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Mais de 10.000 planetas podem estar orbitando o buraco negro supermassivo da Via Láctea

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A ideia de que planetas orbitam buracos negros supermassivos muda a forma como enxergávamos as galáxias, e todo o espaço. Milhares de planetas podem se formar e orbitar em torno de buracos negros supermassivos encontrados nos núcleos da maioria das galáxias, se não todas, de acordo com um novo estudo publicado na revista The Astrophysical Journal. "Os planetas não estão apenas orbitando em torno das estrelas, mas também em torno de buracos negros supermassivos", disse o principal autor do estudo, Keiichi Wada, astrofísico da Universidade Kagoshima, no Japão. Quando novas estrelas se formam, as nuvens de gás e poeira ao seu redor colapsam para formar os planetas. Mas estrelas não são os únicos objetos cercados por discos de gás e poeira. Esses discos também costumam cercar buracos negros supermassivos com massas de milhões ou bilhões de vezes a do nosso Sol.  Isso levou Keiichi e seus colegas a investigar se planetas poderiam se formar em torno desses buracos

As superespirais giram superdepressa

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A linha superior deste mosaico apresenta imagens do Hubble de três galáxias espirais, cada um com várias vezes a massa da Via Láctea. A linha inferior mostra três galáxia espirais ainda mais massivas que se qualificam como "superespirais", que foram observadas pelo SDSS. As superespirais têm normalmente 10 a 20 vezes a massa da Via Láctea. A galáxia no canto inferior direito, 2MFGC 08638, é a superespiral mais massiva conhecida, com um halo de matéria escura equivalente a 40 biliões de sóis. Crédito: linha superior - NASA, ESA, P. Ogle e J. DePasquale (STScI); linha inferior - SDSSS, P. Ogle e J. DePasquale (STScI) Provavelmente nunca notou, mas o nosso Sistema Solar está a mover-se rapidamente. As estrelas na nossa vizinhança, incluindo o Sol, orbitam a Via Láctea a uma velocidade média de 210 km/s. Mas isto não é nada em comparação com as galáxias espirais mais massivas. As "superespirais", que são maiores, mais brilhantes e mais massivas do que a Via Lác

Astrônomos acidentalmente encontram uma galáxia enorme do início do universo

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Uma nova pesquisa da Universidade do Arizona (EUA) descobriu uma galáxia enorme nascida no início da história do universo, praticamente invisível para nós, utilizando o grupo de mais de 60 telescópios do Atacama Large Millimetre Array, no Chile. Por que invisível? As observações realizadas pela equipe indicam que a galáxia tem 12,5 bilhões de anos, ou seja, surgiu apenas um bilhão de anos depois do Big Bang, uma época que é considerada a “infância” do universo.  A luz que os pesquisadores observaram é provavelmente o brilho de partículas de gás formando estrelas dentro da galáxia. A poeira bloqueia outros comprimentos de luz, incluindo a luz das próprias estrelas.  “A luz parecia não estar ligada a nenhuma galáxia conhecida. Quando vi que essa galáxia era invisível em qualquer outro comprimento de onda, fiquei muito empolgada, porque significava que provavelmente estava muito longe e escondida por nuvens de poeira”, explica Christina Williams, pós-doutoranda na Univers

Físicos buscam no universo evidência de que uma força fundamental da natureza está fora de controle

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Dois astrônomos se voltaram para uma das estrelas mais antigas do universo para testar a constância de uma das quatro forças fundamentais da natureza: a gravidade. Eles olharam para o passado há bilhões de anos procurando por inconsistências.  Se conseguirem este feito, eles têm como garantida uma viagem para a Suécia para receber uma medalha de ouro e um milhão de dólares, já que esta descoberta com certeza lhes renderia um prêmio Nobel. As estrelas variam em brilho, pulsando conforme o plasma denso e quente delas vibram. Essas variações no brilho das estrelas, quando observados com a ajuda de equipamentos como o telescópio Kepler, nos trazem informações sobre a superfície dessas estrelas e sobre sua estrutura interior. E questão é que o interior dessas estrelas depende de sua massa e idade. Conforme as estrelas evoluem, o tamanho, centro e dinâmicas de suas camadas interiores mudam. E essas mudanças afetam o que acontece na superfície. Se a constante de Newton realme

Teoria das Cordas diz que buraco de minhoca atravessável é possível

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A matemática dos buracos negros é praticamente a mesma do entrelaçamento quântico, indicando que podem ser diferentes manifestações da mesma realidade física. [Imagem: Alan Stonebraker/American Physical Society] Buracos abertos e buracos tapados   Os buracos de minhoca são essencialmente dois buracos negros conectados entre si. Teoricamente, podem existir dois tipos deles. Um buraco de minhoca não atravessável é como uma sala com duas portas que só podem ser abertas pelo lado de fora - as portas são buracos negros através dos quais as coisas podem entrar, mas nunca conseguem sair. "Esses não são muito interessantes, uma vez que qualquer astronauta que seja corajoso o suficiente para se aventurar não poderá voltar para contar a história," comenta o professor Diandian Wang, da Universidade da Califórnia, nos EUA. Buracos de minhoca atravessáveis também são possíveis, mas até agora não sabíamos se eles poderiam existir por tempo suficiente para que algo o

Cientistas consideram necessário repensar o que sabemos sobre a taxa de expansão do universo

