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Ejnar Hertzsprung

Ejnar Hertzsprung (1873 - 1967) Engenheiro químico e astrônomo dinamarquês nascido em Frederiksberg, próxima a Copenhagen, pioneiro em estudos sobre a luz das estrelas e como fotografá-las (1902) e do nascimento do nascimento e da morte destes astros. Formado na Copenhagen, Estudou engenharia química na Politécnica de Copenhague, onde desenvolveu seu interesse em química da fotografia e em astronomia e se tornou um especialista em fotoquímica. Trabalhou como um químico em St. Petersburg antes de voltar à Dinamarca para se tornar um astrônomo independente, quando foi o primeiro a estudar a existência de estrelas gigante e anãs. Foi convidado (1902) para trabalhar com Karl Schwarzschild (1873-1916) em Gottingen, e o acompanhou para o Observatório Astrofísico de Potsdam (1909) onde ele ficou até se mudar (1919) para Leiden para trabalhar com Willem de Sitter (1872-1934). Trabalhou como astrônomo até se aposentar no Observatório de Leiden no Países Baixos (1919-1944), tornando-se seu dire

Galáxias Espirais Devoram Anãs: Estruturas De Fusão Iluminam as Idéias Sobre a Evolução Galáctica

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Galáxias espirais crescem devorando galáxias anãs menores. À medida que elas as digerem, essas galáxias anãs sofrem severas distorções, formando estruturas como feixes de estrelas que ligam as duas galáxias e que também as envolve. Agora, pela primeira vez, uma nova pesquisa detectou essas estruturas em galáxias além da nossa vizinhança. Isso abre uma possibilidade de se testar nossa atual visão sobre a evolução das galáxias de uma nova maneira. Ao redor da Via Láctea e na vizinhança próxima conhecida como Grupo Local de Galáxias, as evidências de que as galáxias espirais estão devorando galáxias anãs são conhecidas desde 1997. Mas o Grupo Local onde existem apenas três grandes galáxias locais e uma quantidade imensa de galáxias anãs é uma amostra muito pequena para ver se as previsões teóricas da freqüência com a qual esse processo digestivo acontece se ajusta com as observações. Agora, pela primeira vez, uma nova pesquisa foi direcionada para detectar essas evidências de d

Um Quarteto de Luas em Saturno

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Um quarteto de luas de Saturno é observado com um anel prateado pela sonda Cassini e registrado nessa imagem aqui reproduzida. Da esquerda para a direita na imagem aparecem os seguintes satélites, Epimetheus (130 km de diâmetro), Janus (179 km de diâmetro), Prometheus (86 km de diâmetro) e Atlas (30 km de diâmetro). Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o norte no lado iluminado dos anéis e um pouco acima do plano dos anéis. A imagem foi obtida na luz visível com a a câmera de ângulo restrito da Cassini no dia 27 de Julho de 2010. A imagem foi obtida a uma distância de aproximadamente 1.3 milhões de quilômetros de Janus, Prometheus e Atlas e a uma distância um pouco menor de 1.2 milhões de quilômetros de Epimetheus. A escala da imagem é de 8 km/pixel para Janus, Prometheus e Atlas e de 7 km/pixel para Epimetheus. Créditos:Ciência e Tecnologia

Imenso Anel Galáctico com 100000 Anos-Luz de Diâmetro

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Uma colisão de duas galáxias criou um objeto com a forma espetacular de um anel só que com dimensões cósmicas. A Galáxia Cartwheel é parte de um grupo de galáxias localizadas a aproximadamente 500 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação do Spculptor. O anel que forma a galáxia é uma imensa estrutura com 100000 anos-luz de diâmetro compostas por estrelas massivas, recém formadas e extremamente brilhante. quando as galáxias colidem, elas passam uma através da outra com suas estrelas individuais raramente se encontrando. A estrutura em forma de anel é o resultado da perturbação gravitacional causada por uma pequena galáxia invasora passando através da maior galáxia que entrou em colisão, essa invasora comprimi o gás e a poeira interestelar causando uma onda de formação de novas estrelas, essa onda então se move a partir do ponto de colisão como ondas em um lago. Neste caso, a galáxia maior pode ter tido a forma original espiral, não muito diferente da Via Láctea, e foi

