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HiRISE captura imagens de novas avalanches em Marte

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Em 19 de feveriro de 2008, ao buscar variações nos padrões em certa região em Marte, a câmara HiRISE a bordo da sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), flagrou uma avalanche em desenvolvimento. Desde então, a equipe operacional da HiRISE tem estado vigilante, a caça de mais avalanches em Marte. Felizmente, a procura teve sucesso! Em 27 de janeiro de 2010, a HiRISE capturou uma rara imagem (ver acima) de outra avalanche em ação, em um íngreme desfiladeiro na região próxima ao pólo norte de marciano. Foram observadas pelo menos três nuvens isoladas de partículas caindo pelo desfiladeiro. A equipe informou que estas nuvens devem ter atingido dezenas de metros em altura. As avalanches marcianas são produto da geada do CO² (dióxido de carbono congelado – ‘gelo seco’) que fica retido nas escarpas durante a escuridão do inverno. Quando a luz solar lá chega, no desenrolar da primavera, o CO² congelado sublima e sua expansão provoca os deslizamentos. O desfiladeiro tem cerca de 700 metros de

IC 342

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IC 342 é uma galáxia espiral intermediária na direção da constelação de Camelopardalis. A galáxia está localizada perto do equador galáctico e obscurecida parcialmente, é um pouco difícil de se observar mesmo por astronômos amadores e profissionais. IC 342 é uma das duas galáxias mais brilhantes no no Grupo IC 342/Maffei de galáxias, um dos grupos de galáxias mais próximos do Grupo Local. A galáxia foi descoberta po W. F. Denning em 1895. Edwin Hubble mostra primeiro que ela está no Grupo Local, mas depois, foi demonstrado que a galáxia está fora do Grupo Local. Ela tem um núcleo H II. Fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.

IC 342: WISE revela galáxia que se esconde por trás da Via Láctea

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Esta criatura cósmica cheia de pernas surge detrás do seu esconderijo sob a visão infravermelha do telescópio orbital WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer). Esta bela galáxia, a IC 342, é as vezes chamada de “a galáxia escondida”, pois a Via Láctea se interpõe entre nós e ela. A galáxia IC 342, a 'galáxia escondida', fotografada em infravermelho pelo WISE (PIA13021). Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA IC 342 é uma galáxia espiral intermediária na direção da constelação de Camelopardalis (Girafa). Os astrônomos amadores e profissionais têm tido muitas dificuldades em vislumbrar a IC 342 através das brilhantes estrelas da Via Láctea, bem como da poeira e gás do meio interestelar (ISM). Agora o WISE cortou o caminho, retirando este véu cósmico imposto pela nossa galáxia, oferecendo-nos esta visão cristalina da “galáxia escondida”. Esta galáxia tem sido de grande interesse para os astrônomos porque está relativamente perto de nós. Entretanto a determinação de sua distância exata

Telescópio espacial CoRoT

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O telescópio espacial CoRoT faz parte de uma missão astronômica e astrofísica, que observará 120 mil estrelas dentro do disco da Via Lactea, com dois objetivos principais: 1.Descobrir novos planetas extrasolares a partir da detecção de trânsitos planetários; 2.Estudar a rotação e a convecção nas estrelas através da sismologia estelar. O CoRoT pretende ser a primeira missão científica a detectar planetas extrasolares do tipo terrestre além de obter dados para uma melhor compreensão dos fenômenos da rotação diferencial e da convecção em estrelas.  O acrônimo CoRoT (pronuncia-se "corrô") vem justamente da fusão dessas três palavras: COnveccão + ROtação + Trânsitos. Mas, também é homônimo de Jean-Baptiste Camille Corot (1796-1875), pintor parisiense que foi um dos grandes nomes da transição entre o classicismo e o impressionismo nas artes plásticas, um nome adequado para uma missão que pretende pintar um novo quadro na astronomia moderna. O projeto CoRoT foi desenvolvido pela

