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As teorias que veem o Big Bang não como o início, mas uma 'transformação' do Universo

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  O Universo que podemos ver atualmente é composto de aglomerados de partículas, poeira, estrelas, buracos negros, galáxias e radiação A história tradicional do Universo tem começo, meio e fim. Tudo começou com o Big Bang, 13,8 bilhões de anos atrás, quando o Universo era pequeno, quente e denso. Em menos de um bilionésimo de bilionésimo de segundo, aquele pequeno Universo se expandiu para mais de bilhões de vezes seu tamanho original por meio de um processo chamado "inflação cósmica". A seguir veio "a saída graciosa", quando a inflação parou. O Universo continuava se expandindo e esfriando, mas a uma fração da taxa inicial. Nos 380 mil anos seguintes, o Universo foi tão denso que nem a luz foi capaz se mover através dele — o cosmos era formado por um plasma opaco e superquente de partículas dispersas.   Quando as coisas finalmente esfriaram o suficiente para os primeiros átomos de hidrogênio se formassem, o Universo rapidamente se tornou transparente.   A rad

Como era o universo antes do Big Bang?

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  O Big Bang é a nossa visão tradicional da origem do universo PERGUNTA DO LEITOR: "Meu entendimento é que nada vem do nada. Para que algo exista, deve haver material ou um componente disponível, e para que eles estejam disponíveis, deve haver algo mais disponível. Agora minha pergunta: de onde veio a matéria que criou o Big Bang, e o que aconteceu, inicialmente, para criar esse material?" - Peter, 80 anos, Austrália.   Línea "A última estrela irá esfriar lentamente e desaparecer. Com isso, o universo se tornará mais uma vez um vazio, sem luz, vida ou significado." Assim alertou o físico Brian Cox na recente série Universe, da BBC. O  desaparecimento da última estrela será apenas o início de uma época infinitamente longa e escura. Toda a matéria será eventualmente consumida por buracos negros monstruosos, que por sua vez irão evaporar nos mais tênues lampejos de luz.   O espaço se expandirá cada vez mais para fora até que mesmo aquela luz fraca se torne muito

Eis como o universo "perdeu" a chance de gerar vida logo após o Big Bang

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  O Sol e o Sistema Solar são relativamente jovens, em escalas cósmicas. Em “apenas” 4,5 bilhões de anos — contra 13,8 bilhões de anos do universo —, a Terra evoluiu e usou os componentes orgânicos, também conhecidos como “blocos de construção dos seres vivos”, para formar e fazer prosperar a vida. Claro, o mesmo pode ter ocorrido em muitos outros mundos universo afora, mas as primeiras estrelas não poderiam abrigar formas de vida. (Imagem: Reprodução/Gerd Altmann/Pixabay) Quando disse que “somos poeira das estrelas”, Carl Sagan estava sendo bastante literal. As estrelas são as grandes “fabricantes” de carbono, oxigênio, ferro, e muitos outros elementos necessários para formar os blocos de construção dos seres vivos. O curioso nessa história, no entanto, é que as estrelas só se tornaram necessárias para fabricar matéria orgânica (compostos por carbono e hidrogênio, por exemplo) por causa de um único elemento que apareceu logo após o Big Bang. Não fosse ele, as primeiras gerações de est

Amanhecer cósmico ocorreu 250 a 350 milhões de anos após o Big Bang

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  Imagem a cores falsas do enxame galáctico usado para detetar uma das seis galáxias, MACS0416-JD. Esta galáxia tem uma idade estimada em 351 milhões de anos, o que significa que foi formada 178 milhões de anos após o Big Bang. A massa estelar desta galáxia é mil milhões de vezes a massa do nosso Sol. Este objeto é atualmente a galáxia mais distante já detetada com o ALMA.  Crédito: ESA/Hubble, NASA, HST Frontier Field s De acordo com um novo estudo liderado por investigadores da UCL (University College Londeo) e da Universidade de Cambridge, o amanhecer cósmico, quando as estrelas se formaram pela primeira vez, ocorreu 250 milhões a 350 milhões de anos após o início do Universo.  O estudo, publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, sugere que o Telescópio Espacial James Webb da NASA, com lançamento previsto para novembro, será sensível o suficiente para observar diretamente o nascimento das galáxias.  Analisando imagens do Hubble e do Telescópio Espacial

Maior rotação já vista no Universo complica teoria do Big Bang

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  Impressão artística dos filamentos cósmicos, gigantescas "cordas" giratórias de galáxias e matéria escura que formam e conectam os aglomerados de galáxias. [Imagem: AIP/A. Khalatyan/J. Fohlmeister] Tudo no Universo gira   Ao mapear o movimento das galáxias em enormes filamentos que conectam a teia cósmica, astrônomos do Instituto Leibniz de Astrofísica de Potsdam (AIP), na Alemanha, acreditam ter encontrado evidências que esses filamentos astronômicos giram na escala de centenas de milhões de anos-luz.   A observação é preliminar e ainda terá que ser confirmada. Contudo, se for real, esse movimento é significativo por vários motivos. Embora tudo no Universo pareça girar, uma rotação em escalas tão grandes nunca foi vista antes, mostrando que o momento angular pode ser gerado em escalas sem precedentes.   Por outro lado, a descoberta ressalta uma deficiência do modelo do Big Bang: Como é que a rotação emergiu no Universo nascente, quando toda a matéria em criação dever

