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Descobertas Planetárias nas Idades Moderna e Contemporânea

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 William Herschel.  Em 1781, William Herschel descobriu Úrano. De início pensou tratar-se de um cometa, mas os seus dados indicavam uma baixa excentricidade elíptica em torno do Sol, ou seja, uma órbita planetária, com uma órbita a uma distância do Sol entre 19 e 20 UA. Esta descoberta veio reforçar a crença na Lei de Bode. Pode ver-se que, de acordo com esta, deveria existir um planeta entre Marte e Júpiter. A crença na Lei de Bode levou a uma extensa pesquisa pelo planeta perdido entre Marte e Júpiter. A 1 de Fevereiro de 1801, o astrónomo italiano Piazzi descobriu um objecto de 7.ª magnitude que se ia deslocando de noite para noite contra o fundo estelar. Este objecto, designado Ceres por Piazzi, foi o primeiro asteróide a ser descoberto. Com quase 1000 km de diâmetro, é também o maior de todos os asteróides conhecidos. No ano seguinte, foi descoberto um segundo asteróide (Pallas), seguido da descoberta de Juno em 1804 e Vesta em 1807. É agora sabido que em vez de um planeta

A Nebulosa da América do Norte Fotografada em Québec

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Essa imagem aqui reproduzida mostra uma bela visão da Nebulosa da América do Norte e foi registrada próximo a cidade de Québec no Canadá na noite de 11 de Setembro de 2010. Essa nebulosa, também conhecida como NGC 7000, mostrada aqui na luz de H-alfa (comprimento de onda de 6563 ângstrom) é uma imensa nuvem de emissão de gás localizada dentro da Via Láctea. Ela pode ser encontrada na constelação de Cygnus, o Cisne, que nessa época do ano se encontra alto no céu do hemisfério norte. Cygnus também é a constelação conhecida como a cruz do norte, e é visível pouco depois do pôr-do-Sol nas latitudes médias do hemisfério norte. Embora a constelação de Cygnus seja fácil de ser identificada, para observar a NGC 7000 será necessário um par de binóculos ou um telescópio. Mas mesmo assim não espere ver essa coloração avermelhada ou mesmo uma forma definida da nebulosa, o tempo de exposição para se fazer uma imagem, e o filtro utilizado (no caso aqui o H-alfa) juntos contribuem para definir a for

Físico propõe criação de um buraco negro eterno

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Cientista acredita ter encontrado a receita para criar um buraco negro que não emite radiação e, portanto, nunca irá se extinguir.[Imagem: Denver Museum of Nature and Science] Buraco negro eterno Os buracos negros, com sua gravidade imensa, capaz de reter até a luz, pareciam ser indestrutíveis, até que Stephen Hawking calculou que eles deixam escapar radiação. Em termos práticos, isso significa que os buracos negros também podem morrer, "evaporando" até exaurir toda a sua matéria - ainda que isso leve um tempo incalculável. Mas pode ainda haver uma forma de fazer um buraco negro "eterno". Stephen Hsu, da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, acredita ter encontrado a receita para um buraco negro que nunca irá se extinguir. Depois de ter descoberto que buracos negros podem ser portais para outros universos, Hsu acredita ser possível criar um buraco negro que nunca se acabe usando um ingrediente ainda mais estranho: um buraco branco. Buracos brancos Buracos

Europeus planejam lançar sonda lunar

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A Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) está planejando o lançamento de uma sofisticada sonda lunar. A empresa EADS Austrium ganhou a licitação de 6,5 milhões de euros para projetar a nave. A sonda de 700 quilos seria enviada ao pólo sul do satélite. Segundo a diretora de vôos tripulados da ESA, apesar da sonda não ser tripulada ela estará equipada com vários instrumentos científicos e irá procurar por minerais que possam indicar a presença de água no solo da Lua. Algumas pesquisas recentes já indicaram que crateras lunares profundas podem abrigar vastos reservatórios de água congelada. Segundo a EADS Austrium, apesar desse projeto ser voltado para a Lua, se a tecnologia de enviar uma sonda tão sofisticada para o nosso satélite funcionar, nada impede que o mesmo sistema seja usado em sondas enviadas para outros planetas. Mas o lançamento ainda vai demorar. A aprovação do projeto acontecerá somente em 2012, quando será submetido à aprovação de representantes dos ministéri