Nebulosa N44C

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Esta nebulosa , a N44C, está localizada na Grande Nuvem de Magalhães e também se caracteriza pela sua alta temperatura. A estrela responsável por isto é uma estrela de grande massa, de meia idade, de tipo espectral O. Consideramos estrelas de grande massa aquelas com massas maiores do que 20 vezes a do Sol. Estas são estrelas muito brilhantes, podendo ser 100000 a 10 milhões de vezes mais brilhantes do que o Sol. São, portanto, estrelas muito azuis e muito quentes com temperatura da superfície de algumas dezenas de milhares de graus. No entanto, neste caso, os astrônomos não foram capazes de explicar por que motivo a nebulosidade em torno da estrela central possui uma temperatura tão alta. Pode ser que a estrela central O não esteja sozinha mas tenha uma estrela compacta como companheira. Entretanto, o modelo de estrelas duplas não consegue explicar completamente porque a temperatura do gás nesta nebulosa é tão elevada. O mistério em torno de N44C permanece. Fonte: on.br

Aglomerado globular NGC 6397

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Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble do aglomerado globular NGC 6397 faz lembrar um tesouro recheado de jóias cintilantes. O aglomerado fica situado na constelação Altar a 8200 anos-luz de distância. As estrelas estão tão densamente distribuidas que a sua densidade estelar é cerca de um milhão de vezes mais elevada que aquela que encontramos na vizinhança do Sol. Estas estrelas estão, em média, apenas a algumas semanas-luz de distância umas das outras, enquanto que a estrela mais próxima do Sol se situa a 4 anos-luz de distãncia. As estrelas deste aglomerado estão em constante movimento, tal como um enxame de abelhas agitadas. Devido à elevada densidade estelar, por vezes ocorrem algumas colisões, levando à formação de novas estrelas muito quentes e muito brilhantes. No entanto, as colisões são muito pouco prováveis. Mais provável é uma das estrelas "capturar" uma outra, ficando as duas gravitacionalme

Mais de 100 planetas podem ser descobertos nos próximos anos

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Um relatório elaborado por astrônomos britânicos publicado no dia 03 de março de 2010 revela que dezenas de novos planetas poderão ser identificados nos próximos anos, sendo que alguns deles podem abrigar alguma forma de vida. Segundo os cientistas, as descobertas futuras poderão mudar a maneira como a humanidade vê seu lugar no universo. O relatório, intitulado Exoplanetas – A Procura por Planetas Além do Nosso Sistema Solar, informa que, desde 1991, foram catalogados mais de 400 planetas fora do sistema solar. Até o momento, a maioria desses planetas são gigantes de gelo e gás, com características semelhantes as de Júpiter e Netuno. No entanto, nos próximos anos os avanços permitirão que planetas como a Terra possam ser encontrados. "As futuras gerações de instrumentos e observatórios possibilitarão aos pesquisadores visualizar diretamente planetas como a Terra que orbitam distantes de estrelas como o Sol, e analisar suas atmosferas em busca de sinais de vida. Essas pesquisas r

Galáxia NGC 7331

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NGC 7331 é uma galáxia espiral localizada a cerca de quarenta e seis milhões de anos-luz (aproximadamente 14,10 megaparsecs) de distância na direção da constelação de Pégaso. Possui aproximadamente trinta mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de 13,4, uma declinação de +34º 25' 01" e uma ascensão reta de 22 horas, 37 minutos e 04,5 segundos. A galáxia NGC 7331 foi descoberta em 1784 por William Herschel. Esta é uma das mais brilhantes galáxias não incluídas no catálogo de Messier e a maior e mais brilhante do Grupo de galáxias NGC 7331. Fonte:Wikipédia 

Microquasar

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Ilustração do microquasar SS 433 Os microquasares são versões pequenas dos quasares , é um objeto galáctico, uma réplica em pequena escala dos quasares. Suas características comuns com os quasares são: a emissão variável em rádio, normalmente na forma de jatos ( jet , também chamados jorros de matéria), e um disco de acreção circundante a um buraco negro . Nos quasares, o buraco negro é supermassivo (milhões de massas solares) enquanto que para microquasares o buraco negro tem umas poucas massas solares. Os microquasares estão formados por uma estrela binária de raios X: uma estrela normal muito massiva e um objeto compacto (muito denso), que pode ser um buraco negro ou também uma estrela de nêutrons . O sistema está ligado gravitacionalmente, orbitando um objeto ao redor do outro. Quando ambas estrelas estão suficientemente próximas entre si se produz transferência de matéria da estrela massiva até o objeto compacto, devido à atração gravitacional. Parte desta energia se li

