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Sobreviver ao fim do universo

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Com conhecimento preciso das leis da física e quantidades descomunais de energia, talvez seja viável escapar do Juízo Final O Universo está se expandindo em ritmo muito acelerado neste exato momento. Ainda não se pode dizer com certeza onde isso vai parar, mas o destino mais provável do Cosmos não é nada agradável. Trata-se do chamado big freeze, o "grande congelamento" no qual a matéria e a energia das galáxias ficarão tão diluídas que o Universo, por assim dizer, começará a morrer de velho. Em alguns trilhões de anos, diz o físico Michio Kaku, da Universidade da Cidade de Nova York, "o Universo estará cada vez mais escuro, frio e solitário. As temperaturas vão despencar, as estrelas esgotarão seu combustível nuclear, as galáxias não mais iluminarão os céus". Parece o fim, certo? Dá até para imaginar uma fuga do sistema solar quando o nosso Sol bater as botas, mas escapar do big freeze é pedir demais. Não para Kaku, no entanto. O físico e futurólogo de orige...

O hidrogênio enche todo o universo

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Embora seja o elemento químico que existe em maior quantidade no cosmo, o hidrogênio não é nem de longe a substância mais abundante na Terra – esse título cabe ao oxigênio.  No início do universo, havia apenas hidrogênio, o elemento mais leve e mais simples da tabela periódica. Não existe outro elemento tão farto no universo quanto o hidrogênio, uma substância incolor e inodora com alto poder de combustão. Ele também é um dos elementos químicos mais antigos do mundo, pois foi formado segundos após o Big Bang. Até hoje o hidrogênio é encontrado em abundância no espaço sideral, em estado extremamente rarefeito, na maioria das vezes na forma de átomos simples, também chamados íons. Em média, existe no espaço um átomo de hidrogênio por centímetro cúbico. Embora seja o elemento químico que existe em maior quantidade no cosmo, o hidrogênio não é nem de longe a substância mais abundante na Terra – esse título cabe ao oxigênio. Mas o hidrogênio é essencial para a vida no nosso pl...

84 milhões de estrelas e ainda estamos a contá-las

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VISTA cria o maior catálogo de sempre do centro da nossa Galáxia Mosaico criado por astrônomos do ESO é a maior imagem astronômica já criada. Em sua máxima resolução, ele tem nove metros de comprimento por sete de altura (ESO/VVV Consortium/ Acknowledgement: Ignacio Toledo) Utilizando uma imagem enorme, de nove gigapixeis, do telescópio de rastreio infravermelho VISTA, localizado no Observatório do Paranal do ESO, uma equipa internacional de astrónomos criou um catálogo de mais de 84 milhões de estrelas situadas nas partes centrais da Via Láctea. Esta base de dados gigantesca contém dez vezes mais estrelas que estudos anteriores e representa uma enorme passo em frente na compreensão da nossa Galáxia. A imagem proporciona-nos uma incrível visão detalhada da região central da nossa galáxia. É tão grande que, se fosse imprimida com a mesma resolução de um livro, teria 9 metros de comprimento e 7 de altura.   "Ao observar em detalhe as miríadas de estrelas que circundam ...

O Silencioso Movimento da Lua Contra as Estrelas

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Imagem por Norman Izett Whakatane Astronomical Society , Nova Zelândia O astrônomo Norman Izett fez essa grande imagem do brilho da Terra iluminando a Lua no dia 19 de Outubro de 2012 e como ele mesmo disse, foi muito interessante ver o movimento da Lua em direção a leste contra o fundo estrelado e perceber isso numa imagem com 13 segundos de exposição. Pode-se notar quanto a luz do Sol ilumina na imagem, principalmente observando a imagem abaixo, e o movimento do nosso satélite contra as estrelas. Acompanhar o movimento da Lua contra as estrelas pode ser mesmo uma experiência fascinante, e sempre que fizerem isso não deixem de homenagear Neil Armstrong, piscando para o nosso satélite natural. Fonte: http://lpod.wikispaces.com

Telescópio observa atividade do buraco no centro da Via Láctea

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Os detalhes da imagem mostra (de cima para baixo) uma região antes, durante e depois de uma erupção no buraco negro.Foto: Nasa/Divulgação O telescópio nuclear epectroscópico da NASA, o NuSTAR, realizou sua primeira observação, de um gigantesco buraco negro situado no centro de nossa galáxia. As observações do NuSTAR mostram o buraco negro numa etapa de atividade, que surpreendeu os pesquisadores e que servirá para elucidar este fenômeno.  Estes dados nos ajudarão a entender melhor este gigante que está no centro de nossa galáxia e por que às vezes sua atividade se recrudesce durante horas e depois volta a dormir", explicou Fiona Harrison, pesquisadora principal da missão no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.    A imagem feita em luz infravermelha mostra a localização do buraco negro gigantesco no centro da Via Láctea, chamado Sagitário A. O NuSTAR é o único telescópio capaz de produzir imagens focalizadas de raios X de alta energia, o que dá ...

Estudo vislumbra primeiro planeta "brasileiro"

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Um grande estudo liderado por um pesquisador da Universidade de São Paulo está muito perto de encontrar os primeiros planetas "brasileiros" fora do Sistema Solar. Jorge Meléndez, do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas), chefia o grupo internacional responsável pelo trabalho, que tem por objetivo decifrar como surgem as diversas arquiteturas possíveis para um sistema planetário. Para tanto, ele obteve 88 noites de observação no telescópio de 3,6 m do ESO (Observatório Europeu do Sul) em La Silla, Chile. É lá que está o espectrógrafo Harps, festejado na semana passada pela descoberta de um mundo do tamanho da Terra em Alfa Centauri B. Ele mede variações na luz vinda das estrelas, causadas por um bamboleio sutil que é sintoma da influência gravitacional de planetas por perto. As 88 noites estão distribuídas ao longo de cinco anos (de 2011 até 2015), mas resultados parciais foram apresentados durante a 37ª Reunião Anual da SAB (Sociedade Astro...

Recordar é Viver: A Primeira Imagem Colorida da Superfície de Titã

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Essa imagem foi capturada pela sonda Huygens da Agência Espacial Europeia, durante a sua descida de sucesso e pouso em Titã. Essa é uma imagem colorida, obtida após um processamento que adicionou a ela dados espectrais, e deu assim uma melhor indicação da cor verdadeira da superfície. Inicialmente pensados como sendo rochas ou blocos de gelo, eles têm tamanhos de seixos. Os dois objetos rochosos um pouco abaixo do centro da imagem têm 15 cm (esquerda) e 4 cm (centro) respectivamente, e estão localizados a uma distância de 85 cm da Huygens. A superfície é mais escura do que originalmente se acreditava, consistindo de uma mistura de água e gelo de hidrocarboneto. Existem também evidências de erosão na base desses objetos indicando uma possível atividade fluvial. Fonte: Cientec - http://cienctec.com.br/wordpress/