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Estrelas antigas produziam elementos extraordinariamente pesados

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Quão pesado pode ser um elemento? Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu que estrelas antigas eram capazes de produzir elementos com massas atômicas superiores a 260, mais pesadas do que qualquer elemento da tabela periódica encontrado naturalmente na Terra. A descoberta aprofunda a nossa compreensão da formação de elementos nas estrelas.  A região extremamente populada do Centro Galáctico. Crédito: NASA, JPL-Caltech, Susan Stolovy (SSC/Caltech) et al.   Somos, literalmente, feitos de matéria estelar. As estrelas são fábricas de elementos, onde os elementos constantemente se fundem ou se separam para criar outros elementos mais leves ou mais pesados. Quando nos referimos a elementos leves ou pesados, estamos falando de sua massa atômica. Em termos gerais, a massa atômica é baseada no número de prótons e nêutrons no núcleo de um átomo desse elemento. Os elementos mais pesados ​​ s ó s ã o criados em estrelas de n ê utrons por meio do processo r á pido de captura de n ê

Fissão nuclear cósmica pode comprovar elementos além da Tabela Periódica

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Fissão nuclear nas estrelas Ante os eventos cataclísmicos que imperam universo afora, como buracos negros engolindo estrelas, fusões de estrelas de nêutrons e explosões de raios gama que parecem durar mais do que deveriam, a explosão de uma bomba de fissão nuclear parece um fogo de artifício em uma data comemorativa. Ilustração de duas estrelas de nêutrons colidindo e liberando nêutrons, que os núcleos radioativos capturam rapidamente. A combinação de captura de nêutrons e decaimento radioativo produz posteriormente elementos mais pesados. Acredita-se que todo o processo aconteça em um único segundo. [Imagem: Matthew Mumpower/LNNL] Mas os astrônomos acreditam que mesmo esses "traques cósmicos" podem desempenhar um papel em um processo fundamental do Universo: A criação dos elementos químicos mais pesados. As teorias sugerem que os elementos químicos acima do ferro na Tabela Periódica sejam criados em explosões verdadeiramente cataclísmicas, do quilate de uma fusão entre

Aurora e Via Láctea sobre a Noruega

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Crédito de imagem e direitos autorais: Giulio Cobianchi   O que são esses dois arcos gigantes no céu? Talvez a mais familiar, à esquerda, seja a faixa central da nossa Galáxia, a Via Láctea . Este grande disco de estrelas e nebulosas aqui parece circundar grande parte do céu meridional. Visíveis abaixo do arco estelar estão o planeta laranja-enferrujado Marte e a extensa galáxia de Andrômeda . Mas esta noite teve mais! Por alguns minutos durante esta noite fria do Ártico, um segundo arco gigante apareceu circundando parte do céu do norte: uma aurora . As auroras estão muito mais próximas do que as estrelas, pois são compostas de ar brilhante no alto da atmosfera da Terra . Visível fora do arco auroral verde está o grupo de estrelas popularmente conhecido como Ursa Maior . A composição digital apresentada de 20 imagens foi capturada em meados de novembro de 2022 nas Ilhas Lofoten, na Noruega . Fonte: apod.nasa.gov

Webb da NASA surpreende com nova visão em alta definição da estrela explodida

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Características misteriosas escondidas na luz infravermelha próxima Objetos no espaço revelam diferentes aspectos de sua composição e comportamento em diferentes comprimentos de onda de luz. O remanescente de supernova Cassiopeia A (Cas A) é um dos objetos mais bem estudados da Via Láctea em todo o espectro de comprimento de onda. No entanto, ainda existem segredos escondidos nos restos esfarrapados da estrela.   Nova foto do remanescente de supernova Cassiopeia A, capturada pelo telescópio James Webb; a imagem destaca o envelope de material em expansão (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, CSA, STScI, D. Milisavljevic (Purdue University), T. Temim (Princeton University), I. De Looze (University of Gent) As mais recentes estão sendo desbloqueadas por uma das mais novas ferramentas na caixa de ferramentas dos pesquisadores, o Telescópio Espacial James Webb da NASA – e a recente observação de Webb no infravermelho próximo surpreendeu os pesquisadores. Como um ornamento redondo e brilhante

Maiores explosões de raios gama podem ter sido compreendidas

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Explosões de raios gama Astrônomos acreditam ter encontrado uma explicação para um dos fenômenos mais enigmáticos do Universo: As explosões de raios gama (ERG, ou GRB: Gamma Ray Burst). Dois corpos celestes muito densos dão origem a um buraco negro rodeado por um disco de acreção. [Imagem: Ore Gottlieb]   Simulações computacionais de última geração, combinadas com cálculos teóricos, sugerem que as ERGs de longa duração são criadas na sequência de fusões cósmicas que geram um novo buraco negro, que nasce rodeado por um disco gigante de material que sobra da fusão. Até agora, os astrônomos vinham apostando que os buracos negros que geram ERGs longas se formariam quando estrelas massivas colapsam. No entanto, o novo modelo indica que esses eventos mais brilhantes e mais violentos no cosmos também podem surgir quando dois objetos densos se fundem, como um par de estrelas de nêutrons - os restos densos e mortos de estrelas massivas - ou um buraco negro e uma estrela de nêutrons. Est

