Postagens

NGC 6872 e IC 4970

Imagem
       Imagem das galáxias NGC 6872 e IC 4970, pelo ESO. A pequena galáxia IC 4970 pode ser vista acima de NGC 6872. Esta imagem, obtida em 1999, mostra a espectacular galáxia espiral com barra NGC 6872, cuja forma lembra a letra "S". É uma galáxia do tipo SBb e está a interagir com outra galáxia mais pequena, IC 4970, do tipo S0, visível acima do centro da imagem. O braço espiral de NGC 6872 que se encontra do lado superior esquerdo da imagem apresenta inúmeras regiões em tons azulados, muitas das quais são, na verdade, regiões de formação de estrelas. É provável que esta actividade de formação estelar em larga escala tenha sido provocada pela passagem recente da galáxia IC 4970.  Este sistema pertence à constelação austral do Pavão e encontra-se a uma distância de 300 milhões de anos-luz. A sua extensão no céu é superior a 7 minutos de arco e o seu tamanho físico real são cerca de 750 mil anos-luz. NGC 6872 é, de facto, uma das maiores espirais com barra que se conhece. N

NGC 4676, conhecida como os ratos

Imagem
Localizada a 300 milhões de anos-luz na constelação Coma Berenices, estas galáxias colidindo foram apelidadas de "Os Ratos" por causa da longa cauda de estrelas e gás emanando de cada galáxia. Também conhecida como NGC 4676, o par eventualmente se fundirá em uma única galáxia gigante. As estrelas, o gás, e as aglomerações luminosas de estrelas serão absorvidas pela união das galáxias ou orbitarão o halo da nova galáxia. Na galáxia à esquerda, o remendo brilhante azul é constituído de uma potente cascata de aglomerados e associações de jovens estrelas quentes azuis, cuja formação foi despertada pelas forças das interações gravitacionais. Jatos de material pode também ser visto fluindo entre as duas galáxias. As aglomerações de estrelas jovens na longa, e reta cauda (superior a direita) estão separadas por regiões mais tênues de material. Estas regiões mais escuras sugerem que as aglomerações de estrelas se formaram de um colapso gravitacional de gás e poeira que uma vez ocupa

ESO revela o Morcego Cósmico na Constelação de Órion

Imagem
NGC 1788 é uma ilha de estrelas bebês que reside nos arredores de Órion O ESO revelou detalhes da delicada nebulosa do Morcego em Órion. Esta imagem foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla, no Chile. Crédito: ESO   A Nebulosa NGC 1788 reside em um canto escuro e esquecido da constelação de Órion. Agora, o ESO (Observatório Europeu do Sul) liberou uma nova e detalhada imagem que nos mostra sua exuberância. Embora esta nuvem fantasmagórica se encontre afastada das estrelas brilhantes de Órion, os poderosos ventos e radiação oriundos destas estrelas tem provocado um forte impacto na nebulosa, formatando-a transformando-a em uma maternidade estelar repleta de estrelas bebês. Os observadores assíduos do céu estão bem familiarizados com a forma característica da constelação do Órion, o caçador. Poucos deles, no entanto, conhecem a nebulosa NGC 1788, um tesouro cósmico sutil, escondido apenas a al

10 milhões de estrelas no aglomerado globular alienígena Omega Centauri

Imagem
NGC 5139: ω Centauri sob a lente de Fred Lehman (South Florida Dark Sky Observers) Na imagem  do lado vemos o aglomerado globular Omega Centauri (NGC 5139 ou ω Cen) que reside a 15.000 anos luz de distância da Terra e tem 150 anos-luz de diâmetro. Agrupando mais de 10 milhões de estrelas, muito mais antigas que o Sol, Omega Cen é o maior dos 200 aglomerados globulares que se distribuem pelo halo da nossa galáxia, a Via Láctea. Embora a maioria dos aglomerados seja composta da estrelas praticamente da mesma idade e composição, o enigmático aglomerado de Omega Centauri exibe a presença de populações estelares diferentes com uma gama de idades e de abundâncias químicas. Uma galaxia anã corrompida? Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble ajudou a comprovar a existência de um massivo buraco negro no centro do aglomerado globular Omega Centauri. Crédito: NASA/ESA/Hubble De fato, os astrônomos especulam que na verdade Omega Centauri pode ser o núcleo remanescente de

