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Astrônomos descobrem que Super-Terra pode ser habitável

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Duas vezes maior que o nosso planeta, o K2-18b tem condições necessárias para a existência de água líquida suficiente para o desenvolvimento da vida. Descoberta abre caminho à busca de formas biológicas nesse tipo de mundo Astrônomos da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriram que um exoplaneta com mais do dobro do tamanho da Terra é potencialmente habitável, abrindo a busca de vida em mundos significativamente maiores que o nosso planeta, mas menores que Netuno. Os cientistas usaram a massa, o raio e os dados atmosféricos de K2-18b e determinaram que é possível que ele hospede água líquida sob sua atmosfera rica em hidrogênio. Os resultados foram publicados no The Astrophysical Journal Letters.     O exoplaneta K2-18b, a 124 anos-luz de distância, é 2,6 vezes o raio e 8,6 vezes a massa da Terra e orbita sua estrela dentro da zona habitável, onde as temperaturas podem permitir a existência de água líquida. O planeta foi objeto de uma cobertura significativa da

Segredos do lado oculto da Lua são revelados por missão da China

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Sonda Yutu-2 tem o objetivo de explorar a maior e mais velha cratera situada no lado desconhecido do satélite natural da Terra Considerada a primeira a conseguir pousar no outro lado da lua e a descobrir a presença de minerais olivina, a missão Chang'e-4 está a desvendar segredos lunares à medida que a investigação avança.   Em 3 de janeiro de 2019, a sonda Chang'e-4 pousou na cratera Von Karman, onde implantou um rover chamado Yutu-2, com o objetivo de explorar a Bacia do Polo-Sul Aitken, a mais velha e a maior cratera, situada no lado oculto da Lua.   Uma das descobertas feitas pelo Yutu-2 foi que a cratera se encontra repleta de depósitos soltos como rochas e poeiras pulverizadas, com uma espessura de 39 pés. Situação semelhante à constatada pelos astronautas da Apollo. Os sinais de rádio são emitidos a uma profundidade de 131 pés da superfície lunar, três vezes mais do que a missão chinesa anterior conseguiu explorar.   O veículo espacial encontra-se equipado

Formação inicial da Terra foi muito mais rápida do que se pensava, diz estudo

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Uma ilustração do disco protoplanetário em torno do nosso sol.  (Imagem: © Shutterstock) Um novo estudo sugere que a formação da Terra foi muito mais rápida do que as teorias normalmente aceitas pelos cientistas. O planeta se formou há cerca de 4,54 bilhões de anos, e seu estágio inicial - quando era um protoplaneta - foi formado em um processo que durou, acredita-se, algumas dezenas de milhões de anos. Mas o novo artigo do Centro de Formação de Estrelas e Planetas (StarPlan) afirma que, na verdade, essa etapa foi bem mais rápida. Os pesquisadores por trás do estudo afirmam que a proto-Terra durou apenas cinco milhões de anos. Em uma escala astronômica, isso é extremamente rápido. Para compreender melhor, imagine que os 4,6 bilhões de anos de existência do Sistema Solar correspondam a um período de 24 horas - nesse caso, a proto-Terra se formou no que corresponde a cerca de um minuto e meio. De acordo com teorias mais tradicionais, a proto-Terra teria se formado por co

Possível mini-lua é detectada na órbita da Terra

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Os astrônomos do Catalina Sky Survey disseram ter detectado uma rara mini-lua ao redor da Terra. Infelizmente, provavelmente nós não iremos ficar com o nosso novo satélite natural por muito tempo, logo, logo, ele deve se despedir de nós. A mini-lua, chamada de 2020 CD3 e também conhecida como C26FED2, foi vista pelos astrônomos do Catalina Sky Survey na Universidade do Arizona, no dia 15 de fevereiro de 2020. O pesquisador sênior e especialista KAcper Wierschos, e o especialista Theodore Pruyne, esperaram alguns dias para confirmar a descoberta, já que futuras observações foram necessárias para confirmar o objeto como sendo uma mini-lua da Terra, ou um Temporary Captured Object, TCO, em tradução livre, Objeto Temporariamente Capturado. O Minor Planet Center, da União Astronômica Internacional, formalmente anunciou a descoberta, adicionando o TCO à sua circular eletrônica em 25 de fevereiro de 2020. As observações feitas indicam que esse objeto está temporariamente ligado

Antimatéria não revela segredos sobre por que o Universo existe

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O experimento foi feito em uma instalação chamada "Desacelerador de Antiprótons".[Imagem: CERN] Estávamos certos... infelizmente   Os físicos bem que poderiam estar comemorando mais um sucesso das suas teorias, mas o que se vê é um monte deles se entreolhando meio sem-graça, tentando disfarçar um quê de decepção.  Primeiro o fato: Um experimento mostrou que a antimatéria comporta-se exatamente igual à matéria no tocante à simetria CPT (carga-paridade-tempo), como previsto há mais de 70 anos pela mecânica quântica. A Colaboração Alpha, no CERN, realizou as mais precisas medições espectroscópicas do anti-hidrogênio, um átomo formado por um antipróton e um pósitron (a antipartícula de um elétron) - bem mais precisas do que as realizadas em 2016, quando já se mostrava que a antimatéria brilha exatamente igual à matéria. Os resultados indicam que as diferenças entre os níveis de energia no anti-hidrogênio estão em excelente concordância com as medições feitas a

