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Câmera de energia escura localiza mais dois planetas-anões

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A população de corpos celestes do Sistema Solar está crescendo rapidamente graças às descobertas de uma enorme câmera digital projetada para estudar a energia escura. Há poucos dias, astrônomos anunciaram a descoberta de um novo planeta-anão, o 2012 VP113 . Ele foi flagrado na parte mais externa do Sistema Solar, em uma região conhecida como a parte interna, ou interior, da Nuvem de Oort. Agora, a mesma equipe está relatando mais dois corpos celestes anões, batizados temporariamente de 2013 FY27 e 2013 FZ27. Os dois estão mais próximos, no cinturão de Kuiper, um agrupamento de objetos celestes relativamente pequenos além da órbita de Netuno, que é também a casa de Plutão e três outros planetas anões conhecidos. O FZ27 está a 50 ua ( unidades astronômicas - 1 ua é a distância da Terra ao Sol) de distância do Sol, na borda mais distante do cinturão de Kuiper. O FY27 tem cerca de 1.000 quilômetros de diâmetro e está a cerca de 80 ua do Sol. Se essas medições se confirmarem, ambos s...

Um exoplaneta diferente

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Os quase 1.500 planetas extrassolares, ou exoplanetas, não são visíveis diretamente por nossos olhos. Várias técnicas são utilizadas para descobri-los, como o trânsito (uma espécie de eclipse), velocidade radial, etc. Mesmo assim, podemos obter várias características destes objetos, como sua distância à estrela central, seu tamanho e sua massa.  Um exoplaneta, o HD 106906 b, apresenta características que intrigam os cientistas. Ele está muito distante da estrela em torno da qual orbita. Cerca de 650 vezes a distância Terra-Sol. Sua massa é 11 vezes a do maior planeta do Sistema Solar, Júpiter. Ele foi observado através da radiação infravermelho, pois apresenta uma emissão de calor ainda alta, por ter pouca idade (13 milhões de anos apenas), como resquício de sua formação.  A questão é que ele não possui massa suficiente para ter sido uma estrela – para isso seria necessário ter pelo menos 8 vezes mais do que tem. Nos sistemas duplos de estrelas, em que elas estão gira...

Nasa encontra ponto de luz misterioso em solo marciano

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Imagem curiosa aparece distante da câmera e não tem um fundo no horizonte, o que dá a entender que não pode ser nem uma estrela e nem um outro planeta. Especialistas não chegaram a um consenso Ponto luminoso aparece no fundo da foto, próximo às "montanhas", no horizonte de Marte Foto: Reprodução NASA A Nasa divulgou, nesta terça-feira, 08, imagens coletadas em Marte, que mostram o que pode ser um indício de vida em mais um planeta do sistema solar. No material divulgado, pode-se perceber uma espécie de luz, que não possui, até então, uma fonte específica. O ponto luminoso aparece distante da câmera da Nasa e não tem um fundo no horizonte, o que dá a entender que não pode ser uma estrela ou um outro planeta. A sonda Curiosity rover registrou a misteriosa luz quando estava em direção à base do Monte da Sharp, na cratera Gale, em Marte. As imagens divulgadas são dos dias 2 e 3 de abril. Há a possibilidade de que a luz seja o brilho de uma superfície rochosa, de enco...

Encontro ocasional dá origem a anel de diamantes celeste

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A explosão de uma estrela produziu uma nebulosa planetária anormalmente circular. Por sorte, uma fotografia tirada pelo Very Large Telescope, no Chile, apanhou uma estrela sobreposta à circunferência desenhada pela nebulosa. Os astrónomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO no Chile para capturar esta bela imagem da nebulosa planetária PN A66 33 - conhecida normalmente por Abell 33. Formada quando uma estrela em envelhecimento lançou para o espaço as suas camadas externas, esta bonita bolha azul está, por mero acaso, alinhada com uma estrela que se encontra em primeiro plano, o que torna o conjunto extremamente parecido a um anel de noivado com um diamante. Esta jóia cósmica é invulgarmente simétrica, aparecendo como um círculo quase perfeito no céu. A maioria das estrelas com massas da ordem da no nosso Sol terminarão as suas vidas sob a forma de anãs brancas - corpos quentes, pequenos e muito densos que vão arrefecendo lentamente ao longo de milhares de milhõe...

Alinhamento entre Terra, Sol e Marte antecipa 'fim do mundo'

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Um evento cósmico raro aconteceu na noite de terça feira, antecedendo as 'quatro luas de sangue' que alguns acreditam ser presságio do fim do mundo Marte, Terra e Sol  se alinharam no Espaço na noite desta terça-feira, um evento conhecido também como “oposição de Marte” que só acontece uma vez a cada 778 dias. Porém, o que faz o acontecimento cósmico marcante é ele antecede as "luas de sangue", um fenômeno que poderá ser visto da terra na próxima semana e que é interpretado por muitos como um sinal bíblico do fim dos tempos. De acordo com a Nasa, a rara sequência de quatro eclipses lunares (as ”luas de sangue”) é conhecida como tétrade, e será seguida por seis luas cheias. O ciclo começa na semana que vem, no dia 15 de abril, e terminará apenas em 28 de setembro deste ano.  Ainda segundo a Nasa, as quatro luas de sangue só foram vistas por três vezes em mais de 500 anos: a primeira vez na Idade Média, em 1493, quando os judeus foram ex...

M42 – Por dentro da nebulosa de Orion

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A Grande Nebulosa de Orion , uma imensa, e próxima, região de nascimento de estrelas, é provavelmente a nebulosa astronômica mais famosa. Aqui, o gás brilhante, ao redor de estrelas jovens e quentes na borda da imensa nuvem molecular interestelar localizada a somente 1500 anos-luz de distância da Terra. Na imagem profunda acima, composta, em cores assinaladas pelo Telescópio Espacial Hubble filamentos e lençóis de poeira e gás são particularmente evidentes. A Grande Nebulosa de Orion pode ser encontrada a olho nu perto do cinturão de três estrelas na popular constelação de Orion. Além de abrigar um brilhante aglomerado aberto de estrelas conhecido como o Trapézio, a Nebulosa de Orion contém muitos berçários estelares. Esses berçários contém muito gás hidrogênio, estrelas jovens quentes e jatos estelares expelindo material a altas velocidades. Também conhecida como M42, a Nebulosa de Orion se espalha por cerca de 40 anos-luz e está localizada no mesmo braço espiral da Via Láctea ...

Como é um eclipse solar visto da Lua?

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Um eclipse solar já foi observado da Lua? Sim, primeiro em 1967 – mas ele pode acontecer novamente na próxima semana. A missão robótica Surveyor 3 fez milhares de imagens de grande angular de televisão da Terra, em 1967, sendo que algumas dessas imagens capturaram a Terra se movendo em frente ao Sol. Algumas dessas imagens foram recuperadas dos arquivos da NASA e foram compiladas no vídeo apresentado acima. Embora as imagens sejam bem granuladas, a atmosfera da Terra claramente refrata a luz do Sol ao redor e pode-se ver o famoso Efeito Beading, quando algumas trajetórias da luz do Sol foram bloqueadas pelas nuvens. Dois anos depois, em 1969, a tripulação da Apollo 12 viu também um eclipse de um ponto de vista diferente quando eles estavam voltando da Lua. Em 2009, a sonda robô Kaguuya, fez imagens de alta resolução de um eclipse similar enquanto orbitava a Lua (imagem e vídeo abaixo). Na próxima semana, contudo, a missão Chang’e 3 da China, incluindo o rover Yutu, pode test...