Estrela Mira

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  Mira (Omicron Ceti) é uma estrela gigante vermelha da classe espectral M, dupla e variável, da constelação de Cetus (Baleia) visível no hemisfério sul. Uma das mais brilhantes do céu, Mira era conhecida pelos antigos como a Estrela Maravilhosa, tendo recebido esta alcunha no século XVII por sua característica de mudar de aparência de forma significativa em ciclos de 332 dias (sabe-se hoje que há variação de 304 a 353). Mira varia seu brilho cerca de 1500 vezes, indo da magnitude 2 em seu brilho extremo à magnitude 10, quando então torna-se visível apenas através de telescópios. A estrela mantém seu fulgor máximo apenas durante umas semanas, antes de baixar rapidamente. Em 1596, pouco antes da invenção do telescópio, o monge e astrônomo alemão David Faber, (também conhecido como Fabricius) observou na constelação de Cetus, uma estrela alaranjada onde anteriormente nada havia notado e registrou sua posição. Em 1603, o alemão Johannes Bayer ao compilar seu famoso atlas celeste U

Telescópio europeu revela novas informações sobre lua de Netuno

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Com ajuda do telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), astrônomos conseguiram analisar pela primeira vez o infravermelho da atmosfera de Tritão, satélite de Netuno, corpo celeste 30 vezes mais afastado do Sol do que a Terra. “Descobrimos evidências concretas de que o Sol marca a sua presença em Tritão, mesmo encontrando-se a tão grande distância. Esta lua gelada tem estações como a Terra, mas elas variam muito mais lentamente,” diz Emmanuel Lellouch, autor principal de artigo científico na revista Astronomy & Astrophysics. A temperatura média da superfície de Tritão ronda os - 235º Celsius. Segundo os cientistas descobriram, atualmente é verão no hemisfério sul do satélite. As estações duram pouco mais de 40 anos. Baseando-se na quantidade de gás medido, Lelouch e colegas estimam que a pressão atmosférica de Tritão aumentou em relação às medições feitas pela sonda Voyager 2 em 1989, quando ainda era primavera no satélite gigante. A pressão atmosférica de Tritão encontra-se

Nasa faz fotos em alta definição de Marte com ajuda de internautas

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Projeto HiWish permite que pessoas façam sugestões de locais para serem fotografados pela agência espacial. A agência espacial americana Nasa divulgou as primeiras imagens de alta definição de Marte feitas pela câmera mais sofisticada da sua nave que orbita o planeta em locais sugeridos por internautas. As imagens foram feitas pela "câmera do povo", o apelido dado pela Nasa à câmera High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE). Foto de dunas nos vales Samara. (Foto: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona) A interatividade faz parte do projeto HiWish, lançado pela Nasa em janeiro. O projeto permite que internautas façam sugestões de locais diversos no planeta para serem captados com as poderosas lentes do HiRise. Para escolher os locais, os internautas têm acesso pela internet a mapas de Marte e imagens de baixa definição feitas por outras câmeras da Nasa. Os cientistas da agência espacial selecionam algumas das sugestões, de acordo com a relevância científica e com

Astéroide 2010 GA6

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Com observações adicionais nos último dias, os cientistas da NASA do Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, na Califórnia conseguiram refinar a trajetória da órbita do asteróide 2010 GA6. A trajetória indicou que a maior aproximação do asteróide 2010 GA6 foi apenas um pouco além da órbita da Lua, situada a 434.000 quilômetros da Terra. O dia de maior aproximação foi dia 08 de Abril, as 7:06 UTC. O recém descoberto asteróide, passou com segurança por terra. O momento da aproximação máxima de GA6 2010 foi de cerca de 359.000 quilômetros da Terra. O asteróide, mede 22 metros de largura, foi descoberto pelo Catalina Sky Survey, Tucson, Arizona. "Flybys" de objetos próximos da Terra na órbita da Lua ocorrem a cada poucas semanas", disse Don Yeomans do Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, Califórnia. Créditos: NASA

Passaro Comisco

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A colisão de três galáxias está produzindo um espetáculo raro a 650 milhões de anos-luz da Terra. O evento, de proporções sobre-humanas, gerou a imagem de um beija-flor cósmico, flutuando serenamente contra o céu escuro. Óptica adaptativa A galáxia ESO 593-IG 008 foi fotografada por um dos instrumentos do Telescópio VLT ("Very Large Telescope"). Até agora imaginava-se que a colisão estava acontecendo entre duas galáxias apenas. Mas o instrumento chamado NACO utilizou seu mecanismo de óptica adaptativa para gerar uma imagem de maior resolução e permitir que os astrônomos vissem que são três galáxias que estão se chocando. Beija-flor cósmico Devido à sua semelhança com um pássaro, os astrônomos passaram a chamar a galáxia tripla de Bird. Apenas o "rabo" do pássaro cósmico mede mais de 100.000 anos luz de comprimento, o tamanho de toda a nossa Via Láctea. A resolução final da imagem é de um décimo de arco-segundo - algo como o ângulo de uma moeda de 2 centímetros de