NGC 4911: Uma Galáxia Espiral Mergulhando em um Denso Aglomerado

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Por que existem esses anéis apagados ao redor desta galáxia espiral? Possivelmente pelo fato da galáxia em questão, a NGC 4911, estar sendo puxada pelos seus vizinhos a medida que ela cai dentro do enorme Aglomerado de Galáxias da Coma. Se a NGC 4911 terminar a sua vida como a maioria das galáxias localizadas na porção central do aglomerado, ela se tornará uma galáxia elíptica amarelada, perdendo não somente suas camadas externas, mas também gás e poeira bem como o seu conjunto de galáxias satélites que a acompanham. Atualmente, contudo, esse processo está apenas começando. Visível na imagem profunda aqui reproduzida feita pelo Telescópio Espacial Hubble estão o núcleo brilhante da NGC 4911, os braços espirais distorcidos com a presença de poeira negra, aglomerados de galáxias formados recentemente, anéis externos apagados e incomuns alguns deles da própria NGC 4911. O Aglomerado da Coma possui mais de 1000 galáxias fazendo com ele seja um dos objetos mais massivos de que se tem conhe

Um Exemplar Galáctico Próximo

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O ESO divulgou uma nova imagem espectacular da NGC 300 , uma galáxia espiral semelhante à Via Láctea, situada próximo de nós no Grupo de Galáxias do Escultor. Obtida com o instrumento Wide Field Imager (WFI), no Observatório de La Silla do ESO, Chile, esta imagem, adquirida num total de tempo de exposição de 50 horas, revela a estrutura da galáxia em grande detalhe. A NGC 300 situa-se a cerca de seis milhões de anos-luz de distância e aparenta ter cerca de dois terços do tamanho da Lua Cheia no céu. Descoberta originalmente a partir da Austrália pelo astrónomo escocês James Dunlop no início do século XIX, a NGC 300 é uma das galáxias espirais mais próximas e proeminentes do céu austral. É suficientemente brilhante para puder ser observada com binóculos. Situa-se na discreta constelação do Escultor, constelação essa que tem poucas estrelas brilhantes, mas alberga uma colecção de galáxias próximas que formam o Grupo do Escultor. Outros membros deste Grupo têm sido observados por telescó

Estudo reavalia indícios e diz que pode haver vida em Marte

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 A sonda Phoenix Mars Lander registrou a presença da substância química perclorato, que contém cloro, na região "ártica" do planeta Foto: BBC Brasil  Cientistas mexicanos fizeram um estudo que contesta conclusões sobre a falta de vida em Marte tiradas com base em coletas feitas no planeta por uma sonda da Nasa em 1976. A noção de que o planeta vermelho seria estéril tinha sido reforçada após a missão da sonda Viking, que coletou e examinou amostras do solo de Marte, sem encontrar evidências da existência de moléculas ricas em carbono ou de vida no planeta. Mas os cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México, da Cidade do México, afirmam que as substâncias que poderiam comprovar a chance de que poderia haver vida no planeta tinham sido destruídas no local da coleta quando a sonda pousou no planeta. Reavaliação Os cientistas resolveram reavaliar a questão sobre presença de moléculas orgânicas ricas em carbono em Marte após o envio de outra sonda ao planeta,

Dois asteróides passarão próximo à Terra nesta quarta-feira

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A Agência Espacial Americana (Nasa) informou nesta terça-feira (7) que dois asteróides em órbitas diferentes se aproximam da Terra, e espera que eles passem nesta quarta-feira (8) perto do planeta. Nenhum deles tem chance de atingir a Terra. Calcula-se que o asteróide "2010 RX30", com dimensões entre 10 e 20 metros, passará a 247.838 km da Terra. O "2010 RF12", com tamanho entre 6 e 14 metros, passará a 78.000 km. O telescópio Catalina Sky Survey (CSS), situado nas montanhas de Santa Catalina, no Arizona, operado conjuntamente pelas universidades do Arizona e Nacional Australiana, ambas patrocinadas pela Nasa, descobriu os dois objetos no domingo (5). A Nasa informou que, graças à proximidade, os asteróides poderão ser vistos por observadores amadores, desde que usem telescópios de tamanho moderado. Calcula-se que o asteróide "2010 RX30", que tem dimensões entre 10 e 20 metros, passará a 247.838 km da Terra às 9:51h. O segundo objeto, denominado "2010