Cientistas projetam descoberta de novo planeta habitável para maio de 2011

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Todos já conhecem a teoria de que o mundo vai acabar em 2012. Os mais céticos, é claro, não dão muita atenção a todo esse alarde. Mesmo que isso seja verdade, contudo, poderemos já estar vivendo em outro lugar quando a Terra acabar. É o que sugere uma nova descoberta das Universidades de Harvard (Cambridge, Massachussets, EUA) e da Califórnia, que prevê o anúncio de um novo planeta habitável ainda para 2011. Na verdade, por enquanto, tudo não passa de uma projeção matemática. É claro que não é um cálculo leviano (e seria muito complicado explicar, aqui nestas linhas, como ele funciona exatamente), os cientistas têm boas razões para acreditar que descobriremos um planeta digno de ser habitado dentro de muito pouco tempo. Este planeta, supostamente está fora do sistema solar. Planetas que orbitam ao redor de uma estrela que não seja o Sol são chamados de exoplanetas, o que seria o caso deste nosso “novo lar”. Basicamente, fizeram cálculos baseados nos exoplanetas já descobertos ante

Cientistas descobrem 14 rochas espaciais perto de Netuno

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A partir de observações de arquivo do telescópio espacial Hubble, astrônomos descobriram 14 pedras espaciais grandes escondidas além da órbita de Netuno. As rochas foram encontradas em intervalos de 40 a 100 km. Os objetos, rochas geladas como são conhecidas, são chamados de “transnetunianos”, porque normalmente residem fora da órbita de Netuno. Esses objetos incluem o ex-planeta Plutão, agora classificado como um planeta anão, assim como os cometas. Esses objetos são semelhantes aos asteróides, mas ficam mais distantes da Terra. Geralmente, os asteróides orbitam no interior do sistema solar, para fora da órbita de Júpiter. Os pesquisadores disseram que os objetos transnetunianos são interessantes porque são blocos que sobraram da formação do sistema solar. Mas, segundo eles, a maioria dos objetos transnetunianos é muito difícil de detectar. Para encontrar este novo grupo de rochas, por exemplo, os pesquisadores procuraram o indicador de luz que as rochas deixam nas fotos do telescópi

Novas sondas pretendem “cheirar” sinais de vida em Marte

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Um novo projeto da NASA está se concentrando em criar máquinas com a habilidade de detectar uma substância que ninguém gosta de captar aqui na Terra: o metil-mercaptano. Contendo enxofre em sua fórmula molecular, esse composto químico dá o cheiro característico ao mau hálito e à flatulência no corpo humano. Como é produzido apenas por alguns microorganismos, sua presença em marte poderia indicar vida no planeta. E é isso que os cientistas vão buscar. O instrumento farejador em questão é um “espectrômetro a laser”, que voará até o Planeta Vermelho em 2012, segundo as previsões. O equipamento foi projetado para analisar isótopos de carbono em metano, e outros gases de origem biológica em Marte. A máquina será capaz de detectar o gás em concentrações ínfimas, abaixo de 100 partes por bilhão. Qualquer gás “relevante” descoberto (tais como metano e etano) pode representar chance de haver vida, por isso o tal espectrômetro deve estar afinadíssimo. Se o mundo não acabar em 2012, até lá t

Simulação 3D mostra explosão de supernova

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As novas simulações em 3-D são baseados na ideia de que a estrela que está morrendo não é esférica, mas distintamente assimétrica e afetada por uma série de instabilidades na volátil mistura em torno de seu núcleo. [Imagem: Princeton University/Adam Burrows/Jason Nordhaus] Superestrelas Para os astrônomos, as supernovas são de fato as superstars. Estrelas gigantescas morrem numa explosão capaz de irradiar, em alguns momentos, mais energia do que o Sol irradiará em toda a sua vida. O brilho das supernovas é tão grande que elas superam a luz emitida por galáxias inteiras. É por isso que os cientistas estão tão interessados em descobrir o que, e como as coisas acontecem nesse ponto onde matéria e energia se cruzam de formas quase inimagináveis. Como é muito raro observar uma supernova de verdade - foi só uma nos últimos 380 anos - os astrônomos estão usando supercomputadores para fazer simulações das explosões das supernovas. Agora foi a vez da equipe da Universidade de Princeton mostrou

Cassini registra os primeiros relâmpagos extraterrestres

A primeira tempestade de relâmpagos fora do planeta Terra foi observada em Saturno através das câmeras da sonda Cassini-Huygens. O estudo sobre este acontecimento foi publicado na "Geophysical Research Letters". Desde que a missão Cassini chegou àquele planeta, em 2004, os investigadores registaram e compilaram sinais de rádio que indicavam que as tempestades elétricas se produzem ali com alguma frequência. Mas só agora foi possível assistir visualmente a uma dessas tempestades. Conseguir ver as tempestades é uma raridade pois Saturno é um planeta extremamente brilhante. O seu sistema de anéis atua como um espelho, refletindo sobre a superfície os raios solares. Assim, o planeta brilha com uma intensidade semelhante à da Lua cheia. Isto provoca demasiada luz para se conseguir obter fotografias. Só no passado mês de Agosto, durante o equinócio, que em Saturno ocorre apenas de 15 em 15 anos, foi possível reunir as condições necessárias para o registo. Os investigadores consegu