Astrônomos determinam a idade de três misteriosas estrelas bebês no coração da Via Láctea

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Através da análise de dados de alta resolução de um telescópio de dez metros no Hawaii, investigadores da Universidade de Lund, na Suécia, conseguiram obter novos conhecimentos sobre três estrelas no coração da Via Láctea. As estrelas revelaram-se invulgarmente jovens, com uma composição química intrigante que surpreendeu os investigadores.   Esta imagem, obtida com o VLT (Very Large Telescope) do ESO no Chile, mostra uma visão de alta resolução das partes mais interiores da Via Láctea. No novo estudo, os investigadores examinaram o denso enxame nuclear de estrelas mostrado aqui em pormenor. Crédito: ESO O estudo, que foi publicado na revista The Astrophysical Journal Letters, examinou um grupo de estrelas localizadas no enxame nuclear que constitui o coração da Galáxia. Trata-se de três estrelas difíceis de estudar porque estão muito longe do nosso Sistema Solar e escondidas atrás de enormes nuvens de poeira e gás que bloqueiam a luz. O facto de a área estar também cheia de estrelas

Caminho para o ELT

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  A Fotografia da Semana de hoje capta o extenso topo da colina do Cerro Armazones no Chile, sede do Extremely Large Telescope ( ELT ) do ESO. O solo marciano pode parecer plano daqui de cima, mas o pico está a mais de 3.000 metros acima do nível do mar. Os telescópios terrestres funcionam melhor quando a atmosfera entre eles e o Universo é reduzida ao mínimo, tornando o topo da montanha do ELT perfeito para observações. Tal como o caminho físico até à montanha, o caminho metafórico para o ELT tem sido igualmente longo. Na verdade, os primeiros estudos detalhados do projeto foram aprovados neste dia, há exatamente 17 anos . Este estudo deu início ao processo de design, embora só quatro anos depois o Cerro Armazones fosse selecionado como o futuro lar do telescópio gigante. Muitos marcos foram superados desde 11 de Dezembro de 2006 e, claro, o design mudou um pouco desde o conceito original. Mais recentemente, o projeto ultrapassou o ponto de conclusão de 50% e espera-se que o teles

Todos alinhados

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  Crédito: ESA/Hubble e NASA, J. Dalcanton. Agradecimentos: L. Shatz Essa bela imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostrar o sistema de galáxias em interação conhecido como Arp-Madore 2105-332, esse sistema está localizado a cerca de 200 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Microscopium. Esse sistema, como o próprio nome já diz pertence a um catálogo de galáxias peculiares, conhecido como Arp-Madore. A qualidade dessa imagem obtida pelo Hubble também revela algumas galáxias mais distantes, que não estão associadas a esse sistema mas que por sorte estão posicionadas de maneira que parecem formar uma linha que se liga à galáxia maior da esquerda do sistema Arp-Madore. Essa galáxia da esquerda é conhecida individualmente como 2MASX J21080752-3314337, enquanto que a galáxia da direita é conhecida como 2MASX J21080362-3313196. Esses nomes são complicados, ninguém consegue decorar mas são nomes que trazem todas as informações necessárias sobre as galáxias,

Grandes exoluas improváveis ​​em torno de Kepler-1625 b e Kepler-1708 b, dizem os astrônomos

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Apenas dois dos mais de 5.300 exoplanetas conhecidos até agora forneceram evidências de luas em órbita ao seu redor. Nas observações dos planetas Kepler-1625b e Kepler-1708b dos telescópios espaciais Kepler e Hubble, os pesquisadores descobriram vestígios de tais luas pela primeira vez.   Várias influências podem criar um sinal semelhante ao da lua numa curva de luz – mesmo sem a presença de uma lua real. Crédito: MPS/hormesdesign.de   Um novo estudo levanta agora dúvidas sobre estas afirmações anteriores. Como relatam hoje cientistas do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar (MPS) e do Observatório Sonnenberg, ambos na Alemanha, na revista Nature Astronomy , as interpretações das observações "apenas para o planeta" são mais conclusivas. Para a análise, os pesquisadores usaram o recém-desenvolvido algoritmo de computador Pandora, que facilita e acelera a busca por exoluas. Eles também investigaram que tipo de exoluas podem ser encontradas em princípio nas mod

Cometas podem ter anéis que se transformam

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Discos de poeiras foram detectados entorno de um cometa, no entanto, eles pareciam diferentes nas três observações deles   Ilustração dos anéis de Quíron (Crédito: Observatório Europeu do Sul   Um objeto em órbita no Sol, entre Saturno e Urano, chama atenção dos pesquisadores por parecer ter um sistema de anéis, assim como alguns planetas do Sistema Solar. No entanto, uma nova pesquisa apontou que o disco de poeira em torno do cometa pode ser mais complexo do que se pensava. Quando objeto passa na frente de estrelas, os pesquisadores podem observar melhor ele; Esses eventos foram observados três vezes desde 2011, mas os resultados forma diferentes em cada uma das observações; Acredita-se que essas diferenças são devidos as constantes transformações dos anéis de poeira. A pesquisa recentemente publicada no The Astronomical Journal   foi baseada em observações feitas em 2018 de um cometa com 218 quilômetros de diâmetro chamado Quíron. Ele pertence à classe de objetos cometários