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Cientistas se reúnem para debater novas evidências sobre a matéria escura

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A matéria escura é um assunto que ainda vai gerar muito debate entre os cientistas. Sabe-se que a existência dela é real, apesar de os astrônomos ainda não saberem com absoluta certeza de que ela é formada. No entanto, é sabido que ela existe pela sua interação com a matéria luminosa (as galáxias e todos os seus componentes) e pela força gravitacional que ela exerce. Recentemente, alguns astrônomos observaram que ela pode consistir em grandes pedaços de matéria que podem ser de quaisquer tamanhos, desde a dimensão de uma maçã até a de um asteroide. Em outra observação de 2013, os astrônomos recalcularam a massa da matéria escura e a velocidade com a qual o sistema solar orbita em torno de si mesmo, chegando a resultados mais aproximados. Eles constataram que o valor da massa desse tipo de matéria em todo o universo é até 20% maior do que se pensava. Em um novo debate, um grupo de cientistas renomados internacionalmente se reuniu em uma pequena cidade italiana para discutir

Sonda MESSENGER pronta para última tournée de Mercúrio

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A primeira sonda a orbitar Mercúrio está quase sem combustível. Depois de quase quatro anos em órbita e de descobrir água gelada, compostos orgânicos e o núcleo de ferro do planeta, a MESSENGER da NASA vai fazer um último impulso propulsor no dia 21 de Janeiro. Os engenheiros esperam que a queima de 120 segundos dê à nave espacial uma subida de 80 quilómetros e que a mantenha aí até Março. Mas antes disso, à medida que a MESSENGER passa num ponto mais próximo do planeta, vai aquecer tanto que a solda que segura alguns instrumentos pode derreter. O para-sol da MESSENGER foi desenhado para resistir a temperaturas de 350º C. O problema, diz o engenheiro da missão Dan O'Shaughnessy, é que o planeta irradia calor de volta aos instrumentos que se escondem por trás da sombra. A solda derrete quando as regiões à sombra aquecem até 185º C, o que acontecerá quando a altitude da MESSENGER descer abaixo dos 26 km. "Quando desenhámos o veículo sabíamos, claro, a temperatura de fus

A estrela que está em rota de colisão com a Terra

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Há uma chance de 90% de uma estrela se aproximar da Terra no próximo meio milhão de anos. Conhecida como Hipparcos 85.605 (HIP 85605), ela está atualmente a 16 anos-luz de distância de nós, e poderia chegar tão perto quanto 0,13 anos-luz de distância. Coryn Bailer-Jones, do Instituto Max Planck de Astronomia (Alemanha), modelou os movimentos passados e futuros de 50.000 estrelas usando dados do satélite Hipparcos da Agência Espacial Europeia, que analisou o céu na década de 1990. Ele encontrou 14 estrelas a 3,26 anos-luz (que é um parsec) de nós. Quatro passarão a 1,6 anos-luz (0,5 parsec) do sol no futuro.  Destas quatro, o encontro mais próximo parece ser o de HIP 85605, que é uma estrela K (uma anã laranja) ou uma estrela M (uma anã vermelha), que fica na constelação de Hércules. A estrela tem uma probabilidade de 90% de ficar entre 0,13 e 0,65 anos-luz (0,04 a 0,20 parsec) de nós, entre 240 mil a 470 mil anos a partir de agora. O próximo mais próximo seria Gliese 710 (GL

Uma pele de raposa, um unicórnio e uma árvore de natal

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O que essas coisas têm em comum: um cone, a pele de uma raposa, e uma árvore de natal? Resposta, todos eles ocorrem na constelação do Unicórnio (Monoceros). Registrada como uma região de formação de estrelas e catalogada como NGC 2264, o complexo de gás e poeira cósmica, está localizado a cerca de 2700 anos-luz de distância e mistura a emissão avermelhada das nebulosas, excitadas pela luz energética das estrelas recém nascidas com nuvens escura de poeira interestelar. Onde, outrora nuvens de poeira escuras localizadas próximas de estrelas quentes e jovens, também refletem a luz dessas estrelas, formando uma nebulosa de reflexão azul. A imagem acima, se espalha, por uma região com diâmetro aproximadamente igual ao da Lua Cheia, cobrindo cerca de 30 anos-luz na distância estimada da NGC 2264. Os personagens cósmicos presentes nessa imagem incluem a Nebulosa da Pele da Raposa, que localiza-se na parte inferior direita da imagem, a estrela variável e brilhante S Mon pode ser

Misterioso objeto aparece perto do Buraco Negro da Via Láctea

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Um misterioso objeto no centro da galáxia tem intrigado a mente dos astrônomos, e um novo pedaço da informação veio a tona para tentar resolver esse que é um dos maiores mistérios da astronomia atual. Numa outra reviravolta na saga de proporções astronômicas, os pesquisadores dizem agora que uma nuvem de gás, chamada de G1 realizou uma órbita bem próxima do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea a 13 anos atrás. O objeto poderia ser uma de uma série de nuvens de gás, a segunda das quais pode em breve se tornar um lanche para o buraco negro. O objeto G1, pode ser visto em conjuntos de dados observacionais de 2004. Um objeto conhecido como G2 tem estado nos noticiários por mais de um ano, desde que os astrônomos do Instituto Max Planck para Física Extraterrestre na Alemanha, hipotetizaram que esse objeto era uma nuvem de gás. Se isso for verdade, o objeto deve ter perdido parte de seu material para o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, conhecido como

Esqueça a ficção científica: isso é o que você enxergaria ao viajar NA VELOCIDADE DA LUZ

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O alongamento das estrelas conforme uma nave espacial chega à velocidade da luz é uma das imagens mais icônicas do cinema de ficção científica. Mas, conforme revelou um grupo de estudantes de física da Universidade de Leicester, na Inglaterra, essa situação seria bem diferente na vida real. Em vez das faixas de luz, e assumindo que uma nave pudesse viajar quase à velocidade da luz, a tripulação iria ver uma esfera gigante e difusa à distância. E isso é só o começo. Para seu estudo, os alunos partiram do princípio de que a Millennium Falcon (sim, esta foi a expressão utilizada no estudo) está viajando a 99,99995% da velocidade da luz (valor “c”), saindo da Terra em direção ao sol (a uma distância de 1 UA). Obviamente, em consonância com as leis estabelecidas por Albert Einstein, e ao contrário de algumas interpretações de sci-fi de viagens espaciais mais rápidas do que a luz, os alunos não poderiam assumir um valor maior do que c. A equipe que consistia de Riley Connors, Ka

Sonda Dawn começa aproximação ao planeta anão Ceres

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Impressão de artista que mostra a sonda Dawn da NASA a chegar ao planeta anão Ceres. Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Dawn da NASA entrou na fase de aproximação durante a qual continuará a dirigir-se para Ceres, um planeta anão nunca antes visitado por uma nave interplanetária. A Dawn foi lançada em 2007 e está programada para entrar em órbita de Ceres em março de 2015. A Dawn emergiu recentemente de conjunção solar, quando a sonda está no lado oposto do Sol, limitando a comunicação com antenas na Terra. Agora que a Dawn pode novamente comunicar de forma confiável com a Terra, os controladores da missão programaram as manobras necessárias para a próxima fase do encontro, a que chamaram de fase de aproximação a Ceres. A Dawn está atualmente a 640.000 quilómetros de Ceres, viajando a mais ou menos 725 km/h. A chegada da Dawn a Ceres marcará a primeira vez que uma sonda orbita dois alvos do Sistema Solar. Anteriormente, visitou o protoplaneta Vesta durante 14 meses, entre 2