Nebulosa Planetária CVMP 1 – A Ampulheta Cósmica

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Nebulosa planetária CVMP 1, a Ampulheta Cósmica, registrada pelo Gemini. A imagem mais recente feira pelo Observatório Internacional Gemini mostra a interessante nebulosa planetária CVMP 1. Esse objeto é o resultado da morte de uma estrela e embora seja um espetáculo astronômico glorioso é extremamente curto. À medida que a estrela progenitora dessa nebulosa planetária resfria vagarosamente, essa ampulheta celeste vai esgotando o seu tempo e vagarosamente vai se apagando, o que deve acontecer por completo nos próximos milhares de anos. Localizada a aproximadamente 6500 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Circinus, essa maravilha astronômica se formou durante as fases finais de vida de uma estrela. A CVMP 1 é uma nebulosa planetária, ela emergiu quando uma estrela gigante vermelha velha expeliu suas camadas externas através de um intenso vento estelar.  À medida que a atmosfera estelar vagava pelo espaço interestelar, o núcleo quente e exposto da progeni

Proxima Centauri: O exoplaneta mais próximo da Terra

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O exoplaneta mais próximo descoberto até agora orbita a estrela Proxima Centauri, localizada a 4,2 anos-luz do nosso planeta. A concepção artística de Proxima Centauri b como um exoplaneta rochoso, com Proxima Centauri e o sistema binário Alpha Centauri em segundo plano.  A aparência real do planeta é desconhecida . Os astrônomos estão encontrando novos exoplanetas quase todos os dias. Mas essa resposta em particular provavelmente não mudará, porque os astrônomos já encontraram dois planetas orbitando Proxima Centauri , a estrela mais próxima do nosso Sol. Um deles foi descoberto em 2016 e é apenas um pouco maior que a Terra. Ainda mais emocionante, ele orbita na zona habitável de sua estrela, onde as temperaturas permitem água líquida - e, portanto, possivelmente vida. Um segundo mundo foi anunciado em 2020. Este é algumas vezes o tamanho da Terra e orbita mais longe, em uma trilha mais fria. Proxima Centauri está a apenas 4,2 anos-luz de distância. Ainda são de

Universos virtuais estão sendo gerados para estudarmos estranhas estruturas gigantescas

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Cientistas criaram uma ferramenta de inteligência artificial capaz de gerar universos virtuais complexos para modelar processos cósmicos gigantescos, como a teia de filamentos e nós feita de matéria escura que permeia o universo. Dark Emulator Chamado de “Dark Emulator”, o programa utiliza aprendizagem de máquina para tentar prever o comportamento de estruturas de larga escala no universo.   A matéria escura é uma substância misteriosa que os pesquisadores pensam ser responsável pela maior parte da massa do universo, que por sua vez é permeado por uma teia cósmica feita desse material. Essa e outras estruturas massivas parecem guiar a evolução das galáxias, mas os cientistas desconhecem seus mecanismos exatos, uma vez que a matéria escura não emite luz e é extremamente difícil de detectar. É aqui que entra o Dark Emulator. “Há muito tempo trabalhamos na construção de previsões teóricas mais precisas da estrutura cosmológica em larga escala”, disse o principal auto

Ecos de ondas gravitacionais podem confirmar a hipótese de Stephen Hawking de buracos negros quânticos

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Crédito: CC0 Public Domain Uma nova pesquisa da Universidade de Waterloo (Canadá) fez a primeira tentativa de detecção de ecos nos sinais de ondas gravitacionais. Esses ecos podem ser causados por um material quântico microscópico que envolve os buracos negros recém-formados, e sugerem que os seus horizontes de eventos podem ser mais complicados do que pensávamos. Buraco negro de laboratório mostra que Stephen Hawking estava certo: estudo O que Stephen Hawking tem a ver com isso? Ondas gravitacionais são ondulações no tecido do espaço-tempo causadas pela colisão de objetos massivos como buracos negros e estrelas de nêutrons. Albert Einstein previu, em sua teoria da relatividade geral, que nada poderia escapar da gravidade de um buraco negro ao passar pelo seu horizonte de eventos. No entanto, mais tarde, Hawking usou mecânica quântica para prever que partículas quânticas poderiam “vazar” lentamente de buracos negros, o que ficou conhecido como “radiação Hawking”. “Os c

Planeta de dezoito horas por ano à beira da destruição

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Astrônomos da Universidade de Warwick observaram um exoplaneta orbitando uma estrela em apenas 18 horas, o período orbital mais curto já observado para um planeta deste tipo. Ele foi chamado de NGTS-10b, e está a 1000 anos-luz da Terra.   Isso significa que um único ano para este Júpiter quente passa em menos tempo do que um dia na Terra. “Júpiter quente” é uma classe de planetas com massa e composição comparáveis às de Júpiter.   Esta descoberta foi detalhada em um novo artigo publicado no dia 20 de fevereiro na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, e os autores do trabalho acreditam que o planeta esteja espiralando diretamente para a autodestruição. “Estamos muito empolgados em anunciar a descoberta do NGTS-10b, um planeta do tamanho de Júpiter com um período extremamente curto que está orbitando uma estrela não muito diferente do nosso sol”, diz o pesquisador principal do trabalho, James McCormac.   O planeta foi localizado pelo Next-Generation Tr