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Um Nascimento de Planeta do Outro Mundo

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Créditos e direitos autorais : Robert Arn (Colorado St. U.) Como seria o nascer do Sol em um outro mundo? A humanidade até hoje só sabe como é em Marte e na Terra, mas é interessante imaginar como ele poderia ser em outros planetas conhecidos e ainda desconhecidos. Os planetas que ficam longe da nossa estrela mãe registrariam o nascer de um ponto brilhante incomum de luz ao invés de um disco completo. Embora possa parecer com o que está registrado acima, uma cuidadosa combinação de longas exposições e de aproveitamento criativo da iluminação mostra na verdade o nascimento do planeta Vênus visto da Terra ocorrido a algumas semanas atrás e registrado desde o Mesa Arch no Parque Nacional Canyonlands em Utah, nos EUA. Pitorescos testemunhos e plataformas rochosas pontuam a paisagem de fundo. O céu laranja é criado pela dispersão do ar e da poeira, mas provavelmente lembra as paisagens empoeiradas vistas de Marte. O nascer do Sol ocorreu poucos minutos depois e como é na Terra, pôde-se ver

A Mão do Pulsar

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Em se tratando de pulsares, PSR B1509-58 parece jovem. A luz da explosão da supernova que o deu à luz teria chegado à Terra há apenas 1.700 anos. A estrela de nêutrons magnetizada de 20 km de diâmetro gira 7 vezes por segundo, um dínamo cósmico que alimenta o vento de partículas eletricamente carregadas. O vento energético cria o brilho em raios-X da nebulosa circundante nesta  imagem irresistível do Observatório Chandra de Raios-X. Os raios-X de baixa energia estão representados em vermelho, os de energia média em verde, e os de alta energia em azul. O pulsar propriamente dito está na brilhante região central. É de se notar que a tentadora e  complicada estrutura lembra uma mão. PSR B1509-58 está a cerca de 17.000 anos-luz de distância na constelação austral  Circinus , o Compasso. A essa distância, a imagem do Chandra se estende por 100 anos-luz. Créditos e direitos autorais : P. Slane (Harvard-Smithsonian CfA) et al., CXC, NASA Fonte: http://apod.astronomos.com.br

Buraco negro "mãe" do Universo teria a massa de 3.000 sóis

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O útero cósmico no qual o nosso Universo teria sido gestado era um buraco negro da categoria peso-pesado, cuja massa seria equivalente a 3.000 vezes a do nosso Sol. É isso o que propõe o físico polonês Nikodem Poplawski, da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Em artigo publicado no "ArXiv" (uma espécie de biblioteca eletrônica aberta, na qual os físicos costumam divulgar versões preliminares de suas pesquisas para apreciação da comunidade científica), ele apresentou o cálculo da massa necessária para que um buraco negro produza um Universo com as características do nosso.   NATIVIDADE   O polonês reacendeu a discussão sobre a possibilidade de o Cosmos ter "nascido" dentro de um buraco negro. Ele publicou uma sequência de artigos sobre o tema no "ArXiv" e na revista "Physics Letters B", uma das mais importantes sobre física nuclear e de partículas. Essas publicações confrontam a teoria do Big Bang, que define que o Universo

Duas anãs brancas se fundirão para formar uma nova estrela

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O giro rápido das duas anãs brancas é uma espécie de dança nupcial, e o seu futuro será uma união definitiva, fazendo nascer uma nova estrela. [Imagem: David A. Aguilar (CfA )] Anãs brancas Estrelas nascem e estrelas morrem. Mas agora astrônomos descobriram que estrelas também podem renascer. Tudo começou quando eles encontraram um par de anãs brancas, uma girando em torno da outra a uma velocidade estonteante - uma volta a cada 39 minutos. Este é o período orbital mais curto já descoberto até hoje. As duas giram a uma velocidade de 430 quilômetros por segundo (1,6 milhão km/h) a uma distância de 220.000 quilômetros uma da outra - menos do que a distância da Terra à Lua. Anãs brancas são estrelas mortas, que já consumiram todo o seu combustível, e estão esfriando. Essas estrelas normalmente têm uma massa equivalente à do Sol condensada em uma esfera do tamanho da Terra. Renascimento de uma estrela O que os astrônomos também descobriram é que o giro rápido das

