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Buraco negro no lugar do Sol

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O que aconteceria se o Sol se tornasse um buraco negro? Acontece que a chance de isso ocorrer é praticamente nula. Na verdade, o centro do Sol não é suficientemente grande para se tornar um buraco negro. Os cientistas acreditam que, quando o Sol morrer, daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos, ele crescerá, tornando-se uma gigante vermelha. Quando isso acontecer, ele aumentará de tamanho e provavelmente consumirá Mercúrio e Vênus, e possivelmente a Terra. Por fim, milhões de anos depois, o Sol ficará literalmente sem energia.   Então, será formada uma nebulosa planetária, deixando para trás um centro muito denso, composto principalmente por carbono, do tamanho aproximado da Terra. A essa altura, o Sol será uma anã branca. Conforme sua temperatura esfria, ele será, por fim, uma anã negra. Agora, apenas para argumentar, suponha que o Sol tenha se tornado mesmo um buraco negro, e a Terra e outros planetas tenham conseguido sobreviver a essa transformação. Como o Sol é ...

Som das estrelas ajuda na busca por planetas habitáveis

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A sismologia estelar poderá abrir caminho para a observação da atividade magnética de centenas de estrelas, ajudando a avaliar novos sistemas solares com potencial de abrigar vida.[Imagem: Institute of Astrophysics of the Canaries (IAC)] Sismologia estelar Em uma tentativa de elucidar questões ainda misteriosas sobre o Sol, incluindo os impactos do seu ciclo de 11 anos sobre a Terra, uma equipe internacional de cientistas decidiu sondar uma estrela bem mais distante. Ao monitorar as ondas sonoras emitidas pela estrela, a equipe observou um ciclo análogo ao ciclo magnético do Sol. "Essencialmente, a estrela está tocando como um sino," diz Travis Metcalfe, coautor da pesquisa. A equipe examinou as oscilações acústicas da estrela usando uma técnica chamada "sismologia estelar". Os cientistas estudaram uma estrela conhecida como HD49933, que está localizada a 100 anos-luz da Terra, na constelação do Unicórnio. Eles detectaram a assinatura de "manchas e...

Galáxia Como Marcador de Distância

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A galáxia espiral NGC 4921 está localizada a uma distância estimada de 320 milhões de anos-luz. Essa imagem aqui reproduzida foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e devido a sua nitidez e resolução está sendo usada para identificar marcadores fundamentais para se medir distâncias estelares como as estrelas variáveis Cefeidas. A espetacular espiral NGC 4921 tem sido formalmente chamada de anêmica pelo fato de possuir uma baixa taxa de formação de estrelas e um também baixo brilho superficial. O que se pode observar na imagem é um núcleo brilhante, uma barra brilhante central um proeminente anel de poeira, aglomerados azuis de estrelas recentemente formadas, algumas pequenas galáxias companheiras, galáxias ainda não catalogadas do universo distante e estrelas não catalogadas da Via Láctea. Créditos:Ciência e Tecnologia

Sonda CONTOUR

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A sonda CONTOUR ou Comet Nucleus Tour era uma missão não-tripulada da NASA, lançada em 3 de Julho de 2002, por um foguete Delta II modelo 7425, que tinha por objetivo a exploração de dois cometas, com a possibilidade de explorar um terceiro cometa. Os dois cometas que seriam visitados eram o Encke e o Schwassmann-Wachmann 3, e o terceiro cometa seria o d'Arrest. Mas perdeu-se contato com a sonda em 15 de Agosto, seis semanas após o seu lançamento e a missão foi posteriormente considerada perdida. A missão CONTOUR era gerenciada pela NASA através do Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory, da cidade de Laurel, no estado de Maryland. Depois de uma extensiva investigação, foram identificadas quatro prováveis causas para a falha da sonda, mas se chegou a conclusão que era mais provavel que o problema se deveu uma falha estrutural na sonda devido ao aquecimento da nave quando do acionamento de seu foguete de propelente sólido, para pôr a sonda em uma outra órbita a fim de a...

Afloramento Comanche em Marte Indica Passado Propício a Vida

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Poderia a vida uma vez ter sobrevivido em Marte? Hoje, nem a vida animal nem a vida vegetal como conhecida na Terra poderia existir por muito tempo em Marte, principalmente devido a ausência de um ingrediente fundamental – água em estado líquido – que é uma falta essencial na superfície do planeta vermelho. Embora existam evidências coletadas pelas sondas que lá estão indicando que há muito tempo atrás Marte pode em algum momento ter tido água líquida em sua superfície, essa água pode ter sido muito ácida para que as formas familiares de vida tenham existido. Recentemente contudo, novas análises detalhadas de uma rocha aflorada incomum e do solo feitas pela sonda Spirit desde 2005 tem descoberto uma pista indicando que nem toda a superfície do planeta foi sempre tão ácida. O pedaço de rocha em questão, chamado de Afloramento Comanche e visível próximo ao topo da imagem aqui reproduzida, parece conter altas concentrações de elementos como magnésio, ferro e carbono. A imagem aqui...

O Meio Interestelar Local

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As estrelas não vagam sozinhas pelo universo. No disco da nossa Via Láctea aproximadamente 10% da matéria visível é formada por gás, chamado de meio interestelar (MIS). O MIS não é uniforme, e mostra-se em pedaços mesmo próximo do Sol. O MIS é muito difícil de ser detectado pois ele é muito tênue e emite muito pouca luz. Ele é formado na sua maioria por gás hidrogênio, contudo, absorve algumas cores muito específicas que podem ser detectadas na luz de estrelas próximas. O mapa ilustrado e aqui reproduzido do MIS local mostra uma região com 10 anos-luz de extensão e tem como base as observações e os avanços mais recentes. Essas observações mostram que o nosso Sol está se movendo através da Nuvem Interestelar Local à medida que essa nuvem flui da região de formação de estrelas conhecida como Associação de Scorpius-Centaurus. O nosso Sol pode deixar a Nuvem Interestelar Local, também chamada de “Penugem Local” numa tradução livre nos próximos 10000 anos. Muitos detalhes sobre o MIS a...

A Beleza Fantasmagórica da Morte de Uma Estrela Massiva

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Essa morte de uma estrela é violenta mesmo para os padrões de um universo violento que vivemos. Se o Sol pudesse se tornar uma supernova, o que não pode acontecer devido as suas características, o céu da Terra ficaria coberto com a luz de um Sol que de repente ficou 10 bilhões de vezes mais brilhante. A inundação de energia seria breve igual a qualquer outra estrela na Via Láctea e iria vaporizar qualquer observador na Terra antes que esses pudessem registrar esse fenômeno. A remanescente de supernova E0102 é o detrito de uma estrela muito massiva que explodiu nas vizinhanças da Via Láctea, mas precisamente na nossa galáxia vizinha a Pequena Nuvem de Magalhães. A E0102 tem um grande interesse pois nós a observamos como ela parece somente 2000 anos depois da explosão e isso pode fornecer pistas sobre como uma supernova funciona e quais materiais são dispersados por ela no meio interestelar . Créditos:Ciência e Tecnologia