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Universo pode ser DEZ VEZES maior do que pensamos

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Realizar uma estimativa da quantidade de matéria bariônica no universo é um dos trabalhos dos astrônomos. Um dos métodos para tanto envolve contar as galáxias visíveis em uma região do céu, estimar sua massa através do brilho que elas apresentam, e depois extrapolar o número encontrado para o resto do céu. As estimativas que os astrônomos chegaram envolvem os seguintes números: 10 milhões de superaglomerados; 25 bilhões de grupos de galáxias; 350 bilhões de galáxias gigantes; 7 trilhões de galáxias anãs; 30 bilhões de trilhões (3×10²²) de estrelas no universo visível. Entretanto, os astrônomos que obtiveram estes números sabem que se trata de uma estimativa incompleta. Em primeiro lugar, só podemos obter informação de estrelas cuja luz já teve tempo de chegar até nós desde a formação do universo, criando o horizonte observável. Além disso, parte da luz de galáxias distantes é absorvida por nuvens de gás e poeira, não chegando a nós.   Para verificar o quanto esta es

Estudo descobre que os elétrons são perfeitamente redondos e isto é um problema

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Más notícias, pessoal! Novas medições mostram que os elétrons são perfeitamente redondos. Isso é um problema, porque a descoberta significa que alguma coisa ainda está muito errada com uma teoria crítica que deveria nos dizer por que o universo existe. No ano passado, físicos das universidades norte-americanas de Harvard e Yale conduziram um experimento para medir a “granulosidade” dos elétrons. Os pesquisadores esperavam encontrar anormalidades dentro da carga negativa do elétron. Tal observação poderia ter apontado para a existência de partículas pesadas não descobertas.   Essa evidência é necessária para apoiar teorias além do Modelo Padrão de Partículas da Física, como a supersimetria de escala fraca. Como está, o Modelo Padrão – uma descrição dos elementos fundamentais do universo – é incompleto; ele não consegue explicar mistérios cosmológicos, como a matéria escura e a gravidade. Contudo, caso fosse descoberto que o elétron tem, digamos, a forma de um ovo, poderia suger

Seria este o fim da teoria das cordas? Ou a vitória?

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Cientistas da Universidade de Towson (EUA) identificaram um teste prático com base nos movimentos dos planetas, luas e asteroides que poderia provar (ou acabar com) a teoria das cordas.   A teoria das cordas pretende compreender todas as forças do universo – por isso, também é chamada de “teoria de tudo” -, mas até agora não podia ser testada com nenhuma instrumentação existente, porque a escala de nível e tamanho de energia para ver seus efeitos são muito extremos. No entanto, inspirados por Galileu Galilei e Isaac Newton, cientistas afirmam que medidas precisas das posições dos corpos do sistema solar poderiam revelar discrepâncias muito ligeiras no que é previsto pela teoria da relatividade geral e o princípio da equivalência, estabelecendo novos limites máximos para medir os efeitos da teoria das cordas.   A teoria das cordas espera fornecer uma ponte entre duas teorias bem testadas, mas ainda incompatíveis, que descrevem toda a física conhecida: a da relatividade geral de

Instrumento faz primeiras imagens diretas de exoplanetas

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Beta Pictoris b, um planeta muito maior que Júpiter, é registrado pelo instrumento GPI ao lado de sua estrela, que tem o brilho escondido e aparece no centro da imagem. O GPI foi criado para registrar exoplanetas Foto: Christian Marois, NRC Canada / Divulgação Após quase uma década de desenvolvimento, o instrumento Gemini Planet Imager (GPI) começou a coletar luz de mundos distantes. O equipamento foi desenvolvido, construído e otimizado para registrar planetas fora do Sistema Solar. Além disso, ele deve estudar discos de poeira ao redor de jovem estrelas, onde podem nascer novos planetas. O GPI atuará no telescópio Gemini, um dos maiores do mundo (com espelho de 8 metros), que fica no Chile. O Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês) contribuiu com o projeto ao desenvolver um sensor de infravermelho de ultraprecisão. O sensor serve para medir pequenas distorções na luz da estrela que podem esconder um planeta. "Primeiro, nós mantemos a estre

Nasa prevê 'chuva de ferro derretido' e 'neve' de areia quente em estrela anã

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Astrônomos apresentam a primeira 'previsão do tempo' para uma estrela anã marrom   Ilustração mostra como seria o clima na estrela anã marrom Foto: Nasa / Divulgação A primeira previsão do tempo para uma estrela anã marrom acaba de ser divulgada – e os prognósticos não são bons. Astrônomos preveem chuva de ferro derretido e "neve" de areia quente, com possibilidade de trovoadas e furacões. Novas observações do telescópio Spitzer, da agência espacial americana Nasa, revelam nuvens turbulentas que circulam ao redor da estrela anã marrom. Estrelas anãs marrons são consideradas uma espécie de versão "fracassada" de um astro normal, já que elas não conseguiram adquirir massa suficiente para sustentar o contínuo processo de fusão de átomos. A previsão meteorológica foi divulgada no 23º encontro da Sociedade Americana de Astronomia, em Washington.   'Deixe nevar' É o retrato mais detalhado já feito de um planeta fora do sistema solar. Ao

Hubble caça as primeiras galáxias do Universo

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Imagem do projeto Frontier Fields feita com o Hubble revela algumas das galáxias mais antigas do Universo   Cientistas do mundo todo estão usando o Telescópio Espacial Hubble para tentar observar as primeiras galáxias do Universo. Os resultados iniciais do projeto, chamado The Frontier Fields (Os Campos da Fronteira), foram apresentados nesta terça-feira, durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana, em Washington.  Para que se tenha uma ideia do tamanho do avanço, as galáxias observadas agora são 20 vezes menos brilhantes do que as mais discretas vistas até então. Elas remontam a épocas anteriores a 12 bilhões de anos atrás. Em comparação, estima-se que o Big Bang — evento que teria dado origem ao Universo — aconteceu há cerca de 13,8 bilhões de anos. Para obter esse alcance sem precedentes, os pesquisadores combinaram o poder de observação do Hubble com um estranho fenômeno descrito pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein: as lentes gravitacionais.

Telescópio mais sensível do mundo começa a mapear a Via Láctea em 3D

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Telescópio Gaia custou 740 milhões de euros e viajou por três semanas até atingir um ponto estável a 1,5 milhão de quilômetros da Terra Com definição de um bilhão de pixels, sensores do satélite Gaia podem medir com precisão, a partir da Lua, o dedão de uma pessoa na Terra Foto: AFP   O telescópio Gaia, que vai fazer o mais detalhado mapeamento da Via Láctea , entrou em operação nesta quarta-feira. Lançado em 19 de dezembro a partir da base da Agência Espacial Europeia (ESA) na Guiana Francesa, o equipamento de 740 milhões de euros vai fazer um mapeamento tridimensional de alta precisão da galáxia. Trata-se do telescópio com maior sensibilidade já construído. Seus sensores combinados atingem uma definição de um bilhão de pixels. Isso permitiria medir com precisão, a partir da lua, o dedão de uma pessoa na Terra.   A expectativa é que novos corpos celestes, incluindo planetas fora do sistema solar, possam ser identificados. Os dados prometem trazer mais pistas sobre a or