Imagem inédita desvenda mistério de eclipse estelar

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Através de telescópios, cientistas descobrem que estrela supergigante Epsilon Aurigae é coberta a cada 27 anos por disco de poeira. Imagem em alta resolução do eclipse da estrela Epsilon Aurigae, divulgada pela Nasa. (Foto: Nasa/ JPL-Caltech)   Pela primeira vez, uma equipe de astrônomos conseguiu imagens em alta resolução do eclipse da estrela Epsilon Aurigae, um fenômeno que acontece a cada 27 anos e era até agora considerado um mistério pelos especialistas. As imagens, publicadas no site da revista científica "Nature", mostram que o eclipse é provocado por um disco de um material semelhante ao encontrado quando a Terra e os outros planetas do nosso Sistema Solar se formaram, há 4,5 bilhões de anos. A Epsilon Aurigae é conhecida desde 1821 como sendo uma estrela binária eclipsante, formada por uma supergigante e uma companheira menos luminosa de mesma massa. Mas há várias décadas, os astrônomos vinham tentando decifrar as pistas para as causas desses eclipses.

Objeto avistado pelo Hubble desafia classificações astrônomicas

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Pequeno demais para ser uma estrela, talvez tenha se formado de modo diferente dos planetas comuns                        Ilustração mostra a estrela anã marrom e seu "companheiro" distante. Divulgação/Hubble Um objeto do tamanho de um planeta, circulando em órbita de uma estrela anã marrom, é jovem demais para se encaixar nas teorias atuais sobre formação de planetas, de acordo com pesquisadores que avistaram o astro, usando o Telescópio Espacial Hubble. Com massa de 5 a 10 vezes maior que a de Júpiter, o objeto teria se formado em menos de 1 milhão de anos. Kamen Todorov, da Universidade Penn State, e colegas usaram o Hubble e o Observatório Gemini para fazer imagens do jovem companheiro da anã marrom, que foi descoberto durante uma pesquisa de 32 estrelas anãs na região de formação de estrelas de Touro. Anãs marrons são objetos pequenos demais para sustentar o processo de fusão nuclear que gera o brilho das estrelas. O companheiro orbita a estrela a uma distância de 3,6

Possibilidade do LHC criar Buracos Negros na Terra é alta

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Enquanto muitos comemoraram o sucesso das primeiras colisões do Large Hadron Collider (LHC) outros não conseguiram dormir, pensando que o mundo seria engolido por um buraco negro feito pelo homem. Mas, como você pode perceber, a Terra está muito bem. Mesmo assim, será que não existe o risco de criar um buraco negro nas próximas colisões? Um par de cientistas está tentando calcular a probabilidade de isso acontecer. Baseados na teoria das cordas e em suas dimensões extras, eles concluíram que as colisões realmente podem formar buracos negros. Mas as chances de que eles iriam destruir o planeta ou até mesmo serem notados pelos mecanismos do LHC são pequenas. Basicamente, é possível que os buracos negros sejam criados, mas eles seriam tão pequenos que não seriam notados. Para comprovar a existência deles, os cientistas precisariam estudar partículas que são criadas e deixam de existir quase instantaneamente. Fonte: DailyTech

Perigo Direto do Espaço

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O perigo cósmico parece estar à espreita em todos os cantos da nossa galáxia. É por isso que os homens e mulheres que trabalham no Jet Propulsion Laboratory (JPL) em Pasadena, Califórnia, mantêm o céu sob vigilância constante para saber se algo pousa ou ameaça nosso querido planeta. Você deve estar se perguntando: “Mas do que eles têm tanto medo?” Asteroides! Isso mesmo. Antigos escombros que viajam pelo universo, de todas as formas e tamanhos. Um asteroide em particular, chamado Apophis, foi descoberto em 2004, e, desde então, tem sido assunto para discussões calorosas. Calcula-se que ele tenha 2,7% de chance de se chocar com o nosso planeta no ano de 2029 ou 2039. Estudos a respeito dessa data ainda são conflitantes. Os cientistas da JPL querem garantir que está tudo bem e que mesmo que o asteroide (com tamanho estimado de dois campos de futebol) colida com a Terra, não será o fim da civilização. Mas eles são obrigados a assumir que essa colisão causaria alguns problemas sérios ao p