Spitzer revela segredos do frenético berçário estelar na Nebulosa de Órion

Imagem
Spitzer está acompanhando uma zona específica do berçário estelar na Nebulosa de Órion. Clique na imagem para ver a versão de alta resolução desta fantástica foto. Crédito: NASA/Spitzer Nebulosa de Órion está sendo monitorada pelo Spitzer Os Astrônomos têm virado seus olhos para analisar um grupo aquecido de estrelas jovens, acompanhando seu movimento como se fossem paparazzi cósmicos. Recentemente, o Telescópio Espacial Spitzer da NASA capturou uma nova imagem em infravermelho que mostra a agitada maternidade estelar da Nebulosa de Órion, situada na espada do caçador da constelação de mesmo nome. Assim como as estrelas de Hollywood, estes corpos celestes não brilham sempre na sua plenitude, mas variam sua luminosidade ao longo do tempo. O Spitzer está observando este espetáculo cósmico, ajudando aos cientistas na busca do conhecimento sobre as razões das estrelas mudarem e no entendimento sobre os papéis na formação planetária. “Este é um projeto de exploração. Nunca havia sido real

Supergigante azul

As supergigantes azuis são estrelas supergigantes de classe O ou B. São extremamente quentes e luminosas, com temperaturas à superfície entre 20.000 e 50.000K. Têm tipicamente de 10 a 50 massas solares e podem atingir um raio 25 vezes superior ao raio do Sol. Esse raro tipo de estrelas está entre as estrelas mais quentes e mais brilhates do Universo conhecido. Por causa de sua extrema massas têm expectativa de vida relativamente baixa e são observadas principalmente em jovens estruturas cósmicas tais como aglomerados abertos, nos braços de galáxias espirais e em galáxias irregulares. Supergigantes azuis raramente são observadas nos núcleos de galáxias espirais, galáxias elípticas ou aglomerados globulares, que geralmente têm estrelas mais velhas. Principais supergigantes azuis Provavelmente a supergigante azul mais conhecida é Rigel, que com uma magnitude de 0,12 é a estrela mais brilhante da constelação de Orion. Sua luminosidade é de 66.000 maior que a do Sol e sua massa é de 20 ma

Gigante azul

Imagem
Em astronomia, uma estrela Gigante azul é uma estrela pesada, com massa maior que 18 vezes a massa do Sol, e muito quente e brilhante de tipo espectral O ou B.No Diagrama de Hertzsprung-Russell, Gigantes azuis são encontradas no canto superior esquerdo graças a sua luminosidade. Gigantes azuis são extremamente luminosas, atingindo magnitudes absolutas de -5, -6 ou mesmo menor (magnitudes estelares seguem uma escala logaritmica e portanto, quando mais negativa maior o valor da grandeza). Suas temperaturas são tão altas (20.000 K ou mais) que uma quantidade considerável de sua energia é emitida através de radiação ultra-violeta, e portanto invisível para os nossos olhos. Muitas destas estrelas são encontradas em Associações OBs, grandes grupos de estrelas fracamente ligadas entre si pela gravidade. Como elas são muito pesadas, espera-se que seu tempo de vida seja muito menor do que o de estrelas menores (da ordem de dezenas a centenas de milhões de anos), as teorias atuais preveêm

