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Planeta Terra no Crepúsculo

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  Crédito de imagem: ISS Expedition 2 Crew , Gateway to Astronaut Photography of Earth , NASA Nenhum limite súbito e nítido marca a passagem do dia para a noite nesta vista deslumbrante do oceano e das nuvens sobre o nosso belo planeta Terra . Em vez disso, a linha de sombra ou terminador é difusa e mostra a transição gradual para a escuridão que experimentamos como crepúsculo. Com o Sol iluminando a cena da direita, os topos das nuvens refletem a luz do sol suavemente avermelhada filtrada pela troposfera empoeirada, a camada mais baixa da atmosfera estimulante do planeta. Uma camada clara de alta altitude, visível ao longo da borda superior do lado diurno, espalha o azul luz solar e desaparece na escuridão do espaço. Esta foto foi tirada em junho de 2001 da Estação Espacial Internacional orbitando a uma altitude de 211 milhas náuticas. Fonte: apod.nasa.gov

No fim, o sinal não vinha de um alien…

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  Desvendado o mistério que intrigava astrônomos do mundo todo. Um sinal de rádio gravado por um telescópio australiano em 2019, que parecia vir da Proxima Centauri, a estrela mais próxima ao Sol, não era enviado por alienígenas. “Era uma interferência feita pelo homem a partir de alguma tecnologia, provavelmente instalada na superfície da Terra”, disse a astrônoma Sofia Sheikh, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, e co-autora dos dois artigos publicados na Nature Astronomy. © M. Kornmesser/ESO/Divulgação Impressão artística mostra o planeta Proxima b orbitando a estrela anã vermelha Proxima Centauri, a estrela mais próxima do sistema solar. A estrela dupla Alpha Centauri AB também aparece na imagem entre o planeta e Proxima Centauri O barulho foi detectado pelo Breakthrough Listen,  projeto de US$ 100 milhões fundado pelos cientistas Stephen Hawking (1942-2018) e Yuri Milner, dedicado a procurar comunicações extraterrestres inteligentes. O achado intrigou ta

Devastação planetária (simulação de grande impacto de asteróide)

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Créditos - Shin Igami

Campo minado espacial pode proteger Terra contra impactos de asteroides

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  A vantagem da técnica é que a defesa poderia ser lançada poucas horas antes do impacto. [Imagem: Alexander Cohen] Defesa da Terra   Dois físicos da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos EUA, estão propondo uma forma radicalmente nova de deter asteroides que estejam prestes a colidir com a Terra. A ideia de Alexander Cohen e Philip Lubin é construir um "campo minado" no espaço usando grandes barras metálicas, que "fatiariam e picariam" o asteroide conforme ele as atingisse em sua altíssima velocidade.  Em vez de tentar desviar o objeto, a estratégia é deixar a Terra ser atingida, mas primeiro desmontar o asteroide em pedaços menores - tipicamente do tamanho de uma casa - e deixar os fragmentos seguirem em seu curso rumo ao planeta. A atmosfera da Terra então faria seu papel, absorvendo a energia e vaporizando ainda mais os pedaços em poeira ou em pequenos meteoritos, que não oferecem grande risco.  O elemento central da estratégia consiste em uma série d

Um telescópio na Lua para observar a Terra

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  A partir da Lua é possível observar a interação do vento solar com a magnetosfera terrestre dinamicamente. [Imagem: Science China Press]   Telescópio para observar a Terra   O anúncio de propostas para construir dois supertelescópios na Lua, feito no mês passado, trouxe à tona outras ideias para levar a astronomia para além da órbita terrestre.   A diferença é que, desta vez, a ideia não é focar os telescópios no espaço distante, mas construir um telescópio lunar para observar a própria Terra e prever o clima espacial, preparando-nos para eventuais comportamentos cataclísmicos do Sol.   Acontece que o acoplamento entre o vento solar e a magnetosfera terrestre, que nos protege dessa radiação solar e dos raios cósmicos, é um processo dinâmico ainda pouco entendido, mas que é crucial para o clima espacial. Para entender essa dinâmica, é necessário entender os processos em escala global, o que envolve o transporte de massa e energia e o acoplamento entre as diferentes regiões do ento

