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Hubble produz imagem mais distante do universo

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Galáxias a centenas de milhões de anos do Big Bang podem dar pistas sobre fase inicial de formação do universo. As posições das sete galáxias no Campo Ultraprofundo do Hubble, um pedaço do céu com um décimo do diâmetro da Lua cheia (Foto: Nasa/ESA/R.Ellis/HUDF12/BBC)   Astrônomos conseguiram imagens das áreas mais distantes do universo já registradas com o telescópio espacial Hubble. Eles identificaram seis novas galáxias que se formaram apenas algumas centenas de milhões de anos depois do Big Bang. O novo estudo, realizado por especialistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e da Universidade de Edimburgo, na Escócia, também atualizou a estimativa de distância de uma sétima galáxia, colocando-a em uma posição ainda mais distante no tempo do que qualquer outro objeto já identificado até então. Chamada de UDFj-39546284, a galáxia foi localizada a uma distância equivalente a quando o universo tinha apenas 3% de sua idade atual. A nova pesquisa com as...

Dançando no Escuro

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As galáxias ao redor da Via Láctea em geral são absorvidas por ela. Mas por que duas estão prosperando? As Nuvens de Magalhães – dois pontos brilhantes à extrema direita – dividem o céu acima dos Andes com um cometa e a faixa luminosa da Via Láctea. No céu do hemisfério Sul , a grande e a Pequena Nuvem de Magalhães mais parecem peças destacadas da galáxia em que vivemos. Antes os astrônomos achavam que as Nuvens sempre haviam orbitado ao redor da Via Láctea, mantendo as distâncias atuais, tal como outras galáxias-satélites menores, todas presas no mesmo campo gravitacional. Mas indícios recentes sugerem que, em vez disso, as Nuvens estiveram, durante grande parte de sua existência, bem mais distantes e agora experimentam uma rara aproximação com a nossa galáxia. Se isso se confirmar, podemos estar testemunhando o início de um pas de trois intergaláctico – uma espécie de dança sideral capaz de abalar a composição dessas galáxias, forjando bilhões de estrelas e planetas novo...

É uma espiral com duas barras

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A estrutura complexa da Grande Nuvem de Magalhães cria novas estrelas. À primeira vista, a Grande Nuvem de Magalhães, a galáxia mais próxima da Terra, não passa de um amontoado desordenado de estrelas. O astrofísico brasileiro Horácio Dottori, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, viu agora que a coisa não é bem assim. Ele analisou grupos de estrelas que nasceram juntas, chamados aglomerados. Na Grande Nuvem , os aglomerados seguem três estruturas, conforme sua idade. Os que têm de 30 milhões a 70 milhões de anos se juntam numa barra luminosa principal. Outros grupos, com idade entre 10 milhões e 30 milhões de anos, configuram uma segunda barra, inclinada em relação à primeira. E os mais jovens, com menos de 10 milhões de anos, estão espalhados por todos os lados. “Isso significa que alguma coisa está mexendo com as estrelas da Grande Nuvem ”, explicou Horácio à SUPER. Ele sugere que a primeira barra foi criada entre 500 milhões e 800 milhões de anos atrás por uma...

Sete planetas da Via Láctea podem abrigar vida, dizem astrônomos

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Astrônomos de um projeto que cataloga planetas habitáveis anunciaram que a Via Láctea pode conter sete planetas fora do nosso Sistema Solar com condições de abrigar a vida. O projeto, chamado Habitable Exoplanets Catalog (Catálogo de Exoplanetas Habitáveis, ou simplesmente HEC), acabou de fazer um ano e excedeu as expectativas da busca. Abel Mendez, diretor da Universidade de Porto Rico no Laboratório de Habitabilidade Planetária, disse que eram esperados apenas um ou dois planetas ao longo do primeiro ano de vida. Cinco a mais era algo além das expectativas de todos. “Há muitos comunicados à imprensa anunciando descobertas de planetas habitáveis e isso é confuso. Então, ter um catálogo em que todos possam conferir o que está disponível agora seria mais útil”, disse Abel ao portal Space. Conforme a ciência aprimora suas técnicas para detectar planetas fora do Sistema solar, a taxa de planetas descobertos aumenta. Instrumentos como o HARPS (High Accuracy Radial Velocity Planet ...

Instrumento de 24 braços irá investigar fases iniciais das galáxias

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KMOS montado no Very Large Telescope durante a primeira luz do instrumento.Foto: ESO Um novo instrumento chamado KMOS acaba de ser testado com sucesso no Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), no Observatório do Paranal, no Chile. O KMOS é único na medida em que poderá observar no infravermelho, não apenas um, mas 24 objetos ao mesmo tempo e estudar a estrutura de cada um deles simultaneamente. Fornecerá dados indispensáveis para compreender como é que as galáxias cresceram e evoluíram no Universo primordial - e isto muito mais rapidamente do que tem sido possível até agora. O KMOS foi construído por um consórcio de universidades e institutos do Reino Unido e Alemanha em colaboração com o ESO. O espectrógrafo multi-objeto na banda K (KMOS, do inglês K-band Multi-Object Spectrograph), montado no Telescópio 1 do Very Large Telescope (VLT), situado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, teve a sua primeira luz. Durante o período de qua...

FELIZ 12/12/12!

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Imagem por Stefano De Rosa, Itália Para aqueles que não têm muita confiança se o céu realmente existe, essa imagem pode ser reconfortante. No começo da manhã, a imagem acima foi feita mostrando a bela conjunção acima do horizonte leste de dois planetas visíveis a olho nu com a brilhante Lua Crescente. Perto da parte inferior do frame está Mercúrio, um pouco acima do colorido brilho crepuscular, enquanto o planeta Vênus brilha à esquerda do lado iluminado da Lua Crescente. A cena acima é completada com a silhueta da Basílica de São João Bosco, localizada em Castelnuovo Don Bosco, a 20 km da cidade de Turin, na Itália. Uma nota especial sobre a Lua. Não sei se todo mundo sabe, mas as sondas gêmeas da missão GRAIL estão finalizando sua missão de mapear a gravidade do nosso satélite e irão se chocar com a Lua no dia 17 de Dezembro de 2012. Nessa quinta feira, dia 13 de Dezembro de 2012, a NASA irá transmitir uma conferência de imprensa onde poderemos ter mais notícias e informações s...

5 motivos pelos quais devemos estar em um multiverso

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A teoria do multiverso prega que o universo em que vivemos não é o único que existe. Na verdade, nosso universo pode ser apenas um entre um número infinito de universos que compõem um “multiverso”. Sei o que você está pensando: “aham, claro”. Embora a ideia realmente soe como algo saído da mais barata ficção científica, há uma física bastante razoável por trás dela. Mais: não há apenas uma teoria que chega a um multiverso: diversas teses físicas independentes apontam para tal conclusão. Na verdade, alguns especialistas acreditam que é mais provável que existam universos ocultos, do que o contrário. Confira as cinco teorias científicas mais plausíveis que sugerem que vivemos em um multiverso :   1 – Universos infinitos Os cientistas não podem ter certeza sobre a forma do espaço-tempo, mas mais provavelmente, ela é plana (em oposição à esférica) e estende-se infinitamente. Se o espaço-tempo dura para sempre, então deve começar a se repetir em algum ponto, porqu...