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LIGO detecta onda gravitacionais pela terceira vez

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O Observatório LIGO (Laser Interferometer Gravitational-wave Observatory) fez uma terceira detecção de ondas gravitacionais – ondulações no espaço-tempo -, demonstrando que uma nova janela na astronomia foi firmemente aberta.  Do mesmo modo que as duas primeiras detecções, as ondas foram geradas quando dois buracos negros colidiram para formar um buraco negro maior. O novo buraco negro, formado pela fusão, tem uma massa de cerca de 49 vezes a do nosso sol. Isso preenche um buraco entre as massas dos dois buracos negros detectados anteriormente pelo LIGO, de 62 vezes a do sol (primeira detecção) e 21 vezes a do sol (segunda detecção). “Temos uma confirmação adicional da existência de buracos negros de massa estelar maiores do que 20 massas solares – são objetos que não sabíamos se de fato existiam antes de LIGO detectá-los”, explicou David Shoemaker, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, porta-voz da Colaboração Científica LIGO, um corpo de mais de 1.000 cientistas int

As principais teorias sobre a origem do universo

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Desde os tempos mais remotos, a origem do universo tem mexido muito com a curiosidade do homem. Uma variedade de pesquisas e abordagens foram feitas para encontrar uma explicação plausível. Aqui, você pode dar uma olhada nas teorias mais elementares sobre a origem do universo. Existem quatro principais teorias, são elas: Teoria do Big Bang Teoria Inflacionária Teoria do Estado Estacionário Teoria do Universo Oscilante Atualmente, as mais aceitas são a Teoria Big Bang e a Teoria Inflacionária. Mas, veja aqui o que dizem especificamente cada uma delas: Teoria do Big Bang A teoria da grande explosão, mais conhecida como a teoria do Big Bang, é a mais popular e mais aceita nos dias de hoje. Esta teoria, com base em uma série de soluções de equações da relatividade geral, supõe que entre 14 e 15 milhões de anos atrás, toda a matéria do universo (incluindo o próprio universo) estava concentrada em uma área extremamente pequena, até que explodiu em um evento violen

UGC 1810: Galáxias em Interação Selvagem

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Crédito:  NASA ,  ESA ,  Hubble ,  HLA ; Processamento e Direitos de Autor:  Domingo Pestana O que é que está a acontecendo nesta galáxia espiral? Embora os detalhes permaneçam incertos, certamente tem a ver com uma batalha constante com a sua galáxia vizinha mais pequena. A  galáxia principal  é UGC 1810 mas, juntamente com a sua  parceira colisional , são conhecidas como  Arp 273 . A forma geral de UGC 1810 - em particular o seu  anel exterior azulado  - é provavelmente o resultado de  interações   gravitacionais   selvagens  e violentas. A cor azul deste anel é causada por estrelas massivas  azuis, quentes  e que se formaram apenas nos últimos milhões de anos. A parte  mais interna  da galáxia parece mais velha, mais vermelha e contornada com  poeira filamentar  mais fria. No plano da frente são visíveis algumas  estrelas  brilhantes, sem relação com  UGC  1810, e no plano de trás, algumas galáxias de fundo.  Arp 273  situa-se a cerca de 300 milhões de anos-luz de distânci

Einstein confirmado: buracos negros são mesmo buracos

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Encontrada a primeira evidência experimental de que os buracos negros têm um horizonte de eventos – ou seja, de que eles engolem astros ao pé da letra  Vamos começar com a afirmação mais óbvia já feita na SUPER: a Terra gira em torno do Sol, assim como os outros planetas, muito distantes de nós, giram em torno de suas respectivas estrelas. Tudo isso, por sua vez, gira em torno do centro da Via Láctea, nossa galáxia. Não desanime, leitor, esse texto já vai ficar legal (falando nisso, quem já entende como funciona um buraco negro pode pular para o parágrafo oito). Esse é o hábito mais comum do cosmos: no vácuo do espaço, tudo está sempre girando em torno de tudo. A culpa, como você (de novo) já sabe, é de um negócio chamado gravidade.  É aí que complica. Todo mundo já viu a gravidade se manifestar – basta tropeçar ou deixar um prato cair. Mas como  exatamente  ela faz isso? De onde vem essa força invisível, intocável, e o que a torna capaz de nos puxar para baixo? Ela faz is

Viagem interestelar vai durar no mínimo 69 anos - veja por quê

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Está com pressa para chegar a outra estrela? Então não trace curso para a estrela mais próxima. [Imagem: NASA/ESA/H. Bond (STScI)/M. Barstow (University of Leicester)] Tão longe, tão perto Com tantas estrelas no céu, parece natural assumir que a mais próxima de nós seria o melhor alvo para inaugurarmos uma era de viagens interestelares, já que seria mais rápido chegar até lá. Mas não é bem assim - pelo menos não com a tecnologia que parece mais ao nosso alcance. Um trio de astrofísicos do Instituto Max Planck para Pesquisa de Sistemas Solares, na Alemanha, garante que poderíamos alcançar e orbitar Sirius, a estrela mais brilhante do nosso céu noturno, em apenas 69 anos. Isto apesar do fato de que ela está duas vezes mais distante do que as nossas estrelas mais próximas, no sistema Alfa Centauro, cuja viagem exigiria mais de um século. Os resultados surpreenderam os pesquisadores, mas eles afirmam que a matemática é simples. Ir à estrela ou passar pela estrela Tudo c

Imagens surreais mostram que Júpiter é ainda mais estranho do que pensávamos

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Os primeiros resultados científicos da nave espacial Juno mostram um mundo de nuvens intrincadas, magnetismo intenso e um núcleo potencialmente erodido. Esta visão colorida aumentada do polo sul de Júpiter foi criada por Gabriel Fiset, usando dados da sonda espacial Juno da NASA O maior planeta do sistema solar acaba de se revelar ainda mais espetacular com essas novas imagens feitas pela sonda Juno, da NASA. Ela está orbitando Júpiter desde julho passado. Os primeiros resultados científicos da missão, relatados em 46 artigos publicados nas revistas científicas Science e Geophysical Research Letters, estão mostrando que o planeta não funciona da maneira que os cientistas pensavam. Uma montagem de 10 imagens mostra Júpiter crescendo e encolhendo em tamanho aparente antes e depois de Juno fazer sua melhor aproximação ao planeta, em 27 de agosto de 2016 Membros da equipe da missão Juno da NASA convidaram o público a processar imagens cruas e postar seus resultados, como

O ponto super gelado no espaço pode ser um “machucado” de uma colisão com um universo paralelo

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Os cientistas tentam há muito tempo explicar a origem de uma região misteriosa, grande e anormalmente fria do espaço . Em 2015, eles chegaram perto de descobrir com um estudo que mostrou que se tratava de um “supervazio”, no qual a densidade de galáxias é muito menor do que no resto do universo. No entanto, outros estudos não conseguiram replicar o resultado. Agora, uma nova pesquisa liderada pela Universidade de Durham, na Inglaterra, sugere que a teoria do supervazio não se sustenta. Intrigantemente, isso leva a uma possibilidade bastante louca – o ponto frio pode ser a prova de uma colisão do nosso universo com um universo paralelo. Mas antes de ficarmos muito animados, é importante pensarmos na probabilidade de que isso tenha realmente acontecido. O ponto frio pode ser visto em mapas do “fundo de microondas cósmicas” (CMB), que é a radiação que sobrou do nascimento do universo. O CMB é como uma fotografia de como era universo quando tinha 380 mil anos e tinha uma temper