Uma extraordinária espiral celeste

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Essa imagem impressionante feita pela Advanced Camera for Surveys a bordo do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, mostra uma das mais perfeitas formas geométricas criadas no espaço. Essa imagem mostra a formação de uma incomum nebulosa pré-planetária, conhecida como IRAS 23166+1655, ao redor da estrela LL Pegasi (também conhecida como AFGL 3068) na constelação de Pegasus (o cavalo alado). A imagem mostra o que parece ser um fino padrão espiral de um vento muito regular ao redor da estrela que não é visível por estar escondida atrás da espessa poeira. O padrão espiral sugere uma origem periódica e regular para a forma da nebulosa. O material que formou o espiral está se movendo para longe da estrela a uma velocidade de 50.000 km/h e combinando essa velocidade com a distância entre as camadas espirais, os astrônomos calculam que as conchas foram formadas com um espaçamento de aproximadamente 800 anos. A forma espiral nasce, pois a LL Pegasi é um sistema binário, com a estrela que está

Como o Sol pode ficar daqui a seis bilhões de anos

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Essa foto não é uma montagem. O que se pode observar na imagem é um fenômeno intrigante que está ocorrendo a um objeto estelar semelhante ao nosso Sol: água quente em volta de uma estrela gigante de carbono. E porque isso é intrigante? O problema é que os cientistas acreditam que não deveria haver vapor de água em volta de estrelas morrendo, como a da figura. A vida do Sol vai acabar em seis bilhões de anos. Parecido com o que acontece com essa estrela, ele terá mais carbono do que oxigênio em sua atmosfera. Mas os cientistas pensavam que todo o oxigênio do Sol estaria ligado aos monóxidos de carbono, e portanto não poderia reagir com o hidrogênio para criar água. Porém, desde 2001 essa água desse astro é observada. Os pesquisadores imaginaram então que, conforme a estrela se expande rumo ao seu fim, ela vaporiza planetas e cometas que passam por ela. O que significa que a água seria fria, uma vez que os planetas estão longe do núcleo da estrela. Mas essa teoria também está um pou

Nebulosa da Chama

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O VISTA é um ambicioso projeto com o objetivo de obter imagens profundas no infravermelho próximo que está sendo conduzido pelo Observatório Europeu Austral (ou ESO na sigla em inglês). Na verdade, VISTA é o nome do telescópio de 4 metros que está operando no deserto do Atacama, no Chile. Ele é, por enquanto, o maior telescópio do mundo dedicado a realizar grandes projetos astronômicos. Um desses projetos é chamado de VHS, dedicado a obter imagens do hemisfério sul celeste com profundidade e detalhamento sem precedentes. Outros projetos que prometem bastante são a busca por estrelas variáveis na Via Láctea, um mapeamento da Grande Nuvem de Magalhães e a procura pelas primeiras galáxias do universo!  A imagem mostra a Nebulosa da Chama (também conhecida como NGC 2024), um berçário de formação de estrelas visível na constelação de Órion. Em imagens no visível, as estrelas em formação são completamente obscurecidas pelo gás e poeira da região, mas nas imagens no infravermelho próxim

A Superfície Manchada de Betelgeuse

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Betelgeuse é realmente uma estrela grande. Se fosse colocada no centro do sistema solar, ela se estenderia até a órbita de Júpiter. Mas como todas as estrelas com exceção do Sol, Betelgeuse é tão distante que normalmente aparece somente como um ponto de luz, mesmo nos maiores e mais poderosos telescópios. Porém, não contentes com essa visualização, os astrônomos usaram dados de interferometria no comprimento de ondas do infravermelho para revelar detalhes da superfície da estrela e construir a imagem aqui apresentada da supergigante vermelha. A intrigante imagem mostra duas manchas grandes e brilhantes. As manchas representam potencialmente enormes células convectivas que têm origem abaixo da superfície da estrela. Elas brilham, pois elas são mais quentes que o resto da superfície, mas tanto as manchas como a superfície de Betelgeuse é mais fria que o Sol. Também conhecida como Alfa de Orion, Betelgeuse está localizada a 600 anos-luz de distância da Terra. Fonte:http://apod.nasa.gov

