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Mostrando postagens com o rótulo Sondas Espaciais

OSIRIX-REX da NASA começa campanha de operações do ASTEROIDE

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No dia 17 de agosto, a sonda OSIRIS-REx obteve as primeiras imagens do seu alvo, o asteroide Bennu, a uma distância de 2,2 milhões de quilómetros, ou quase seis vezes a distância entre a Terra e a Lua. Este conjunto de cinco imagens foi obtido pela câmara PolyCam ao longo de uma hora para propósitos de calibração e a fim de assistir a equipa de navegação da missão com os esforços de navegação ótica. Bennu é visível como um objeto em movimento contra o fundo das estrelas na direção da constelação de Serpente. Crédito: NASA/Goddard/Universidade do Arizona Depois de uma viagem de quase dois anos, a nave de recolha de amostras OSIRIS-REx (Origins, Spectral Interpretation, Resource Identification, Security-Regolith Explorer) da NASA teve o seu primeiro vislumbre do asteroide Bennu há duas semanas e deu início à aproximação final em direção ao alvo. A campanha de operações do asteroide começou no dia 17 de agosto com a câmara PolyCam da sonda a obter esta imagem a uma distância de 2,

Sonda que vai 'tocar o Sol' é finalmente lançada pela NASA e leva 1,1 milhão de nomes

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A missão da Nasa, a agência  espacial  americana, em direção ao sol finalmente foi iniciada na madrugada deste domingo, depois de ser adiada três vezes. Após ser adiada três vezes pela NASA, uma nova missão da Agência Espacial Norte Americana decolou nesta madrugada com direção ao Sol e realizará um feito inédito: a Parker Solar Proble será o primeiro objeto construído por seres humanos a "tocar" a nossa estrela. O novo projeto não mergulhará de fato na superfície do Sol - por isso as aspas, claro -, mas ficará tão próxima dela que tal realização é impressionante devido ao calor da corona solar (a aura composta de plasma e com temperatura de 2 milhões de graus Celsius) .  A sonda Parker Solar ganhou esse nome em homenagem ao cientista Eugene Parker que hoje possui 91 anos de idade e foi o primeiro cientista a prever a existência dos ventos solares. A missão "chegará mais perto do Sol do que qualquer outra missão anterior," afirma o astrofísico Adam Sza

Missão KEPLER entra em hibernação para enviar dados para a TERRA

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No começo da última semana, de 2 de Julho de 2018, a equipe da missão Kepler da NASA recebeu uma indicação que o tanque de combustível da sonda está muito baixo. A NASA então colocou a sonda no modo de hibernação em preparação para fazer o download dos dados científicos coletados na última campanha de observação. Uma vez que os dados sejam baixados, a expectativa é pelo menos começar as observações da próxima campanha com qualquer quantidade de combustível existente na sonda. Desde 12 de Maio de 2018, o Kepler está na sua campanha de observação número 18, observando uma porção do céu localizada na constelação de Câncer que já foi estuda previamente em 2015. Os dados dessa segunda observação dessa mesma região, darão aos astrônomos uma oportunidade de confirmar candidatos a exoplanetas previamente identificados, e descobrir novos. Baixar os dados da sonda Kepler é a prioridade máxima para o resto de combustível existente na sonda. Para enviar os dados para a Terra, a sonda

Cometa 67P/CHURYUMOV-GERASIMENKO Tem Jatos ao amanhecer

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A sonda Rosetta, da ESA, fotografou jatos incomuns de gás e poeira emitidos pelo cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko todas as manhãs ao nascer do sol (à esquerda).  Simulações de computador (à direita) indicam que os jatos são resultado da topografia acidentada dos cometas.  Imagem: ESA / Rosetta / MPS para a equipe OSIRIS MPS / UPD / LAM / IAA / SSO / INTA / UPM / DASP / IDA A sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia, a ESA ficou 2 anos orbitando o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, e usando sua câmera, a OSIRIS, ela fez mais de 70 mil imagens desse belo cometa. Além disso, a sonda pôde testemunhar toda a atividade do cometa, e juntamente com as repentinas explosões de gás e poeira, os pesquisadores notaram que toda manhã, quando a luz do Sol esquentava áreas congeladas da superfície do cometa ocorriam jatos também. “Quando o Sol nasce sobre uma parte do cometa, a superfície ao longo do terminador se torna ativa quase que instantaneamente”, disse Xian Shi do Max Planck I