NGC 6369

Imagem
Créditos da Imagem: Hubble Heritage Team, NASA Esta bonita nebulosa planetária, catalogada como NGC 6369, foi descoberta no século XVIII pelo astrónomo William Herschel, enquanto usava um telescópio para explorar a constelação de Ofíuco. Com uma forma arredondada, esta nebulosa é também relativamente ténue e recebeu a alcunha popular de Nebulosa do Pequeno Fantasma. As nebulosas planetárias em geral não têm nenhuma relação com planetas, mas são criadas no fim da vida de uma estrela do tipo do Sol, à medida que liberta as suas camadas exteriores para o espaço enquanto o núcleo encolhe para se tornar uma anã branca. Esta, vista perto do centro, irradia fortemente no ultravioleta e faz brilhar a nebulosa em expansão. Detalhes bastante complexos e estruturas em NGC 6369 são aqui reveladas nesta imagem a cores do Hubble. O anel principal da nebulosa mede cerca de um ano-luz de diâmetro e o brilho dos átomos ionizados de oxigénio, hidrogénio e nitrogénio têm as cores azul, verde e vermelho

M 97 - Nebulosa do Mocho

Imagem
Esta imagem da nebulosa planetária do Mocho (NGC 3587 ou M 97), situada a cerca de 2000 anos-luz de distância da Terra na constelação da Ursa Maior, permitiu aos seus autores apresentar o primeiro modelo capaz de explicar a sua complexa estrutura formada por três camadas concêntricas. Apesar do seu nome, as nebulosas planetárias nada têm a ver com planetas. O astrónomo William Herschel deu-lhes este nome enganador devido ao facto de elas se assemelharem a Úrano e Neptuno quando foram vistas pela primeira vez através do seu telescópio nos finais do séc. XVIII. Na realidade, as nebulosas planetárias são camadas de gás e poeira ejectadas por certas estrelas no final das suas vidas. O nosso próprio Sol terminará a sua vida sob a forma de uma nebulosa planetária daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, altura em que terá gasto todo o hidrogénio que lhe permite radiar energia como estrela que é.  Crédito: Karen Kwitter (Williams College), Ron Downes (STScI),  You-Hua Chu (University of Ill

Mimas (satélite)

Imagem
Mimas é uma das grandes luas de Saturno . Com 397,2 quilômetros de diâmetro e com um período orbital de 0,94 dias , é o menor corpo do sistema solar a conseguir tomar um formato praticamente esférico. O período orbital de 22 horas 37 minutos e 5 segundos de Mimas é metade do de Tétis . Assim, Mimas e Tétis estão envolvidos numa ressonância orbital alcançando a conjunção no mesmo lado de Saturno. A origem desta ressonância não é inteiramente compreendida. A rotação de Mimas é síncrona, mantendo sempre o mesmo hemisfério virado para Saturno. A densidade média de Mimas é somente 1,2 da densidade da água , e a sua superfície mostra características de gelo de água, dado o seu brilho. A superfície é densamente crivada por profundas crateras . A profundidade das crateras parece ser uma consequência da baixa gravidade da lua. Apesar do seu pequeno tamanho, existem algumas evidências de remodelação da superfície, possivelmente o resultado do derretimento parcial da crosta gelada. Al

NGC 3242

Imagem
NGC 3242 , também conhecida como Nebulosa Fantasma de Jupiter. Depois de uma estrela como o nosso Sol ter completado a fusão no seu núcleo, liberta as suas camadas exteriores, formando um objecto chamado nebulosa planetária. NGC 3242 é um exemplo de tal formação, com o resto estelar (uma anã branca) visível no centro. A sua alcunha "Fantasma de Júpiter" deriva de se parecer com o planeta. NGC 3242, no entanto, está muito mais longe que os meros 40 minutos-luz até Júpiter. De facto, ao comparar a velocidade de expansão aparente com a velocidade actual determinada por estudos do efeito Doppler, os astrónomos estimaram que a distância até NGC 3242 situa-se pelos 1,400 anos-luz. As zonas vermelhas perto dos limites da nebulosa são ainda um mistério. Crédito: B. Balick (U. Washington) et al., WFPC2, HST, NASA

Explosão de raios-gama.