Aglomerado globular M 3

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Crédito: S. Kafka & K. Honeycutt (Indiana University), WIYN, NOAO, NSF. Este viveiro de estrelas , M 3 ou NGC 5272, é mais velho do que o Sistema Solar. Muito antes do aparecimento da Humanidade, muito antes mesmo do Sol e da Terra se terem formado, constituiram-se vários aglomerados de estrelas orbitando a jovem Via Láctea. Dos cerca de 200 aglomerados globulares que sobreviveram até hoje, M 3 é um dos maiores e mais brilhantes, sendo facilmente visível, com a ajuda de binóculos, no hemisfério Norte na direcção da constelação dos Cães de Caça. M 3 contém cerca de meio milhão de estrelas, muitas delas sendo velhas e vermelhas. Situado a cerca de 100000 anos-luz de distância, M 3 tem cerca de 150 anos-luz de extensão. Esta imagem foi obtida a 22 de Março de 2003 com o telescópio de 3,5 m do observatório WIYN, situado nos EUA. Fonte:portaldoastronomo.org

Estrela Épsilon Auriga

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Épsilon de Auriga: a estrela tem 6 bilhões de quilômetros de raio e é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. Crédito: Alson Wong and Citizen Sky/Nasa. Epsilon Auriga é a maior estrela conhecida, localizada na Constelação de Auriga, a 465 anos-luz de distância. Ela é 1.278 vezes maior que o Sol em diâmetro. Desde o século 19, um misterioso fenômeno acontece na constelação de Auriga, sem que os cientistas saibam exatamente por que. Ali, a cada 27 anos, a gigantesca estrela Épsilon perde metade de seu brilho e permanece assim por dois anos, até que lentamente volta a se fortalecer novamente. Afinal, o que acontece em Épsilon de Auriga? Situada a cerca de 2 mil anos-luz da Terra e medindo quase 6 bilhões de quilômetros de raio, Épsilon de Auriga é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. É tão grande que se fosse colocada no centro do Sistema Solar chegaria até a órbita de Urano, o penúltimo planeta a partir do Sol. Atualmente a estrela se e

A morte de uma estrela

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Telescópio Hubble capta imagens do resfriamento de estrela central da Nebulosa Ampulheta As areias do tempo estão se esgotando para a estrela central da Nebulosa Ampulheta. Com seu combustível se esgotando, em breve, ela entrará uma fase espetacular: o encerramento de sua vida. Suas camadas externas são ejetadas e seu núcleo vai se resfriando até se tornar uma anã branca e desaparecer. Em 1995, o telescópio Hubble fez uma série de imagens de nebulosas planetárias, incluindo a Ampulheta. Na imagem, anéis de gás brilhante (vermelho-nitrogênio, verde-hidrogênio, e azul-oxigênio) demarcam as paredes frágeis da ampulheta. Um destino semelhante aguarda o Sol daqui a bilhões de anos. Fonte:Portal IG

Cometa Ikeya-Seki

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Crédito: Roger Lynds/NOAO/AURA/NSF.   Esta fotografia, obtida pelo astrónomo Roger Lynds na manhã de 29 de Outubro de 1965 no Observatório de Kitt Peak (Arizona, EUA), mostra o cometa Ikeya-Seki próximo do horizonte, com uma espectacular cauda de poeira. Nota-se claramente que a cauda de poeira se apresenta encurvada na sua extremidade, delineando a trajectória no espaço do cometa. Este cometa passou a escassos 450 000 km do Sol (pouco mais do que a distância Terra-Lua!), uma distância à qual a maioria dos cometas conhecidos não poderia sobreviver, dada a intensidade da radiação solar.  Após ter passado no periélio, o cometa era tão brilhante que podia ser visto em plena luz do dia, com o Sol tapado por uma árvore ou uma casa. De acordo com o relato da edição de Dezembro de 1965 da conhecida revista Sky & Telescope, houve, no Japão, quem tivesse observado o cometa Ikeya-Seki a apenas meio grau do Sol, tendo sido descrito como 10 vezes mais brilhante do que a Lua cheia! Este com