Asteroide que matou dinossauros tem origem descoberta

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  O impactador viajou mais longe do que o previsto anteriormente, antes de colidir com a Terra. Um grande asteróide causou a extinção em massa do Cretáceo-Paleógeno.  (Crédito da imagem: Getty) Cientistas do Instituto de Pesquisa do Sudoeste (SwRI), em San Antonio, no estado norte-americano do Texas, descobriram a provável origem do asteroide (ou cometa) Chicxulub, que é creditado como o responsável pela extinção dos dinossauros, ocorrida há 66 milhões de anos. Segundo os pesquisadores, o objeto provavelmente se originou da metade externa do cinturão de asteroides do sistema solar.  O Chicxulub tinha uma largura estimada em nada menos do que 9,6 quilômetros e seu impacto deu origem a uma cratera gigantesca na península de Yucatan, no México, que se estende por mais de 145 quilômetros. O choque do asteroide com a Terra eliminou, além dos dinossauros não avianos, cerca de 75% de todas as espécies de animais do planeta, a maior extinção em massa até agora. Para tentar descobrir a orig

Nasa faz cálculo preciso da probabilidade de impacto de asteroide com a Terra

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 Chances do asteroide Bennu colidir com nosso planeta nos próximos 300 anos são pequenas, garante agência. Obtida a partir de observações feitas pela sonda OSIRIS-REx, esta imagem ilustra o asteroide Bennu, cuja probabilidade de impacto com a Terra foi calculada por cientistas. Créditos: Nasa/Goddard/Universidade do Arizona Por volta do ano 2135, o asteroide Bennu deverá chegar perto da orbita da Terra. Embora, a princípio, a aproximação não represente um perigo para o nosso planeta, é importante que os cientistas consigam entender a trajetória exata do objeto, a fim saber exatamante quais as são chances de haver um impacto de asteroide com o nosso planeta.   Em um estudo divulgado nesta última quarta-feira, dia 11 de agosto, na revista Icarus, os pesquisadores da Nasa usaram dados obtidos pela missão OSIRIS-REx, do programa Novas Fronteiras da agência, para estudar os movimentos do Bennu até o ano 2300. Assim, eles puderam reduzir significativamente as incertezas relacionadas à órbit

Biosferas tipo-Terra, noutros planetas, podem ser raras

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Impressão artística do planeta potencialmente habitável Kepler-442b (esquerda), em comparação com a Terra. Crédito: Ph03nix1986 / Wikimedia Commons Uma nova análise de exoplanetas conhecidos revelou que as condições semelhantes às da Terra em planetas potencialmente habitáveis podem ser muito mais raras do que se pensava anteriormente. O trabalho foca-se nas condições necessárias para que a fotossíntese com base no oxigénio se desenvolva num planeta, o que possibilitaria biosferas complexas do tipo encontrado na Terra. O estudo foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.   O número de planetas confirmados na nossa própria Galáxia, a Via Láctea, chega agora aos milhares. No entanto, os planetas semelhantes à Terra e na zona habitável - a região em torno de uma estrela onde a temperatura é ideal para a existência de água líquida à superfície - são muito menos comuns.   De momento, apenas são conhecidos alguns destes exoplanetas rochosos e potencialmen

Terra pode ser vista de exoplanetas em 2.000 estrelas

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Com o plano da Via Láctea visto estendendo-se de cima para baixo da imagem, esta visão artística da Terra e do Sol ilustra as inúmeras estrelas e seus exoplanetas que podem entrar e sair de uma posição para ver a Terra transitando à frente do Sol. [Imagem: OpenSpace/American Museum of Natural History] ETs que podem ver a Terra   Desde que começamos a descobrir exoplanetas, os astrônomos começaram também a verificar de quais estrelas a Terra poderia ser vista se houvesse civilizações por lá capazes de usar a mesma técnica. Uma equipe da Universidade Cornell agora ampliou esse estudo, englobando as mais recentes observações feitas pelo observatório Gaia, da Agência Espacial Europeia.  Foram identificados 2.034 sistemas estelares próximos - a uma distância de até 326 anos-luz - que poderiam encontrar a Terra apenas observando nosso pálido ponto azul cruzando à frente do nosso Sol. O Gaia nos forneceu um mapa preciso da Via Láctea, permitindo-nos olhar para trás e para frente no tempo e ve

E se um Buraco Negro Surgisse na Terra?

