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Ao invés de um buraco negro, pode haver um buraco de minhoca no centro da Via Láctea

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A teoria de que há um buraco negro supermassivo no centro da cada grande galáxia é bem conhecida, mas um novo estudo da Universidade Fudan (China) está desafiando esse conceito. De acordo com os pesquisadores Zilong Li e Cosimo Bambi, ao invés de um buraco negro, pode haver um buraco de minhoca no centro da nossa galáxia. Aliás, no centro de todas as galáxias. Esses buracos de minhoca teriam sido criados no começo da história do universo e podem (teoricamente) conectar duas regiões diferentes do nosso universo, ou dois universos diferentes (considerando o modelo de multiverso ). Como saber se temos um buraco de minhoca Um buraco de minhoca é basicamente um “atalho” através do espaço e do tempo . Embora nunca tenha sido observado, este fenômeno hipotético do espaço-tempo é previsto pela Teoria da Relatividade Geral e foi postulado pela primeira vez por Albert Einstein e seu colega Nathan Rosen. Ainda precisamos provar que buracos de minhoca existem, mas, por enquanto, a Teori...

O Kepler está morto. Longa vida ao K2!

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Depois de pifar e ter sido desenganado pela Nasa no ano passado , o satélite caçador de planetas Kepler voltará oficialmente à ativa a partir desta sexta-feira. Os pesquisadores envolvidos com o projeto desenvolveram uma técnica para operá-lo mesmo defeituoso, e a agência espacial americana acaba de aprovar um orçamento de dois anos para a iniciativa, batizada de K2. É basicamente uma nova missão, com um velho telescópio espacial. Em sua operação original, o Kepler ficava o tempo todo apontado para a mesma região do céu, na direção das constelações de Cisne e Lira. Agora, ele apontará em diferentes direções do céu a cada época do ano. “A missão K2 irá observar campos-alvo ao longo do plano da eclíptica, a trajetória orbital dos planetas em nosso Sistema Solar, também conhecido como zodíaco”, afirma Charlie Sobeck, gerente da missão da Nasa. Cada campanha de observação terá cerca de 75 dias. Esse é o tempo que o satélite terá para identificar planetas que passem à frente de suas est...

Físicos descobrem a “evidência mais clara já encontrada” de que o universo é um holograma

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Uma equipe de físicos relatou a mais clara evidência já encontrada de que o nosso universo é um holograma. Mas calma, não vá imaginar algo próximo a Matrix. A ideia destes pesquisadores japoneses se refere à teoria de que as três dimensões que percebemos são na verdade apenas “pintadas” sobre o horizonte cosmológico – a fronteira do universo conhecido. Se isso soa paradoxal, tente imaginar uma imagem holográfica que muda conforme você a movimenta (lembra dos tazos? Então). Embora a imagem seja bidimensional, observá-la de diferentes pontos cria a ilusão de que ela é 3D. A nova pesquisa pode ajudar a reconciliar um dos problemas mais duradouros da física moderna : a inconsistência aparente entre os diferentes modelos de universo, como explicado pela física quântica e pela teoria da gravidade de Einstein. Os dois trabalhos científicos são o resultado de anos de trabalho liderado por Yoshifumi Hyakutake, da Universidade de Ibaraki, no Japão, e lidam com cálculos hipotético...

Sistema planetário definitivo pode ter 60 terras habitáveis

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Órbitas compartilhadas, algo já visto na prática, permitem acomodar até 24 terras na zona habitável.[Imagem: Sean Raymond] Obra-prima cósmica Por que se contentar com sistemas planetários com um planeta habitável cada, quando você pode ter 60 terras bem na vizinhança? Um astrofísico francês projetou o que ele chama de "sistema estelar definitivo", um que contenha o máximo de planetas semelhantes à Terra, compondo um sistema único, sem quebrar as leis da física. Sean Raymond, do Observatório de Bordeaux, começou a estruturar sua obra-prima cósmica com um par de regras básicas. Em primeiro lugar, o arranjo dos planetas deveria ser cientificamente plausível.  Em segundo lugar, eles precisariam ser gravitacionalmente estáveis ao longo de bilhões de anos. Para começar, ele escolheu uma estrela anã vermelha porque estrelas deste tipo têm uma massa menor do que estrelas como o nosso Sol e, assim, vivem mais tempo, gerando uma zona habitável estável - a região em ...

Seria isso uma entrada para um buraco de minhoca espacial?

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Uma combinação de múltiplas imagens jamais vistas do telescópio Hubble, obtidas a partir do observatório de raios-X da NASA, nos permitiu a incrível visualização do que poderia ser um buraco de minhoca espacial. Na verdade, é algo muito mais interessante que isso – a de um buraco negro dentro de um quasar, que gira a cerca de 540 milhões de quilômetros por hora (cerca de metade da velocidade da luz), e está a nada menos que 6 bilhões de anos luz da Terra. Quanta informação! Mas respira aí que tem mais. Só para você ter uma ideia de quão longe esse buraco negro está localizado, vamos esclarecer uma coisa: um ano-luz é igual a aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros. Agora multiplica isso por 6 bilhões e vai faltar espaço em qualquer calculadora para dizer quantos infinitos quilômetros esse buraco negro está da Terra. Os cientistas já haviam mensurado velocidades de rotação de buracos negros antes, mas nunca de um tão distante como esse. Mas afinal, o que é um bu...

Por do sol em Titã revela a complexidade de exoplanetas nublados

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Impressão de artista da sonda Cassini observando um pôr-do-Sol através da atmosfera de Titã. Crédito: NASA/JPL-Caltech Cientistas que trabalham com dados da missão Cassini desenvolveram um novo método de compreender as atmosferas dos exoplanetas usando a lua de Saturno envolta em "smog", Titã, como duplo. A nova técnica mostra a grande influência que os céus nublados podem ter na nossa capacidade de aprender mais sobre estes mundos em órbita de estrelas distantes. O trabalho foi realizado por uma equipa de investigadores liderados por Tyler Robinson no Centro de Pesquisa Ames de NASA em Moffett Field, no estado americano da Califórnia. Os resultados foram publicados na edição de 26 de Maio da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. "Acontece que há muita coisa que podemos aprender ao olhar para um pôr-do-Sol", afirma Robinson. A luz do pôr-do-Sol, das estrelas e dos planetas pode ser separada nas suas cores componentes para criar um...

A fábrica de estrelas Messier 17

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O que acontece no centro dessa nebulosa? Esculpida por ventos estelares e por radiação, a fábrica de estrelas conhecida como Messier 17 localiza-se a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação rica em nebulosas de Sagittarius. Nessa distância, essa visão de campo vasto se espalha por quase 100 anos-luz. Essa imagem, colorida, nítida e composta utiliza dados tanto de telescópios baseados em Terra como de telescópios espaciais, segue os detalhes apagados do gás e da poeira da região contra o fundo estrelado da Via Láctea. Ventos estelares e a luz energética de estrelas quentes e massivas formadas do estoque de gás e poeira cósmica têm vagarosamente cavado o material interestelar restante produzindo a cavernosa aparência e as formas onduladas. A M17 também é conhecida como a Nebulosa Omega ou a Nebulosa do Cisne. Fonte: http://www.star.ucl.ac.uk/~apod/apod/ap140527.html