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Climas do outro planeta (Parte 1)

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Um consolo para quem se queixa de que na Terra chove demais ou de menos, ou faz calor demais ou de menos: nos outros planetas, o tempo é muito pior. Prever se na Terra vai chover ou fazer sol é difícil - os erros que a Metereologia comete todos os dias estão aí para provar. Mas isso não é nada perto do quebra-cabeça que é a tentativa de deduzir temperatura, velocidade dos ventos, tempestades - enfim, o clima dos outros oito planetas do sistema solar. Mesmo com auxílio de cálculos complexos, observações através de potentíssimos telescópios e radiotelescópios , sem falar nos satélites e sondas espaciais, dá para perceber os problemas enfrentados pelos astrônomos para conhecer o clima de outros mundos. As dificuldades começam na atmosfera dos planetas. Mercúrio , o menor de todos e o mais próximo do Sol, por exemplo, nem mesmo atmosfera tem, devido à sua própria força gravitacional, que é baixíssima . Por isso, sem a proteção de nuvens ou correntes de vento, o planeta está diret...

É possível viajar 10 mil vezes mais rápido do que a luz?

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O próprio Einstein chamou alguns estranhos eventos – que podem ser 10 mil vezes mais rápidos que a luz – de “assustadores”. Átomos, elétrons e todas as minúsculas partículas que formam o universo podem se comportar de maneira bizarra, indo na contramão do que normalmente conhecemos como normal. Por exemplo, alguns objetos podem existir em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, ou girar em direções opostas simultaneamente. Uma das conseqüências da obscura física quântica é que os objetos podem ficar conectados, de maneira que o que ocorre com um, tem efeito no outro, um fenômeno chamado de “emaranhamento quântico”. Isso já foi verificado não importando o quão distante estes objetos estejam um do outro. Einstein não gostava da noção de emaranhamento quântico chamando o evento de “assustadora ação à distância”, em tom de piada. É possível argumentar que um objeto emaranhado envia alguma partícula desconhecida ou algum outro tipo de sinal a altíssimas velocidades para influencia...

O que é luz?

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A luz, como tudo no universo, é outra forma de expressar energia, mas é uma expressão extraordinária e única. A definição do dicionário fala que a luz é uma radiação eletromagnética (apesar de usarmos a palavra “luz” para nos referir somente à luz visível). Essa definição está correta, mas deixa de lado alguns aspectos mais interessantes da luz, aspectos estes que a tornam única. Velocidade e energia Uma das coisas mais interessantes sobre a luz é que não há relação alguma entre a energia da luz e sua velocidade. Ela sempre viaja na velocidade mais rápida possível, não importando se se trata de infravermelho, de baixa energia, ou ultravioleta, de alta energia…Se é assim, então não podemos usar a velocidade da luz para descrever sua energia; fazemos isso através de sua amplitude. A amplitude é a “altura” das ondas que parecem expressar a luz como onda. Quanto maior a amplitude, maior a energia. Dualidade onda/partícula Outro dos aspectos interessantes da luz é sua dua...

Velocidade Máxima

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O anúncio parece bíblico, mas vem da ciência: o Universo nunca terá fim. Ele se expande num ritmo tão alucinante que continuará a crescer para sempre, mesmo depois que a luz de todas as galáxias se apagar. Desde 1995 , o astrofísico Mark Phillips e sua equipe do Observatório de Cerro Tololo, no alto dos Andes chilenos, vasculham o céu numa tentativa de responder a uma pergunta decisiva: a que velocidade o Cosmo se expande? Para isso, miram seus instrumentos para as supernovas, que nada mais são que estrelas explodindo. Como esses fenômenos chegam a brilhar mais do que mil galáxias juntas, podem ser vistas a distâncias genuinamente astronômicas.  Vendo as supernovas de algumas galáxias, os cientistas notaram que umas se afastavam mais rapidamente do que outras. Daí, calcularam a velocidade de crescimento do Cosmo (entenda como na página seguinte). Há três meses, a equipe de Phillips anunciou sua conclusão bombástica, ou melhor, “bigbangástica”: o Cosmo se amplia num ritmo cada...

Todas as Estrelas do Universo

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Você já deve ter tido vontade de contar as estrelas. A olho nu somos capazes de ver cerca de seis mil estrelas no céu. Se usarmos um binóculo, mesmo pequeno, ou uma luneta como a inventada por Galileo, esse número é capaz de ultrapassar trinta mil. Através do telescópio principal do Observatório Astronômico Frei Rosário, da UFMG, somos capazes de observar mais de um milhão de estrelas. Quantas estrelas existem no universo? Essa pergunta tem sido formulada há séculos e tem sido objeto constante de estudo dos astrônomos. Para tentarmos respondê-la, temos que lançar mão de modelos teóricos do universo, uma vez que mesmo através dos mais possantes telescópios já fabricados, não conseguimos ver uma ínfima parte das estrelas que acreditamos existir.   Galáxias - Se olharmos para o céu, à noite, vemos as estrelas distribuídas aleatoriamente em nossa volta. Durante muito tempo a humanidade pensou que fosse assim por todo o universo. Hoje sabemos que as estrelas estão distribuídas ...

30 Mistérios da Astronomia (Parte 3)

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Terceira e última parte dos "30 Mistérios da Astronomia". 21- O que é um buraco branco? As equações da relatividade geral, têm uma propriedade matemática interessante: elas são simétricas no tempo. Isso significa que em qualquer solução das equações o tempo flui em sentido inverso, em vez de para a frente, e começa um outro conjunto de soluções para equações, igualmente válidas. Aplicando esta regra para a solução matemática que descreve buracos negros, você consebe um buraco branco. Como um buraco negro só pode engolir as coisas, um buraco branco só pode cuspir. Buracos brancos são uma solução perfeitamente válida matemática para as equações da relatividade geral. Mas isso não significa que um realmente exista um na natureza. 22 - Existe um bóson de Higgs e nele tem segredos do universo? Por mais de duas décadas, os cientistas têm procurado por uma das coisas mais indescritíveis do universo, o bóson de Higgs, partícula que dá massa a tudo no cosmos. É uma partí...

Cientistas detectam luz estelar do início do Universo

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Pesquisadores da Universidade de Berkeley usaram telescópio de raios gama para encontrar emissões luminosas das primeiras estrelas do Universo Ilustração mostra a luz do início do Universo que pesquisadores de Berkeley encontraram   Luz estelar antiga, emitida pelas primeiras estrelas do Universo, foi detectada com o uso do telescópio espacial Fermi, que detecta raios gama. Marco Ajello, astrofísico da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e seus colegas relataram a descoberta no periódico Science. Ajello realizou a pesquisa quando trabalhava na Universidade Stanford. É provável que tenham sido os primeiros objetos a se formarem em nosso Universo", afirmou. "Eles se formaram aproximadamente 500 milhões de anos depois do Big Bang.   Os cientistas supõem que o Big Bang, ou grande explosão, tenha ocorrido há aproximadamente 13 bilhões de anos e resultado na criação de nosso Universo, que continua em expansão. As primeiras estrelas do Universo eram maciças e con...