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A nebulosa dos fantasmas

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A imagem é composta por observações feitas em 2005 a partir da luz emitida pelo hidrogênio e por registros feitos neste ano devido a emissão de luz por átomos de oxigênio.Nasa/ESA/Hubble Heritage Project (STScI/AURA) A constelação de Carina é uma região bastante rica para quem gosta de garimpar os céus. Vista com facilidade no Hemisfério Sul, é nessa constelação que se projeta um dos braços do padrão espiral da Via Láctea. Nessa região podemos encontrar dezenas de aglomerados de estrelas, nebulosas e regiões de formação estelar. Também em Carina está localizada a estrela mais massiva conhecida em nossa galáxia, eta Carina. Na verdade, um colega meu, Augusto Damineli, mostrou que eta Carina é um sistema duplo, com duas estrelas muito massivas, uma delas com algo em torno de 70 e a outra com 40 vezes a massa do Sol. Muitos desses aglomerados em Carina contêm várias estrelas de alta massa (com mais de 8 vezes a massa do Sol) que são muito brilhantes e quentes. Por isso mesmo, têm ventos...

Explosão catastrófica pode ter dado origem a uma das luas de Marte

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                                         © NASA (cratera Stickney, a maior encontrada na lua Fobos) Cientistas encontraram sinais de que Fobos, uma das duas luas de Marte, formou-se relativamente perto de sua localização atual, por meio da aglomeração de material lançado na órbita marciana por um evento catastrófico. Duas abordagens independentes, realizadas pela sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA) e pela Mars Global Surveyor, da Nasa, produziram resultados similares, apresentados no Congresso Europeu de Ciência Planetária, que acontece em Roma. A origem das duas luas de Marte, Fobos e Deimos, é um antigo enigma para a ciência. Uma hipótese propõe que ambas seriam asteroides capturados pela gravidade marciana. Outros cenários propõem que ambas as luas se formaram onde estão...

Manchas solares poderão desaparecer a partir de 2016

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Sem as penumbras, que podem ser vistas na imagem amarela, as atuais manchas solares estão se enfraquecendo magneticamente. [Imagem: William Livingston/NSO] Pequena era do gelo Cientistas que estudaram as manchas solares durante os últimos 20 anos concluíram que o campo magnético do Sol que as origina está diminuindo. Se a tendência atual continuar, por volta de 2016 o Sol pode ficar totalmente sem manchas e assim permanecer ao longo de décadas. Um fenômeno semelhante, que ocorreu no século 17, coincidiu com um período prolongado de resfriamento na Terra. Conhecido como "Pequena Era do Gelo", o maior Mínimo Solar já registrado durou 70 anos. O chamado Mínimo de Maunder durou de 1645 a 1715, com a Terra experimentando temperaturas muito baixas. Embora os mínimos solares normalmente durem cerca de 16 meses, o atual se estendeu por 26 meses, o mais longo em um século. Campo magnético das manchas solares As manchas solares surgem quando ressurgências do campo magnético do Sol ...

A Lua, como você nunca viu antes

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Mapa topográfico da Lua, com as cores servindo para diferenciar as diferentes ondas de impacto que atingiram o satélite. Parte da área mais familiar, que é vista da Terra, está no lado esquerdo da imagem.[Imagem: NASA/Goddard/MIT/Brown] Crateras da Lua Novos dados da sonda lunar LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), mostram que a Lua foi bombardeada por duas "populações" distintas de asteroides ou cometas, ainda na sua juventude, e que sua superfície é mais complexa do que se pensava. Os resultados foram publicados nesta sexta-feira em três artigos científicos na revista Science. No primeiro artigo, James Head e seus colegas da Universidade Brown, nos Estados Unidos, apresentam um mapa topográfico global da Lua, com cores artificiais para mostrar as diferenças na gênese do relevo lunar. A imagem é resultado de 2,4 bilhões de "disparos" do instrumento LOLA (Lunar Orbiter Laser Altimeter), a bordo da LRO. "Nosso novo conjunto de dados mostra que a população mais ...

Constelação de Cassiopeia

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  A constelação de Cassiopeia é uma das mais fáceis de identificar nos céus pois as suas estrelas mais brilhantes formam um W muito difícil de ignorar (ver figura). Encontra-se muito próxima do Polo Norte Celeste numa posição diametralmente oposta à da Ursa Maior. À medida que a noite vai decorrendo é notória a rotação do W (e do resto do firmamento) em torno da estrela polar. Estrelas Schedar (alfa-Cas) é a estrela mais brilhante da constelação. É uma estrela de cor avermelhada cuja magnitude aparente varia entre os 2.2 e 2.8. Com um bom equipamento é possível distinguir a presença de uma segunda estrela azul de magnitude aparente 9.0. Este é um binário óptico (as duas estrelas apenas estão na mesma direcção mas não tem qualquer relação entre si). Beta-Cas , com uma magnitude de 2.3, é a segunda estrela mais brilhante da constelação. Trata-se de uma estrela da sequência principal com uma cor branca. É também designada por Caph o que em árabe coincide com o nome da p...

Descobertas Planetárias nas Idades Moderna e Contemporânea

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 William Herschel.  Em 1781, William Herschel descobriu Úrano. De início pensou tratar-se de um cometa, mas os seus dados indicavam uma baixa excentricidade elíptica em torno do Sol, ou seja, uma órbita planetária, com uma órbita a uma distância do Sol entre 19 e 20 UA. Esta descoberta veio reforçar a crença na Lei de Bode. Pode ver-se que, de acordo com esta, deveria existir um planeta entre Marte e Júpiter. A crença na Lei de Bode levou a uma extensa pesquisa pelo planeta perdido entre Marte e Júpiter. A 1 de Fevereiro de 1801, o astrónomo italiano Piazzi descobriu um objecto de 7.ª magnitude que se ia deslocando de noite para noite contra o fundo estelar. Este objecto, designado Ceres por Piazzi, foi o primeiro asteróide a ser descoberto. Com quase 1000 km de diâmetro, é também o maior de todos os asteróides conhecidos. No ano seguinte, foi descoberto um segundo asteróide (Pallas), seguido da descoberta de Juno em 1804 e Vesta em 1807. É agora sabido que em vez de um planeta...

A Nebulosa da América do Norte Fotografada em Québec

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Essa imagem aqui reproduzida mostra uma bela visão da Nebulosa da América do Norte e foi registrada próximo a cidade de Québec no Canadá na noite de 11 de Setembro de 2010. Essa nebulosa, também conhecida como NGC 7000, mostrada aqui na luz de H-alfa (comprimento de onda de 6563 ângstrom) é uma imensa nuvem de emissão de gás localizada dentro da Via Láctea. Ela pode ser encontrada na constelação de Cygnus, o Cisne, que nessa época do ano se encontra alto no céu do hemisfério norte. Cygnus também é a constelação conhecida como a cruz do norte, e é visível pouco depois do pôr-do-Sol nas latitudes médias do hemisfério norte. Embora a constelação de Cygnus seja fácil de ser identificada, para observar a NGC 7000 será necessário um par de binóculos ou um telescópio. Mas mesmo assim não espere ver essa coloração avermelhada ou mesmo uma forma definida da nebulosa, o tempo de exposição para se fazer uma imagem, e o filtro utilizado (no caso aqui o H-alfa) juntos contribuem para definir a for...