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O parque dos buracos negros

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Estrelas com mais de dez vezes a massa do Sol costumam encerrar suas vidas em um ato espalhafatoso: uma explosão de supernova.Quando acaba o combustível que alimenta a fornalha em seu núcleo, as estrelas sofrem uma contração que de tão violenta, esmaga a matéria em seu interior. Mas a compressão violenta aumenta a temperatura interna mais violentamente ainda e as camadas externas são arremessadas para o espaço com velocidades incríveis.  Muitas vezes, esse colapso do núcleo da estrela não é suportado pelas forças que agem nos núcleos dos átomos que constituem o gás e o que restou dela se transforma em um buraco negro.  As explosões de supernova não são raras, mas também não acontecem toda hora, porque as estrelas que dão origem a elas são a minoria nas galáxias. Uma grande parte acaba virando uma anã branca mesmo, como vai acontecer com o Sol. Além disso, um buraco negro não emite luz, então não é possível encontra-los sem que eles estejam interagindo com alguma estrela, ou nuvem d

Tire 8 dúvidas sobre os buracos negros e seu funcionamento

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No início deste mês, escrevi um artigo sobre as novas ideias de Stephen Hawking em relação ao que acontece com a matéria que cai em um buraco negro. Muitos leitores responderam com questões. Alguns queriam saber o que acontece no centro de um buraco negro. Há um buraco de minhoca para outro espaço e tempo, outro universo, outro Big Bang, outra dimensão? A resposta curta e honesta: ninguém sabe. Não temos nenhuma teoria aceita de gravidade quântica, e isso é necessário para explicar o que acontece quando a gravidade é muito intensa e as distâncias muito curtas, como em um buraco negro ou no Big Bang. Segundo as equações clássicas da relatividade geral de Albert Einstein, a densidade da matéria e a energia se tornam infinitas sob tais circunstâncias, mas quando a infinidade aparece em cálculos científicos é normalmente um sinal de que alguma coisa está estranha. É por isso que o trabalho dos teóricos continua. Enquanto isso, as pessoas estão livres para imaginar qualquer c

Estamos preparados para encontrar vida na lua de Júpiter?

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Depois que a Nasa confirmou na última segunda-feira (26) que Europa, uma das mais intrigantes luas de Júpiter, expele vapores de plumas de água (espécie de gêiseres), começou uma nova rodada de discussões sobre a possibilidade de acharmos formas de vida no satélite. É verdade que o caminho ficou mais fácil, já que aumenta a chance de colheremos amostras de água, mas será que estamos preparados para achar vida extraterrestre?  Segundo um dos cientistas da Nasa que participou da conferência de imprensa sobre a descoberta, ainda não temos "experiência" em buscar vida --por isso, é melhor baixarmos as expectativas. A questão é: como achar algo que não sabemos o que é? Primeiro, buscaremos formas de vida já conhecidas, ou seja, parecidas com os seres vivos que existem na Terra. Procuramos vida baseada em moléculas orgânicas, vida que usa água. Apesar de não termos experiência em encontrar vida fora da Terra, vamos procurar indícios deste tipo de vida que conhecemos.

Lua Negra acontece nesta sexta. Conheça sua verdadeira história

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A Lua Negra , “fenômeno” que acontece na noite desta sexta-feira (30), está enlouquecendo a internet. O motivo, no entanto, não passa de uma coincidência. “Enquanto a Lua Azul é a segunda Lua cheia de um mês, a Lua Negra é o nome dado à segunda Lua nova no mesmo mês. É apenas uma coincidência de calendário; nada muda no céu”, afirma Gustavo Rojas, astrônomo e físico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). É importante lembrar que não, em nenhuma das ocasiões, a Lua muda de cor”, afirma o astrônomo. A última vez que a Lua Negra aconteceu foi em março de 2014 e a próxima ocorrência está prevista apenas para agosto de 2019. No Brasil, o “fenômeno” acontecerá às 21h12, mas não poderá ser visto no céu: assim como qualquer Lua nova, sua face iluminada não estará voltada para a Terra. De acordo com Rojas, mesmo que a Lua Negra não tenha, exatamente, nada de peculiar, ela atrai muita atenção de pessoas que seguem a religião wicca, realizam rituais ou acreditam na influência da

Fim do universo será uma destas 3 maneiras

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Nada é eterno nessa vida, certo? Nem mesmo o universo. Mas, enquanto sabemos que ele vai acabar um dia, não sabemos (exatamente) como. Os cientistas já criaram várias hipóteses, e três delas são as mais aceitas atualmente para explicar o que pode acontecer no fim do mundo: o Big Rip (Grande Ruptura), o Big Freeze (Grande Congelamento) e o Big Crunch (Grande Colapso). Grande Ruptura Você deve saber que nosso universo está expandindo. Por enquanto, no entanto, as galáxias não estão se afastando muito umas das outras como resultado dessa expansão porque a gravidade mantém os objetos espaciais juntos. No cenário do Big Rip, a aceleração da expansão é tanta que a gravidade já não consegue mais manter tudo junto. O resultado é uma grande ruptura e o dilaceramento do universo. Grande Congelamento Nesse cenário, também chamado de morte térmica, enquanto o universo cresce e expande, a matéria decai e se espalha – graças a uma coisa chamada entropia. Aos poucos, as estrelas

O lado escuro oculto da Galáxia NGC 24

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Esse disco brilhante de uma galáxia espiral localiza-se a aproximadamente 25 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação do Sculptor. Denominada de NGC 24, a galáxia foi descoberta pelo astrônomo britânico William Herschel, em 1785, e mede cerca de 40000 anos-luz de diâmetro. Essa imagem foi feita pela Advanced Camera for Surveys do Hubble. Ela mostra a NGC 24 em detalhes, destacando as explosões azuis (estrelas jovens), as linhas escuras (poeira cósmica) e as bolhas vermelhas (gás hidrogênio) do material salpicado através dos braços espirais da galáxia. Numerosas galáxias mais distantes também podem ser vistas flutuando ao redor do perímetro da NGC 24. Contudo, pode ter muito mais coisa nessa imagem do que pode ser vista à primeira vista. Os astrônomos suspeitam que as galáxias espirais como a NGC 24 e a Via Láctea sejam circundadas, e contaminadas por halos extensos de matéria escura. A matéria escura é uma substância misteriosa que não pode ser vista, ao invés

ALMA descobre casulo estelar com química estranha

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O primeiro objeto deste tipo a ser descoberto fora da Via Láctea Impressão artística do núcleo molecular quente descoberto na Grande Nuvem de Magalhães Créditos:FRIS/Tohoku University Com o auxílio do ALMA, uma equipa de astrónomos japoneses descobriu uma massa densa e quente de moléculas complexas a envolver uma estrela recém nascida. Este núcleo molecular quente único é o primeiro do seu tipo a ser detectado fora da Via Láctea e apresenta uma composição molecular muito diferente de objetos semelhantes encontrados na nossa Galáxia — uma pista que aponta para o facto da química que ocorre no Universo poder ser muito mais diversa do que o esperado. Uma equipa de investigadores japoneses utilizou o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array ( ALMA ) para observar uma estrela massiva conhecida por ST11, que se situa na nossa galáxia vizinha anã, a Grande Nuvem de Magalhães . Foi detectada radiação emitida por uma variedade de gases moleculares, o que indica que a equipa de