As explosões de raios-gama são misteriosos flashes de radiaçãode alta energia (radiaçãogama) que aparecem no céu de direcções  perfeitamente aleatórias. Desde que foram descobertas (na década de 60), estes fenómenos desafiam a astronomia. A sua distribuição uniforme no céu parece indicar que devem ter origem em regiões longínquas do universo. No entanto, e embora várias teorias tenham já sido propostas, nenhuma até hoje foi capaz de explicar a origem destas misteriosas explosões. Agora, uma explosão recentemente detectada adensou ainda mais o mistério, e deixou os astrónomos perplexos. Esta foi detectada pelo satélite de raios-gama BeppoSAX, sendo de seguida observada noutros comprimentos de onda com o auxílio de vários telescópios. Em particular, observações com o telescópio Keck II (no Hawaii) mostraram que a radiação proveniente desta explosão provinha da direcçãode uma galáxia extremamente longínqua, a cerca de 12 mil milhões de anos luz de distância. Tendo em conta esta distânci

Aglomerado de galáxias CL0024+1654

Imagem
Esta imagem é um mapa da distribuição de massa no enxame de galáxias CL0024+1654, obtido através de um vasto programa de observações realizado com o telescópio Hubble. A imagem a cores é o resultado da combinação de duas imagens: uma imagem a vermelho, referente à distribuição das galáxias, e uma a azul, referente à distribuição da matéria escura. Esta última foi obtida recorrendo-se a modelos de matéria escura. A matéria escura, tal como o nome indica, é matéria que não é visível, mas cuja presença é inferida através dos seus efeitos gravitacionais sobre o meio envolvente. Neste caso, a matéria escura parece funcionar como uma "cola", mantendo o enxame agregado. Pensa-se que cerca de 90% da matéria do Universo deverá estar sob a forma de matéria escura, sendo a sua natureza ainda fonte de mistério e discussão. Crédito: European Space Agency, NASA & Jean-Paul Kneib (Observatoire Midi-Pyrénées, France/Caltech, USA). Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (composição). Fon

Estrela negra (gravitação semiclássica)

Uma estrela negra é um objeto gravitacional composto de matéria. É uma alternativa teórica ao conceito de buraco negro da relatividade geral. A construção teórica foi desenvolvida através do uso da teoria da gravitação semiclássica. Uma estrutura similar deveria existir também pelo sistema Einstein-Maxwell-Dirac o qual é o limite (super)clássico da eletrodinâmica quântica. Uma estrela negra não necessita ter um horizonte de eventos, e pode ou não ser uma fase transicional entre uma estrela em colapso e uma singularidade. Uma estrela negra é criada qaundo matéria se comprime a uma taxa significativamente mmenor que a velocidade de queda livre de uma partícula hipotética caindo para o centro desta estela, devido ao fato que processos quânticos criam polarização do vácuo, o qual cria uma forma de pressão de degereração, prevenindo o espaço-tempo (e as partículas retidas nele) de ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Esta energia é teoricamente ilimitada, e se forma-se rapidamente o sufic

Ecos no espaço revelam novos ângulos de Supernovas assimétricas

Imagem
 Os telescópios baseados na Terra só são capazes de revelar os fenômenos espaciais a partir de um único ponto de vista, centrado no Sistema Solar, mas uma nova técnica pode permitir que cientistas finalmente obtenham uma "perspectiva alienígena" do que se passa no Universo. A equipe de Armin Rest, da Universidade Harvard, está explorando uma supernova de diversos ângulos diferentes. "O mesmo evento parece diferente em diferentes locais da Via-Láctea", disse ele, em nota divulgada pelo Centro Harvard de Astrofísica. A luz da supernova que deixou para trás o remanescente conhecido como Cassiopeia A passou pela Terra há 330 anos, mas outras porções da luminosidade da explosão, que não estavam apontadas diretamente para a Terra e que foram refletidas por nuvens de poeira no espaço, estão chegando agora ao Sistema Solar. Esse eco é o que está sendo detectado. "Do mesmo modo que os espelhos num closet podem mostrar as roupas que você veste de vários ângulos, as nuv

