A colisão de galáxias
Desde a publicação do catálogo da colisão de galáxias elaborado por B. A. Vorontsov-Velaminov em 1959 e 1976 que as pessoas ficaram fascinadas por estes acontecimentos cósmicos. Isto deveu-se ao facto de terem sido detectados uma multiplicidade destes eventos e ter-se constatado a sua grande diversidade. As galáxias são, claramente, os maiores objectos cósmicos, com diâmetros que podem atingir os dois milhões de anos-luz. Por outro lado, as distâncias intergalácticas, em termos percentuais, são muito maiores do que as distâncias entre as estrelas que as constituem ou dos planetas que orbitam estas. Sabe-se hoje que a colisão de galáxias ultrapassa o simples acaso. Têm sido acontecimentos críticos para a evolução galáctica e também para a formação estelar. Galáxias gigantes como a nossa Via Láctea resultaram da fusão e da colisão de outras mais pequenas que se formaram após o Big-Bang. A colisão de galáxias despedaça e comprime as nuvens do gás interestelar galáctico, hidrogénio