Natureza e evolução estelar

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A sonda Kepler, lançada em março de 2009 pela Nasa, a agência espacial norte-americana, tem se mostrado um dos mais valiosos instrumentos para os astrônomos. Em fevereiro, artigo de capa da Nature destacou a descoberta de um sistema formado por uma estrela parecida com o Sol, com seis planetas em trânsito (que passam pela linha de visão entre a Terra e a estrela). Agora é a vez de outra revista, a Science, trazer outras novidades da sonda, em dois artigos. Novos dados enviados pela Kepler estão fornecendo aos cientistas a oportunidade de conhecer novas estrelas distantes e sua estrutura interna de modo inédido. William Chaplin, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, e colegas mediram 500 estrelas no campo de visão da sonda que oscilam – promovendo variações de seu brilho – de forma semelhante ao Sol. Até então, os cientistas conheciam apenas 25 estrelas com oscilações do tipo. Com dados da sonda Kepler, cientistas identificam sistema estelar triplo e 500 estrelas que oscilam

Zoológico de Planetas

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“ Gigantes quentes”, um enigma Como um planeta enorme, 280 vezes maior do que a Terra e seis vezes mais próximo de sua estrela do que Mercúrio está do Sol, consegue se formar e continuar existindo? Essa questão não pára de intrigar os astrônomos desde que, há um ano e meio, foi descoberto um planeta rondando a estrela 51 da Constelação de Pégaso. Peg-51, para os íntimos. Os astrônomos imaginavam, até então, que um corpo celeste com esses traços estaria fadado a desaparecer, sugado pela imensa força gravitacional da estrela vizinha. “Trata-se de um bicho raro no zoológico planetário”, comentou o astrônomo Geoffrey Marcy, um dos autores da descoberta. O espanto dos cientistas se tornou ainda maior quando foi achado, pouco depois, outro planeta com as mesmas características, ao redor de uma estrela na Constelação de Rho de Câncer. Atualmente, os bichos raros já somam quatro, e os astrônomos calculam que nada menos do que 5% de todos os planetas da nossa Galáxia sejam desse tipo. Para

Em Busca da “zona habitável”

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Escala de uma região do espaço que teoricamente poderia haver zonas habitáveis composta por estrelas de diferentes tamanhos (nosso sistema solar está no centro). Tudo bem, já se sabe que o nosso Sol não é a única estrela a possuir planetas ao seu redor. Mas não é exatamente este o motivo principal que leva a humanidade a apontar telescópios para o céu. Os planetas só constituem um foco de interesse na medida em que apenas eles podem abrigar seres vivos.  Não há chance de se encontar organismos vivos em cometas, nem em estrelas, nem na maioria dos planetas encontrados. O que estamos procurando são planetas na chamada “zona habitável” – isto é, com condições semelhantes às existentes na Terra. Não podem estar muito longe de sua respectiva estrela, o que os tornaria gelados como Saturno ou Netuno, nem demasiado perto, sob pena de virar verdadeiras fornalhas, como Mercúrio ou Vênus. Objetos do tipo “Júpiter quente” são, como a expressão indica, tão pouco hospitaleiros quanto el