Urano pode ter batido em Saturno e Júpiter

Urano pode ter batido "para frente e para trás" entre Júpiter e Saturno antes de se fixar em sua atual localização, sugerem cientistas. As informações são do site NewScientist. Simulações em laboratório foram realizadas no Observatório Côte d'Azur, na França, por equipe liderada pelo cientista Alessandro Morbidelli, para entender como cada planeta acabou localizado em suas atuais regiões do espaço. A movimentação de Urano lembra um jogo de pinball. Simulações anteriores mostraram que Júpiter e Saturno também se moveram de sua órbita inicial após contato com objetos espaciais. O movimento de Urano pode ter acabado apenas há 100 mil anos. Fonte :Portal Terra

IC1805 e IC1848 - Nebulosas Coração e Alma

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Coração e alma nébulosas da constelação Cassiopeia a 6 mil anos luz de distância da Terra na parte inferior da imagem estão visíveis também as galáxias Maffei 1 e Maffei 2 Foto: Nasa/Divulgação   Localizadas no Braço de Perseu, a nebulosa Coração (direita) e a nebulosa Alma (esquerda), são duas nebulosas brilhantes (embora seja necessário um telescópio para ver elas) em uma região da Galáxia onde são formadas grande quantidades de estrelas. IC 1805 é também chamada de 'nebulosa do Cachorro Correndo' porque lembra um cachorro correndo, quando observada através de um telescópio. As nebulosas Coração e Alma formam um vasto complexo de formação estelar que faz parte do braço espiral da constelação de Perseu, na nossa Via Láctea. A nebulosa à esquerda da imagem é o Coração, catalogado como IC 1805 e batizado por sua semelhança com um coração humano. À direita está a nebulosa da Alma, também conhecida como a nebulosa embrionária, IC 1848 ou W5.  O braço de Perseus fica mais longe

Alcançando Marte

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Desde tempos imemoriais, o homem observa o astro vermelho no céu noturno. Os romanos, acreditando que o sangue dos soldados tingia o planeta, lhe deram o nome de seu deus da guerra: Marte. No entanto, as sondas enviadas não encontraram sangue, soldados ou sinais de uma civilização avançada. Os canais que alguns observadores acreditavam ter visto não se materializaram. Em 1971, a sonda Mariner localizou alguns vales de mais de seis quilômetros de profundidade, mas estes eram fruto de falhas geológicas e da erosão causada pelo vento, e não de homens verdes. Cinco anos mais tarde, a sonda Viking encontrou uma atmosfera respirável de dióxido de carbono e evidências de água, talvez suficiente para sustentar exploradores humanos durante algum tempo. Ainda assim, Marte continua sendo nosso mais próximo vizinho potencialmente habitável. Mas chegar lá não será tarefa fácil, considerando seus números: Lua está situada a apenas 386.000 quilômetros; é como atravessar uma cidade. Marte, por outro

A Nebulosa do Véu

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Delicada na aparência , esses filamentos de gás brilhante são observados da Terra na direção da constelação de Cygnus e constituem a Nebulosa do Véu. A nebulosa é na verdade a parte remanescente de uma explosão de supernova, ou seja, uma nuvem em expansão que nasceu a partir da morte explosiva de uma estrela massiva. A luz da explosão da supernova propriamente dita alcançou a Terra provavelmente a 5000 anos atrás. Também conhecida como Arco de Cygnus, a Nebulosa do Véu se expande aproximadamente por 3 graus ocupando uma área equivalente a 6 vezes o diâmetro da Lua Cheia. Isso significa mais de 70 anos-luz se levarmos em conta a distância de 1500 anos-luz da Terra, aproximadamente. De fato, o Véu é tão grande que suas partes mais brilhantes são reconhecidas como outras nebulosas, incluindo a Vassoura da Bruxa (NGC 6960) na parte inferior da imagem aqui reproduzida e o Triângulo de Pickering (NGC 6979) abaixo e a esquerda do centro. Na parte superior da imagem está a IC 1340. Créditos: h