Brincando de Deus

Imagem
Cientistas conseguem fazer feixes de prótons viajarem a uma velocidade próxima à da luz.Cientistas do maior colisor de partículas do mundo, o LHC, conseguiram obter choques de prótons geradores de uma energia de 7 TeV (tera ou trilhão de elétron volts), a energia máxima almejada pelo laboratório. A intenção é recriar as condições que teriam gerado o Big Bang, a explosão que deu origem ao universo conhecido, há quase 14 bilhões de anos.Em novembro, o equipamento já havia atingido a marca de 1,18 TeV – posteriormente, ainda chegando a 2,36 TeV, em 2009 –, e com isso já se tornando o acelerador de partículas de energia mais alta do mundo.– Isto é física em ação, o início de uma nova era, com colisões de 7 TeV – disse Paola Catapano, cientista e porta-voz do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, em francês), de Genebra, Suíça. Os aplausos foram intensos nas salas de controle quando os detectores do Grande Colisor de Hadrons (LHC, em inglês), instalado na fronteira entre França e

O Efeito de Estufa em Vénus

Imagem
Vénus é como que um planeta irmão da Terra, a sua massa e diâmetro aproximam-se bastante dos terrestres. Apesar disto as condições na supefície e a sua composição atmosférica são radicalmente diferentes. A atmosfera venusiana é altamente complexa e perigosa. A sua camada superior provoca chuvas de ácido sulfúrico mais forte que o ácido das baterias dos automóveis. Ventos de grande altitude rodam em volta do planeta cada 4 dias atingindo velocidades superiores às manifestas num tornado de força máxima. Isto enquanto que o planeta leva 255 dias a completar uma rotação em torno de si próprio, evidenciando a força dos ventos, mas apesar de tudo uma grande ordem visto o período quase perfeito de 4 dias. Até mesmo os lentos ventos da superfície exercem uma força equivalente à de um rio corrente sobre o solo venusiano devido à atmosfera venusiana ser 90 vezes mais densa que a da terrestre. Com efeito é tão densa ao ponto de refractar a luz de tal forma que o horizonte deformar-se em direcção

Asteróide Apophis

Imagem
O Apophis (nome astronômico 99942 Apophis, previamente catalogado como 2004 MN4 ) é um asteroide que causou um breve período de preocupação em dezembro de 2004 por que as observações iniciais indicavam uma probabilidade pequena (até 2,7%) de que ele iria atingir a Terra em 2029. Observações adicionais melhoraram as predições e eliminaram a possibilidade de um impacto na Terra ou na Lua em 2029. Entretanto, uma possibilidade ainda existe de que na passagem de 2029 o Apophis venha a passar por uma fenda de ressonância gravitacional, uma região precisa não maior que 600 metros, causaria um impacto direto em 13 de abril de 2036. Esta possibilidade mantém o asteróide no Nível 1 da escala de perigo de impacto de Turim até agosto de 2006. Ele quebrou o recorde de maior nível na escala de Turim, estando, por um espaço curto de tempo, no nível 4, antes de ser rebaixado. Observações adicionais mais recentes da trajetória do Apophis revelaram que a fenda provavelmente não será atingida, assi

Proxima Centauri

A estrela Proxima Centauri , Próxima do Centauro ou, simplesmente, Próxima, localizada na constelação do Centauro é a estrela mais próxima do Sol. Foi descoberta em 1915 pelo astrônomo Robert Innes. Dados Físicos Próxima é uma anã vermelha variável, de tipo espectral M5.5Ve. Possui magnitude visual aparente média de +11,05 (variável) e magnitude visual absoluta de 15,49. É a estrela mais débil do sistema triplo Alfa Centauri. Suas coordenadas equatoriais são α = 14h39m36,1s e δ = -60°50'8,0". Sua distância ao Sol é de aproximadamente 4,2 anos-luz. É uma estrela atualmente ativa, como as estrelas eruptivas, caracterizada por linhas de emissão variáveis em seu espectro. Sua coloração é bastante avermelhada, devido à baixa temperatura de sua superfície, estimada em 2670 K. Em 2002, o VLTI usou interferometria óptica para medir o diâmetro angular de 1,02 ± 0,08 milissegundos de arco para Próxima. Com isso, determinou-se que seu diâmetro físico é 1/7 daquele do Sol, ou 1,5 vezes

