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As violentas fusões de galáxias

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As fusões violentas de galáxias podem alimentar buracos negros supermassivos. Teoricamente, o resultado são emissões intensas vindas de regiões próximas dos buracos negros supermassivos, criando alguns dos objetos mais luminosos no universo. Os astrônomos chamam a isso Núcleos Galácticos Ativos, ou simplesmente NGA. Porém, durante décadas, somente cerca de 1% dos NGAs pareciam estar associados a fusões galácticas. Agora, novos resultados de um importante levantamento do céu feito em raios-X duros (de alta energia) pelo satélite Swift, da NASA, demonstram solidamente uma forte associação entre NGAs e galáxias em fusão.  Os raios-X duros penetram mais facilmente as nuvens de poeira e gás das galáxias em fusão e revelam a presença de emissões a partir dos buracos negros ativos. Aliás, estes painéis mostram a localização (marcada com um círculo) dos buracos negros supermassivos detectados pelos raios-X do Swift em uma série de sistemas galácticos em fusão. As imagens ópticas são do Observ

NGC 1097 e seu buraco negro monstruoso com 100 milhões de vezes a massa solar

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Um buraco negro monstruoso com 100 milhões de vezes a massa solar está se alimentando de gás, poeira e um anel de estrelas no centro da galáxia NGC 1097, localizada a 50 milhões de anos-luz. O anel de estrelas do buraco negro forma o olho da galáxia que foi fotografado pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. A estranha galáxia espiral estende seus longos braços de estrelas vermelhas no espaço. A NASA diz que o buraco negro no centro da Via Láctea é minúsculo se comparado com esse da NGC 1097, com a massa de apenas algumas milhões de vezes a massa solar. “O destino desse buraco negro e de outros como esse ainda é uma área ativa de pesquisa”, diz George Helou, diretor do Centro de Ciências do Spitzer da NASA. “Algumas teorias garantem que os buracos negros podem se acalmar e eventualmente entrar num estado de dormência como o buraco negro localizado no centro da Via Láctea”. “O anel de estrelas é outro tema fascinante de estudo pois é uma região onde estrelas estão sendo formadas numa

Os asteróides podem mesmo colidir com a Terra? É possível evitar ?

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Riscos de colisão É extremamente difícil estimar o risco real que os asteróides representam para nosso planeta. Diariamente, um grande número de desses objetos são observados e têm suas órbitas recalculadas, mas até mesmo os pesquisadores se surpreendem com alguns asteróides que se aproximam do nosso planeta sem que tenham sido observado anteriormente. Em dezemro de 2001, observações astronômicas mostraram que um desses objetos passaria muito próximo da Terra. No dia 7 de janeiro, esse asteróide, batizado de 2001 YB5, passou a apenas 600 mil quilômetros de distância do nosso planeta. Essa distância, duas vezes a distância entre a terra e a Lua, é considerada muito pequena em termos astronômicos. Asteróide Gaspra, como visto pela sonda Galileo. Crédito: Nasa O 2001 YB5 tinha um diâmetro estimado de 350 metros e se chocasse com a suerfície, a quantidade de energia liberada seria a mesma produzida por dezenas de bombas atômicas. No dia 8 de marco de 2002, outro asteróide, batizado de

O Que, afinal, são Supernovas?

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Se você já leu o termo “Supernovas” em revistas, jornais, ou até mesmo no HypeScience, e até agora não sabe do que se trata (apesar de ter certeza de que não é uma heroína criança), confira a nossa explicação: Pense em uma estrela como o nosso Sol. Algum dia, ele vai ficar sem hidrogênio – o gás que faz com que seu centro produza fusões nucleares. Quando isso acontecer ele, provavelmente, irá se expandir, virando o que os astrônomos chamam de “Gigante Vermelho” (red giants) e depois irá encolher, virando uma pequena estrela branca “anã”. Agora pense em uma estrela massiva – com cerca de cinco vezes a massa do Sol. Quando o hidrogênio dela acabar e ela começar a inflar para virar uma Gigante Vermelha, ela corre o risco de explodir. E essa explosão é uma Supernova. O que acontece é que na maior parte da vida de uma estrela, sua gravidade faz com que ela absorva gases. Mas as reações nucleares que acontecem em seu interior fazem com que haja um balanço na estrela, empurrando os gases par

O jovem aglomerado estelar Westerlund 2

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O poeirento berçário estelar RCW 49 cerca o jovem aglomerado estelar Westerlund 2 nesta extraordinária composição de paisagens além do espectro da luz visível. Os dados em infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer aparecem em preto e branco complementando os dados da imagem em raios-X (cores falsas) obtida pelo Chandra das estrelas quentes e energéticas na região central do aglomerado. Posicionadas na direção da formidável constelação austral do Centauro, ambas as vistas revelam estrelas e estruturas escondidas dos telescópios ópticos pela poeira obscurescente. Westerlund 2 tem meros 2 milhões de anos de idade ou menos e contêm algumas das estrelas mais luminosas, massivas e, portanto, de vida curta da nossa galáxia. As assinaturas em infravermelho de discos protoplanetários também foram identificadas na região de intensa formação de estrelas. O aglomerado se encontra a 20.000 anos-luz, o quadrado que marca o campo de visão do Chandra tem cerca de 50 anos-luz de lado. Fonte:

Encontrada a maior estrela do universo

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                                               © ESO (agrupamento de estrelas RMC 136a) Astrônomos britânicos descobriram o que se acredita ser a maior estrela do Universo, cuja massa atual é 265 vezes maior do que o Sol e a luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa. Usando o Telescópio Extremamente Grande, no Chile, da ESO (Organização Europeia para a Investigação Astronômica no Hemisfério Sul, na sigla em inglês), que reúne 14 países, e informações de arquivo capturadas pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), a equipe liderada pelo astrofísico Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, calculou que a massa da estrela gigante teria sido 320 vezes maior que a do sol no momento de sua formação, ou seja, pelo menos o dobro da massa da maior estrela já encontrada . © ESO (estrela RMC 136a1 no centro) A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a. Os astrônomos também encontraram outras

Planeta Marte

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Marte é o quarto planeta partindo do Sol e é normalmente referido como o Planeta Vermelho. As rochas, solo e céu têm uma tonalidade vermelha ou rosa. A cor vermelha característica foi observada por astrónomos ao longo da história. Os romanos atribuíram-lhe este nome, em honra ao deus da guerra. Outras civilizações deram-lhe nomes semelhantes. Os antigos egípcios chamaram-lhe Her Descher que significa o vermelho.  Antes da exploração espacial, Marte era considerado o melhor candidato para ter vida extra-terrestre. Os astrónomos pensaram ver linhas rectas que se cruzavam na superfície. Isto levou à crença popular que seres inteligentes construíram canais de irrigação. Em 1938, quando Orson Welles transmitiu uma novela por rádio baseada num clássico de ficção científica A Guerra dos Mundos de H.G. Wells, muita gente acreditou na história da invasão dos marcianos, o que quase chegou a causar uma situação de pânico. Outra razão para os cientistas acreditarem na existência de vida