Telescópio espacial Spitzer

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O telescópio espacial Spitzer foi inicialmente denominado de SIRTF, que significa Space Infrared Telescope Facility. Lançado ao espaço por um Foguete Delta II da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, Estado da Flórida em 25 de agosto de 2003. Trata-se de um telescópio norte-americano lançado pela NASA e gerenciado pelo Jet Propulsion Laboratory - JPL. Com uma missão inicial de 2,5 anos, o Spitzer deve obter imagens e espectros obtidos pela detecção de radiação infravermelha ou de calor, que os objetos do espaço irradiam no comprimento de ondas entre 3 a 180 micrômetros. 1 micrômetro corresponde a 1 milionésimo de metro. Como a maioria das radiações infravermelha é bloqueada pela atmosfera da Terra ela não podem ser observadas de sua superfície.  O telescópio consiste em uma estrutura tubular de 85 cm de diâmetro, que é resfriado criogenicamente. Spitzer é o maior telescópio infravermelho lançado no espaço. É um instrumento muito sensível, que permite observar regiões do U

Terra é atingida por tempestade espacial superpoderosa

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De acordo com cientistas americanos, em abril a Terra foi atingida pela mais poderosa tempestade geomagnética de um período de três anos. No começo do mês a nave espacial SOHO encontrou uma nuvem de partículas chamada de ejeção de massa coronal (CME) que estava sendo disparada do Sol a uma velocidade de 500 km por segundo. Isso significa que a nuvem conseguiria fazer a viagem do Sol a Terra em apenas três dias. Por sorte a tempestade não foi forte o suficiente para interferir em redes de energia e na transmissão via satélite, mas conseguiu provocar auroras incríveis em lugares como a Islândia ( foto). O problema com as CMEs é que suas chegadas são difíceis de prever. Como os ventos solares mudam constantemente, as previsões podem ter uma margem de erro de até 15 horas. Fonte:hypescience.com

Sistema Planetário

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Uma concepção artística de um sistema planetário Um sistema planetário consiste em objetos não-estelares que orbitam uma estrela, tal como planetas, Satélites Naturais, asteróides, meteoros, cometas e poeira cósmica. O sistema planetário ao qual pertence o planeta Terra é denominado Sistema Solar. Aos demais, se dá a denominação de extra-solares. Origem e Evolução Acredita-se que os sistemas planetários se formam através do mesmo processo que a formação de estrelas. Algumas das primeiras teorias envolvem a passagem de outra estrela muito próximo do Sol, o que implica o afastamento de material do mesmo que formará posteriormente novos planetas. Contudo, a probabilidade dessa tão próxima colisão é demasiado pequena para que esta teoria se torne viável. As teorias que são aceitáveis actualmente discutem que um disco protoplanetário forma através de um colapso gravitacional uma nuvem molecular e que se desenvolve num sistema planetário através de colisões e captura gravitac

Constelação do Cruzeiro do Sul e o Aglomerado Caixa de Jóias

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A grande variedade de cores de estrelas neste aglomerado aberto é adequada ao seu nome: A Caixa de Jóias. Umas das brilhantes estrelas é uma supergigante vermelha, em contraste com as muitas outras estrelas azuis que a rodeia. O enxame, também conhecido como Kappa Crucis, contém pouco mais de 100 estrelas, e uma idade de cerca de 10 milhões de anos. Os enxames abertos são jovens, contêm menos estrelas e uma maior fração de estrelas azuis que os enxames globulares.  NGC 4755 situa-se a mais ou menos 7.500 anos-luz de distância, a luz que vemos hoje, foi emitida pelo aglomerado antes da construção das grandes Pirâmides do Egito. Cobre uma área de cerca de 20 anos-luz, e pode ser vista a olho nu na direção da constelação do Cruzeiro do Sul, o aglomerado encontra-se ao lado da estrela Mimosa. As estrelas que dominam as noites de outono são as da constelação Crux ou Cruzeiro do Sul, a mais célebre, embora a menor de todas as constelações. O documento mais antigo que registra o nome

