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Nasa descobre planeta com dois sóis

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Telescópio espacial Kepler, da Nasa, desvendou detalhes sobre os corpos celestes como órbita, tamanho e massa. Ilustração mostra planeta Kepler-16 ao lado de seus dois sois- Foto: Nasa/JPL-Caltech   Planeta circumbinário A existência de um planeta com um nascer e um pôr do sol duplo foi sugerida há mais de 30 anos, no filme Guerra nas Estrelas. Agora, o telescópio espacial Kepler, lançado para descobrir outras terras e até luas habitáveis descobriu um Tatooine da vida real. Localizado a 200 anos-luz da Terra, este é o primeiro planeta circumbinário - um planeta que orbita duas estrelas - já descoberto. Conhecido como Kepler-16b, ele foi identificado por uma equipe de pesquisadores liderada por Laurance Doyle, do Instituto SETI, mais conhecido por suas buscas por inteligência extraterrestre. Mas, ao contrário do planeta desértico de Luke Skywalker, o planeta com dois sóis da vida real é frio, gasoso e não poderia abrigar vida humana. Mas sua descoberta demonstra a diversidade de plane

Bacia de Impacto de Rembrandt em Mercúrio

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Créditos e direitos autorais : NASA/JHU APS/ASU/CIW; Courtesy Science/AAAS Por que algumas partes desta gigantesca cratera em Mercúrio têm tanto ferro? A singular bacia de impacto de Rembrandt foi descoberta recentemente, em imagens tiradas durante a passagem da  nave espacial robótica MESSENGER em outubro de 2008 pelo planeta mais interno do Sistema Solar . A singular Rembrandt estende-se por mais de 700 quilômetros e, com 4 bilhões de anos, é possivelmente a grande bacia de impacto mais jovem do planeta. Entretanto, imagens multicoloridas do fundo da cratera indicam reflexos de áreas contendo quantidades extraordinariamente altas de ferro e titânio . Estes elementos indicam que alguns dos materiais expostos não foram cobertos por fluxos de lava mais recentes, e por isso, podem ser originários de uma época da formação de Mercúrio. Dados de Rembrandt e de outras partes de Mercúrio estão sendo interpretados agora como indicativos de um passado relativamente ativo e vulcânico no

Formato da Via Láctea teve origem em colisão de galáxia, diz estudo

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Imagem gerada por computador mostra a galáxia anã de Sagitário (espiral azul) e a Via Láctea (no centro) v Colisões envolvendo uma galáxia anã tiveram papel fundamental no formato em disco espiralado da Via Láctea. O estudo, publicado na edição desta semana da revista "Nature", contradiz a hipótese mais em voga, que diz que a Via Láctea não teria sofrido influências externas ao ser "moldada". O impacto cósmico formou um fluxo de estrelas e elas foram "puxadas" pela Via Láctea. As sobras remanescentes transpassaram o disco e se perderam. O pesquisador Chris Purcell e seus colegas da Universidade da Califórnia (EUA) chegaram a essa conclusão com simulações feitas em computador, tendo como objeto de estudo a galáxia anã de Sagitário. No modelo, dois arcos foram produzidos. Um deles se assemelhou ao anel conhecido como Monoceros, um conjunto de estrelas que envolve a Via Láctea. Isso provou, defende o grupo, que a Via Láctea pode agregar à sua formação fenôme

Galáxia NGC 3521 Mergulhada Numa Bolha Cósmica

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Créditos e direitos autorais : R Jay Gabany (Blackbird Obs.), Colaboração: David Martinez-Delgado (MPIA, IAC), et al. A bela galáxia espiral NGC 3521 encontra-se a uma distância de 35 milhões de anos-luz da Terra, na direção da constelação de Leo, o Leão. Relativamente brilhante no céu do planeta Terra, a NGC 3521 é visível com pequenos telescópios, mas muitas vezes não é percebida pelos amadores que acabam se concentrando em outras galáxias espirais da constelação, como a M66 e a M65. Embora, nessa foto detalhada e colorida acima é difícil que ela passe desapercebida. Se espalhando por aproximadamente 50000 anos-luz a galáxia possui características marcantes, como os braços espirais irregulares enlaçados com poeira, regiões de formação de estrelas rosada, e aglomerados de estrelas jovens e azuis. O que chama a atenção na imagem acima, também, é o fato de observarmos que a NGC 3521 encontra-se mergulhada em uma gigantesca seqüência de conchas que formam bolhas. As conchas são provav

Os relâmpagos em Vênus são semelhantes aos da Terra?

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Impressão artística de relâmpagos em Vênus. Crédito: ESA Apesar das enormes diferenças entre as características e as composições das atmosferas de Vênus e da Terra, os cientistas descobriram que há mecanismos muito semelhantes a produzir relâmpagos nestes dois mundos. A freqüência das descargas, a intensidade e a distribuição espacial dos relâmpagos são comparáveis e assim os pesquisadores foram buscar um melhor entendimento sobre a química, dinâmica e a evolução das atmosferas dos dois planetas. Este tema foi abordado pelo Dr. Christopher Russell no Congresso Europeu de Ciência Planetária em 23 de setembro de 2010. A história da pesquisa Missões anteriores, como as das sondas Venera, seguidas posteriormente pela Pioneer Venus Orbiter e mais recentemente pela espaçonave Galileu, relataram evidências de ondas óticas e eletromagnéticas produzidas Vênus que podem ter sido originadas em tempestades de raios. Isto foi também confirmado por telescópios terrestres que capturaram relâmpagos

Glóbulo de Bok

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Imagem de glóbulos de Bok na região HII ( telescópio espacial Hubble ). Os glóbulos de Bok são nuvens escuras de poeira densa e gás em que, ocasionalmente, nascem estrelas. Encontrados nas regiões H II - tipicamente, possuem uma massa de cerca de 2 a 50 massas solares contida num espaço de, aproximadamente, um ano luz de extensão - eles são compostos por hidrogênio molecular (H2), óxidos de carbono e hélio e cerca de 1% (de massa) de poeira de silicato. Os glóbulos de Bok, comumente, resultam na formação de sistemas estelares duplos ou múltiplos.   Inicialmente, os glóbulos foram observados pelo astrônomo Bart Bok, nos anos de 1940. Em artigo de 1947, Bok e E. F. Reilly aventaram a hipótese de que essas nuvens seriam 'semelhantes a casulos de insetos' que estivessem submetidos a colapsos gravitacionais para formar novas estrelas, das quais nasceriam estrelas e aglomerados estelares. Essa hipótese era difícil de comprovar devido às dificuldades observacionais que

NASA lança sondas gêmeas à Lua

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A NASA lançou duas sondas lunares gêmeas construídas para mapear a gravidade da lua em detalhes sem precedentes. O lançamento foi adiado duas vezes: primeiro devido às más condições atmosféricas, depois devido a uma falha no sistema de foguetes propulsores Delta 2. Na terceira tentativa, mesmo com fortes ventos, as sondas partiram à sua missão. As duas naves espaciais não tripuladas devem chegar à lua por volta do dia do Ano Novo, quando começarão a investigar a composição da lua, da crosta ao núcleo. As observações devem ajudar os cientistas a entender melhor como a lua se formou e evoluiu. A missão vai revelar pistas não só da história da lua e da Terra, mas irá fornecer dados importantes para uma futura exploração lunar. Uma vez lançadas, as sondas gêmeas embarcam em uma tortuosa viagem de três meses e meio para a lua através de um ponto gravitacionalmente estável entre nosso planeta e o sol. Esta rota é eficiente em termos energéticos e, assim, ajuda a manter os custos da missão a