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Cientistas indicam que rotação de Vênus está mais lenta

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Dia venusiano perdeu seis minutos por causa do movimento da atmosfera Astrônomos descobriram o desvio quando analisaram os mapas gerados pela sonda europeia Venus Express (ESA)   A rotação do planeta Vênus ficou mais vagarosa, revela um estudo realizado na França. O dia venusiano ganhou mais de seis minutos. O desvio parece ser pequeno porque a duração do dia em Vênus equivale a 243 dias terrestres. "Mas este desvio é importante em escala astronômica", explicou Pierre Drossart, diretor do Laboratório de Estudos Espaciais e de Instrumentação em Astrofísica, vinculado ao Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês e ao Observatório de Paris, que analisou os últimos dados fornecidos pela sonda europeia Venus Express. A sonda recentemente mapeou a superfície do solo venusiano e os cientistas tiveram uma surpresa. Eles descobriram um desvio entre seus mapas e aqueles feitos nos anos 1990 pelo satélite americano Magellan (Magalhães), com diferenças que podiam chega...

Telescópio Spitzer descobre Jatos Escondidos

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Créditos de Imagem: NASA/JPL-Caltech O Telescópio Spitzer da NASA fez essa imagem de uma estrela bebê expelindo dois jatos idênticos (as linhas verdes emanando da estrela difusa). O jato na direita já havia sido visto antes em imagens feitas com a luz visível, mas o jato à esquerda, gêmeo idêntico do primeiro jato, só poderia ser visto em detalhe com os detectores infravermelhos do Spitzer. O jato da esquerda estava escondido atrás de uma nuvem escura, a qual o Spitzer pode ver através. Os jatos gêmeos, no sistema chamado de Herbig-Haro 34, são feitos de nós idênticos de gás e poeira, ejetados um após o outro de áreas ao redor da estrela. Estudando o espaçamento desses nós, e conhecendo a velocidade com a qual os jatos são expelidos de estudos anteriores, os astrônomos são capazes de determinar que o jato da direita esteja ejetando material, 4.5 anos depois do contra jato. Os novos dados também revelam que a área de onde os jatos se originam está contida dentro de uma esfera ao ...

Novo modelo explica como os planetas se formaram

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Americanos desafiam teoria vigente, segundo a qual o Sistema Solar teria se formado a partir de nuvem achatada e quente de gás A nova proposta afirma que o Sistema Solar não poderia ter se formado a partir de um disco quente formado após o aparecimento do Sol, como o mostrado na imagem (Nasa) Um novo estudo , que será publicado na edição de março do periódico Planetary and Space Science, propõe que os planetas nasceram ao mesmo tempo que o Sol, a partir de uma nuvem de gás fria. A ideia é contrária ao modelo mais aceito atualmente — uma variação da hipótese nebular, segundo a qual planetas resultam de colisões que ocorrem depois da formação da estrela a partir de uma nuvem quente e achatada, na forma de um disco, conforme a figura acima. Embora dominante, esta teoria não consegue explicar diversas características do Sistema Solar, daí o interesse por novas hipóteses. De acordo com os autores do estudo, Anne Hofmeister e Robert Criss, ambos da Washington University em St....

Astrônomos descobrem nova técnica para detectar vida no Universo

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Astrônomos encontraram evidências de vida no planeta Terra ao observar a Lua com o Very Large Telescope, utilizando uma técnica inovadora Foto: ESO/Divulgação Astrônomos encontraram evidências de vida no planeta Terra ao observar a Lua com o Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). A informação não é nova e parece óbvia, mas a técnica utilizada por uma equipe internacional para detectar a vida terrestre pode levar a descobertas de vida em outros locais do Universo. O trabalho será publicado amanhã na revista Nature.  "Usamos uma técnica chamada observação da luz cinérea para observar a Terra como se esta fosse um exoplaneta", diz Michael Sterzik, autor principal do artigo científico que descreve estes resultados. "O Sol ilumina a Terra e essa radiação é refletida para a superfície da Lua. A superfície lunar atua como um espelho gigante e reflete a radiação terrestre de volta à Terra - é essa radiação que observamos com o...

Vênus Multicolorido

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais:Sean Walker (SkyandTelescope.com, MASIL Astro-Imaging) O brilhante planeta Vênus brilha agora no céu crepuscular do horizonte oeste. Visto como uma proeminente estrela no céu noturno, o planeta é um feixe de luz tentador até mesmo para observadores casuais. Embora seja brilhante e espetacular a olho nu, ao telescópio Vênus oferece uma visão menos deslumbrante ao ser observado por telescópios. O planeta é coberto por uma imensa cobertura de nuvens refletivas que aparecem de forma brilhante e sem apresentar qualquer feição quando observada ao telescópio. Ainda assim, se observarmos o planeta através de uma série de filtros coloridos como é mostrado na imagem acima, podemos começar a ver algumas feições não relacionadas à superfície do planeta, mas sim às feições atmosféricas. As imagens acima foram registradas no início de Fevereiro de 2012 a partir de um observatório montado num jardim numa casa em Machester, no estado norte-americano de New ...

Eu quero tirar a primeira foto de um buraco negro

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Este é o logotipo do Telescópio Horizonte de Eventos, ilustrando artisticamente aquilo que os astrônomos esperam obter experimentalmente.[Imagem: Event Horizon Telescope] Telescópio Horizonte de Eventos Uma imagem de um buraco negro poderia testar a Teoria da Relatividade Geral. Mais importante ainda, afirma o astrônomo Dan Marrone, uma imagem poderia provar que os buracos negros realmente existem. Um buraco negro, por definição, é absolutamente preto. Então, como é que se pode tirar uma foto de um? Supondo que eles realmente existam, e que as teorias estejam corretas, se você olhar diretamente para um buraco negro ele deverá parecer mesmo bastante escuro, já que pouquíssima radiação escapa dele. Mas exatamente em torno da borda será possível ver um anel brilhante, devido aos fótons que por pouco não caem no buraco negro e surfam pela sua borda uma ou duas vezes. Esta luz é o que Marrone e um time internacional de astrônomos acreditam que será detectado pelo Telescópio Horiz...

Até ao Polo Norte da Lua

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Imagem por Avani Soares , anotado por Ronald Hentzel Star-hopping é uma antiga e tradicional técnica de se encontrar determinadas estrelas no céu, uma técnica que existe há muitos anos bem antes dos software tipo planetário e dos telescópios equipados com os sistemas automáticos de busca. O astrônomo amador Ron propôs fazer algo semelhante para se encontrar o polo norte lunar. Primeiro ele procurou e achou uma excelente imagem da Lua e depois ele foi adicionando a essa imagem pontos ligando cratera a cratera começando na grande cratera W. Bond que é facilmente encontrada oposta ao Mare Frigoris a partir da Plato. A partir daí pode-se encontrar a Barrow e então a gigantesca Meton, todos esses três primeiros passos passam por antigas crateras preenchidas com material ejetado da Bacia Imbrium. Depois disso ele seguiu uma pequena cratera na borda da Meton que o levou à jovem cratera Scoresby. Depois estão as crateras gêmeas Chalis e Main que sempre podem ser observadas como apon...