Aglomerados de galáxias de Quinteto

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Quinteto de Stephan é um aglomerado de galáxias, ou seja, um grupo de galáxias muito perto de si. É normalmente contém 5 galáxias maiores, mas apenas 4 são visíveis sobre esta imagem, incluindo 2 muito próximo. Galáxias atrair por sua grande massa, e é provável que mesclar um dia porque as galáxias estão muito perturbados pelo efeito de gravitação de sua interação. Vemos nessa imagem distorcida pelas formas dos filamentos que se estendem muito longe do centro da galáxia.  Os membros deste grupo são a NGC 7317, NGC 7318a, 7318b NGC, NGC 7319 e NGC 7320. Se as primeiras 4 galáxias formam um sistema relativamente compacto, o quinto invisível sobre esta imagem, NGC 7320 é fora do grupo, mas ao mesmo localizadas na região. Bem conhecido amadores, o aglomerado de galáxias do Quinte o está localizado na constelação do Pégaso, a uma distância de cerca de 340 milhões de anos-luz da Via Láctea. Foi descoberto em 1877 pelo astrónomo francês Edouard Stephan, a partir do observatório de Marselha. 

Aglomerado estelar Pismis 24 e NGC 6357

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A jovem estrela Pismis 24-1 , brilhante, localizado 8 000 anos-luz da Terra, os cientistas se interessaram muito desde que atingiu um limite de tamanho que a teoria considerada possível. Que massa pode chegar a uma estrela? Os modelos solares foram usados para determinar a massa de 200 vezes a do Sol, porque haviam descoberto no aglomerado aberto Pismis 24, a estrela Pismis 24-1. Esta estrela é o objeto mais brilhante do aglomerado de estrelas na parte superior da imagem para os contras. Um exame cuidadoso das imagens captadas pelo Telescópio Espacial Hubble revelou que Pismis 24-1 é uma estrela dupla e, talvez, uma estrela tripla. Cada estrela deste sistema estelar teria uma massa de cerca de 100 vezes a do Sol, que ainda classifica-las na categoria de estrelas entre as mais maciças. Muitas estrelas continuam a formar na emissão nebulosa NGC 6357. A equipe de cientistas liderada por Jesus Maiz Apellaniz, do Instituto de Astrofísica da Andaluzia, também foi capaz de estimar a massa de

Sistema Estelar

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Um sistema estelar é um grupo de estrelas (e possivelmente outros corpos mais pequenos como planetas ou planetóides) que se orbitam umas às outras. Embora seja uma definição semelhante à de enxame estelar, o termo é geralmente usado para descrever um grupo de poucas estrelas, geralmente duas ou três, dando valor à influência gravitacional que têm umas sobre as outras. Um sistema estelar tem um centro definitivo ao qual as estrelas do sistema orbitam, e um comportamento orbital bem delineado. Figura - Talvez o mais famoso sistema duplo, Albireo, a cabeça do Cisne. As suas duas estrelas têm cores bastante diferentes. A mais pequena tem um tom azul-esbranquiçado e a maior um tom mais dourado. Crédito: Michael Pagitz Os sistemas binários e múltiplos são comuns no Universo. A formação estelar resulta em sistemas múltiplos tanto como em estrelas individuais, tal como o Sol, de acordo com as observações. As estrelas dos sistemas múltiplos orbitam-se mutuamente, e movem-se em torno do seu cen

A cascata de Kemble

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A Cascata de Kemble e o aglomerado estelar aberto NGC 1502. Créditos©: Noel Carboni pelo processamento / Greg Parker, New Forest Observatory pela imagem Um asterismo é um desenho facilmente reconhecível de estrelas no céu que não faz parte das 88 constelações oficialmente classificadas. Por exemplo, um dos mais famosos asterismos é a formação de estrelas Big Dipper (o Grande Carro, a Caçarola ou Carro de David), situada dentro da constelação da Ursa Maior, nos céus do hemisfério norte, que vemos abaixo nesta imagem capturada por Till Credner (AlltheSky.com): A Cascata de Kemble Na imagem produzida por Greg Parker e Noel Carboni vemos um asterismo formado por belíssima cadeia de estrelas, visível com binóculos na constelação da Girafa (Camelopardalis). Esta formação visual, chamada de Cascata de Kemble, contém cerca de 20 estrelas enfileiradas (não relacionados entre si), em uma área celeste que mede visualmente cerca de 5 vezes o diâmetro da Lua cheia. Esta cascata estelar inicia

