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Nasa divulga oito imagens inéditas obtidas pelo telescópio Chandra

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A Nasa divulgou nesta segunda-feira oito imagens inéditas obtidas pelo telescópio Chandra X-ray Observatory. Segundo a agência espacial, as fotos foram capturadas entre os anos 2000 e 2010. A seleção apresentada pela Nasa não representa nenhum fenômeno astronômico específico ou descoberta científica, mas chama atenção pela beleza das imagens de objetos astronômicos de vários cantos do Universo. Ali retratados estão o nascimento e a morte de estrelas, galáxias e buracos negros. As fotos fazem parte do Arquivo de Dados Chandra, que reúne os dados e imagens obtidos pelo telescópio de raios-x, com a função de distribuir as informações para a comunidade astronômica. Sua divulgação foi feita em comemoração ao Mês dos Arquivos, celebrado nos Estados Unidos em outubro. A NGC 6946 é uma galáxia de médio porte localizada a cerca de 22 milhões de anos-luz da Terra. No século passado, oito supernovas explodiram nessa galáxia — o que lhe conferiu o apelido de “Galáxia Fogos de Artifício...

M2-9: Asas de uma Nebulosa da Borboleta

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Crédito: Arquivo de Dados do Hubble, NASA, ESA - Processamento : Judy Schmidt Será que as estrelas são mais apreciadas pela sua arte depois da sua morte? Na verdade, as estrelas costumam criar as suas telas mais artísticas durante a sua morte. No caso de estrelas de baixa-massa como o nosso Sol e M2-9 na imagem acima, as estrelas transformam-se de normais para anãs brancas, lançando para fora as suas camadas gasosas exteriores. O gás gasto forma frequentemente uma impressionante exibição chamada de nebulosa planetária que se desvanece gradualmente ao longo de milhares de anos. M2-9, uma nebulosa planetária em forma de borboleta a cerca de 2100 anos-luz de distância, tem asas que contam uma história estranha mas incompleta. No centro, duas estrelas orbitam dentro de um disco gasoso com 10 vezes o tamanho da órbita de Plutão. O invólucro expelido da estrela moribunda irrompe a partir do disco criando a aparência bipolar. Muito permanece desconhecido sobre os processos físicos que...

Um espectro na porção leste da nebulosa do véu

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Crédito de imagem e direitos autorais: Alfonso Carreño ( Observatorio Zonalunar )   Formas e rostos assustadores são uma marca da temporada de Halloween. Eles também assombram essa imagem detalhada cósmica da parte leste da Nebulosa do Véu. A Nebulosa do Véu por si só é uma grande remanescente de supernova, ou seja, a nuvem de detritos em expansão da explosão mortal de uma estrela massiva. Enquanto que o Véu tem uma forma aproximadamente circular cobrindo perto de 3 graus no céu, na constelação de Cygnus, essa porção parte leste do Véu se espalha por cerca de 1/2 grau, ou seja, aproximadamente o tamanho da Lua Cheia. Isso se traduz em um tamanho de 12 anos-luz para o Véu a uma distância estimada de 1400 anos-luz da Terra. Na composição dos dados de imagem registrados através dos filtros de banda curta, a emissão dos átomos de hidrogênio na remanescente é mostrada em vermelho com forte emissão de átomos de oxigênio em tonalidades azul esverdeada. Na parte oeste do Véu,...

Buracos Negros e Revelações

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Utilizando o espetacular poder do telescópio ALMA, os astrónomos desvendaram alguns dos mistérios que envolvem os buracos negros supermassivos que se encontram no centro das galáxias. Mas o que são e de que forma são diferentes dos buracos negros vulgares?     Bem, os buracos negros supermassivos são a maior classe de buracos negros. Têm desde centenas de milhares a milhares de milhões de vezes a massa do nosso Sol. Medimos a massa das estrelas e dos buracos negros em “massas solares” e o nosso Sol tem uma massa solar. Os astrónomos têm práticamente a certeza de que existe um buraco negro no centro da nossa galáxia, a via Láctea. De facto, é hoje largamente aceite que a maioria das galáxias possuem um buraco negro no seu centro.   Mas nem todos os buracos negros têm o mesmo tipo de comportamento, o que confundiu os astrónomos durante algum tempo. Observar o centro destas galáxias é a ferramenta mais poderosa que temos para aumentar o nosso conhecimento sobre e...

Descoberto sistema com sete planetas

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É assim que os astrônomos "enxergam" os exoplanetas, medindo a variação da luz recebida de sua estrela quando o planeta passa à sua frente, ou seja, quando ele fica entre a estrela e a Terra.[Imagem: Deeg et al./Nature] Caçadores de planetas Astrônomos descobriram um raro sistema planetário com um número de planetas que se assemelha ao do Sistema Solar. Duas equipes diferentes de pesquisadores apontaram para a recente descoberta de um sétimo planeta ao redor da estrela anã KIC 11442793. O sistema tem similaridades com o nosso sistema solar - que tem oito planetas -, mas todos os seus sete planetas orbitam muito mais próximos de sua estrela, que está localizada a cerca de 2.500 anos-luz da Terra. Uma das identificações foi feita por voluntários usando o site Planet Hunters. O site foi criado para permitir que voluntários tivessem acesso a dados públicos enviados pelo telescópio espacial Kepler da Nasa, que foi lançado para procurar os chamados exopl...

Cometa do Século: para ver, mentalize e espere por um milagre

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Cometa C/2012 S1 ISON registrado em 27 de outubro de pelo astrofotógrafo Damian Peach, de Sussex, Inglaterra.Créditos: Damian Peach, Nasa, Apolo11.com. A não ser que algo realmente fantástico aconteça, o cometa ISON não deverá dar o show esperado e as melhores estimativas mostram que seu brilho não deverá ser maior que uma estrela de segunda magnitude durante o periélio. O cometa c/2013 S1 ISON continua implacável em sua jornada e em menos de 30 dias terá um encontro fulminante com o Sol. Exatamente as 18h43 de 28 de novembro, o cometa atingirá seu ponto de maior aproximação da estrela e passará apenas 1.1 milhão de km acima da superfície. Neste dia, a velocidade do cometa atingirá nada menos que 1.36 milhões de km/h, uma velocidade tão rápida que seria possível fazer uma viagem de São Paulo à Nova York em menos de 20 segundos.     Pequeno e sem brilho Apesar de serem números realmente impressionantes, o mesmo não se pode dizer sobre seu brilho. O cometa está mui...

Cabeça de Cavalo e Nebulosa de Orion

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Crédito de imagem e direitos autorais: Roberto Colombari & Federico Pelliccia   A escura Nebulosa da Cabeça do Cavalo e a brilhante Nebulosa de Orion são certamente visões cósmicas contrastantes. À deriva a 1500 anos-luz de distância em uma das constelações mais reconhecidas do céu noturno, elas aparecem em cantos opostos no impressionante mosaico mostrado acima. A familiar Nebulosa da Cabeça do Cavalo aparece como uma nuvem escura, uma pequena silhueta, destacada contra um grande brilho vermelho na parte inferior esquerda da imagem. Alnitak é a estrela mais a leste no Cinturão de Orion e é vista como a estrela mais brilhante à esquerda da Cabeça do Cavalo. Abaixo de Alnitak está a Nebulosa da Chama, com nuvens de emissões brilhantes e dramáticas linhas escuras de poeira. A impressionante região de emissão, a Nebulosa de Orion (também conhecida como M42), localiza-se na parte superior direita da imagem. Imediatamente à sua esquerda está a proeminente nebulosa de ...