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Ateia cósmica da nebulosa da tarântula

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Ela é a maior e mais complexa região de formação de estrelas em toda a vizinhança galáctica. Localizada na Grnade Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia que orbita a Via Láctea,  a aparência de aranha da região é responsável por seu nome popular, a Nebulosa da Tarântula. Essa tarântula, contudo, tem cerca de 1000 anos-luz de diâmetro.  Localizada, na mesma distância da Nebulosa de Orion, da Via Láctea, somente 1500 anos-luz e sendo o berçário estelar mais próximo da Terra, ela cobre cerca de 30 graus, ou 60 Luas Cheias, no céu da Terra. Detalhes intrigantes da nebulosa são visíveis na imagem acima, que é apresentada em cores naturais. Os braços da Nebulosa da Tarântula circundam o NGC 2070, um aglomerado estelar que contém algumas das mais brikhantes e mais massivas estrelas conhecidas, visível em azul, na direita. Como as estrelas massivas, vivem rapidamente e morrem jovens, não é de se surpreender que a Tarântula cósmica também abrigue o local de uma recente e próxima...

IC 1805 – A Luz do Coração

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Se espalhando por quase 200 anos-luz, a nebulosa de emissão IC 1805 é uma mistura de gás interestelar brilhante e nuvens escuras de poeira, e está localizada a aproximadamente 7500 anos-luz de distância da Terra, no braço espiral de Perseus da nossa galáxia. As estrelas nasceram nessa região, cujo apelido, a Nebulosa do Coração, deriva de sua forma bem apropriada para se comemorar o Valentine’s Day. As nuvens propriamente ditas são formadas pelos ventos estelares e pela radiação de estrelas quentes e massivas no aglomerado de estrelas recém-nascidas da nebulosa Melotte 15 que tem aproximadamente 1.5 milhões de anos. Essa imagem telescópica profunda mapeia a luz difusa das linhas estreitas de emissão de átomos na nebulosa com uma paleta de cores que ficou popular nas imagens feitas pelo Hubble das regiões de formação de estrelas. O campo de visão se espalha por aproximadamente dois graus no céu, ou algo em torno de 4 vezes o diâmetro da Lua Cheia. O coração cósmico pode ser enc...

Como a morte estelar pode gerar jatos celestes gêmeos?

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Os astrônomos sabem que enquanto as grandes estrelas podem acabar suas vidas como supernovas cataclísmicas, as estrelas pequenas terminam suas vidas como nebulosas planetárias – nuvens de gás e poeira brilhantes e coloridas. Em décadas recentes essas nebulosas, uma vez pensadas como sendo na maior parte das vezes sendo esféricas,  tem-se observado frequentemente que elas podem emitir poderosos jatos bipolares de gás e poeira. Mas como as estrelas esféricas se desenvolvem para produzir nebulosas planetárias? Em artigo teórico publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society,  um professor da Universidade de Rochester e seu aluno de graduação concluíram que somente um sistema binário em forte interação – ou uma estrela e um planeta massivo – pode ser viável para dar origem a esses poderosos jatos. Quando essas estrelas menores exaurem o hidrogênio elas começam a se expandir e se tornam estrelas conhecidas como Asymptotic Giant Branch, ou AGB. Essa fase n...

Mapa geológico de Ganimedes

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Um grupo de cientistas do Wheaton College, nos Estados Unidos, produziu o primeiro mapa global de Ganimedes, a sétima lua de Júpiter e a maior do Sistema Solar, com 5.262 km de diâmetro (a Lua da Terra, por exemplo, tem 3.476 km de diâmetro). A lua Ganimedes foi descoberta em Janeiro de 1610 por Galileo Galilei. O mapa ilustra a variedade geológica da superfície de Ganimedes. Segundo os pesquisadores, o mapa ajuda no estudo sobre a evolução da lua e em observações futuras de naves espaciais. Os cientistas que o elaboraram identificaram três períodos geológicos para a lua, um em que dominavam crateras de impacto, outro com perturbações tectônicas, seguido por declínio na atividade geológica. O novo mapa permitirá aos pesquisadores comparar características geológicas de outros satélites gelados, com características semelhantes às de Ganimedes. Estudos anteriores feitos por telescópios baseados na Terra e por missões espaciais indicam que Ganimedes é um satélite gelado e complexo...

Jato gigante em emitido por buraco negro

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Um jato poderoso saindo de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia distante brilha em uma incrível imagem recém-lançada. O Observatório de Raios-X Chandra, da NASA, recolheu dados que foram utilizados para criar a nova foto da galáxia Centaurus A – que está localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra. O observatório espacial recolheu os dados desde 1999-2012, mas a agência espacial lançou a foto no dia 6 de fevereiro. Enquanto o jato do buraco negro é uma característica proeminente, a imagem também mostra o que os cientistas pensam ser os restos de uma colisão entre Centaurus A e uma galáxia menor milhões de anos atrás. A “pista de poeira” que envolve o meio de Centaurus A poderia ser os restos da galáxia, segundo cientistas da NASA. Pensa-se que a maioria das galáxias hospedam em seu centro um buraco negro supermassivo. Fonte: http://www.space.com

8 Fatos sobre buracos negros

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Um dos objetos que mais inspiram a imaginação no espaço são os buracos negros . Astrônomos amadores, bem como os profissionais, muitas vezes refletem sobre questões relacionadas com eles. Aqui vão 8 fatos interessantes sobre buracos negros. 1. O tempo não existe em buracos negros Um buraco negro é um lugar onde a gravidade é tão grande que acontece a dilatação gravitacional do tempo. Isto faz com que o tempo pare em um buraco negro. Isso forma um horizonte de eventos que delimita o ponto sem retorno. Se um objeto (ou mesmo a luz) o ultrapassa, nunca mais reaparecerá. Essa é a definição básica de acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein . 2. Tamanho e massa podem variar muito Não há limite para o quão pequeno ou quão grande um buraco negro pode ser. O tamanho e a massa de um buraco negro estão diretamente relacionados. Quanto maior for a massa de um buraco negro, mais espaço ele ocupa. Na realidade, o raio de Schwarzschild (o raio do horizonte de...

Descoberto o primeiro buraco negro orbitando uma estrela

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Uma equipe de pesquisadores da Espanha descobriu um sistema binário bem incomum, ao invés de formado por duas estrelas companheiras, esse sistema é o primeiro formado por um buraco negro orbitando uma estrela . O artigo foi publicado recentemente na revista científica Nature. Geralmente sistemas estelares são compostos por estrelas, orbitando entre si, podemos usar com exemplo Sírius, Polaris dentre muitas outras. Estrelas do tipo Be, são conhecidas de longa data na astronomia moderna. Esses sistemas geralmente são compostos por estrelas de nêutrons . “Sua característica mais distinta é sua grande força centrífuga, elas giram muito rápido, perto da velocidade de ruptura. É como se fossem piões cósmicos,” Jorge Casares do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC) e da Universidade La Laguna. Buracos negros de massa estelar já foram descobertos através de emissão de raios- X, que surge a partir da adição de gás a partir de seus companheiros binários ( este gás ou é ...