NGC 6872 e IC 4970

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       Imagem das galáxias NGC 6872 e IC 4970, pelo ESO. A pequena galáxia IC 4970 pode ser vista acima de NGC 6872. Esta imagem, obtida em 1999, mostra a espectacular galáxia espiral com barra NGC 6872, cuja forma lembra a letra "S". É uma galáxia do tipo SBb e está a interagir com outra galáxia mais pequena, IC 4970, do tipo S0, visível acima do centro da imagem. O braço espiral de NGC 6872 que se encontra do lado superior esquerdo da imagem apresenta inúmeras regiões em tons azulados, muitas das quais são, na verdade, regiões de formação de estrelas. É provável que esta actividade de formação estelar em larga escala tenha sido provocada pela passagem recente da galáxia IC 4970.  Este sistema pertence à constelação austral do Pavão e encontra-se a uma distância de 300 milhões de anos-luz. A sua extensão no céu é superior a 7 minutos de arco e o seu tamanho físico real são cerca de 750 mil anos-luz. NGC 6872 é, de facto, uma das maiores espirais com barra que se conhece. N

NGC 4676, conhecida como os ratos

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Localizada a 300 milhões de anos-luz na constelação Coma Berenices, estas galáxias colidindo foram apelidadas de "Os Ratos" por causa da longa cauda de estrelas e gás emanando de cada galáxia. Também conhecida como NGC 4676, o par eventualmente se fundirá em uma única galáxia gigante. As estrelas, o gás, e as aglomerações luminosas de estrelas serão absorvidas pela união das galáxias ou orbitarão o halo da nova galáxia. Na galáxia à esquerda, o remendo brilhante azul é constituído de uma potente cascata de aglomerados e associações de jovens estrelas quentes azuis, cuja formação foi despertada pelas forças das interações gravitacionais. Jatos de material pode também ser visto fluindo entre as duas galáxias. As aglomerações de estrelas jovens na longa, e reta cauda (superior a direita) estão separadas por regiões mais tênues de material. Estas regiões mais escuras sugerem que as aglomerações de estrelas se formaram de um colapso gravitacional de gás e poeira que uma vez ocupa

ESO revela o Morcego Cósmico na Constelação de Órion

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NGC 1788 é uma ilha de estrelas bebês que reside nos arredores de Órion O ESO revelou detalhes da delicada nebulosa do Morcego em Órion. Esta imagem foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla, no Chile. Crédito: ESO   A Nebulosa NGC 1788 reside em um canto escuro e esquecido da constelação de Órion. Agora, o ESO (Observatório Europeu do Sul) liberou uma nova e detalhada imagem que nos mostra sua exuberância. Embora esta nuvem fantasmagórica se encontre afastada das estrelas brilhantes de Órion, os poderosos ventos e radiação oriundos destas estrelas tem provocado um forte impacto na nebulosa, formatando-a transformando-a em uma maternidade estelar repleta de estrelas bebês. Os observadores assíduos do céu estão bem familiarizados com a forma característica da constelação do Órion, o caçador. Poucos deles, no entanto, conhecem a nebulosa NGC 1788, um tesouro cósmico sutil, escondido apenas a al

10 milhões de estrelas no aglomerado globular alienígena Omega Centauri

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NGC 5139: ω Centauri sob a lente de Fred Lehman (South Florida Dark Sky Observers) Na imagem  do lado vemos o aglomerado globular Omega Centauri (NGC 5139 ou ω Cen) que reside a 15.000 anos luz de distância da Terra e tem 150 anos-luz de diâmetro. Agrupando mais de 10 milhões de estrelas, muito mais antigas que o Sol, Omega Cen é o maior dos 200 aglomerados globulares que se distribuem pelo halo da nossa galáxia, a Via Láctea. Embora a maioria dos aglomerados seja composta da estrelas praticamente da mesma idade e composição, o enigmático aglomerado de Omega Centauri exibe a presença de populações estelares diferentes com uma gama de idades e de abundâncias químicas. Uma galaxia anã corrompida? Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble ajudou a comprovar a existência de um massivo buraco negro no centro do aglomerado globular Omega Centauri. Crédito: NASA/ESA/Hubble De fato, os astrônomos especulam que na verdade Omega Centauri pode ser o núcleo remanescente de