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Novos dados obtidos por um grupo de astrônomos liderados pela Universidade da Califórnia em Davis sugerem que o universo está expandindo mais rápido do que o previsto. Esse estudo foi publicado logo em seguida a um debate acalorado sobre a velocidade de expansão do universo. Não há um consenso entre as medições. A equipe utilizou um método diferente para medir a taxa de expansão do universo. Para observar três sistemas de lentes gravitacionais (fenômeno que atua como uma lente de aumento natural), foi usado o Telescópio Espacial Hubble da NASA em conjunto com o sistema de Óptica Adaptativa (AO) do Observatório WM Keck. Essa foi a primeira vez em que tecnologia AO, baseada em solo, foi utilizada para obter a constante de Hubble, que representa a taxa em que universo está se expandindo. Procedimentos adotados Para evitar que os resultados fossem tendenciosos, o resultado final foi omitido, inclusive dos pesquisadores, até que a equipe estivesse convencida de que havi

Teoria Camaleão explica formação de galáxias e expansão do Universo

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Imagens geradas por computador mostrando uma galáxia de disco - de cima e de lado - a partir de uma simulação com uma gravidade modificada. As imagens mostram (lado direito da imagem, na cor vermelho-azul) a densidade do gás dentro do disco da galáxia, com as estrelas mostradas como pontos brilhantes. O lado esquerdo mostra as mudanças de força no gás dentro do disco, onde as regiões centrais escuras correspondem às forças padrão da Relatividade Geral, e as regiões amarelas brilhantes correspondem a forças modificadas. Imagem: Christian Arnold/Baojiu Li Gravidade f(R)   A teoria da Relatividade Geral de Einstein é mundialmente famosa - mas pode não ser a única maneira de explicar como a gravidade funciona e como as galáxias se formam.  Físicos da Universidade de Durham, no Reino Unido usaram supercomputadores para criar enormes simulações do Universo para testar uma dessas teorias alternativas. Eles descobriram que a "Teoria Camaleão" - conhecida entre os fí

NASA divulga nova imagem da supernova Tycho — ou o que sobrou dela

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Remanescente da supernova Tycho (Imagem: X-ray: NASA/CXC/RIKEN & GSFC/T. Sato et al; Optical: DSS) A NASA divulgou a mais recente imagem da supernova Tycho — ou melhor, o que sobrou dela, já que a supernova em si foi a explosão de uma estrela observada em novembro de 1572. A imagem foi gerada com dados do Observatório de Raios-X Chandra, e revela um padrão estranho de aglomerados brilhantes e de áreas mais apagadas. Desde o início de suas atividades, o Chandra registra imagens de remanescentes como esta, e a nova imagem divulgada pela NASA pode responder várias perguntas sobre esse tipo de objeto cósmico. Por exemplo, o que causa esses aglomerados de pontos brilhantes e outros mais apagados depois da explosão? Aliás, é a explosão que causa isso, ou esse fenômeno é resultado de algum processo depois de a estrela ter explodido? Isso ainda não sabemos, mas essa imagem de Tycho, catalogado como objeto SN 1572, fornece pistas aos pesquisadores para encontrar essas respostas

Primeira identificação de um elemento pesado formado durante a colisão de duas estrelas de nêutrons

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Estrôncio recém-criado, um elemento usado em fogos de artifício, detectado no espaço pela primeira vez após observações com o telescópio do ESO Foi detectado pela primeira vez no espaço um elemento pesado recém formado, o estrôncio, após uma fusão de duas estrelas de nêutrons. Esta descoberta, feita com observações efetuadas pelo espectrógrafo X-shooter, montado no Very Large Telescope (VLT) do ESO, é publicada hoje na revista Nature. A detecção confirma que os elementos mais pesados do Universo podem se formar em fusões de estrelas de nêutrons, fornecendo uma peça que falta no quebra-cabeça da formação de elementos químicos. Em 2017, após a detecção das ondas gravitacionais que passaram pela Terra, o ESO apontou os seus telescópios, incluindo o VLT, para a fonte destas ondas: uma fusão de estrelas de nêutrons chamada GW170817. Os astrônomos suspeitavam que, se os elementos pesados se formassem efetivamente em colisões de estrelas de nêutrons, as assinaturas destes elemento

Meteoro que caiu no Japão é parte de asteroide gigante que pode ameaçar a Terra

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Em algum momento dos próximos 10 milhões de anos, o asteróide gigante poderá seguir o pequeno fragmento e atingir a própria atmosfera da Terra . Na manhã de 28 de abril de 2017, um pequeno meteoro cruzou o céu de Kyoto, no Japão. Era uma rocha inofensiva, com apenas 2,7 cm de diâmetro e massa de 29 gm. Mas, utilizando dados coletados pelo SonotaCo, pesquisadores determinaram agora que a pedra era na verdade o fragmento de um asteroide muito maior, que futuramente pode ameaçar a Terra.   Estudar os pequenos meteoros é sempre útil porque as descobertas podem oferecer dados sobre o lugar de onde vieram. Neste caso, a conclusão é que a pequena rocha se originou de um objeto conhecido como 2003 YT1. Trata-se de um asteroide binário - ou seja, composto por duas rochas espaciais que orbitam entre si. Uma delas tem cerca de 2 km de diâmetro, e a menor tem 210 metros de comprimento. Descoberto em 2003, o sistema binário tem uma órbita altamente excêntrica (elíptica ao redor do Sol