Titã: Chiaroscuro

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A sonda Cassini examina a dicotomia sazonal hemisférica brilhante e negra à mediada que registra imagens da lua Titã com um filtro sensível a luz no infravermelho próximo. Nessa imagem, o hemisfério sul parece ser mais escuros que o hemisfério norte usando um filtro sensível aos comprimentos de onda da luz no infravermelho próximo centrado em 889 nanômetros. Essa imagem também mostra a calota polar norte. Essa imagem foi feita com as câmeras da sonda apontadas para o principalmente hemisfério de Titã, que tem aproximadamente 5150 quiilômetros de comprimneto. O norte de Titã está para cima na imagem e rotacionado 2 graus para a equerda. A imagem foi com a câmeras de ângulo restrito no dia 22 de Maio de 2010. A imagem foi obtida com a sonda localizada a uma distância de aproximadamente 1.1 milhão quilômetros da lua Titã e com a conjunção Sol-Titã-Cassini e com um ângulo de 37 graus. A escala da imagem é de 6 km/pixel. Créditos:Ciência e Tecnologia

Pulsares Velhos Atravessam a Via Láctea a 1 Milhão de km/h

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O pulsar Balck Window está atravessando a galáxia a uma velocidade de quase um milhão de quilômetros por hora. A onda de choque causada pelo seu movimento é visível por meio de telescópios ópticos e é mostrada na imagem aqui reproduzida com uma forma crescente de cor verde. A pressão atrás da onda de choque cria uma segunda onda de choque que varre a nuvem de partículas de alta energia que retornam do pulsar para formar um casulo. O Black Window pertence á uma classe de estrelas de nêutrons que possuem uma velocidade de rotação extremamente elevada e por isso são chamadas de pulsares de milisegundos, esse tipo de objeto emite uma radiação intensa de alta energia que parece destruir uma estrela companheira através da evaporação. Esses objetos são na verdade estrelas de nêutrons muito velhas que estão em alta rotação com períodos que duram milisegundos, assim elas puxam material de suas companheiras. A constante alimentação da estrela de nêutrons com matéria a faz girar de maneira muito

Nicolas Louis de Lacaille

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Nicolas Louis de Lacaille ( Rumigny , 15 de março de 1713 — 21 de março de 1762 ) foi um astrônomo francês conhecido principalmente pelo seu trabalho de catalogação de estrelas (cerca de 10.000) e por ter nomeado 14 constelações das 88 atuais. Calculou e tabulou uma lista de eclipses para 1800 anos. Biografia Lacaille estudou Teologia, Matemática e Astronomia no College de Lisieux em París. No ano de 1739 foi ajudante de Cassini na determinação do meridiano de Paris e em 1741 foi eleito membro da Academia de París. Durante os anos de 1750-1754 se dedicou a estudar as estrelas e constelações do hemisfério austral, com este intuito viajou até o Cabo da Boa Esperança na parte mais austral do continente africano. Com base nestas observações publicou o Coelum Australe Stelliferum sua obra mais importante. Obras Nicolas Louis de Lacaille Lições de Astronomia e Astronomiae Fundamenta, em 1757; Diário Histórico da Viagem ao Cabo da Boa Esperança; Coelum Australe Stelliferum, pu

A história da formação estrelar nas galáxias mais brilhantes

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Estudo conta com participação portuguesa  Enxame de galáxias RCS J162009 + 2929.4 (SDSS)  Uma equipa internacional de astrónomos, com a participação de Pedro Viana, investigador no Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e docente no Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto – e na sequência de um trabalho publicado na revista «Nature» –, estudou as galáxias mais luminosas de 20 enxames de galáxias distantes e verificou que a maioria das suas estrelas formou-se rapidamente após o inicio do Universo. Até agora, e baseando-se essencialmente em modelos teóricos semi-analíticos, os astrónomos pensavam que a maioria das estrelas destas galáxias se teria formado “recentemente”, ao longo dos últimos milhares de milhões de anos, à medida que essas galáxias se iam fundindo com outras galáxias na sua vizinhança. Contornos de emissão em raio-X sobrepostos a verde (Nature). No entanto, as observações recentemente realizadas

