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Astrônoma da USP lidera equipe que explica origem de nebulosa

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A parte estudada pela pesquisadora brasileira é o arco maior que mostra as asas da gaivota.[Imagem: ESO/Digitized Sky Survey 2/Davide De Martin] Origem da nebulosa Uma equipe internacional liderada pela astrônoma brasileira Beatriz Fernandes, do Instituto de Astronomia da USP, em parceria com o Instituto de Astrofísica de Paris, descobriu a origem da nebulosa Sh 2-296, que compõe a nebulosa conhecida como Gaivota. O estudo também revelou que três estrelas dessa região, chamadas de fugitivas, foram ejetadas por diferentes explosões de supernovas há milhões de anos. "Estudar regiões como essa é importante porque nós podemos entender como a morte de estrelas pode afetar a formação de novas gerações de estrelas e isso nos ajuda a entender melhor a evolução da nossa galáxia, como as estrelas se formam e evoluem em diferentes ambientes e sob a influência de fatores externos. As estrelas jovens dessas regiões também são protoplanetárias, que é onde vão se formar no

Telescópios captam impressionante show de luzes em galáxia

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Situada a cerca de 23 milhões de anos-luz da Terra, a NGC 4258, também conhecida como M106, é uma galáxia espiral, como a Via Láctea. Sua fama se origina de algo que a nossa galáxia não possui – dois braços espirais extras que brilham em raios X, luz óptica e rádio. Em vez de estarem alinhados com o plano da galáxia, esses braços anômalos se cruzam com ele. Os braços anômalos são vistos na imagem composta reproduzida acima, que mostra os impressionantes fogos de artifício em andamento por lá. Na imagem, os raios X do Observatório de Raios X Chandra, da Nasa, são azuis, dados de rádio do Very Large Array do radiotelescópio Karl Jansky, da National Science Foundation (NSF), são roxos, os dados ópticos do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA), são amarelos e os dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, são vermelhos. Um novo estudo feito com o Spitzer mostra que ondas de choque, semelhantes às explosões sônicas de aviõe

Cientistas ficam impressionados com resultados inesperados da sonda solar da NASA

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Cientistas começaram a divulgar os resultados da missão Parker Solar Probe, a sonda solar da NASA, e as descobertas poderiam mudar o que sabemos sobre o nascimento e a evolução das estrelas.   Os achados também poderiam ajudar os cientistas a desenvolver formas de proteger os astronautas das condições espaciais, como a radiação, durante viagens de longa distância no sistema solar. “A complexidade era alucinante quando começamos a analisar os dados”, disse Stuart Bale, um dos cientistas da missão da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA). A Parker Solar Probe foi o objeto que chegou mais perto do sol até hoje: sua passagem de raspão pela nossa estrela ocorreu em agosto de 2018, momento no qual a sonda angariou muitas informações interessantes. A primeira descoberta feita pela equipe da missão é de que os campos magnéticos que emanam do sol parecem “virar para frente e para trás”, causando perturbações. Essas “reviradas” podem ajudar os pesquisadores a entender co

Observações do ESO revelam o "café da manhã" de buracos negros no Amanhecer Cósmico

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Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, os astrônomos observaram reservatórios de gás frio em torno de algumas das primeiras galáxias do Universo. Estes halos de gás são o “alimento” perfeito dos buracos negros supermassivos situados no centro destas galáxias, que agora são vistas como eram há mais de 12,5 bilhões de anos. Este depósito de “comida” pode muito bem explicar como é que estes monstros cósmicos cresceram tão depressa durante um período da história do Universo conhecido por Amanhecer Cósmico. “Podemos demonstrar pela primeira vez que as galáxias primordiais dispõem de “alimento” suficiente nas suas vizinhanças para conseguirem fazer com que os buracos negros supermassivos nos seus centros cresçam ao mesmo tempo que mantêm uma intensa formação estelar,” diz Emanuele Paolo Farina, do Instituto Max Planck de Astronomia em Heidelberg, na Alemanha, que liderou o trabalho de pesquisa publicado hoje no The Astrophysical Journal. “Isso adiciona uma peça fundamental ao

Alguns planetas "comem" os seus próprios céus?

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Impressão de artista de um exoplaneta mais pequeno que Neptuno. Um novo estudo sugere uma razão para o porquê de tais planetas raramente crescerem mais que Neptuno: os oceanos de magma do planeta começam a "comer" o céu. Crédito: NASA/ESA/G. Bacon (STScI)/L. Kreidberg; J. Bean (U. Chicago)/H. Knutson (Caltech) Durante muitos anos, pelo que sabíamos, o nosso Sistema Solar estava sozinho no Universo. E depois, telescópios mais avançados começaram a revelar um tesouro de planetas em órbita de estrelas distantes. Em 2014, o telescópio espacial Kepler da NASA entregou aos cientistas mais de 700 planetas distantes "novinhos em folha" para estudarem - muitos deles totalmente diferentes do que havia sido observado anteriormente. Em vez de gigantes gasosos como Júpiter, que as investigações anteriores haviam captado primeiro porque são mais fáceis de observar, estes planetas eram mais pequenos e, na maioria, rochosos em termos de massa. Os cientistas notar