Estudo descobre o que aconteceu no primeiro microssegundo do Big Bang

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  Pesquisadores da Universidade de Copenhague investigaram o que aconteceu com um tipo específico de plasma — a primeira matéria a existir — durante o primeiro microssegundo do Big Bang. Suas descobertas fornecem uma peça do quebra-cabeça para a evolução do universo, como o conhecemos hoje.   Cerca de 14 bilhões de anos atrás, nosso universo mudou de extremamente quente e denso para uma expansão radical — um processo que os cientistas chamam de Big Bang.   E mesmo sabendo que essa rápida expansão criou partículas, átomos, estrelas, galáxias e a vida como conhecemos hoje, os detalhes de como isso ocorreu ainda são desconhecidos.   Agora, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Copenhague revela detalhes sobre como tudo começou.   “Estudamos uma substância chamada Plasma Quark-Gluon que era a única matéria, que existia durante o primeiro microssegundo do Big Bang. Nossos resultados contam uma história única de como o plasma evoluiu no estágio inicial do univ

Os astrofísicos finalmente descobriram os buracos negros primordiais?

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I mpressão artística de dois buracos negros colidindo. LIGO / Caltech / MIT / R.  Ferido, IPAC Os buracos negros têm várias variedades, dependendo de como são formados. Os buracos negros convencionais se formam quando as estrelas ficam sem combustível e colapsam sobre si mesmas. Se a estrela tiver massa suficiente, cerca de três a dez vezes a massa do nosso Sol, ela forma um buraco negro.   Outro tipo são os buracos negros supermassivos que ficam no centro de muitas galáxias e são muitos milhões de vezes mais massivos que o nosso sol. Existem muitas evidências de ambos os tipos de buracos negros.   Depois, existem os buracos negros primordiais, objetos muito mais misteriosos que se pensa terem se formado logo após o Big Bang. O pensamento é que flutuações aleatórias na distribuição de massa no início do universo devem ter criado algumas regiões densas o suficiente para formar buracos negros.   No entanto, ninguém sabe se os buracos negros primordiais realmente existem. Os astrôn

Simulação de 4.000 universos pretende solucionar mistério do Big Bang

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  A ideia é girar o tempo ao contrário para ver se chegamos à situação descrita pela teoria do Big Bang. [Imagem: The Institute of Statistical Mathematics/NAOJ] Hiperinflação   Astrônomos japoneses conseguiram rodar com sucesso um "simulador de universos", submetendo variadas condições para que o modelo criasse 4.000 universos virtuais.   O objetivo deste primeiro teste era avaliar se, juntamente com dados observacionais da atualidade, o método pode definir melhores restrições à inflação, um dos eventos mais enigmáticos da história do Universo.   A inflação foi um ajuste inserido do modelo do Big Bang, segundo o qual o Universo teria passado por uma breve época de crescimento exponencial logo após a grande explosão que o originou - o crescimento teria sido de um trilhão de trilhões de vezes em menos de um trilionésimo de trilionésimos de microssegundo.   Embora ninguém tenha uma proposta amplamente aceita das razões que teriam levado a essa rápida expansão, sua existê

Mutação pós-Big Bang pode ser responsável por existência do universo

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Matéria teve que ser superior à antimatéria em algum momento para que tudo começasse a existir Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade da Califórnia pode ajudar no esclarecimento de um dos principais mistérios que cercam o universo: por que há mais matéria do que antimatéria? E, consequentemente, por que tudo, de minúsculos átomos a gigantescos buracos negros, existe? De acordo com a ideia mais aceita pela comunidade científica, o Big Bang deu início ao universo. Comparado a uma semente que explodiu há bilhões de anos e que vem se expandindo desde então, o fenômeno gerou a mesma quantidade de matéria e antimatéria. Porém, se matéria e antimatéria se aniquilam automaticamente, o Big Bang teria resultado em nada. Se tantos corpos celestes surgiram dessa expansão, é porque, em algum momento, a matéria foi superior à antimatéria, e a mágica aconteceu, dando origem a tudo o que existiu posteriormente, inclusive, aos próprios seres humanos. “Se você começ

Os astrônomos descobriram os buracos negros do Big Bang?

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As ondas gravitacionais atribuídas à colisão de duas estrelas de nêutrons poderiam ter sido produzidas por algo muito mais estranho Desde 2002 , o Observatório das Ondas Gravitacionais por Inferômetro Laser (LIGO) tem permitido que pesquisadores usem ondulações no espaço-tempo para estudar o funcionamento interno da fusão de buracos negros. O LIGO também detectou já ondas gravitacionais que vêm de outros tipos de colisões espaciais, como as colisões de restos estelares ultradensos chamados de estrelas de nêutrons. De vez em quando, porém, o observatório capta informações de ondas gravitacionais que deixam os astrônomos muito curiosos. Um desses casos é o da GW190425, detectado pela primeira vem em abril de 2019 e que foi recentemente atribuída a uma colisão entre estrelas de nêutrons. O problema é que dados do LIGO sugerem que essas supostas estrelas de nêutron tinham juntas uma massa absurdamente grande, algo como 3,4 vezes a massa do sol, que por si só já tem uma mas