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Vela A

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Novas estrelas estão se formando dentro dessa nuvem gigante de gás e poeira como vista através da luz infravermelha da Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE da NASA. Esparramando-se pela constelação da Vela essa estrutura é um complexo de densas nuvens negras de gás e poeira dificultando a sua detecção com telescópios tradicionais que só são capazes de registrar a luz visível. Esse complexo é chamado de Vela Molecular Cloud Ridge. Essa cadeia pode formar parte da borda do braço espiral de Orion da Via Láctea. Os astrônomos mapearam essa região em ondas de rádio no final dos anos de 1980 e encontraram quatro distintas regiões de gás mais denso chamadas de A, B, C e D. Essa imagem mostra a primeira região denominada Vela A. Vela A, está localizada a aproximadamente 3300 anos-luz de distância. Essa imagem da Vela A cobre uma área no céu equivalente a 4.5 luas cheias de largura por 3 luas cheias de altura, se espalhando por aproximadamente 130 anos-luz no espaço. A região central da

Vale Marineris – O Grand Canyon Marciano

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O Vale Marineris se expande por um comprimento suficiente para ir desde Los Angeles até Nova York se ele fosse localizado na Terra. Nas figuras aqui reproduzidas o quadrado vermelho mostra um detalhe que possui 90 milhas de largura e mostra um sistema de cânions gigantes. Os canais e os detritos nas paredes dos cânions podem ser vistos com uma resolução de 100 m por pixel. Uma câmera a bordo da sonda Mars Odyssey da NASA tem ajudado os cientistas a desenvolverem um mapa de Marte o mais preciso possível. Pesquisadores e o público podem acessar o mapa por meio de várias páginas na internet que disponibilizam as informações sO mapa foi construído usando aproximadamente 21000 imagens obtidas pela câmera Thermal Emission Imaging system ou THEMIS a bordo da Mars Odyssey. Pesquisadores na Arizona State University em Tempe em colaboração com o Laboratório de Propulsão a Jato, o JPL da NASA estão compilando as imagens para construção do mapa desde que a THEMIS começou a coletá-las oito anos a

Cometa P/2010 A2

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O objeto P/2010 A2 foi descoberto pelo projeto de pesquisa chamado LINEAR em 6 de Jnaeiro de 2010. Observações de serviço feitas pelo ACAM e pelo Telescópio William Herschel em 21 de Janeiro de 2010 mostraram que o objeto apresentava um núcleo “asteroidal” separado da cauda de poeira. Devido a seus parâmetros orbitais e a sua aparência de cometa, o objeto foi classificado como um cometa do cinturão principal, ou seja, um asteróide ativo do cinturão principal de asteróides do sistema solar. A órbita do cometa P/2010 A2 é a mais próxima do Sol conhecida para esse tipo de objeto, com um semi eixo maior de 2.9 UA. A modelagem da feição de poeira indica que o asteróide tornou-se ativo no final de Março de 2009 atingindo sua atividade máxima no início de Junho de 2009 com uma taxa de perda de poeira em massa igual a 5 kg/s e finalizou sua atividade em Dezembro de 2009. O tamanho das partículas ejetadas pelo cometa está entre 0.01 e 1 cm, com velocidades compatíveis a atividade de um cometa

Messier 76

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“Nebulosa localizada no pé direito de Andrômeda…” assim começa a descrição do setuagésimo sexto objeto no catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares de Charles Messier no século 18. De fato, a M76 é um dos objetos mais apagados da lista de Messier e é também conhecido com o nome popular de “Nebulosa do Pequeno Haltere”. Como a sua companheira mais brilhante a M27 (Nebulosa do Haltere) a M76 é reconhecida como uma nebulosa planetária – uma casca gasosa eliminada pela morte de uma estrela como o Sol. A nebulosa propriamente dita acredita-se tenha uma forma mais parecida com uma rosquinha, enquanto que a sua aparência de caixa da região central seja devido a sua posição em relação a Terra. O gás expande mais rapidamente longe da rosquinha, produzindo arcos apagados de material arremessado. O material mais apagado é enfatizado nessa imagem composta, destacado pela emissão de átomos de hidrogênio em laranja e pelos átomos de oxigênio coloridos de azul. A estrela que gerou a nebulosa pod

Foto espacial: o maior asteróide já visitado por uma sonda

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Essa foto mostra alguns dos asteróides já visitados por sondas lançadas pelos humanos. A maior “peça” da coleção é o asteróide 21 Lutetia, que foi visitado no começo do mês pela sonda Rosetta. A sonda tirou fotos que ajudariam os cientistas a entender a origem de Lutetia e o material de que o asteróide é feito – sabe-se que ele é enorme, mas não tem densidade o suficiente para que a gravidade o molde em forma esférica, como a Terra, então a sua composição ainda é desconhecida. Lutetia tem 100 km de comprimento e os cientistas acham que o asteróide se originou de uma colisão no início do sistema solar. A sonda Rosetta, agora, está indo em direção ao cometa Churyumov-Gerasimenko e deve chegar ao seu destino em 2014. Fonte : http://www.hypescience.com/

As Múltiplas Tonalidades da Galáxia Sombrero

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Aqui uma imagem da famosa galáxia espiral Messier 104, também conhecida como Sombrero (o chapéu mexicano) devido a sua forma particular. A galáxia do Sombrero está localizada a uma distância aproximada de 50 milhões de anos-luz. A Messier 104 é o centésimo quarto objeto do famoso catálogo de nebulosas feito pelo astrônomo Charles Messier (1730 – 1817). Ela não foi incluída nas primeiras duas edições, a primeira com 45 objetos em 1774 e a segunda com 103 em 1781, mas logo em seguida Messier adicionou esse objeto ao seu catálogo com o comentário “uma nebulosa muito apagada”. A velocidade de recessão da galáxia é de aproximadamente 1000 km/s, foi medida pela primeira vez pelo astrônomo americano Vesto M. Slipher no Observatório de Lowell em 1912, ele também foi o primeiro a detectar a rotação da galáxia. Essa galáxia é facilmente notada por seu dominante bulbo nuclear, composto primariamente de estrelas maduras e seu disco praticamente de frente para a Terra composto de estrelas, gá

Dando Forma para a NGC 6188

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Formas negras com bordas brilhantes tomam o seu caminho através da empoeirada NGC 6188 por dezenas de anos-luz de comprimento. A nebulosa de emissão é encontrada próximo da borda de uma outra região negra de nuvem molecular na constelação do céu do sul Ara, localizada a aproximadamente 4000 anos-luz de distância da Terra. Formadas nessa região a apenas alguns milhões de anos atrás, as estrelas jovens massivas da Ara 0B1 esculpem as fantásticas formas e fornecem energia para o brilho nebular com ventos estelares e com intensa radiação ultravioleta. A recente região de formação de estrelas foi por si só iniciada pelos ventos e por explosões de supernovas, geradas a partir de gerações anteriores de estrelas massivas, que varreram e comprimiram o gás molecular. Uma paleta de cores falsas do Hubble foi usada para criar essa imagem de alta definição e para mostrar a emissão de enxofre, hidrogênio e oxigênio em vermelho, verde e azul respectivamente. Na distância estimada da NGC 6188, a imag