Novas descobertas que podem revelar a geologia de exoplanetas

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Investigadores da The Open University fizeram novas descobertas que podem revelar a geologia de planetas para lá do nosso Sistema Solar.Crédito: Projeto DMPP Os astrónomos anunciaram a descoberta de três exoplanetas como parte do projeto DMPP (Dispersed Matter Planet Project), usando o instrumento HARPS (High Accuracy Radial Velocity Planet Searcher) acoplado ao telescópio de 3,6 m do ESO em La Silla, Chile. A equipe estudou as estrelas conhecidas como DMPP–1, DMPP–2 and DMPP–3. Os planetas descobertos DMPP-1b, DMPP-1c, DMPP-1d, DMPP-1e, DMPP-2b e DMPP-3Ab, estão muito próximos das suas estrelas e são aquecidos a temperaturas de 1100ºC - 1800º C. A estas temperaturas, a atmosfera e até a superfície rochosa do planeta podem desaparecer, e parte deste material dispersa-se para formar um fino manto de gás. Esta nuvem filtra a luz estelar, produzindo pistas que permitiram à equipa captar a pequena fração de estrelas com estes planetas invulgares e muito quentes. Com um e

Tupi e Guarani: brasileiros dão nome estrela e planeta que estão a 110 anos-luz

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Conceito do planeta agora chamado de Guarani na órbita da estrela Tupi (Imagem: IAU) Saiu o resultado da campanha NameExoWorlds (ou NomeieExoMundos, traduzindo livremente), que pediu a colaboração de diversos países para que escolhessem o nome de exoplanetas recentemente descobertos ao redor de estrelas também ainda sem nomes amigáveis definidos oficialmente — e o Brasil escolheu Tupi para ser o nome da estrela HD 23079, enquanto seu exoplaneta HD 23079 b agora é chamado de Guarani. A campanha promovida pela União Astronômica Internacional (IAU), responsável por classificar e determinar nomes oficiais de objetos espaciais, contou com 110 países, que receberam a estrela e o planeta que deveriam nomear. 780 pessoas foram envolvidas no processo para a escolha dos nomes ao redor do mundo. A estrela Tupi e seu planeta Guarani ficam a 110 anos-luz de distância da Terra, na constelação do Retículo, no hemisfério sul, mas não é visível a olho nu. O planeta que orbita tal estre

As 10 fotos mais incríveis tiradas pelo Hubble em 2019, segundo este astrofísico

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O telescópio espacial Hubble teve alguns problemas durante o ano de 2019, mas conseguiu sobreviver e segue registrando imagens incríveis e ajudando a ciência a desvender mistérios do universo. O astrofísico Ethan Siegel selecionou as 10 melhores fotos feitas pelo instrumento durante o ano. Não é uma lista oficial da NASA ou da ESA, mas foi selecionada por um premiado divulgador científico, Ph.D e respeitado no meio, em sua coluna na Forbes. Confira a seleção com as mais belas imagens capturadas pelo Hubble neste ano! Veja a matéria completa em  As 10 fotos mais incríveis tiradas pelo Hubble em 2019, segundo este astrofísico - Canaltech

Telescópio do ESO observa região central da Via Láctea e descobre uma intensa formação estelar primordial

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O Very Large Telescope do ESO (VLT) observou a região central da Via Láctea com uma resolução extraordinária e revelou novos detalhes sobre a história da formação estelar na nossa Galáxia. Graças às novas observações, os astrônomos descobriram evidências de um evento dramático na vida da Via Láctea: um episódio de formação estelar tão intenso que resultou em mais de cem mil explosões de supernovas.   “O rastreio que efetuamos de grande parte do centro galáctico nos deu informações sobre o processo de formação estelar nessa região da Via Láctea,” disse Rainer Schödel do Instituto de Astrofísica de Andaluzia, em Granada, Espanha, que liderou as observações. “Ao contrário do que que se pensava até agora, descobrimos que a formação de estrelas não ocorreu de forma contínua,” acrescenta Francisco Nogueras-Lara, que liderou dois novos estudos da região central da Via Láctea quando esteve trabalhando no mesmo instituto em Granada. No estudo, publicado hoje na revista Nature As

O primeiro mapa da superfície de um pulsar

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Simulação de uma possível configuração de campo magnético quadrupolo para um pulsar com pontos quentes apenas no hemisfério sul.  Créditos: Goddard Space Flight Center da NASA Os astrofísicos estão redesenhando a imagem dos pulsares, os restos densos e agitados de estrelas explodidas, graças ao NICER ( Interior Composition Explorer ) da NASA, um telescópio de raios X a bordo da Estação Espacial Internacional. Usando dados NICER, os cientistas obtiveram as primeiras medições precisas e confiáveis, tanto do tamanho de um pulsar quanto de sua massa, bem como o primeiro mapa de pontos quentes em sua superfície. O pulsar em questão, J0030 0451 ( abreviado para J0030 ), fica em uma região isolada do espaço a 1.100 anos - luz de distância na constelação de Peixes.   Ao medir o peso e as proporções do pulsar, o NICER revelou que as formas e a localização de “ pontos quentes ” de um milhão de graus na superfície do pulsar são muito mais estranhas do que se pensa. " Desde