Imagem registra Júpiter mais brilhante ao passar perto da Terra

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Em setembro, planeta supera em brilho qualquer estrela do céu. Foto foi tirada pelo fotógrafo iraniano Babak Tafreshi. O fotógrafo iraniano de 32 anos Babak Tafreshi registrou esta imagem especial de Júpiter. No mês de setembro, o planeta, em um ponto da órbita mais próximo da Terra, supera em brilho qualquer estrela.“Júpiter está fazendo sua passagem mais próxima do ano. E este ano a passagem é a mais próxima do período entre 1963 e 2022”, explica o editor da revista especializada Sky & Telescope, Robert Naeye. Coincidentemente, Júpiter está também "passando quase em frente" a Urano, cinco vezes mais distante. Com telescópio ou binóculo, é possível ver Urano a apenas 1 grau de distância de Júpiter. Em setembro Júpiter passa mais perto da Terra e supera em brilho qualquer estrela visível (Foto: Babak A. Tafreshi www.twanight.org/tafreshi) Fonte:G1

Estrela Brilhante – Galáxia Apagada: Mais um Desafio para o Hubble

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Os astrônomos normalmente encontram desafios no seu trabalho, mas o estudo da galáxia chamada de PGC 39058 provou que esses desafios podem ser mais difíceis do que os normalmente encontrados. Devido a um lance de má sorte existe uma estrela brilhante localizada entre a Terra e a galáxia em estudo, significando que a visão da galáxia é parcialmente obscurecida pelo brilho da estrela. A magnífica imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a estrela próxima com seu brilho intenso obscurecendo a galáxia mais distante PGC 39058. A galáxia está localizada a aproximadamente 14 milhões de anos-luz de distância da Terra e possui milhões de estrelas – muitas das quais não são diferentes da estrela brilhante que aparece em primeiro plano. O brilho da estrela em primeiro plano aparece com uma grande intensidade devido principalmente ao poder do Hubble. A maioria dos observadores na Terra se observassem a estrela a considerariam com um brilho até apagado. Com uma magnitude de 6.7 é necess

Galáxia espiral ESO 269-57

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                                                                    Crédito: European Southern Observatory (ESO).   A ESO 269-57 é uma galáxia espiral espectacular, com um elevado grau de simetria, pertencente à constelação austral do Centauro. Esta galáxia é membro de um bem conhecido enxame de galáxias. ESO 269-57 foi assim designada aquando da sua catalogação, durante o primeiro levantamento do céu do sul feito pelo ESO, nos anos setenta. Esta galáxia apresenta uma estrutura complexa, com um anel interno que, na verdade, é constituído por vários braços espirais muito apertados, e com dois braços exteriores, que parecem dividir-se em várias ramificações. Nos braços espirais, são visíveis regiões em tons azulados, que são regiões de formação de estrelas. Esta galáxia é do tipo Sa(r). A sua velocidade de recessão é ligeiramente superior a 3100 km/s, o que indica uma distância cerca de 155 milhões de anos-luz. O diâmetro real da galáxia é aproximadamente 200 000 anos-luz. Fonte: port

Observatório de La Silla, no Chile

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                                                            Crédito: European Southern Observatory (ESO). Esta fotografia aérea mostra o Observatório Astronómico de La Silla (no Chile), o primeiro observatório construído pelo Observatório Europeu do Sul (ESO). Esta organização, um consórcio de países europeus, nasceu em 1962 com o objectivo de criar um esforço europeu colectivo para o estudo do céu austral. Construído a uma altitude de 2400 metros, no topo dum monte originalmente chamado Cinchado e posteriormente designado por La Silla (a sela), este foi o primeiro observatório criado e gerido pelo ESO no Chile. Os primeiros telescópios foram construídos no final dos anos 60, tendo o último, um radiotelescópio com 14 m de diâmetro, sido construído em meados dos anos 80. Com uma quinzena de telescópios no cimo deste monte no deserto do Atacama, o ESO gere actualmente apenas 3 telescópios: o New Technology Telescope (NTT), com um espelho de 3,5 m de diâmetro, um telescópio de 3,6 m

Buracos na Lua Revelam Diferentes Feições de Acordo com a Iluminação Solar

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Quando o Sol está incidindo bem acima do Mar da Tranqüilidade na Lua um buraco localizado na sua superfície é bem iluminado. Quando o ângulo de incidência do Sol é de 26.5 graus e a sombra tem 55 metros os cientistas podem então estimar a profundidade desse buraco com mais de 100 metros. Essa estimativa é feita desde a borda da sombra, até a margem do buraco. quando a medida é feita no nível da planície que o envolve, a profundidade estimada é um pouco maior. Outro buraco na Lua pode ser observado no Mare Ingenii, que de acordo com a posição do Sol sofre diferentes iluminações e assim apresenta diferentes feições. As medidas feitas através das sombras geradas indicam que o buraco tem em torno de 70 metros de profundidade e uma largura de aproximadamente 120 metros. O ângulo de incidência do Sol, a direção, e elevação se juntam para iluminar de forma perfeita as camadas naturais de basalto. Cada camada corresponde a um evento de derramamento de lava ali ocorrido. Se tivessem a chance d

