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Clima do outro Planeta (Parte 2)

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Continuação do clima dos Planetas do Sistema Solar Como é de esperar, a atmosfera de Júpiter também é composta principalmente de hidrogênio. Ventos de mais de 500 quilômetros por hora provocam turbulências eternas sobre a superfície. Para formar uma idéia, um tufão devastador na Terra é o resultado de ventos de mais de 90 quilômetros por hora. A chamada Mancha Vermelha do planeta, que se avista ao telescópio, é um furacão de hidrogênio de 40 mil quilômetros de extensão que rodopia há pelo menos três centenas de anos. Demora seis dias terrestres—ou dois dias e cinco horas jupiterianos—para que as massas gasosas que fazem parte da atmosfera do planeta contornem o furacão. Da mesma forma que Júpiter , Saturno é de meteorologia instável— basicamente uma bola de gás em torno de um núcleo metálico. Ao estudar as nuvens que fazem parte de sua atmosfera, composta de hélio e hidrogênio, os cientistas descobriram ventos de até 1 400 quilômetros horários. Esses ventos, por sua vez, p...

Janela para o Universo

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Não é fácil visualizar. Mas este é o retrato do Universo. Do início dos tempos – melhor, do tempo e do espaço – até a atualidade. Essa imagem é resultado do primeiro ano de operação do satélite Planck, da Agência Espacial Europeia, a ESA. Lançado em maio de 2009, ele se situa hoje a 1,5 milhão de quilômetros da Terra e abriga um telescópio com espelho de 1,5 metro de diâmetro. Durante o último ano o Planck mapeou o céu em todas as direções captando radiação na faixa das micro-ondas. A Via Láctea, nossa galáxia, aparece na faixa central e mais brilhante da imagem e dá uma ideia da aparência atual das regiões do Universo mais próximas de nós. O passado do Cosmo se revela à medida que os olhos se dirigem para as bordas superior e inferior. E quanto mais longe do centro, mais distante no tempo. As manchas vermelhas mostram como era o Universo num estágio muito inicial, muito antes da formação das estrelas e das galáxias. Até 2012 o Planck repetirá esse mapeamento outras três vezes. “N...

Astrônomos conseguem medir a desaceleração da expansão do Universo

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Pesquisa foi capaz de medir, pela primeira vez, de modo preciso o quanto o Universo diminuiu a velocidade de sua expansão há 11 bilhões de anos O levantamento feito com o telescópio do Sloan, no Novo México, é um dos mais relevantes projetos em astronomia já realizados. Os dados do Sloan podem ajudar a compreender a composição da chamada energia escura, a responsável pela aceleração da expansão do Universo. (Fermilab Visual Media Services) Considerando apenas a força atrativa da gravidade, a expansão do Universo, que tem 14 bilhões de anos de idade, deveria estar numa gradual desaceleração. Alguns bilhões de anos depois do intenso impulso do Big Bang, o avanço da matéria cósmica originada da grande explosão até começou a perder velocidade. Os cientistas não entendem, no entanto, por que o Universo voltou a se expandir aceleradamente há cerca de cinco bilhões de anos, fenômeno desta vez influenciado por uma força desconhecida chamada energia escura. Tentar compreender q...

Região australiana vê 1º eclipse total do Sol em 1,3 mil anos

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Turistas acompanharam o fenômeno raro.Foto: Reuters Milhares de pessoas reuniram-se na terça-feira na região de Queensland, Noroeste da Austrália, para assistir ao eclipse total do Sol. O raríssimo fenômeno, que durou pouco mais de dois minutos, ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra, deixando uma zona do planeta às escuras. O eclipse também pôde ser visto parcialmente no Norte da Nova Zelândia, em ilhas do Pacífico e em partes centrais do Chile. O turismo se intensificou na região e várias pessoas se dirigiram para a cidade de Cairns, cidade turística onde se localiza a Grande Barreira de Corais, para ver o fenômeno. No momento em que Lua avançou sobre o Sol, foi formando-se uma sombra que fez a manhã australiana na região parecer noite. Segundo o site oficial do governo de Cairns, de dois a cinco eclipses solares ocorrem a cada ano, e não mais do que dois desses pode ser eclipses totais. Cairns estava no caminho da totalidade do eclipse, o que fez com que a v...

VLT do ESO encontra planeta solitário

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Mundo orfão pode ajudar a explicar como se formam planetas e estrelas Esta impressão artística mostra o planeta errante CFBDSIR J214947.2-040308.9. É o objeto deste género mais próximo do Sistema Solar, não orbita em torno de uma estrela e por isso, não brilha com luz refletida; o fraco brilho que emite pode apenas ser detectado no infravermelho. Aqui vemos uma impressão artística de uma imagem infravermelha do objeto e uma vista das regiões centrais da Via Láctea obtida com o telescópio infravermelho de rastreio VISTA. O objeto parece azulado nesta imagem infravermelha porque muita da radiação nos maiores comprimentos de onda infravermelhos é absorvida por metano e outras moléculas existentes na atmosfera do planeta. No visível, o objeto é tão frio que apenas brilharia muito pouco com uma cor vermelha escura, quando visto de perto.  Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO e do Telescópio Canadá-França-Hawaii, os astrónomos identificaram um corpo que é, muito provave...

Climas do outro planeta (Parte 1)

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Um consolo para quem se queixa de que na Terra chove demais ou de menos, ou faz calor demais ou de menos: nos outros planetas, o tempo é muito pior. Prever se na Terra vai chover ou fazer sol é difícil - os erros que a Metereologia comete todos os dias estão aí para provar. Mas isso não é nada perto do quebra-cabeça que é a tentativa de deduzir temperatura, velocidade dos ventos, tempestades - enfim, o clima dos outros oito planetas do sistema solar. Mesmo com auxílio de cálculos complexos, observações através de potentíssimos telescópios e radiotelescópios , sem falar nos satélites e sondas espaciais, dá para perceber os problemas enfrentados pelos astrônomos para conhecer o clima de outros mundos. As dificuldades começam na atmosfera dos planetas. Mercúrio , o menor de todos e o mais próximo do Sol, por exemplo, nem mesmo atmosfera tem, devido à sua própria força gravitacional, que é baixíssima . Por isso, sem a proteção de nuvens ou correntes de vento, o planeta está diret...

É possível viajar 10 mil vezes mais rápido do que a luz?

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O próprio Einstein chamou alguns estranhos eventos – que podem ser 10 mil vezes mais rápidos que a luz – de “assustadores”. Átomos, elétrons e todas as minúsculas partículas que formam o universo podem se comportar de maneira bizarra, indo na contramão do que normalmente conhecemos como normal. Por exemplo, alguns objetos podem existir em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, ou girar em direções opostas simultaneamente. Uma das conseqüências da obscura física quântica é que os objetos podem ficar conectados, de maneira que o que ocorre com um, tem efeito no outro, um fenômeno chamado de “emaranhamento quântico”. Isso já foi verificado não importando o quão distante estes objetos estejam um do outro. Einstein não gostava da noção de emaranhamento quântico chamando o evento de “assustadora ação à distância”, em tom de piada. É possível argumentar que um objeto emaranhado envia alguma partícula desconhecida ou algum outro tipo de sinal a altíssimas velocidades para influencia...