Saiba tudo sobre a sonda InSight – que decola para Marte no sábado

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A nave da Nasa não está atrás de vida ou água: vai investigar os terremotos do planeta vermelho – e aprender mais sobre sua história de 4,5 bilhões de anos A  Nasa  está de malas prontas de novo. Será lançada da Califórnia na manhã do próximo sábado (5) a sonda InSight, projetada para detectar e analisar os terremotos de Marte. Os dados sismográficos servirão para investigar a crosta, o manto e o núcleo do planeta vermelho – e descobrir no que seu recheio é ou não parecido com o da Terra. Se tudo der certo, a  InSight decolará às 8h15 da manhã  (horário de Brasília) a bordo de um foguete Atlas V-401 da base aérea de Vandenberg, no meio do caminho entre São Francisco e Los Angeles, e levará seis meses para chegar a Marte. Será o primeiro lançamento interplanetário na costa oeste dos EUA – boa parte das missões não-tripuladas da Nasa saíram de Cabo Canaveral, na Flórida. O nome InSight é um trocadilho com a palavra inglesa  insight , que não tem uma tradução ideal em português

Dione dramática

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Cassini capturou esta impressionante vista da lua de Saturno Dione em 23 de julho de 2012. Dione está a cerca de 1,8 mil quilômetros de distância.  A sua densidade sugere que cerca de um terço da lua é constituída por um núcleo denso (provavelmente rocha de silicato), sendo o restante do seu material o gelo da água.  À temperatura média de Dione de -304 graus Fahrenheit (-186 graus Celsius), o gelo é tão difícil que se comporta como rocha. A imagem foi tirada com a câmera de ângulo estreito de Cassini a uma distância de aproximadamente 260,000 milhas (418,000 km) de Dione, através de um filtro polarizado e um filtro espectral sensível à luz verde. A espaçonave Cassini terminou sua missão em 15 de setembro de 2017. A missão Cassini é um projeto cooperativo da NASA, da ESA (Agência Espacial Européia) e da Agência Espacial Italiana.  O Jet Propulsion Laboratory, uma divisão do California Institute of Technology em Pasadena, administra a missão da NASA's Science Mission

Naves e robôs espaciais poderão afundar se pousarem em lua de Júpiter

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Para ir além da camada superficial, a NASA está desenvolvendo um radar que estudará as profundezas das luas geladas de Júpiter.[Imagem: ESA/ATG/NASA/J. Nichols/JPL/Universidade do Arizona/DLR] Lua com densidade baixa demais Pode não ser tão simples como se esperava enviar uma sonda para pousar na lua Europa, de Júpiter. Europa parece ser tão porosa que um robô ou sonda espacial pode simplesmente afundar na superfície da lua antes de ter tempo de transmitir qualquer informação. Esta é a conclusão de uma equipe chefiada por Robert Nelson, do Instituto de Ciências Planetárias, nos EUA, depois de analisar cuidadosamente os dados que vêm sendo coletados ao longo dos anos das luas Io, Europa e Ganimedes, além de asteroides como o 44 Nysa e o 64 Angelina. Devido às grandes  chances de haver vida em Europa , a lua de Júpiter tornou-se o alvo número um na busca por vida extraterrestre  - uma  sonda espacial europeia será lançada rumo às luas de Júpiter  nos próximos anos, enquan

NEW HORIZONS Captura imagens recorde no cinturão de KUIPER

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Com o seu instrumento LORRI (Long Range Reconnaissance Imager), a New Horizons observou vários KBOs e planetas anões em ângulos de fase únicos, bem como Centauros em ângulos fase extremamente altos para procurar anéis ou poeira. Estas imagens em cores falsas, obtidas no mês de dezembro de 2017, dos KBOs 2012 HZ84 (esquerda) e 2012 HE85 são, por enquanto, as obtidas à maior distância da Terra por uma nave espacial. São também as imagens mais próximas de KBOs. Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI A nave espacial New Horizons da NASA recentemente girou a sua câmara telescópica na direção de um campo de estrelas, captou uma imagem - e fez história.  A imagem de calibração rotineira do enxame aberto NGC 3532, feita pelo instrumento LORRI (Long Range Reconnaissance Imager) no dia 5 de dezembro, foi captada quando a New Horizons estava a 6,12 mil milhões de quilómetros (ou 40,9 unidades astronómicas) da Terra - tornando-a, por algum tempo, a imagem obtida à maior distância da Terra. A New

A sonda Voyager 1 usou seus propulsores auxiliares pela primeira vez em 37 anos

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Imagine tentar ligar um carro parado em uma garagem há 37 anos, e a mais de 20 bilhões de quilômetros de distância.  Foi o que a NASA fez esta semana com a sonda espacial Voyager 1 – e funcionou. Quatro dos propulsores da Voyager 1, a única que já alcançou o espaço interestelar, estavam adormecidos desde 1980, apenas três anos depois que a sonda foi lançada no universo. Agora, precisaram voltar à ativa. Nos últimos anos, a sonda estava utilizando apenas seus “propulsores de controle de atitude”, para manter sua antena orientada para a Terra, de forma que pudesse continuar a se comunicar conosco. Esses propulsores disparam pequenos pulsos de apenas milissegundos. Só que, nos últimos três anos, eles se degradaram, preocupando o time da Voyager. Os especialistas em propulsão Carl Guernsey e Todd Barber, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (Califórnia, EUA) consideraram diferentes intervenções e como a sonda poderia responder a cada uma. A melhor ideia pareceu tentar ini