A Mina de Ouro das Explosões de Supernovas

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A galáxia anã próxima, NGC 1569 é estufada por uma vigorosa atividade de nascimento de estrelas que enchem grandes bolhas e super bolhas que esconde o corpo principal da galáxia. A vigorosa fábrica de estrelas das galáxias estão também gerando brilhantes aglomerados de estrelas azuis. Essa galáxia teve um repentino e relativamente recente evento de nascimento de estrelas há 25 milhões de anos atrás, que acalmou no mesmo período que os ancestrais do seres humanos apareceram na Terra. Nessa nova imagem, feita pelo Telescópio Espacial Hubble, a estrutura de bolha é esculpida por super ventos galácticos e por jatos causados pela colossal entrada de energia proveniente de uma explosão coletiva de supernovas que possuem um elo com um massivo episódio de nascimento de estrelas. Estruturas como bolhas observadas nesta imagem são constituídas de gás hidrogênio que brilha quando é atingido pelos ventos e pela radiação proveniente das estrelas jovens e pelas ondas de choque das supernovas. A

Enxame de galáxias Abell 1689

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Crédito: NASA, N. Benitez (JHU), T. Broadhurst (The Hebrew University), H. Ford (JHU), M. Clampin(STScI), G. Hartig Na direção da constelação da Virgem, Abell 1689 é um enxame de galáxias a 2,2 mil milhões de anos-luz (675 Mpc). O efeito da gravidade devido aos biliões de estrelas do enxame e ainda à matéria escura provoca o fenómeno conhecido como lente gravitacional - a luz proveniente das galáxias que se encontram por detrás da lente é curvada e ampliada até chegar a nós. Centenas de galáxias a muitos milhares de milhões de anos-luz, representando o Universo de fundo, são ampliadas e observadas aqui como arcos azuis e vermelhos de luz, entrelaçados com as galáxias pertencentes ao enxame Abell 1689. Esta imagem revela mais galáxias remotas do que se tinha detectado até agora, sendo que algumas são duas vezes menos brilhantes do que as fotografadas no Hubble Deep Field (Campo Profundo do Hubble), que constituía o limite anterior de sensibilidade do telescópio. Espera-se que a anális

Quasar 3C 273

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 C 273 é um quasar próximo, a 1,9 mil milhões de anos-luz (580 Mpc), na constelação da Virgem. Nesta imagem obtida pelo telescópio Hubble, o coronógrafo foi utilizado para bloquear a luz central do quasar brilhante, de forma a revelar a galáxia que o alberga. Descobrem-se particularidades que tornam a galáxia bastante mais complexa do que se julgava. Destaca-se a estrutura espiral à volta do quasar, atravessada por uma ténue faixa vermelha de poeira; mais abaixo, na direção do jato emitido pelo quasar, um nódulo e um arco azul. A peça do coronógrafo que oculta o centro do quasar vê-se a preto, assim como uma outra mancha à direita, também causada pelo coronógrafo. Os quasares foram descobertos em 1960, mas passaram-se pelo menos duas décadas até os astrónomos terem evidências observacionais de que eles residem em galáxias. Hoje, é aceite que são buracos negros de massa extremamente elevada que se alimentam de gás e poeira das galáxias que os albergam. Fonte:portaldoastronomo.

Novo Olhar Sobre o Arco de Arp

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Isso aconteceu a aproximadamente 200 milhões de anos atrás quando duas galáxias imensas a M81 e a M82 tiveram um contato imediato que deixou a M82 cambaleante com os fogos da formação extrema de estrelas. Como resultado disso restou um tênue filamento de gás chamado de Arco de Arp que apareceu para unir o vazio de 125000 anos-luz deixado entre o par de galáxias, porém com a ajuda da impressionante imagem aqui reproduzida da M81, feita pelo astrofotógrafo americano R. Jay GaBany, é possível mostrar que o Arco de Arp é na verdade um fino filamento de gás e poeira conhecido como cirros galáctico, flutuando acima da Via Láctea e sendo gentilmente iluminado pela luz da nossa galáxia. Juntamente com uma equipe de astrônomos das universidades da Espanha e da Alemanha, Jay GaBany conseguiu obter essa maravilhosa imagem com uma exposição impressionante de 23 horas através do telescópio remotamente controlado de 0.5 metros de Ritchey-Chrétien e de uma câmera de 16 megapixel acoplada ao Observat