Galáxia do Escultor - galáxia espiral NGC 253

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A Galáxia do Escultor (NGC 253) é uma galáxia espiral intermediária na constelação do Escultor. É uma das galáxias mais próximas além de nossa vizinhança local de galáxias. Galáxia NGC 253 apresenta estruturas complexas, tais como nuvens de gás, faixas de poeira escuras e aglomerados de estrelas jovens luminosas. Esses elementos são típicos de galáxias espirais. Proximidade da galáxia com Via Láctea, a torna um alvo ideal para astrônomos amadores para aqueles interessados ​​em aprender mais sobre a composição dessas cidades impressionante de estrelas. A Galáxia do Escultor está actualmente a atravessando um período de formação de estrelas vigoroso que o torna também uma galáxia starburst. Apenas uma supernova foi detectada dentro da Galáxia do Escultor, apesar do fato de que as supernovas são geralmente associados com as galáxias starburst, Galáxia do Escultor, que lembra um pouco visualmente, como Andrômeda, visto próximo à borda, seus braços espirais são carregados com poeira inter

Telescópio da NASA Procura Por Exoplanetas Que Podem Ser Imageados Diretamente

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Os astrônomos têm uma nova maneira de identificar estrelas próximas e apagadas com o satélite Galaxy Evolution Explorer da NASA. A técnica deve ajudar na caça por planetas que se localizam além do nosso Sistema Solar, e pelo fato de estarem próximas elas podem ser o lar de exoplanetas mais fáceis de serem identificados. Leia a postagem completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=10228 Créditos : Ciência e Tecnologia

Satélite observa oscilações de luz em estrelas parecidas com o Sol

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Estudo destas diferenças pode levar à descoberta de novos planetas Gabriel Diaz/Instituto de Aastrofisica de Canarias O satélite Kepler da Nasa detectou variações na luminosidade de 500 estrelas parecidas com o Sol do nosso sistema. Estas observações, que serão publicadas na edição desta semana da revista Science, auxilia os astrônomos a entenderem a natureza e evolução destes astros. Estas observações dão uma ideia da massa, raio e idades destas estrelas, assim como sua estrutura. Os cientistas já identificaram a oscilação em cerca de 25 estrelas com tamanho, idade e composição similares ao Sol. Mas a principal missão do Kepler é ajudar na localização de planetas parecidos com a Terra, que poderiam ser habitáveis. As oscilações da luz ajudam nesta localização porque podem indicar que há um planeta orbitando estes astros. Para este tipo de observação, o satélite tem um fotômetro, instrumento que mede a intensidade da luz. Este fotômetro inclui um telescópio e uma câmera de 95 megapixe

Encontrados sinais de água líquida em cometas

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Cientistas encontraram indícios de água líquida no passado dos cometas, desbancando a ideia de que eles nunca experimentaram calor suficiente para derreter o gelo que forma a maior parte de sua massa. Ao contrário do que se pensava, há um passado quente na história dos cometas, o que permitiu que eles contivessem água em estado líquido. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Poeira de cometas Os pesquisadores fizeram a descoberta analisando grãos de poeira do cometa Wild-2, trazidos de volta à Terra pela sonda Stardust. Lançada em 1999, a sonda Stardust capturou minúsculas partículas lançadas da superfície do cometa em 2004, usando um material super leve, chamado aerogel, e as trouxe de volta à Terra em uma cápsula que aterrissou no estado de Utah, nos Estados Unidos, dois anos depois. Esta é a segunda vez que os resultados coletados pela Stardust alteram a teoria sobre a formação dos cometas: Minerais dão sinais de água líquida   "Na nossa amostra, encontramos minerais que se formam n

Estudo de Ponta Confirma A Causa das Explosões de Raios-Gamma de Curta Duração

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Uma nova simulação de supercomputador mostra que a colisão de duas estrelas de nêutrons podem produzir naturalmente as estruturas magnéticas que acredita-se fornecem energia aos jatos de partículas de alta velocidade associadas com curtas explosões de raios-gamma (GRBs). O estudo fornece uma visão mais detalhada das forças que dirigem algumas das explosões mais energéticas do universo. Leia a postagem completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=10223 Créditos: Ciência e Tecnologia