Alfa Centauri

Imagem
Alpha Centauri (α Centauri / α Cen); também conhecida como Rigel Centaurus, Rigil Kentaurus, Rigil Kent, ou Toliman é a estrela mais brilhante da constelação de Centauro, sendo a terceira mais brilhante do céu, vista a olho nu. Posição de Alpha Centauri (seta cor de rosa) Esta estrela é, na verdade, um sistema triplo, no qual Alpha Centauri A e Alpha Centauri B giram em torno de um centro comum, gastando quase 80 anos para completar uma órbita, já Alpha Centauri C, também chamada de Proxima Centauri demora mais de 1.000.000 de anos para completar uma órbita em torno das componentes principais e é a estrela mais próxima do Sol, a 4,2 anos-luz, enquanto o sistema Alpha Centauri AB estão um pouco mais distantes a 4,4 anos-luz. A estrela Alpha Centauri A é uma estrela amarela, cerca de 23% maior que o Sol. Já Alpha Centauri B é uma estrela laranja com um raio 14% menor que o solar. Enquanto que Proxima Centauri é uma anã vermelha com brilho muito reduzido e diâmetro de 1,5 vezes maior que

Descobertas cinco estrelas em rota de colisão com o Sistema Solar

Imagem
Estrela a caminho Tem uma estrela no nosso caminho. Ou melhor, cinco estrelas. Ou talvez sejamos nós a estarmos bem no caminho delas. Um grupo de astrônomos russos e finlandeses usou dados do satélite Hipparcos, da Agência Espacial Europeia (ESA), juntamente com registros de diversos telescópios terrestres, para criar um modelo que mostra a trajetória de algumas estrelas vizinhas do Sistema Solar. E algumas delas parecem decididas a estreitar os laços de vizinhança e nos cumprimentar bem de perto - elas deverão passar raspando pelo Sistema Solar. Nuvem de Oort Vadim Bobylev e seus colegas descobriram nada menos do que quatro estrelas até então desconhecidas que deverão passar a meros 9,5 anos-luz da Terra. A essa distância, as quatro atingirão a chamada Nuvem de Oort, um verdadeiro campo de pedregulhos espaciais que os astrônomos acreditam ser a fonte de todos os cometas que atravessam o Sistema Solar. Os efeitos gravitacionais desse encontro, e sua influência sobretudo sobre os pl

Rios de lava em Vénus

Imagem
Esta imagem da superfície quente de Vénus mostra claros sinais de correntes de lava que se pensa terem ocorrido no passado. A imagem foi obtida pela sonda Magalhães, uma sonda lançada em Maio de 1989 e que chegou a Vénus em Agosto de 1990. Durante mais de quatro anos, a Magalhães obteve mapas do planeta usando um radar que lhe permitiu cartografar 98% da sua superfície. A utilização de um radar justificou-se pela necessidade de penetrar na densa atmosfera de Vénus. Esta imagem cobre cerca de 500 km. Vénus é actualmente o astro mais brilhante no céu nocturno, podendo ser visto na direcção Oeste logo a seguir ao pôr do Sol. Crédito: Projecto Magalhães, JPL, NASA. Fonte:portaldoastronomo.org

Redemoinhos em Marte

Imagem
Dust devils" (Poeira do Diabo) não são fenômenos restritos a atmosfera terrestre. Também ocorrem em Marte, tendo sido fotografados pela primeira vez pela sonda espacial Viking na década de 1970. Julga-se que esse fenômeno seja o responsável pelas misteriosas linhas que aparecem nas imagens da superfície marciana. Em 1997, a sonda Mars Pathfinder detectou a ocorrência dessas formações e, mais tarde, a sonda Spirit fotografou um grande redemoinho passando ao seu lado. Os dust devils de Marte podem apresentar tamanhos 50 vezes superiores aos redemoinhos observados na Terra, podendo então representar um desafio para as futuras pesquisas envolvendo a exploração desse planeta. Normalmente, esse tipo de formação dura poucos minutos, raramente a velocidade do vento passa de 100 km/h e não acontecem em situações de tempestade. Fonte:imagensdouniverso.blogspot.com.

