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Cientistas descobrem 'planeta bebê gigante' próximo da Terra

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Impressão de artista de um planeta massivo em órbita de uma estrela jovem e fria. No caso do sistema descoberto pelos astrónomos, o planeta tem 10 vezes a massa de Júpiter e a órbita do planeta em torno da sua estrela hospedeira é quase 600 vezes a distância Terra-Sol. Crédito: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC-Caltech) Cientistas do Instituto de Tecnologia de Rochester descobriram um planeta massivo recém-nascido mais próximo da Terra do que qualquer outro com a mesma tenra idade encontrado até hoje. Este planeta gigante bebé, chamado 2MASS 1155-7919 b, está localizado na Associação Epsilon Chamaeleontis e fica a apenas 330 anos-luz de distância do nosso Sistema Solar.    A descoberta, publicada na revista Research Notes of the American Astronomical Society, fornece aos investigadores uma nova e interessante maneira de estudar como os gigantes gasosos se formam. "O objeto escuro e frio que encontrámos é muito jovem e tem apenas 10 vezes a massa de Júpiter, o que sign

Quando o universo “acordou”?

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Uma nova pesquisa pode ter descoberto em que época o nosso universo finalmente “despertou”, transformando-se de um ambiente neutro a um ionizado, cheio de energia em suas galáxias e estrelas. Transformação No novo estudo, os astrônomos identificaram algumas das mais antigas galáxias do universo: elas estavam totalmente formadas quando ele tinha apenas 680 milhões de idade. Os pesquisadores descobriram ainda que essas galáxias já estavam liberando radiação ultravioleta extrema em seus arredores nesse período. Isso ajudou a formar bolhas gigantes nas quais gás neutro se tornou energizado e ionizado, o que ofereceu aos cientistas a primeira evidência de uma época “transformativa” em nosso universo. Amanhecer cósmico A história do universo é um pouco complicada. Nos seus primeiros dias, tudo era uniforme: praticamente a mesma densidade média em todos os pontos. Tudo era também bastante neutro. Nem sempre foi assim, claro. Nas primeiras centenas de milhares de a

Superfície da estrela Betelgeuse perde luminosidade

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Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO (VLT), os astrônomos capturaram a diminuição de brilho de Betelgeuse, uma estrela supergigante vermelha localizada na constelação de Orion. As novas imagens da superfície da estrela mostram não apenas a supergigante vermelha diminuindo seu brilho mas também a variação da sua forma aparente. Betelgeuse tem sido um farol no céu noturno para os observadores estelares, no entanto durante o último ano temos assistido a uma diminuição do seu brilho. Neste momento Betelgeuse apresenta cerca de 36% do seu brilho normal, uma variação considerável, visível até a olho nu. Entusiastas da astronomia e cientistas esperavam descobrir o porquê desta diminuição de brilho sem precedentes. Uma equipe liderada por Miguel Montargès, astrônomo na KU Leuven, Bélgica, observa a estrela com o Very Large Telescope do ESO desde dezembro, com o objetivo de entender por que é que ela está se tornando mais fraca. Entre as primeiras observações da campanha e

JWST vai procurar atmosferas em exoplanetas potencialmente habitáveis

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Esta impressão de artista mostra o sete exoplanetas rochosos do sistema TRAPPIST-1, localizado a 40 anos-luz da Terra. Os astrónomos vão observar estes mundos com o Webb num esforço de detetar a primeira atmosfera num planeta do tamanho da Terra para lá do nosso Sistema Solar.Crédito: NASA e JPL/Caltech Este mês marca o terceiro aniversário da descoberta de um sistema notável com sete planetas conhecido como TRAPPIST-1. Estes sete mundos rochosos do tamanho da Terra orbitam uma estrela fria a 39 anos-luz do Sistema Solar. Três desses planetas estão na zona habitável, o que significa que estão à distância orbital ideal para serem quentes o suficiente para que a água líquida exista à superfície. Após o seu lançamento em 2021, o Telescópio Espacial James Webb da NASA irá observar esses mundos com o objetivo de fazer o primeiro estudo detalhado no infravermelho próximo da atmosfera de um planeta na zona habitável.   Para encontrar sinais de uma atmosfera, os astrónomos vão usa

Sinal de rádio vindo espaço parece se repetir a cada 16 dias

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Um radiotelescópio detectou uma rápida explosão de rádio de outra galáxia que parece pulsar em um ciclo regular de 16 dias, de acordo com um novo artigo no arXiv, que ainda não foi revisado por pares.  Se essas conclusões estiverem corretas, é a primeira vez que emissões rápidas de rádio são documentadas repetindo-se em um ciclo constante. Antes de você perguntar, provavelmente não são alienígenas. No entanto, as observações poderiam ajudar a lançar luz sobre esse fenômeno profundamente misterioso. As explosões rápidas de rádio (FRB) são intensas explosões de emissões de rádio que geram tanta energia em uma explosão de milissegundos quanto o Sol faz em décadas. O que quer que os esteja produzindo deve ser inimaginavelmente poderoso, mas sua origem permanece desconhecida. As teorias incluem buracos negros em evaporação, uma colisão cataclísmica no cosmos e corpos celestes em rotação, como uma estrela de nêutrons altamente magnetizada. Alguns sugeriram que poderiam ser sinai

Quantos planetas existem no universo?

