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41 Novos Planetas Transitam O Campo de Visão do Kepler

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Crédito da imagem: Jason Steffen, Fermilab Center for Particle Astrophysics Dois novos estudos verificaram 41 novos planetas em trânsito em 20 sistemas estelares. Esses resultados podem aumentar o número de planetas confirmados em mais de 50%, para 116 planetas em 67 sistemas, mais da metade desses sistemas contém mais de um planeta. Dezenove dos novos sistemas planetários validados têm dois planetas de trânsito bem próximos e um sistema desses têm três. Cinco desses sistemas são comuns a ambos os estudos. Os planetas têm tamanhos variando desde o tamanho da Terra até tamanhos mais que sete vezes maiores que a Terra, mas geralmente as órbitas desses planetas são muito próximos de suas estrelas de modo que são muito quentes e por isso mundos inóspitos. Os planetas foram confirmados através da análise do Transit Timing Variations (TTVs). Em sistemas próximos, a força gravitacional dos planetas causam a aceleração ou desaceleração de um planeta ao longo de sua órbita. Es...

Como o Universo vai acabar?

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Se o Cosmos nasceu de uma grande explosão há bilhões de anos, como será o fim dele - e será que ele vai terminar mesmo? Como o Universo vai acabar? Se o Cosmos nasceu de uma grande explosão há bilhões de anos, como será o fim dele - e será que ele vai terminar mesmo? A resposta mais franca é que, ao menos por enquanto, não fazemos a menor idéia. Até a década de 1960, a ciência defendia que ele nunca terminaria, já que sempre foi exatamente do jeito que é. Mas hoje os cientistas sugerem dois cenários possíveis: o fogo ou o gelo.   Ou sofreremos uma retração, seguida de uma explosão, ou uma expansão contínua até que tudo se torne um gigante inerte. Desde 1998, quando duas equipes de pesquisadores alcançaram resultados muito parecidos e até hoje inquestionáveis, sabemos que o Universo está se expandindo cada vez mais rápido e que sua temperatura média atual é de 270 ºC negativos – quando ele tinha 300 milhões de anos, era muito mais quente, tinha 5 000 ºC.   Se a...

Nasa adia lançamento de sondas espaciais por problemas técnicos

Questões técnicas dos foguetes adiaram para sábado o lançamento das sondas que vão estudar a radiação ao redor da Terra e as influências da atividade solar no planeta A Nasa adiou nesta sexta-feira (24) o lançamento do foguete Atlas V que poria em órbita duas sondas espaciais para o estudo da influência do Sol sobre a Terra e dos anéis de radiação que a cercam. O lançamento no Cabo Canaveral (Flórida) estava programado para as 5h07 de Brasília, mas seis minutos antes, durante a revisão dos sistemas, foi detectado um problema técnico em um dos monitores das condições meteorológicas. Com isso, o controle da missão decidiu adiá-la pelo menos até amanhã, e não espera que a tempestade tropical Isaac, que se dirige à Flórida, interfira no lançamento. A missão é denominada RBSP(sigla para Radiation Belt Storm Probes, em tradução livre: Sondas da Radiação do Anel de Tempestade) que vai estudar os chamados Cinturões de Van Allen, a zona da magnetosfera na qual se concentram as partícu...

Nasa lançará sondas espaciais para analisar influência do Sol sobre a Terra

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Missão percorrerá as zonas da magnetosfera terrestre onde se concentram as partículas carregadas; lançamento deve ocorrer nesta sexta-feira Sondas analisam forma como Sol afeta o entorno terrestre em várias escalas de espaço e tempo/ Nasa/Divulgação A Nasa anunciou nesta quinta-feira, 23, que está finalizando os últimos ajustes do lançamento das duas sondas espaciais, previsto para ocorrer dia 24, que entrarão em órbita para estudar a influência do Sol e de seus anéis de radiação sobre a Terra. O Centro Espacial Kennedy (EUA) indicou que as condições meteorológicas no litoral atlântico da Flórida, com nuvens dispersas, temperaturas ao redor de 25 graus e ventos suaves, são favoráveis, com 70% de chances de lançamento. Apesar da aparente aproximação da tempestade tropical Isaac, a Nasa mantém sua previsão. O foguete propulsor Atlas V já se encontra na rampa 41 da Estação Cabo Canaveral da Força Aérea, mas o lançamento está programado para ocorrer somente amanhã, às 05h07 (de ...

Espelhos da Via Láctea

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© ICRAR (galáxia GAMA202627 e suas duas galáxias satélites) Crédito: Aaron Robotham / ICRAR / Univ. de St. Andrews / GAMA A nossa galáxia, a Via Láctea é bastante típica, pois possui duas galáxias satélites, a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães. Cada nuvem têm menos de um centésimo de massa da Via Láctea. A Grande Nuvem de Magalhães está a cerca de 160.000 anos-luz de distância e a Pequena Nuvem de Magalhães está a cerca de 200.000 anos-luz de distância. Agora, um novo estudo relatado no Monthly Notices da Royal Astronomical Society revela que a existência de galáxias satélites não é tão incomum. Em torno de 3% de galáxias semelhantes à Via Láctea têm galáxias companheiras como as Nuvens de Magalhães, o que é muito raro. No total foram encontrados 14 sistemas de galáxias que são semelhantes ao nosso, com dois deles sendo uma correspondência quase exata.  Dos dois sistemas de galáxias descobertos que são mais parecidos com a Via Láctea e suas companheiras, a co...

Luz sobre a matéria escura

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A Via Láctea pode conter Bilhões de plantas gigantes, do tamanho de Júpiter ou maiores, cuja massa representa uma parcela da enigmática matéria escura. Esta constitui perto de 90% da massa do Universo, enquanto tudo o que brilha e se pode ver – incluindo as estrelas e o gás e a poeira interes-telares – englobaria 10% do total. Os planetas gigantes, assim, seriam a primeiras pistas concretas sobre a natureza da matéria escura. A possibilidade de que existia alvoroço os cosmologistas. O anuncio foi feito por duas equipes de americanos e franceses, após a análise de milhões de estrelas em uma única noite, em busca de acréscimos em seu brilho. Tais oscilações indicam que um grande corpo se interpôs entre as estrelas e os observatórios na terra, criando o que se chama de microlente gravitacional. “ Mas é preciso cautela”, diz o chefe da equipe americana, Charles Alcock, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia. Apenas quatro ou cinco microlentes foram observadas, levan...

Estudo descobre uma das origens das explosões estelares

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Um estudo envolvendo pesquisadores de países como Estados Unidos, Chile, Reino Unido, Israel, Alemanha e Japão observou pela primeira vez a explosão de uma supernova do tipo Ia e descobriu uma causa para esse tipo de evento - e também que ele pode ter várias causas. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira na revista Science, da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês). As supernovas Ia são ótimas para se medir distâncias cósmicas porque são brilhantes o suficiente para serem registradas através do universo e têm relativamente a mesma luminosidade em qualquer lugar - ou seja, quanto mais brilhante, mais próxima ela está. Foi com elas, por exemplo, que cientistas descobriram que a expansão do universo está acelerando (e ganharam o Nobel por isso). Os astrônomos criaram diversas teorias para como elas se formam, mas nunca observaram como uma dessas explosões começa. Agora, o time internacional conseguiu essa observação e coletou evidências de que e...