Mutação pós-Big Bang pode ser responsável por existência do universo
Matéria teve que ser superior
à antimatéria em algum momento para que tudo começasse a existir
Um novo estudo realizado por
cientistas da Universidade da Califórnia pode ajudar no esclarecimento de um
dos principais mistérios que cercam o universo: por que há mais matéria do que
antimatéria? E, consequentemente, por que tudo, de minúsculos átomos a
gigantescos buracos negros, existe?
De acordo com a ideia mais
aceita pela comunidade científica, o Big Bang deu início ao universo. Comparado
a uma semente que explodiu há bilhões de anos e que vem se expandindo desde
então, o fenômeno gerou a mesma quantidade de matéria e antimatéria. Porém, se
matéria e antimatéria se aniquilam automaticamente, o Big Bang teria resultado
em nada.
Se tantos corpos celestes
surgiram dessa expansão, é porque, em algum momento, a matéria foi superior à
antimatéria, e a mágica aconteceu, dando origem a tudo o que existiu
posteriormente, inclusive, aos próprios seres humanos.
“Se você começar com um
componente igual de matéria e antimatéria, acabará tendo nada”, afirmou Jeff
Dror, o principal autor do estudo e pesquisador de pós-doutorado da
Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos. “Tudo apenas se
aniquilaria”, completou.
Teorias
discutidas
A explicação para a mutação
pode estar em pequenas ondulações no espaço-tempo. Partículas elementares
conhecidas como neutrinos, que não possuem carga elétrica e que, portanto,
podem atuar como matéria e antimatéria, são grandes candidatas a esse feito.
Uma possibilidade é que,
cerca de um milhão de anos após o Big Bang, o universo começou a esfriar e
passou por uma transição de fase, como se uma água fervente estivesse sendo
transformada em gelo. Nesse período, os neutrinos em decomposição passaram a
criar mais matéria do que antimatéria em quantidades quase insignificantes que,
depois de bilhões de anos, se tornaram absolutamente tudo o que conhecemos.
Apesar de não haver uma
maneira simples para atestar essa teoria, os pesquisadores acreditam que a
mudança tenha criado fios de energia extremamente longos e finos chamados de
“cordas cósmicas”, as quais ainda permeiam o universo. Se essas cordas forem
produzidas em escalas de energia suficientemente altas, elas realmente
produzirão ondas gravitacionais que podem ser detectadas por observatórios
planejados”, disse Tanmay Vachaspati, físico teórico da Universidade Estadual
do Arizona que não fez parte do estudo.
Se essas cordas existem,
então é muito provável que tenham criado ondas gravitacionais no espaço-tempo.
Supernovas, explosões estelares, fundição de buracos negros, entre outros
importantes fenômenos espaciais liberam as tais ondas gravitacionais.
Ainda assim, as ondas
gravitacionais causadas pelas cordas cósmicas seriam muito mais fracas do que
as que quaisquer instrumentos precisaram detectar antes. A boa notícia é que
futuros observatórios, que já estão sendo desenvolvidos, terão essa capacidade.
Fonte: Olhar Digital
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ResponderExcluir(And actually, it has absolutely NOTHING to do with genetics or some hard exercise and EVERYTHING about "HOW" they eat.)
P.S, I said "HOW", not "WHAT"...
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