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Os astrônomos estimam que existem bilhões de mundos além do nosso sistema solar. Os astrônomos estimam que exista aproximadamente um exoplaneta por estrela em nossa galáxia. É claro que algumas estrelas têm muitos planetas - nosso próprio Sol tem oito. E algumas estrelas não têm. Mas se uma estrela vive o suficiente, formar planetas parece ser a regra, e não a exceção. Isso não significa que os astrônomos possam mapear todos esses bilhões de estrelas. Quando se trata de exoplanetas que foram medidos ou contados de alguma forma, os números são muito menores.   O contador de exoplanetas conhecidos - até o momento em que escrevi - está em 4.108 mundos confirmados.  Mas os astrônomos são surpreendentemente bons em descobrir o que não podem ver. Eles sabem que seus telescópiosnão são poderosos ou precisos o suficiente para ver os planetas mais furtivos - aqueles que são muito pequenos, muito distantes de suas estrelas ou ao redor de estrelas muito distantes da Terra. E, inve

O que é a estrela Betelgeuse e por qual motivo sua possível explosão é importante?

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O nosso universo é composto por diversas coisas extremamente curiosas. Planetas, cometas, astros, meteoritos e, é claro, estrelas. Recentemente, uma estrela causou um grande alvoroço nas redes sociais. Você provavelmente ouviu falar da Betelgeuse. Além de virar um assunto constante no Twitter, isso está causando ansiedade em algumas pessoas. Existe até um perfil, chamado "Betelgeuse Hoje", que acompanha diariamente a condição da estrela. Segundo o responsável pelo perfil, o mesmo foi criado para verificar todos os dias, se a estrela continua viva. Você pode não saber, mas é bastante compreensível o medo da morte dessa da Betelgeuse. Essa é uma supergigante vermelha. A estrela é muito maior do que o Sol, a estrela do nosso Sistema Solar. No entanto, a preocupação é que a bola gigante e vermelha já está na fase final de sua vida. A grande estrela compõe o ombro da famosa constelação de � "rion, onde estão localizadas as três Marias e pode ser facilmente vista a ol

NASA detecta asteroide de 1 km em aproximação rápida da Terra

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De acordo com a NASA, um asteroide chamado 2002 PZ39 irá passar pela Terra no próximo fim de semana, provavelmente no sábado (15) às 8h00, horário de Brasília.  Com cerca de um quilômetro de comprimento, ele é grande o suficiente para causar destruição global e está se aproximando de nós a cerca de 57.240 quilômetros por hora. Monitoramento de objetos próximos à Terra Os cientistas estimam que a rocha espacial tenha entre 440 e 990 metros de comprimento, o que é suficiente para gerar um impacto potencialmente fatal na Terra.  Segundo a agência norte-americana, qualquer asteroide maior do que 25 metros é motivo de preocupação. Eles podem provocar terremotos, tsunamis e outros efeitos secundários que se estendem para além da área de impacto imediato. Não que tenhamos que nos proteger dp 2002 PZ39 – ele deve passar por nosso planeta a uma distância de cerca 0,03860 unidades astronômicas, ou 5,77 milhões de quilômetros. Apesar disso, a rocha é monitorada pela NASA como pot

Físicos propõem teoria para se livrar da Energia Escura

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O que complica ainda mais a discussão é que muitos astrofísicos não duvidam apenas da Energia Escura: Eles acreditam que a aceleração da expansão do Universo pode ser uma ilusão. [Imagem: Andrew Pontzen/Fabio Governato] Adeus à Energia Escura? A teoria da Energia Escura, que explicaria a aceleração da expansão do Universo, tem visto seu número de seguidores cair drasticamente.  A queda de popularidade não vem por acaso: Todas as tentativas de encontrar qualquer fundamento na realidade para a Energia Escura falharam até agora. Até quase o final do século passado, os cientistas consideravam que o espaço seria preenchido com matéria comum - estrelas, planetas, asteroides, cometas e gás intergaláctico altamente rarefeito. Mas, se é assim, a expansão acelerada é contrária à lei da gravidade, que diz que os corpos são atraídos uns pelos outros. As forças gravitacionais tendem a desacelerar a expansão do Universo, mas não podem acelerá-lo. Mas então os telescópios melhorar

JWST vai procurar atmosferas em exoplanetas potencialmente habitáveis

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Esta impressão de artista mostra o sete exoplanetas rochosos do sistema TRAPPIST-1, localizado a 40 anos-luz da Terra. Os astrónomos vão observar estes mundos com o Webb num esforço de detetar a primeira atmosfera num planeta do tamanho da Terra para lá do nosso Sistema Solar. Crédito: NASA e JPL/Caltech Este mês marca o terceiro aniversário da descoberta de um sistema notável com sete planetas conhecido como TRAPPIST-1. Estes sete mundos rochosos do tamanho da Terra orbitam uma estrela fria a 39 anos-luz do Sistema Solar. Três desses planetas estão na zona habitável, o que significa que estão à distância orbital ideal para serem quentes o suficiente para que a água líquida exista à superfície. Após o seu lançamento em 2021, o Telescópio Espacial James Webb da NASA irá observar esses mundos com o objetivo de fazer o primeiro estudo detalhado no infravermelho próximo da atmosfera de um planeta na zona habitável.   Para encontrar sinais de uma atmosfera, os astrónomos vão usa