Mojave, uma das gigantescas crateras de Marte

Imagem
A Nasa, agência espacial americana, divulgou uma imagem em seu site com uma paisagem "apocalíptica" de gelo que mostra como poderia ficar a Terra no caso de um grande desastre climático acontecer. No entanto, a foto trata-se de uma porção de terras e paredões de Mojave, uma gigantesca cratera do planeta Marte. A fotografia veiculada pela Nasa registra um aregião com cerca de 60 km de diâmetro. A observação oferece aos cientistas a idéia do que é uma enorme cratera marciana, já que este buraco é muito recente (tem cerca de 10 milhões de anos) e menos afetado pela erosão e outros processos geológicos. De acordo com os astrônomos, o princípio do clima em Marte poderia ter sido fortemente influenciado pelo intenso bombardeio de meteoritos há 3,9 bilhões de anos. Para alguns estudiosos, os impactos neste setor de Marte poderiam ter desencadeado que a água do gelo percorresse o subsolo através da superfície, se condensando em forma de chuva ou neve durante um breve período de temp

Omicron Andromedae

Imagem
Omicron Andromedae (ο And / ο Andromedae) é um sistema estelar na constelação de Andromeda. Está a aproximadamente 692 anos-luz da Terra. Omicron Andromedae é uma estrela binária. Os dois componentes são espectroscópicas binárias, formando um sistema estelar de 4 elementos. O sistema, como um todo, é classificado como uma estrela gigante de classe B (azul-branca), com uma magnitude aparente combinada de valor +3,62. A separação dos dois componentes mais brilhantes, ο Andromedae A e ο Andromedae B é de 0,34 arco-segundo. Possuem um período orbital de 68,6 anos. Andromedae A está separada da sua companheira espectroscópica por 0,05 arco-segundo. A Andromedae é uma estrela variável do tipo Gamma Cassiopeiae e o brilho do sistema varia de magnitude +3,58 até +3,78. Este facto tornou difícil a determinação do período orbital da binária espectroscópica de A Andromedae. A cmpanheira espetroscópica de B Andromedae foi descoberta em 1989 e o sistema binário possui um período de 33,01 anos. Fon

Astéroide Vesta

Imagem
Vesta (asteroide 4) foi o quarto asteroide, descoberto por Olbers (1807) e é o terceiro maior asteroide em tamanho, medindo entre 530 e 468 km em diâmetro. Está localizado no Cinturão de Asteroides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol. Vesta é um asteroide tipo V. Seu tamanho e o brilho pouco comum na superfície fazem de Vesta o mais brilhante asteroide. É o único asteroide que é ocasionalmente visível a olho nu. Vesta foi descoberto pelo astrónomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers a 29 de Março de 1807. O nome provém da deusa romana Vesta, a deusa virgem da casa. O próximo asteroide só foi descoberto 38 anos depois, 5 Astreia. Teoriza-se que nos primeiros tempos do sistema solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Isto resultou numa diferenciação planetária do asteroide. Provavelmente tem uma estrutura em camadas: um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por uma camada (manto) de olivina. A superfície é de rocha basaltica, originária a partir de

