As três idades que a ciência atribui ao Universo
As pistas cruciais foram encontradas nos meteoritos, nas estrelas e nas galáxias O Universo tem mais de 15 bilhões de anos de idade, segundo a Astrofísica. Mas como se sabe disso? O primeiro método para se fazer tal avaliação tem o nome de núcleocosmocronologia, que significa a medida do tempo cósmico pela análise dos núcleos atômicos. A técnica, simples, em princípio, é a mesma com que se determina a idade de uma múmia e se baseia no decaimento radioativo, ou na emissão de partículas, por átomos instáveis. A diferença com a arqueologia é que esta emprega um átomo de vida curta, o carbono 14 (numa certa quantidade desses átomos metade se transforma no estável carbono 12 em apenas 6 000 anos, a sua chamada meia-vida). A núcleocosmocronologia exige átomos de meia-vida bem mais longa, como o tório-232 (13,9 bilhões de anos). E o Urânio (4,5 bilhões de ano). Os únicos fragmentos cósmicos que podemos analisar com um contador Geiger são os meteoritos que aqui aportam. O tório e