Complexo do Camaleão I

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Crédito: European Southern Observatory (ESO). Telescópio: Very Large Telescope - Antu (Paranal Observatory, ESO). Esta imagem revela uma área de nuvens moleculares escuras, de nebulosas brilhantes e de estrelas jovens no Complexo do Camaleão I. Esta é uma das regiões de formação de estrelas mais próximas, apenas a cerca de 500 anos-luz, na constelação do Camaleão, perto do pólo sul celeste. Muitas das estrelas neste campo têm somente alguns milhões de anos e algumas encontram-se envoltas no material circum-estelar. A região a azul é uma nebulosa de reflexão, em que pequenas partículas de poeira reflectem a luz das estrelas que as iluminam. A estrela jovem e brilhante, quase central, é HD 97048, de magnitude 9. Em baixo à direita, uma nuvem molecular escura bloqueia a luz das estrelas que se encontram por detrás dela. Nesta região de formação de estrelas, já foram identificados membros com massas de apenas uns centésimos da massa do Sol. Estes objectos designam-se por anãs castanh

Imagem mostra estrela 'devorando' outra na constelação de Peixes

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Astrônomo, usando o Telescópio Chandra, fez a descoberta. Astro está localizado a 1.000 anos-luz de distância do Sistema Solar .  Localização de BP Piscium, estrela similar ao Sol. (Foto:X-ray (NASA/CXC/RIT/J.Kastner) / Optical (UCO/Lick/STScI/M.Perrin))  O astrônomo Joel Kastner, do Instituto Tecnológico Rochester, nos Estados Unidos, detectou uma estrela similar ao Sol, que devorou outra, vizinha, em uma região do espaço na direção da constelação de Peixes. A descoberta foi divulgada nesta terça-feira (14) pelo site do Observatório de Raios-X Chandra, ligado à agência espacial norte-americana (Nasa). Distante 1.000 anos-luz do Sistema Solar, o astro BP Piscium é uma versão mais evoluída do Sol, uma gigante vermelha. A imagem foi montada com auxílio do telescópio Shane, do Observatório Lick, que gerou as cores verde, laranja e azul. Já o Chandra foi responsável por interpretar a informação em raios-x e transformá-la na parte em roxo da fotografia. Quando

NGC 4038/39 - Galáxias da Antena

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     Crédito: European Southern Observatory (ESO).      Telescópio: Very Large Telescope - Melipal (Paranal Observatory, ESO).      Instrumento: VIsible Multi-Object Spectrograph (VIMOS). Esta imagem foi uma das primeiras imagens obtidas com o instrumento VIMOS em Fevereiro de 2002 e mostra o par de galáxias conhecido como "as galáxias da Antena". Este conjunto resulta de uma recente colisão entre as duas galáxias. Como consequência imediata deste evento dramático, estrelas formam-se em vastos complexos de massa muito elevada, que na imagem se identificam a azul. Este conjunto de aglomerados de estrelas (conhecem-se cerca de 1000) permite aos astrónomos estabelecer uma sequência cronológica da evolução das galáxias em colisão e, em particular, permite atacar uma das questões fundamentais em Astronomia: por que razão existem galáxias que são espirais enquanto outras são elípticas? Mas esta imagem ajuda ainda a perceber como se formam enxames globulares a partir de nuvens gig

NGC1068 - Ventos de um buraco negro

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 Esta imagem composta em raios-X (azul e verde) e no óptico (vermelho) da galáxia activa NGC1068 mostra gás a ser emitido a alta velocidade como vento proveniente do centro de uma buraco negro supermaciço. Na imagem são ainda visíveis regiões de intensa actividade de formação de estrelas nos braços espirais da galáxia. Observações realizadas com instrumentos a bordo do satélite Chandra permitiram conhecer a composição, a temperatura e a velocidade do gás ejectado. Estas mostraram que a composição do material de que é formado este vento galáctico é semelhante à da atmosfera do Sol, excepto no facto de conter menos oxigénio, e que possui uma temperatura de 100000 graus Celsius. A velocidade média do gás é de cerca ... 1.5 milhões km/h! Crédito: NASA/CXC/MIT/UCSB/STScI. Telescópio: Chandra. Fonte:portaldoastronomo.org

A “Beleza” de uma Rara Rádio-Galáxia

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Essa composição entre imagens ópticas e dados de rádio astronomia da galáxia elíptica NGC 1316 localizada a 70 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Formax, mostra a galáxia no centro e uma galáxia companheira menor sendo engolida pelo monstro de rádio. O gás aquecido a 10 milhões de graus devido a colisão da galáxia com sua vizinha menor emite ondas de rádio que é possível ver como lobos coloridos falsamente nessa imagem. Esses eventos de fusão pode abastecer o buraco negro supermassivo central com gás, fazendo com que a galáxia se torne uma rádio galáxia. O objeto faz parte do seleto grupo das quatro rádio galáxias conhecidas no universo. Fonte:Ciência e Tecnologia

