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Buracos negros podem estar mais próximos de nós do que imaginávamos

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Embora os astrônomos já tenham detectado algo em tono de 50 buracos negros de massa estelar até agora, ninguém ainda conseguiu chegar a uma forma prática de detectar buracos negros de massa estelar livre que flutuam solitários na vizinhança galáctica local. Esses objetos poderiam chegar muito próximos da Terra, o que significaria um rico e tanto. Contudo, isso deve mudar em breve. Em um artigo aceito para publicação na Royal Astronomical Society (Sociedade Real de Astronomia, em tradução livre), o autor Rob Fender e seus colegas afirmam que mais de 100 buracos negros “flutuantes” devem ser detectáveis nas proximidades da Terra até o final da década. Fender, que é astrofísico da Universidade de Southampton, no Reino Unido, confirmou através de simulações que isso é possível. Mas como alguém pode detectar a emissão eletromagnética de um buraco negro se nada escapa à sua gravidade? De acordo com Fender, é possível porque se trata de uma saída de partículas de alta ene...

Medindo a massa de um exoplaneta com tamanho de Marte

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Impressão de artista que mostra o sistema planetário que alberga Kepler-138b, o primeiro exoplaneta mais pequeno que a Terra com a massa e tamanho medidos. Os tamanhos dos planetas, relativamente à estrela, foram exagerados. Crédito: nstituto SETI/Danielle Futselaar A determinação da dimensão de um exoplaneta de tamanho semelhante à Terra, pela quantidade de luz estelar que bloqueia a centenas de anos-luz de distância, já esteve no reino da ficção científica. A medição da massa de um planeta assim tão pequeno com base na sua gravidade estava completamente noutro nível, mas os astrónomos fizeram exatamente isso para um exoplaneta com 50% do tamanho da Terra. Investigadores, usando dados da missão Kepler da NASA, mediram a massa de um exoplaneta do tamanho de Marte que tem aproximadamente um-décimo da massa da Terra. Chamado Kepler-138b, é o primeiro exoplaneta mais pequeno que a Terra a ter tanto a sua massa como o seu tamanho medidos. Isto amplia significativamente a gama de pl...

A melhor evidência observacional até hoje da primeira geração de estrelas no Universo

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O VLT descobre CR7, a galáxia distante mais brilhante, e indícios de estrelas de população III Esta concepção artística mostra CR7, uma galáxia muito distante que foi descoberta com o auxílio do Very Large Telescope do ESO. É de longe a galáxia mais brilhante encontrada até hoje no Universo primordial e existem evidências fortes de que este objeto contém estrelas da primeira geração. Estas estrelas massivas e brilhantes, puramente teóricas até agora, foram as criadoras dos primeiros elementos pesados na história — os elementos necessários à formação das estrelas que nos rodeiam atualmente, os planetas que as orbitam e a vida tal como a conhecemos. A galáxia recentemente descoberta é três vezes mais brilhante do que a galáxia distante mais brilhante que era conhecida até agora.Crédito:ESO/M. Kornmesser Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, astrônomos descobriram a galáxia mais brilhante observada até hoje no Universo primordial e encontraram evidências fortes de que e...

Cometa 67/P: Robô Philae acorda e faz contato com a Terra!

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Imagem do cometa 67/P feita pela nave Rosetta em 15 de abril de 2015, a uma distância de 165 km do objeto. A imagem tem uma resolução de 14 metros por pixel e mede 10.4 km de extensão.Créditos: ESA, Apolo11.com. Após sete meses de silêncio, a pequena sonda europeia Philae entrou novamente em contato com a Terra. A notícia foi bastante comemorada no centro de controle em Darmstadt, na Alemanha, que aguardava o sinal da sonda desde 15 de Novembro de 2014. Philae está neste momento a 303 milhões de quilômetros da Terra, sobre alguma localidade ainda desconhecida da superfície do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko. A sonda chegou ali em 12 de novembro de 2014 as 14h32 BRT, após se desacoplar da nave-mãe Rosetta, que atualmente orbita o cometa. Após uma aterrissagem bastante difícil, que fez o pequeno robô de 100 quilos quicar muito longe na superfície do cometa, Philae transmitiu uma série de dados e imagens sobre o ambiente, mas a posição desfavorável do pouso em relação ao Sol...

Hubble detecta "PROTETOR SOLAR" em planeta distante

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A estratosfera de WASP-33b foi detetada através da medição da diminuição de brilho à medida que o planeta passava por trás da sua estrela (topo). As temperaturas na estratosfera variam proporcionalmente com a altitude devido às moléculas que absorvem a radiação da estrela (direita). Sem uma estratosfera, as temperaturas ficariam mais baixas a altitudes mais altas (esquerda). Crédito: NASA/Goddard O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA detetou uma estratosfera, uma das camadas principais da atmosfera da Terra, no exoplaneta quente e gigante conhecido como WASP-33b. A presença de uma estratosfera pode proporcionar pistas sobre a composição de um planeta e o modo como foi formado. Esta camada atmosférica inclui moléculas que absorvem a luz visível e ultravioleta, agindo como uma espécie de "protetor solar" para o planeta que rodeia. Até agora, os cientistas não tinham a certeza se estas moléculas seriam encontradas nas atmosferas de planetas grandes e extremamente que...

Jovem de 15 anos descobre planeta a 1000 anos-luz

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Um jovem britânico de apenas 15 anos identificou um novo planeta a orbitar uma estrela a cerca de 1.000 anos-luz da nossa galáxia. A descoberta aconteceu no âmbito de uma semana de estágio que este "astrónomo" jovem, Tom Wagg, passou na Universidade de Keele, em Inglaterra. Embora o "achado" date de 2013, só agora foi possível confirmar que o objeto detetado por Tom Wagg, hoje com 17 anos, é, de facto, um planeta.  Estou muito entusiasmado por ter descoberto um novo planeta e impressionado por saber que somos capazes de os encontrar a uma distância tão grande", confessa o jovem num comunicado divulgado, esta semana, pela Universidade de Keele.   Tom Wagg identificou o planeta, que ainda não foi batizado e, que, por enquanto, é designado como WASP-142b, enquanto analisava dados recolhidos no âmbito do projeto "WASP" (sigla em inglês para "Wide Angle Search for Planets"), que monitoriza os céus noturnos, acompanhando milhões de estrela...

A superficie zoada de Plutão

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Novas imagens colhidas pela sonda New Horizons mostram uma rotação completa de Plutão, com a maior quantidade de detalhes já vista até hoje. E o que eles estão vendo é um mundo complexo, em que terrenos escuros e claros se combinam e produzem uma superfície muito heterogênea. Por quê? Mistéééério. Imagens de Plutão captadas pela New Horizons entre 29 de maio e 2 de junho (Crédito: Nasa) “ Podemos ver também que cada face de Plutão é diferente e que o hemisfério norte apresenta terrenos substancialmente escuros, embora tanto as unidades de terreno mais escura e mais clara estejam ligeiramente ao sul do, ou no, equador. Por que isso é assim é um mistério”, diz Alan Stern, o sempre empolgado cientista-chefe da missão. Ah, e os pesquisadores continuam jurando de pé junto que Plutão é aproximadamente esférico e que esse formato irregular é resultado do processo de “deconvolução” que eles aplicam às imagens para extrair o máximo de detalhes delas — afinal, embora essa seja a ret...