M16

Imagem
A cabeça de uma nuvem interestelar de gás e poeira é aqui vista em cores falsas, numa imagem perto do infravermelho registada pelos astrónomos em busca de estrelas dentro de M16, a Nebulosa da Lagoa. Tornada famosa por uma imagem do Hubble em 1995, observou-se que a superfície das nuvens em pilar estava coberta por glóbulos gasosos em forma de dedos. A imagem do lado penetra os limites da nuvem de poeira. Mas o núcleo da nuvem aparece escuro e opaco, mesmo a comprimentos de onda relativamente longos. Mesmo assim, esta imagem, feita com o telescópio Antu do ESO, revela uma brilhante e massiva estrela amarela não detectada directamente no visível a partir de dados do Hubble. Esta estrela muito jovem ilumina a pequena nuvem azulada com uma risca central encurvada e escura, mesmo por cima. Por baixo e para a sua direita estão outras estrelas, mais ténues e menos massivas, também não observáveis no visível - estrelas recém-nascidas situadas dentro dos glóbulos gasosos de M16. Estas estrela

DEM L71

Imagem
Grandes e massivas estrelas acabam as suas furiosas vidas em espectaculares explosões de supernova mas as pequenas e leves estrelas poderão encontrar um destino semelhante. De fato, em vez de simplesmente arrefecerem e lentamente se apagarem, algumas estrelas anãs brancas em sistemas binários pensa-se que acumulem massa suficiente das suas companheiras para se tornarem instáveis, despoletando uma detonação nuclear. A explosão estelar resultante é classificada como uma supernova de Tipo Ia e talvez o melhor exemplo deste acontecimento seja esta nuvem de detritos estelares, DEM L71, na vizinha Grande Nuvem de Magalhães. Esta imagem de cores falsas em raios-X do Observatório Chandra mostra os limites brilhantes da onda de choque e o brilho em raios-X da região interior do gás aquecido. Com base em dados do Chandra, as estimativas da composição e massa total do gás em expansão apontam fortemente para os restos de uma anã branca. A luz da auto-destruição desta pequena estrela deve ter cheg

Makemake - Planeta anão

Imagem
Makemake , formalmente designado como (136472) Makemake, é o terceiro maior planeta anão do Sistema Solar e um dos dois maiores corpos do cinturão de Kuiper na população dos KBOs clássicos.[nota  Seu diâmetro é de cerca de três-quartos o de Plutão.Não possui satélites conhecidos, o que o torna único entre os corpos maiores do cinturão de Kuiper. Sua superfície é coberta por metano, etano, e possivelmente, nitrogênio, devido à sua baixíssima temperatura média de cerca de 30 K (-243,2 °C). De início conhecido como 2005 FY9 e depois com o código de planeta menor 136472, Makemake foi descoberto em 31 de março de 2005 por uma equipe chefiada por Michael Brown, e anunciado em 29 de julho de 2005. Seu nome deriva da deusa rapanui Makemake. Em 11 de junho de 2008, a União Astronômica Internacional (UAI) incluiu-o em sua lista de candidatos potenciais à classificação de plutoide, uma denominação para planetas anões além da órbita de Netuno que iria colocar Makemake ao lado de Plutão, Haume

Como interagem os buracos negros supermassivos e a matéria escura que os cerca?

Imagem
Distorção do espaco tempo por um buraco negro supermassivo no centro galáctico. Crédito: Felipe Esquivel Reed Os astrônomos estimam que cerca de 23% do Universo consiste de uma misteriosa “matéria escura”, um material invisível (pois não interage com a radiação eletromagnética) que só é detectado através de sua influência gravitacional sobre sua vizinhança. Agora, dois astrônomos pertencentes a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) encontraram uma indicação de como a matéria escura se comporta na vizinhança de buracos negros supermassivos que residem nos núcleos das galáxias. Suas idéias foram publicadas em uma carta na revista Monthly Notices of Royal Astronomical Society. Nos primórdios do Universo, segundo os astrônomos, os aglomerados de matéria escura atraíram o gás cósmico, o qual se fundiu para formar as estrelas, que finalmente formaram as galáxias que vemos hoje.  Em seus esforços para compreender os mecanismos de formação e evolução galáctica, os astrôn