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Cientistas resolvem inconsistência na teoria do Big Bang

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Uma equipe de cientistas do Observatório Keck, no Havaí (EUA), resolveu uma das inconsistências mais importantes na teoria do Big Bang, conciliando dados observados com modelos teóricos atuais de como o nascimento do universo aconteceu, 13,8 bilhões anos atrás. Apesar de amplamente aceita na comunidade científica, a teoria do Big Bang não é perfeita e ainda tem algumas falhas. Uma delas era a diferença na presença de isótopos de lítio entre o modelo previsto e as observações reais do universo. Elementos leves, como hélio, deutério e lítio se formaram nos primeiros momentos da existência do universo, de acordo com a teoria da nucleossíntese do Big Bang.    No entanto, pelo que os cientistas podiam dizer, os níveis reais de lítio no universo eram muito diferentes do que o modelo sugeria. A observação das estrelas mais antigas da nossa galáxia apontava que havia cerca de 200 vezes mais do isótopo lítio-6 do que a nucleossíntese dizia, e até cinco vezes menos de lítio-7....

Buraco negro 'dormente' no centro de galáxia é visto pela Nasa

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Galáxia do Escultor abriga buraco negro que está inativo há anos. Buraco negro tem cinco milhões de vezes a massa do Sol, diz agência. Galáxia NGC 253, que abriga um buraco negro 'hibernando' (Foto: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech/JHU)   Uma imagem divulgada pela agência espacial americana (Nasa) nesta terça-feira (11) mostra um buraco negro "dormente" no centro de uma galáxia localizada a milhões de anos-luz da Terra, a chamada galáxia do Escultor ou NGC 253 . A imagem foi obtida graças a um telescópico da agência chamado NuSTAR, que capta emanações de raio-X de alta energia. O buraco negro inativo tem cerca de cinco milhões de vezes a massa do Sol e está localizado no centro da galáxia. A NGC 253 costuma produzir novas estrelas, de acordo com a Nasa. Nossos resultados apontam que o buraco negro entrou em hibernação nos últimos dez anos", disse o pesquisador Bret Lehmer, da agência americana, em entrevista ao site da Nasa. "Observações periódicas ...

Os vários métodos de detecção de planetas

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O método para detecção de planetas extra-solares melhor sucedido é sem sombra de dúvida o ''Método de Velocidades Radiais'' , apresentado anteriormente. Também conhecido como ''Método Doppler'' ou ''Método Wobble'' , foi aquele que mais planetas detectou até à data. Há no entanto vários métodos alternativos para detecção de planetas extra-solares. Em seguida apresenta-se um resumo dos mesmos.   Astrometria Astrometria é o método de detecção de planetas mais antigo de todos, usada desde 1938. Este método consiste em medir o movimento da estrela em busca da influência gravítica causada pelos planetas. Infelizmente nem os nossos melhores telescópios nos permitem obter medições fiáveis, e apenas foi possível até hoje usar este método para confirmar a descoberta de planetas pela técnica das velocidades radiais.   Método dos pulsares Os pulsares são os relógios mais precisos do Universo, emitindo radiação em interv...

A Região de Formação de Estrelas NGC 3582

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Créditos e direitos autorais : Cavidade Observatório Desert O que está acontecendo na nebulosa NGC 3582? Estrelas brilhantes e interessantes moléculas estão se formando. A complexa nebulosa reside na região de formação de estrelas chamada de RCW 57. Visível nessa imagem estão densos nós de poeira interestelar escura, estrelas brilhantes que se formaram no último milhão de anos, campos de gás hidrogênio brilhante ionizado por essas estrelas, e grandes loops de gás expelidos por estrelas que estão morrendo. Um estudo detalhado da NGC 3582 também conhecida como NGC 3584 e NGC 3576, descobriu no mínimo 33 estrelas massivas na fase final de suas formações, e a clara presença da complexa molécula de carbono conhecida como Polycyclic Aromatic Hidrocarbons (PAHs). Acredita-se que as PAHs sejam criadas no gás em resfriamento das regiões de formação de estrelas, e seu desenvolvimento na nebulosa de formação do Sol há cinco bilhões de anos atrás pode ter sido um importante passo no dese...

A Contorcionista extremamente brilhante

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Créditos: ESA / Hubble & NASA O objeto contorcido registrado pelo Hubble nessa imagem é a IRAS 22491-1808 , também conhecida como Galáxia da América do sul. Essa é uma galáxia infravermelha ultraluminosa, ou uma ULIRG, que emite uma grande quantidade de luz nos comprimentos de onda do infravermelho. A razão para a sua intensa emissão no infravermelho está no episódio de forte atividade de formação de estrelas, que foi disparado por uma colisão entre duas galáxias em interação.   Nessa imagem a forma torcida esconde um grande número de feições. Na região central, que é muito complexa e perturbada, os cientistas têm sido capazes de distinguir dois núcleos, partes remanescentes de duas diferentes galáxias que estão atualmente colidindo para formar uma nova. A IRAS 22491-1808 está entre as mais luminosas desse tipo de galáxias, e é considerada como se estivesse no meio da sua fase de fusão.   O centro desse objeto também mostra alguns intensos nós de formaç...

Ascensão e queda de uma supernova

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Uma sequência de vídeo bastante incomum mostra o repentino brilho intenso e depois o lento apagão de uma explosão de supernova na galáxia NGC 1365. A supernova, à qual se deu o nome de SN 2012fr, foi descoberta pelo astrônomo francês Alain Klotz em 27 de outubro de 2012. As imagens obtidas pelo pequeno telescópio robótico TAROT, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, foram compiladas de modo a criar este filme único. As supernovas são o resultado das mortes explosivas e cataclísmicas de certos tipos de estrelas. São tão brilhantes que conseguem ofuscar durante muitas semanas a sua galáxia hospedeira, antes de apagarem lentamente e desaparecerem de vista. A supernova SN 2012fr foi descoberta por Alain Klotz na tarde de 27 de outubro de 2012. Este astrônomo estava medindo o brilho de uma estrela variável tênue numa imagem obtida pelo TAROT (acrônimo do francês para Télescope à Action Rapide pour les Objets Transitoires ), um telescópio robótico instal...

Estrelas lançam jatos de poeira na Via Láctea

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Estrelas recém-nascidas expelem jatos de poeira-NASA/Spitzer Novas observações de áreas mais distantes e desabitadas da Via Láctea , feitas pelo telescópio espacial Spitzer da NASA, mostram dezenas de estrelas recém-nascidas lançando jatos de seus "casulos" de poeira. O estudo da Universidade de Wisconsin foi apresentado na última quarta-feira durante reunião da Sociedade Americana de Astronomia, em Indianápolis. As imagens foram captadas por raios infravermelhos em azul e verde do Spitzer, e combinadas com informações em vermelho do telescópio WISE, também da NASA, que preencheu lacunas nas áreas que o Spitzer não cobriu. Uma das fotos revela a região próxima à constelação do Cão Maior, com mais de 30 astros jovens ejetando material.   Até agora, já foram identificadas 163 regiões que contêm jatos expelidos por estrelas, algumas agrupadas e outras isoladas. Os registros fazem parte do projeto Glimpse 360 (Galactic Legacy Infrared Mid-Plane Survey Extraordinaire)...