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Descoberta estrela magnética tipo delta Scuti

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Ilustração de uma estrela magnética delta Scuti © Sylvain Cnudde LESIA / Observatoire de Paris   Coralie Neiner do Laboratory for Space Studies and Astrophysics Instrumentation, LESIA (CNRS/Observatoire de Paris/UPMC/Université Paris Diderot) e Patricia Lampens (Royual OIbservatory of Belgium), descobriram  a primeira estrela magnética do tipo delta Scuti, através de observações espectropolarimétricas, realizadas com o telescópio CFHT. As estrelas do tipo delta Scuti, são estrelas pulsantes, sendo que algumas delas mostram assinaturas atribuídas para um segundo tipo de pulsação. A descoberta mostra que isso é na verdade a assinatura de um campo magnético. Essa descoberta tem importantes implicações para o entendimento do interior das estrelas. Dois tipos de estrelas pulsantes existem entre as estrelas com massa entre 1.5 e 2.5 vezes a massa do Sol: as estrelas do tipo delta Scuti e as estrelas do tipo gamma Dor. A teoria nos diz que as estrelas com temperatura ...

Os cientistas não conseguem explicar o que está acontecendo com esta estrela

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Cientistas descobriram um estranho padrão de luz em torno de uma estrela distante, que simplesmente não conseguem explicar. O mistério é tão grande que até “tecnologia alienígena avançada” já foi considerada como uma possibilidade. “Aliens devem sempre ser a última hipótese a se considerar, mas parecia ser algo que se esperaria que uma civilização alienígena construísse”, disse Jason Wright, astrônomo da Universidade Estadual de Pensilvânia, nos EUA, ao jornal The Atlantic. KIC 8462852 A estrela, chamada KIC 8462852, está localizada a cerca de 1.500 anos-luz de distância de nós, entre as constelações do Cisne e Lira. Ela é mais brilhante, mais quente e mais massiva do que o nosso sol. Descoberta pela primeira vez pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, em 2009, vários cientistas cidadãos vasculhando os dados a apontaram “bizarra” e “interessante”. Assim, os astrônomos começaram a estudá-la. O que ela tem de especial? Normalmente, as variações de brilho das estrelas são m...

Atração gravitacional da Terra faz rachaduras se abrirem na Lua

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A edição deste mês da revista “Geology” traz um artigo impressionante: segundo pesquisadores, a atração gravitacional da Terra está mexendo com a lua, abrindo rachaduras na crosta lunar. Assim como a atração gravitacional da lua faz com que os mares e lagos subam e desçam com as marés na Terra, a Terra exerce forças de maré na lua. Os cientistas já sabem disso há algum tempo, mas agora eles descobriram que essa atração, na verdade, abre falhas no satélite natural. Sabemos que a estreita relação entre a Terra e a lua remonta às suas origens, mas foi uma surpresa descobrir que a Terra ainda está ajudando a moldar a lua”, afirmou em entrevista ao portal Space.com o principal autor do estudo, Thomas Watters, cientista planetário do Museu Nacional Aéreo e do Espaço da Smithsonian Institution, em Washington, DC. Os pesquisadores analisaram dados do Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO, do inglês Lunar Reconnaissance Orbiter) da Nasa, que foi lançado em 2009. Em 2010, a nave espacial...

Halos de onda de rádio gigantes ao redor das galáxias espirais são mais comuns do que se pensava

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Usando um dos maiores rádio observatórios do mundo, o Very Large Array do National Radio Astronomy, um grupo de astrônomos descobriram que os halos ao redor dos discos das galáxias espirais são muito mais comuns do que se pensava anteriormente. A equipe, dirigida pela Dra. Judith Irwin, da Universidade de Queens, em Kingston, ON, Canadá, observou 35 galáxias espirais próximas de lado, de 11 a 137 milhões de anos-luz de distância da Terra. As galáxias espirais, como a nossa própria Via Láctea ou a famosa Galáxia de Andrômeda, possuem uma vasta maioria de suas estrelas, gás, e poeira num disco plano em rotação com braços espirais. A maior parte da luz e das ondas de rádio observadas com telescópios veem de objetos localizados nesse disco. “Nós sabíamos antes que alguns halos existiam, mas, usando o poder total do VLA atualizado e o poder total de algumas técnicas de processamento de imagens, nós descobrimos que esses halos são muito mais comuns entre as galáxias espirais do qu...

Hubble captura mudanças na grande mancha vermelha de Júpiter

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Os cientistas usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA produziram novos mapas de Júpiter, que mostram as contínuas mudanças que ocorrem com a famosa Grande Mancha Vermelha. As imagens também revelam uma rara estrutura em forma de onda na atmosfera do planeta que não tinha sido vista por décadas. A nova imagem é a primeira de uma série de retratos anuais dos planetas externos do Sistema Solar, que nos darão um novo olhar desses mundos remotos, e ajudarão os cientistas a estudarem como eles mudam com o passar do tempo. Nessa nova imagem de Júpiter, uma grande quantidade de feições foi capturada incluindo ventos, nuvens e tempestades. Os cientistas por trás dessas novas imagens, as obtiveram usando a Wide Field Camera 3 do Hubble, num período de observação de mais de 10 horas e produziram assim dois mapas completos do planeta, a partir das suas observações. Esses mapas fizeram com que fosse possível determinar a velocidade dos ventos em Júpiter, com a finalidade de identif...

Um saco cósmico cheio de carvão

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Parte da Nebulosa do Saco de Carvão vista de perto Esta imagem obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros mostra parte da enorme nuvem de gás e poeira chamada Nebulosa do Saco de Carvão. A poeira nesta nebulosa absorve e dispersa a radiação emitida por estrelas de fundo.Crédito:ESO Manchas escuras bloqueiam quase completamente um rico campo estelar nesta nova imagem obtida pelo instrumento Wide Field Camera, instalado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla, no Chile. As áreas escuras são pequenas partes de uma enorme nebulosa escura chamada Saco de Carvão, um dos objetos mais proeminentes do seu tipo, visível a olho nu. Daqui a milhões de anos, pedaços deste Saco de Carvão irão se acender, assim como o combustível fóssil de seu nome, com o brilho de muitas estrelas jovens. A Nebulosa do Saco de Carvão situa-se a cerca de 600 anos-luz de distância na constelação do Cruzeiro do Sul . Este enorme objeto empoeir...

Galáxia Espiral M96 pelo Hubble

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Crédito: ESA / Hubble  &  NASA  e  Equipa LEGUS ; Reconhecimento:  R. Gendler Faixas de poeira parecem girar em torno do núcleo de M96 neste  colorido retrato detalhado  do centro de um lindo  Universo-ilha . Claro, M96 é uma  galáxia espiral , e contando desde os braços ténues  até à região central mais brilhante , cobre cerca de 100 mil anos-luz, o dobro do tamanho da nossa  Via Láctea . M96, também conhecida como  NGC 3368 , está localizada a mais ou menos 35 milhões de anos-luz e é um membro dominante do  grupo de galáxias Leo I . A  imagem  foi obtida pelo  Telescópio Espacial Hubble . A razão para a assimetria de  M96  não é clara - pode ter surgido de interações gravitacionais com outras galáxias do  mesmo grupo , mas a ausência de um brilho difuso intra-grupo parece indicar  poucas interações recentes . No pano de fundo podem ver-se outras galáxias mais distantes...