Termina hoje a missão da sonda CASSINI

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Marcos do mergulho final da Cassini em Saturno. Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Cassini da NASA está na aproximação final a Saturno, após a confirmação dos navegadores da missão de que está em curso para mergulhar na atmosfera do planeta hoje, dia 15 de setembro.  A Cassini termina o seu estudo de 13 anos do sistema saturniano com um mergulho intencional no planeta para garantir que as luas - em particular Encélado, com o seu oceano subterrâneo e sinais de atividade hidrotermal - permanecem pristinas para exploração futura. O mergulho fatídico da nave é a última etapa do Grande Final da missão, após 22 passagens rasantes semanais, que começaram no final de abril, entre a divisão que separa Saturno dos seus anéis. Nenhuma sonda jamais se tinha aventurado tão perto do planeta. O percurso da Cassini na atmosfera superior de Saturno, com pontos de passagem assinalados a cada 10 segundos. Crédito: NASA/JPL-Caltech Os cálculos finais da missão preveem que a perda de contac

Cassini está pronta para sua imersão final em Saturno

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Cassini, uma sonda de 2,5 toneladas, foi lançada ao espaço em 1997, equipada com uma dezena de instrumentos Cassini: "A sonda transmitirá os dados quase em tempo real durante a imersão na atmosfera" (Divulgação/NASA/JPL-Caltech) As horas estão contadas para a sonda Cassini, que na sexta-feira vai fazer uma imersão na atmosfera de Saturno, pondo fim a uma missão de 13 anos, nos quais revolucionou o conhecimento sobre esse gigantesco planeta gasoso.   "Cassini-Huygens é uma missão de descoberta extraordinária que revolucionou nossa compreensão sobre o Sistema Solar", afirmou Alexander Hayes, professor de astronomia da Universidade de Cornell, em Nova York.   Após quase 300 órbitas em volta de Saturno, Cassini ajudou a fazer descobertas importantes: os mares de metano líquido sobre Titã, a maior lua do planeta, e a existência de um vasto oceano de água salgada sobre a superfície glaciar de Encélado, outro dos seus mais de 50 satélites naturais.   Os dados coletados pe

Depois da CASSINI: Ponderando o legado da missão a SATURNO

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À medida que a sonda Cassini aproxima-se do final de uma grande viagem rica em feitos científicos e técnicos, já está a ter uma influência poderosa na exploração futura. Ao revelar que a lua de Saturno, Encélado, tem muitos dos ingredientes necessários para a vida, a missão criou os alicerces para a exploração de "mundos oceânicos" e tem cativado a ciência planetária ao longo da última década. "A Cassini transformou o nosso pensamento de muitas maneiras, especialmente em relação a lugares surpreendentes no Sistema Solar onde a vida pode, potencialmente, existir," afirma Thomas Zurbuchen, administrador associado do Diretorado de Missões Científicas da NASA na sede da agência em Washington. "Parabéns a toda a equipa da Cassini!" Para a frente, para Europa A lua de Júpiter, Europa, tem sido um dos principais objetivos da exploração futura desde que a missão Galileo da NASA, no final da década de 1990, encontrou fortes evidências de um oceano glob

Próximo alvo da NEW HORIZONS acaba de ficar muito mais INTERESSANTE

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Impressão de artista do objeto da Cintura de Kuiper 2014 MU69, o próximo alvo da missão New Horizons da NASA. Esta imagem de um binário tem por base observações telescópicas feitas na Patagónia, Argentina, no dia 17 de julho de 2017, quando MU69 passou em frente de uma estrela. Os cientistas da New Horizons teorizam que poderá ser um único corpo com um grande bocado em falta, ou dois corpos perto um do outro ou até mesmo tocando-se.  Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI/Alex Parker Será que o próximo alvo da sonda New Horizons da NASA é na realidade dois alvos? Os cientistas da New Horizons procuram responder a essa pergunta enquanto analisam novos dados do distante objeto da Cintura de Kuiper 2014 MU69, objeto este que a nave espacial vai visitar no dia 1 de janeiro de 2019. Esse voo rasante será o mais distante da história da exploração espacial, a mais de mil milhões de quilómetros para lá de Plutão. Esta relíquia do Sistema Solar, que está a mais de 6,5 mil milhões de quilómet