Telescópio Espacial Hubble da NASA Caça Objetos Distantes no Sistema Solar

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Além da órbita de Netuno existem inúmeras rochas congeladas conhecidas como Objetos Trans-Netunianos ou do inglês (TNOs). Um dos maiores é Plutão, classificado também como planeta anão. A região também nos supri com cometas como o famoso cometa Halley. A maior parte dos TNOs são pequenos e recebem pouca luz do Sol, fazendo com que sejam apagados e difíceis de serem observados e muito mais de serem fotografados. Agora, os astrônomos usando uma técnica inteligente de coletar dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA adicionou mais 14 novos TNOs ao catálogo já existente. O método empregado promete encontrar mais de cem a partir de agora. “Os Objetos Trans-Netunianos nos interessam pois eles possuem os blocos fundamentais que formaram o Sistema Solar”, explica o principal autor Cesar Fuentes, que trabalhava no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, e agora está na Northern Arizona University. À medida que os TNOs vagarosamente orbitem o Sol, eles movem em relação ao fundo es

A Erupção de uma Labareda Solar da Classe C-3

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À medida que a mancha solar de número 1105 tomou uma direção contrária da Terra em 8 de Setembro de 2010, a região ativa de onde ela surgiu produziu uma labareda solar e uma fantástica proeminência. A erupção também gerou uma brilhante ejeção de massa coronal no espaço. A erupção, porém não foi apontada diretamente para nenhum planeta. As labaredas solares são classificadas como A, B, C, M ou X de acordo com o fluxo de pico (medido em watts por metros quadrados, W/m2) registrado em picômetro de raios-X próximos da Terra como as medidas feitas pelo satélite GOES. Cada classe tem um fluxo de pico dez vezes maior que o anterior, sendo que as labaredas da classe X tem um pico de fluxo da ordem de 10-4 W/m^2. Dentro de uma classe existe uma escala linear de 1 até 9, então uma labareda X2 é duas vezes mais poderosa que uma X1, e é quatro vezes mais poderosa que uma M5. As labaredas das classes mais poderosas como a M e a X são normalmente associadas com uma grande variedade de efeitos no am

Exoplaneta sem metano desafia cientistas da Nasa

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                      Exoplaneta GJ 436b não possui metano em sua composição, desafiando o que imaginavam os cientistas                                                                                         Foto: Nasa/Divulgação A falta de metano na composição do GJ 436b, um exoplaneta localizado a 36 anos-luz da constelação de Leão, desafia a teoria de cientistas sobre exoplanetas, já que é composto apenas de hidrogênio, carbono e oxigênio. Os astrônomos estudam o planeta por meio do Telescópio Espacial Splitzer, da Nasa, agência espacial americana. Exoplanetas são aqueles que se localizam fora do Sistema Solar, portanto, extrassolares. Os primeiros exoplanetas foram descobertos apenas na década de 1990. De acordo com os cientistas, para seguir uma lógica, o GJ 436b deveria ter uma grande quantidade de metano e pouco monóxido de carbono. Mas as observações do Spitzer, que captou a luz do planeta em seis comprimentos de infravermelho, mostram justamente o contrário. A Nasa di

Foto espacial: os restos da Supernova Vela

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A constelação Vela (conhecida também por Velame) fica no hemisfério central sul. Na parte noroeste da constelação encontramos essa belíssima paisagem que, nada mais é, do que os restos de uma explosão estelar. A nuvem foi formada pela poeira que restou da estrela, quando ela explodiu em uma supernova. Os astrônomos estimam que essa explosão alcançou a Terra a 11 mil anos atrás (em forma de luz). Além dos filamentos de gás brilhante, a explosão deixou para trás o centro rotatório da estrela, conhecido como “Pulsar de Vela”. Essa paisagem incrível está a 800 anos luz do nosso planeta. O Pulsar Vela Além dos filamentos de gases brilhantes impactados pelo choque, o cataclismo cósmico também deixou um resíduo estelar em rotação e incrivelmente denso, a estrela de nêutrons conhecida como o Pulsar Vela. O remanescente de supernova em Vela provavelmente situa-se  dentro de outro remanescente de supernova bem maior e mais antigo, a fabulosa Nebulosa Gum. Créditos: NASA