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Cabeça de Cavalo e Nebulosa de Orion

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Crédito de imagem e direitos autorais: Roberto Colombari & Federico Pelliccia   A escura Nebulosa da Cabeça do Cavalo e a brilhante Nebulosa de Orion são certamente visões cósmicas contrastantes. À deriva a 1500 anos-luz de distância em uma das constelações mais reconhecidas do céu noturno, elas aparecem em cantos opostos no impressionante mosaico mostrado acima. A familiar Nebulosa da Cabeça do Cavalo aparece como uma nuvem escura, uma pequena silhueta, destacada contra um grande brilho vermelho na parte inferior esquerda da imagem. Alnitak é a estrela mais a leste no Cinturão de Orion e é vista como a estrela mais brilhante à esquerda da Cabeça do Cavalo. Abaixo de Alnitak está a Nebulosa da Chama, com nuvens de emissões brilhantes e dramáticas linhas escuras de poeira. A impressionante região de emissão, a Nebulosa de Orion (também conhecida como M42), localiza-se na parte superior direita da imagem. Imediatamente à sua esquerda está a proeminente nebulosa de ...

Proxima Centauri – A Nossa Vizinha Cósmica Mais Próxima

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Brilhando intensamente nessa imagem do Hubble está a nossa vizinha estelar mais próxima, a Proxima Centauri. A Proxima Centauri localiza-se na constelação de Centaurus (O Centauro), a apenas 4 anos-luz de distância da Terra. Embora pareça brilhante para os olhos do Hubble, como você esperaria da estrela mais próxima do Sistema Solar, a Proxima Centauri não é visível a olho nu. Sua luminosidade média é muito baixa, e ela é bem pequena se comparada com as outras estrelas, com somente um oitavo da massa do Sol.   Contudo, em uma ocasião, seu brilho aumenta. A Proxima é que nós conhecemos como “flare star”, significando que o processo de convecção dentro do corpo da estrela sofre mudanças aleatórias e dramáticas em brilho. O processo de convecção não somente dispara explosões brilhantes da luz da estrela, mas combina com outros fatores, significando que a Proxima Centauri tem uma longa vida. Os astrônomos estimam que essa estrela permanecerá na meia idade – ou na sequência pri...

O Lado iluminado do planeta Mercúrio

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Crédito da imagem : NASA / Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Carnegie Institution of Washington   Outro dia, outra bela visão do horizonte de Mercúrio. Nessa cena, que foi adquirida com a câmera da sonda olhando das sombras em direção ao lado iluminado do planeta, uma cratera de impacto com 120 km de diâmetro se destaca perto do centro. Emanando dessa cratera sem nome estão impressionantes cadeias de crateras secundárias, que geram rastros lineares para longe da cratera. Enquanto essa cratera não é especialmente nova (seus raios foram apagados do segundo plano), ela parece ter mais cadeias de crateras secundárias proeminentes do muitas de seus pares.   Essa imagem foi adquirida no dia 2 de Outubro de 2013 pela Wide Angle Camera (WAC) do instrumento Mercury Dual Imaging System (MDIS) a bordo da sonda MESSENGER da NASA, como parte da campanha de imageamento do limbo pelo instrumento MDIS. Uma vez por semana, o instrumente MDIS registra ...

Estudo descobre que mundos de carbono podem não ter água

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Impressão de artista que ilustra o destino de dois planetas diferentes: o da esquerda é parecido com a Terra, constituído principalmente por rochas de silicatos com oceanos à superfície. O da direita é rico em carbono - e seco. As hipóteses são baixas de que a vida como a conhecemos, que requer água líquida, prosperasse sob condições tão estéreis.Crédito: NASA/JPL-Caltech   De acordo com pesquisa teórica financiada pela NASA, planetas ricos em carbono, os chamados planetas diamante, podem não ter oceanos. O nosso Sol é uma estrela pobre em carbono e, como resultado, o nosso planeta Terra é composto principalmente por silicatos, não carbono. Pensa-se que as estrelas que têm muito mais carbono que o Sol, por outro lado, fabriquem planetas repletos de carbono e, talvez, até camadas de diamantes. Ao modelar os ingredientes nestes sistemas planetários à base de carbono, os cientistas determinaram que não têm reservatórios de água gelada, que se pensa fornecer oceanos aos...

Antares - A Gigante Vermelha de Scorpius – Escorpião

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Antares é uma estrela supergigante vermelha de classe M, e que está chegando ao final de sua vida útil. Uma vez que não houver mais combustível para queimar, ela irá entrar em colapso e explodir formando uma supernova – “No momento em que seu brilho irá rivalizar com a do resto da nossa galáxia juntos” – Dizem os astrofísicos Paul Butterworth e Mike Arida da NASA. A estrela está entre os 20 mais brilhantes visíveis no céu noturno da Terra, apesar de seu brilho variar um pouco, cerca de 0,88 e 1,16 em magnitude aparente.   Além disso, ela tem uma pequena estrela vizinha (Antares B) que se mostra com uma branco-azulada e às vezes é chamada de “uma pequena centelha de brilho de esmeralda.”, devido ao brilho verde que é observado com telescópios amadores. Em foguetes modernos, Antares era o nome do módulo lunar na Apollo 14 missão à Lua, e que também é o nome de um foguete que está sendo desenvolvido pela Orbital Sciences Corp.   Localizando Antares no Céu...

Você sabia que a Via Láctea se move como uma bandeira tremulando ao vento?

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Equipe de astrônomos descobriu o movimento de oscilações criado por forças desconhecidas Uma equipe internacional de astrônomos descobriu que a Via Láctea oscila em ondas, parecendo o movimento de uma bandeira gigantesca tremulando ao vento. Além da rotação regular, os cientistas descobriram que a Via Láctea se move perpendicularmente ao plano galáctico, que é onde se encontra a maior parte das estrelas de uma galáxia com forma aplanada, sendo orientado com lados norte e sul. Segundo os especialistas, a Via Láctea faz esse movimento de norte a sul, a partir do plano galáctico com as forças que vêm de várias direções, criando um padrão de onda caótica. As fontes dessas forças que criam o movimento ainda não são conhecidas, mas possíveis causas incluem braços espirais que se agitam e criam ondulações provocadas pela passagem de uma galáxia menor através do nossa.   Pesquisas   A equipe de astrônomos liderada por Mary Williams, do Instituto Leibniz de Astrofísica d...

10 coisas malucas que você deveria saber sobre o sistema solar

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Quando a maioria de nós estávamos na escola, aprendemos sobre as diferenças de gravidade entre os planetas do nosso sistema solar. Nós também aprendemos sobre como o Sol é enorme e que os gigantes gasosos são propensos a algumas tempestades incomuns. Mas ao longo dos últimos anos, a astronomia moderna tem evoluído, revelando que nosso sistema solar é mais peculiar do que imaginávamos. 10. A superfície maluca de Marte   Marte é um planeta muito mal compreendido. Na maioria das vezes, astrônomos estão discutindo a possibilidade de Marte ter abrigado oceanos de água líquida ou antigas formas de bactérias. Mais recentemente, foi revelado que as formas mais primordiais de micróbios terrestres provavelmente se originaram em Marte antes de serem transferidos para a Terra através de impactos de asteróides. Raramente vemos algumas das imagens alucinantes das características que a superfície marciana tem para oferecer, o que é uma pena, já que a maioria dessas imagens poderiam rev...