa colisão dramática e violenta quando outra galáxia que viajava a altas velocidades chocou contra o seu núcleo. O choque cósmico originou a

Metade dos candidatos a exoplanetas gigantes do KEPLER são falsos positivos

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Esta impressão artística mostra o exoplaneta do tipo Júpiter quente 51 Pegasi b, que orbita uma estrela a cerca de 50 anos-luz de distância, na constelação de Pégaso. Este objeto foi o primeiro exoplaneta a ser descoberto em torno de uma estrela normal em 1995. Vinte anos mais tarde é também o primeiro exoplaneta a ser detetado diretamente no visível. Crédito: ESO/M. Kornmesser/Nick Risinger (skysurvey.org) Uma equipe internacional, liderada por Alexandre Santerne do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), levou a cabo uma campanha de 5 anos para medir velocidades radiais, com o espectrógrafo SOPHIE (Observatory of Haute-Provence, França), e descobriram que 52,3% dos candidatos a exoplanetas gigantes detetados pelo telescópio espacial Kepler (NASA) são na realidade binários de eclipse, enquanto 2,3% são anãs castanhas. Santerne (IA e Universidade do Porto), o primeiro autor deste artigo comentou: "Pensava-se que a fiabilidade das deteções de exoplanetas do Kepl

Exoplaneta exilado foi provavelmente expulso da vizinhança da estrela

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Imagem de grande angular da estrela HD 106906 obtida com o Telescópio Espacial Hubble e uma ampliação pelo GPI que revela um sistema dinamicamente perturbado de cometas, sugerindo uma ligação com o invulgarmmente distante planeta (para cima, à direita), com 11 vezes a massa de Júpiter. Crédito: Paul Kalas, UC Berkeley Um planeta descoberto o ano passado, situado a uma distância invulgarmente grande da sua estrela - 16 vezes mais distante que Plutão do Sol - pode ter sido expulso do seu local de nascimento, mais perto da estrela, num processo parecido ao que pode ter ocorrido no início da história do nosso próprio Sistema Solar. As imagens do GPI (Gemini Planet Imager) nos Andes Chilenos e do Telescópio Espacial Hubble mostram que a estrela tem uma cintura assimétrica de cometas, indicativa de um sistema muito perturbado e sugere que as interações planetárias que agitaram os cometas para mais perto da estrela podem ter enviado o exoplaneta também para o exílio. O planeta pod