A cascata de Kemble

A Cascata de Kemble e o aglomerado estelar aberto NGC 1502. Créditos©: Noel Carboni pelo processamento / Greg Parker, New Forest Observatory pela imagem
Um asterismo é um desenho facilmente reconhecível de estrelas no céu que não faz parte das 88 constelações oficialmente classificadas.
Por exemplo, um dos mais famosos asterismos é a formação de estrelas Big Dipper (o Grande Carro, a Caçarola ou Carro de David), situada dentro da constelação da Ursa Maior, nos céus do hemisfério norte,
que vemos abaixo nesta imagem capturada por Till Credner (AlltheSky.com):

A Cascata de Kemble

Na imagem produzida por Greg Parker e Noel Carboni vemos um asterismo formado por belíssima cadeia de estrelas, visível com binóculos na constelação da Girafa (Camelopardalis).
Esta formação visual, chamada de Cascata de Kemble, contém cerca de 20 estrelas enfileiradas (não relacionados entre si), em uma área celeste que mede visualmente cerca de 5 vezes o diâmetro da Lua cheia. Esta cascata estelar inicia na esquerda inferior e seguindo até acima da foto, à direita. O objeto compacto
brilhante na esquerda inferior é o aglomerado estelar aberto NGC 1502.

Como surgiu o nome?

A Cascata de Kemble foi nomeada assim por Walter Scott Houston em homenagem ao padre Lucian J. Kemble (1922–1999), um frei franciscano e astrônomo amador que escreveu uma carta para Walter sobre este asterismo, descrevendo-o como “uma belíssima cascata de tênues estrelas descendo do noroeste até o aglomerado estelar aberto NGC 1502″ que ele observou enquanto vasculhando o céu com um par de binóculos 7×35.
Assim, Walter ficou tão impressionado que escreveu um artigo sobre este asterismo em sua coluna “Deep Sky Wonders” na revista astronômica Sky & Telescope, em 1980, chamando este asterismo de Kemble’s Cascade (Cascata de Kemble).
Créditos:etenosaprendizes.com

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