Giordano Bruno

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Giordano Bruno (Nola, 1548 — Roma, Campo de Fiori, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira, pela Inquisição romana (Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício), por heresia. É também referido como Bruno de Nola ou Nolano. Giordano Bruno foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira pela inquisição romana por heresia. Defensor do Humanismo, corrente filosófica do Renascimento, cujo principal representante é Erasmo, Bruno defendia o infinito cósmico e uma nova visão do homem. Embora a filosofia de sua época estivesse baseada nos clássicos antigos, principalmente Aristóteles, Bruno teorizou contra eles. Sua forma e conteúdo são muito semelhantes à de Platão, escrevendo na forma de diálogos e com a mesma visão. No século XVI a filosofia se liberta da religião, e a ciência moderna nasce da filosofia. A ciência não mais será a busca

A água de Urano e Netuno brilha e pode ser líquida e sólida ao mesmo tempo

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Uma nova descoberta mostra que a água em áreas profundas de Urano e Netuno possui um brilho amarelado e se comporta como um líquido e um sólido ao mesmo tempo. Este material exótico pode ajudar a explicar por que ambos os planetas têm campos magnéticos bizarros. As condições extremas que existem no fundo de Urano e Netuno podem ser ideais para a formação dessa água “superiônica”. O fenômeno, entretanto, nunca ficou claro porque os pesquisadores não sabiam ao certo quais as pressões e temperaturas necessárias para sua formação.  Estudos entre 1999 e 2005 sugeriram que a água brilhante é formada a temperaturas acima de 2000° C ou menos, e se comportaria dessa maneira a pressões e temperaturas muito elevadas. Sob tais condições, o oxigênio e os átomos de hidrogênio nas moléculas de água ionizariam; o oxigênio formaria uma estrutura de cristal e os íons de hidrogênio seriam capazes de fluir através dessa grade como um líquido. Agora, uma pesquisa recente sugere que ambos os planetas po

Um Tiro de Laser no Centro da Galáxia

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Por que essas pessoas estão atirando esse feixe de laser na direção do centro da Via Láctea? Felizmente, isso não significa que é o primeiro passo para uma guerra galáctica. Neste caso, na verdade, são astrônomos que trabalham no Very Large Telescope no Chile e estão atirando esse laser para tentar medir as distorções que acontecem com a luz ao atravessar a atmosfera da Terra. O constante monitoramento dos átomos de alta altitude através do laser, que nesse caso funciona como uma estrela artificial, permite aos astrônomos medirem de forma instantânea o borrão causado pela atmosfera. Essa informação é então alimentada nos equipamentos do VLT que fazem com que partes do espelho principal se deforme de forma delicada e precisa para minimizar esse efeito. Neste caso o VLT estava observando o centro da Via Láctea e então a medida da distorção atmosférica nessa direção foi necessária. Se estivéssemos em uma guerra inter-galáctica e o laser fosse observado do centro da galáxia, não teríamos

As Evidências da Rotação de Um buraco Negro

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No centro de um redemoinho de gás quente provavelmente existe um monstro que ainda não foi observado diretamente: um buraco negro. Estudos da luz brilhante emitida pelo gás no redemoinho freqüentemente indica não somente que o buraco negro está presente mas também dá informações sobre suas propriedades. Descobriu-se através do gás ao redor do GRO J1655-40, por exemplo, que existe um incomum piscar da luz a uma taxa de 450 vezes por segundo. Devido a massa anteriormente estimada para o objeto central como sendo sete vezes a massa do nosso Sol, a rápida freqüência desse piscar da luz pode ser explicada através da existência de um buraco negro que está girando rapidamente. Quais os mecanismos físicos que na verdade causam essa variação – e uma oscilação quase periódica mais lenta – no disco de acresção ao redor dos buracos negros e ao redor de estrelas de nêutrons ainda é um tópico que precisa ser muito estudado. Fonte: http://apod.nasa.gov