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Halos de onda de rádio gigantes ao redor das galáxias espirais são mais comuns do que se pensava

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Usando um dos maiores rádio observatórios do mundo, o Very Large Array do National Radio Astronomy, um grupo de astrônomos descobriram que os halos ao redor dos discos das galáxias espirais são muito mais comuns do que se pensava anteriormente. A equipe, dirigida pela Dra. Judith Irwin, da Universidade de Queens, em Kingston, ON, Canadá, observou 35 galáxias espirais próximas de lado, de 11 a 137 milhões de anos-luz de distância da Terra. As galáxias espirais, como a nossa própria Via Láctea ou a famosa Galáxia de Andrômeda, possuem uma vasta maioria de suas estrelas, gás, e poeira num disco plano em rotação com braços espirais. A maior parte da luz e das ondas de rádio observadas com telescópios veem de objetos localizados nesse disco. “Nós sabíamos antes que alguns halos existiam, mas, usando o poder total do VLA atualizado e o poder total de algumas técnicas de processamento de imagens, nós descobrimos que esses halos são muito mais comuns entre as galáxias espirais do qu...

Hubble captura mudanças na grande mancha vermelha de Júpiter

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Os cientistas usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA produziram novos mapas de Júpiter, que mostram as contínuas mudanças que ocorrem com a famosa Grande Mancha Vermelha. As imagens também revelam uma rara estrutura em forma de onda na atmosfera do planeta que não tinha sido vista por décadas. A nova imagem é a primeira de uma série de retratos anuais dos planetas externos do Sistema Solar, que nos darão um novo olhar desses mundos remotos, e ajudarão os cientistas a estudarem como eles mudam com o passar do tempo. Nessa nova imagem de Júpiter, uma grande quantidade de feições foi capturada incluindo ventos, nuvens e tempestades. Os cientistas por trás dessas novas imagens, as obtiveram usando a Wide Field Camera 3 do Hubble, num período de observação de mais de 10 horas e produziram assim dois mapas completos do planeta, a partir das suas observações. Esses mapas fizeram com que fosse possível determinar a velocidade dos ventos em Júpiter, com a finalidade de identif...

Um saco cósmico cheio de carvão

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Parte da Nebulosa do Saco de Carvão vista de perto Esta imagem obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros mostra parte da enorme nuvem de gás e poeira chamada Nebulosa do Saco de Carvão. A poeira nesta nebulosa absorve e dispersa a radiação emitida por estrelas de fundo.Crédito:ESO Manchas escuras bloqueiam quase completamente um rico campo estelar nesta nova imagem obtida pelo instrumento Wide Field Camera, instalado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla, no Chile. As áreas escuras são pequenas partes de uma enorme nebulosa escura chamada Saco de Carvão, um dos objetos mais proeminentes do seu tipo, visível a olho nu. Daqui a milhões de anos, pedaços deste Saco de Carvão irão se acender, assim como o combustível fóssil de seu nome, com o brilho de muitas estrelas jovens. A Nebulosa do Saco de Carvão situa-se a cerca de 600 anos-luz de distância na constelação do Cruzeiro do Sul . Este enorme objeto empoeir...

Galáxia Espiral M96 pelo Hubble

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Crédito: ESA / Hubble  &  NASA  e  Equipa LEGUS ; Reconhecimento:  R. Gendler Faixas de poeira parecem girar em torno do núcleo de M96 neste  colorido retrato detalhado  do centro de um lindo  Universo-ilha . Claro, M96 é uma  galáxia espiral , e contando desde os braços ténues  até à região central mais brilhante , cobre cerca de 100 mil anos-luz, o dobro do tamanho da nossa  Via Láctea . M96, também conhecida como  NGC 3368 , está localizada a mais ou menos 35 milhões de anos-luz e é um membro dominante do  grupo de galáxias Leo I . A  imagem  foi obtida pelo  Telescópio Espacial Hubble . A razão para a assimetria de  M96  não é clara - pode ter surgido de interações gravitacionais com outras galáxias do  mesmo grupo , mas a ausência de um brilho difuso intra-grupo parece indicar  poucas interações recentes . No pano de fundo podem ver-se outras galáxias mais distantes...

New Horizons encontra céus azuis e água gelada em Plutão

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O céu azul de Plutão: a camada de neblina de Plutão mostra o seu tom azul nesta imagem obtida pela câmara MVIC (Multispectral Visible Imaging Camera) do Ralph. Pensa-se que a neblina a alta altitude seja semelhante em natureza com a observada na lua de Saturno, Titã. A fonte de ambas as neblinas envolve reações químicas do nitrogénio e metano, iniciadas pela luz solar, levando a partículas relativamente pequenas e parecidas com fuligem (chamadas tolinas) que crescem à medida que assentam à superfície. A imagem foi gerada por software que combina informação de imagens azuis, vermelhas e no infravermelho próximo, a fim de replicar tanto quanto possível a cor que o olho humano veria. Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI As primeiras imagens a cores das neblinas atmosféricas de Plutão, enviadas pela sonda New Horizons da NASA a semana passada, revelam que são azuis. Quem teria esperado um céu azul na Cintura de Kuiper? É lindo," afirma Alan Stern, investigador principal da New Horizon...

O que é, afinal, a antimatéria

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O Grande Colisor de Hádrons, um acelerador de partículas gigante Para muita gente, "antimatéria" é apenas um termo tirado dos filmes de ficção científica. De fato, o inverso da matéria, formado por antipartículas, não existe naturalmente no nosso planeta. Mas o que parece teoria foi transformado em realidade há bastante tempo, e hoje é possível encontrar aplicações práticas da antimatéria nos grandes centros médicos, por exemplo. A antimatéria tem sido produzida e estudada em detalhes por muitas décadas", conta o físico Eduardo Pontón, pesquisador do Instituto Sul-Americano de Pesquisa Fundamental, do International Centre for Theoretical Physics (ICTP), em colaboração com a Universidade Estadual Paulista (Unesp). A primeira antipartícula descoberta foi o antielétron (também chamado de pósitron), em 1932, por Carl Anderson, ao estudar raios cósmicos. Mas sua existência já havia sido prevista um ano antes, pelo britânico Paulo A. M. Dirac, que levou o Nobe...

Uma Bela Coleção de Objetos Direto dos Arquivos do Observatório de Raios-X Chandra

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A NASA e o Chandra lançaram uma coleção de novas imagens obtidas do arquivo do Chandra. Combinando dados de diferentes observações, novas perspectivas de objetos cósmicos podem ser criadas. Com os arquivos como esses do Chandra e de outros grandes observatórios, vistas como essas podem ser criadas e ficarem disponíveis para uma exploração futura. Os arquivos disponíveis na coleção de 2015 do Observatório de Raios-X Chandra, são: W44 Também conhecido como G34.7-0.4, W44 é uma remanescente de supernova em expansão que está interagindo com o material interestelar denso que a circunda. Os raios-X capturados pelo Chandra (azul) mostram que o gás quente preenche a concha da remanescente de supernova à medida que ela se move. Observações em infravermelho feitas pelo Telescópio Espacial Spitzer revelam a concha da remanescente de supernova (verde) bem como a nuvem molecular (vermelho) onde a remanescente de supernova está se movendo e as estrelas no campo de visão. SN...