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E se um buraco negro aparecesse na Terra hoje? Seríamos engolidos rapidamente? Viraríamos parte do horizonte de eventos? Será que o LHC pode criar um desses buracos negros durante um experimento? Créditos: Ciência Todo Dia

Plutônio alienígena indica evento cósmico nas vizinhanças da Terra

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  Astrônomos encontraram recentemente um elemento pesado formado nas estrelas. [Imagem: ESO/L. Calçada/M. Kornmesser ] Pistas radioativas   Cientistas descobriram a primeira ocorrência de um isótopo radioativo extraterrestre na Terra, o que tem um impacto direto sobre as teorias que tentam explicar como se originaram os elementos químicos que formam nosso planeta. Anton Wallner e colegas da Universidade Nacional Australiana localizaram traços de plutônio-244 (244Pu) no fundo do Oceano Pacífico, no interior de formações de ferro radioativo (60Fe).    Acontece que o plutônio-244 tem meia-vida de 80,6 milhões de anos, o que significa que qualquer vestígio desse isótopo incluído na Terra nos primórdios de sua formação já decaiu há muito tempo. Mais do que isso, o ferro-60 tem meia-vida de meros 2,6 milhões de anos.   Isso indica que os dois isótopos, ainda mais encontrados juntos, têm origem extraterrestre, com sua chegada aqui podendo representar uma evidência de eventos cósmicos vi

Carbono presente na Terra tem origem interestelar, apontam cientistas

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Estudo contesta ideia de que moléculas de carbono presentes nosso planeta já estivessem presentes na mesma nebulosa da qual se formou o Sol, mas origem desse material ainda é mistério. Reprodução artística do aspecto que a Terra teria em uma de suas etapas iniciais de formação, para a qual o carbono de origem interestelar é essencial As moléculas de carbono são fundamentais para a existência da vida em nosso planeta. Porém, os cientistas ainda debatem de onde vieram, e como chegaram até aqui  na quantidade necessária para sustentar a vida. A ideia mais aceita sugere que o carbono já existia na nebulosa que se condensou e deu origem ao Sol e aos demais planetas do Sistema Solar.   Mas novos estudos estão sustentando que, na verdade,  o carbono da Terra teria origem interestelar. Isto é, estaria originalmente no espaço entre as estrelas de nossa galáxia. Os dois estudos foram divulgados na revista Science Advances e no site da  National Academy of Sciences.   Desmentindo a hipótese o

Pedaços de outro planeta foram encontrados dentro da Terra

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  Há duas gigantescas bolhas de material denso nas profundezas inferiores do manto da Terra sob a África Ocidental e o Oceano Pacífico. Com milhares de quilômetros de largura, as bolhas têm sido um dos segredos mais bem guardados do planeta e deixa os cientistas perplexos há décadas.   Agora, há evidências crescentes de que as bolhas podem ser fragmentos remanescentes de um protoplaneta antigo chamado Theia que caiu na Terra cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, informa a Revista Science. Os cientistas suspeitavam anteriormente que havia uma ligação entre as bolhas, formalmente conhecidas como LLSVPs, e a Lua, mas a maioria achava que os LLSVPs eram cicatrizes planetárias do impacto de Theia, não pedaços do próprio planeta alienígena.   Para ser justo, esta não é a primeira vez que os cientistas especulam que as bolhas subterrâneas eram fragmentos remanescentes de Theia, relata a Science. Mas Qian Yuan, estudante de pós-graduação da Universidade Estadual do Arizona que apresentou a i

Nasa: esse asteróide vai passar tão perto da Terra que poderá destruir satélites

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  Um asteroide do tamanho da Torre Eiffel passou pela Terra na sexta-feira — e cientistas da NASA dizem que sua próxima visita em 2029 pode resultar em uma colisão com satélites em órbita.  Na sexta-feira, o asteroide 99942 Apophis (em homenagem ao antigo deus egípcio do caos) chegou a 16,5 milhões de quilômetros da Terra, de acordo com o Business Insider. Embora seja uma distância confortável, os cientistas da NASA dizem que ele vai chegar a 32 mil km do planeta em 2029. Isso é muito perto, muito menos do que a distância entre a Terra e a Lua e próximo o suficiente para colidir com satélites de comunicação de grande altitude. Oportunidade para a Ciência Quando o asteroide foi inicialmente descoberto em 2004, alguns pesquisadores calcularam que ele poderia realmente colidir com a Terra em 2029. Isso pode explicar seu nome sombrio. Felizmente, a NASA agora diz que passará sem tocar no planeta — e será uma chance de coletar muitos dados sobre o asteroide.   “A aproximação do Apophi

“Jato azul” partindo da Terra em direção ao espaço? Astrônomo explica fenômeno

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  A revista científica Nature publicou um artigo com astrônomos da Estação Espacial Internacional (ISS) descrevendo a observação de um “jato azul” partindo da Terra em direção ao espaço. O fenômeno foi avistado pelo Monitor Europeu de Interações Atmosféricas Espaciais (ASIM) perto da ilha de Naru, no Oceano Pacífico.   “Um blue jet é um tipo raro de evento luminoso transiente, também chamado de TLE. Eles ocorrem acima das nuvens de tempestade e seus estudos eram basicamente limitados a especulações acerca de alguns relatos até o final do século XX. Esse fenômeno ocorre a partir de uma intensa descarga elétrica que parte do topo das nuvens de tempestade e vai até o limite da mesosfera, cerca de 95 quilômetros de altitude”, explica Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia, membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira – e diretor técnico da Bramon – Rede Brasileira de Observação de Meteoros.   O astrônomo conta que antigamente o “jato azul” era considerado

A Terra passou 500 milhões de anos criando e comendo continentes mortos

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A impressão de um artista mostra como a superfície da Terra poderia ter se parecido durante o Hadean (4,6 a 4,1 bilhões de anos atrás).  (Imagem: © Tim Bertelink / Licença Internacional Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0) Quando a Terra era ainda muito jovem, ela deu origem a muitos novos continentes - depois os engoliu a todos, deixando apenas alguns rastros para trás, mostra um novo estudo.   Esses primeiros continentes tinham um talento especial para viver rápido e morrer jovens, mas, ao fazer isso, abriram caminho para continentes sólidos que eventualmente levaram ao surgimento das placas tectônicas, sugere o novo estudo.   "Nossos resultados explicam que os continentes permaneceram fracos e sujeitos à destruição em sua infância, ~ 4,5 a ~ 4,0 bilhões de anos atrás, e então progressivamente se diferenciaram e se tornaram rígidos ao longo do próximo bilhão de anos para formar o núcleo de nossos continentes modernos", autor principal Fabio Capitanio, um cienti

O manto da Terra, não o seu núcleo, pode ter gerado o campo magnético inicial do planeta

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Em um estudo recém-publicado, os pesquisadores fornecem novas estimativas para a termodinâmica da geração do campo magnético dentro da porção líquida do manto inicial da Terra, e mostram por quanto tempo esse campo ficou disponível.  O estudo fornece uma ideia de como resolver algumas inconsistências na narrativa dos primeiros dias da Terra.  Atualmente não se tem uma teoria unificada sobre como a Terra se desenvolveu do ponto de vista térmico. Não existe esse arcabouço conceitual para entender a evolução do planeta. Os estudos apresentados agora representam os últimos desenvolvimentos em algo que poderia mudar como a história da Terra é entendida. Parece um dogma na geofísica que o núcleo externo líquido da Terra sempre foi a fonte do dínamo que gerou o seu campo magnético. Campos magnéticos se formam na Terra e em outros planetas que possuem núcleos líquidos e metálicos, que giram rapidamente, e que experimentam condições que fazem com que a convecção do calor seja possível.