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Brilho do BIG BANG permite descoberta de jato de buraco negro distante

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O grande jato em raios-X associado com o quasar B3 0727+409. Crédito: raios-X - NASA/CXC/ISAS/A. Simionescu et al; ótico: DSS Astrónomos usaram o Observatório de raios-X Chandra da NASA para descobrir um jato de um buraco negro supermassivo muito distante iluminado pela luz mais antiga do Universo. Esta descoberta mostra que os buracos negros com jatos poderosos podem ser mais comuns do que se pensava nos primeiros milhares de milhões de anos após o Big Bang. A luz detetada deste jato foi emitida quando o Universo tinha apenas 2,7 mil milhões de anos, um-quinto da sua idade atual. Nesse ponto, a intensidade da radiação cósmica de fundo em micro-ondas, ou CMB (inglês para "cosmic microwave background radiation"), deixada para trás pelo Big Bang, era muito maior do que é hoje. O jato, descoberto no sistema conhecido como B3 0727+409, mede pelo menos 300.000 anos-luz. Já foram detetados muitos jatos longos emitidos por buracos negros supermassivos no Universo próximo...

A família de Eta Carina

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Eta Carina é o sistema estelar mais massivo da nossa galáxia, pelo menos dentro de um raio de 10 mil anos luz. O sistema se constitui de duas estrelas massivas, uma com 90 vezes a massa do Sol e outra com pelo menos 30 massas solares. As duas estrelas estão nas fases finais de suas vidas e seu comportamento mostra que falta pouco para que elas explodam em um evento muito mais intenso do que uma supernova, ou duas no caso. O sistema de Eta Carina pode ser visto na constelação da Carina, no hemisfério sul. Ela foi classificada como a sétima estrela mais brilhante da constelação, mas entre 1833 e 1845, Eta Carina passou por uma erupção que a tornou a estrela mais brilhante de sua constelação, passando Canopus. Nessa erupção, algo como 30-40 massas solares de gás foram lançados ao espaço e hoje formam uma nebulosa que cerca o sistema e impede que vejamos os detalhes das duas estrelas. Por mais duas vezes Eta Carina sofreu outras erupções, que lançaram mais material ainda. Esse compor...

ALMA observa estágios iniciais de formação de planetas em torno de uma estrela binária

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Uma das grandes lutas dos astrônomos é entender como os planetas se formam em sistemas estelares binários. Os primeiros modelos sugeriam que o cabo de guerra gravitacional entre os dois corpos estelares colocaria os jovens planetas em órbitas excêntricas, possivelmente ejetando-os completamente de seus sistemas ou enviando-os em direção a se colidirem com suas estrelas. Evidências observacionais, contudo, revelam que os planetas, de fato, se formam e se mantêm surpreendentemente em órbitas estáveis ao redor das estrelas duplas. Para melhor entender como esses sistemas se formam e evoluem, os astrônomos estão usando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) para olhar de forma detalhada o disco de formação de planetas ao redor do sistema binário HD 142527, localizado a cerca de 450 anos-luz de distância da Terra num aglomerado de estrelas jovens conhecido como Associação Scorpius-Centaurus. O sistema HD 142527 inclui uma estrela principal com um pouco mais de duas ...

Você nunca viu o sol dessa maneira; Nasa cria modelo impressionante

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Entender o comportamento do sol é importante para que um dia possamos prever quando uma tempestade solar vai acontecer. A Nasa anunciou um novo modelo que mostra as espetaculares interações do plasma solar, chamado de Fonte Potencial do Campo da Superfície. A grande bola de hidrogênio e hélio pode brilhar sobre nossas cabeças desde o início dos tempos, mas foi apenas na década de 1950 que pudemos enxergar além do espectro visível e identificar os loops incandescentes da coroa solar pela primeira vez. O campo magnético do sol é tão complexo que levamos mais de 50 anos para compreender melhor o seu funcionamento. Depois de décadas de observação e criação de modelos, cientistas puderam perceber que o plasma flui por causa de mudanças no campo magnético. Esse campo gera explosões e tempestades que saturam nosso sistema solar com radiação e que podem ter um efeito devastador na Terra. Holly Gilbert, cientista solar da Nasa, explica o novo modelo:  “Usamos um código de cores par...

Buracos negros podem ser observados a olho nu, dizem astrônomos

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Segundo os astrônomos, a atividade dos buracos negros pode ser observada pela luz visível emitida durante explosões que ocorrem quando ele absorve matéria, e que a luz piscante que surge dos gases que circundam o buracos negro é um indicador direto de sua atividade. [Imagem: Eiri Ono/Kyoto University] BURACOS NEGROS A OLHO NU Uma ideia radical está sendo defendida por uma equipe internacional de astrônomos - nada menos que 68 deles assinam o artigo. Segundo a turma, é possível ver diretamente, em luz visível, a atividade dos buracos negros. Tudo o que você precisaria seria de um telescópio de 20 centímetros em se tratando do buraco negro observado pela equipe. Há muito se sabe que os buracos negros emitem jatos de alta energia ao engolir a matéria que ultrapassa seu horizonte de eventos , gerando os chamados ventos de buracos negros , que podem ser observados na forma de radiação na faixa dos raios X ou gama.  Agora sabemos que podemos fazer observações com base ...

Hubble flagra nuvem colossal vindo rumo à Via Láctea

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Se a Nuvem de Smith emitisse luz visível, é assim que nós a veríamos no céu (observe a comparação com a Lua Cheia). [Imagem: Saxton/Lockman/NRAO/AUI/NSF/Mellinger] NUVEM DE SMITH O telescópio espacial Hubble capturou novas informações sobre uma nuvem invisível que está disparada em direção à nossa galáxia a cerca de 1,12 milhão de quilômetros por hora. Quando ela atingir a Via Láctea, os astrônomos acreditam que o fenômeno irá desencadear uma explosão espetacular de formação de estrelas, fornecendo gás suficiente para gerar 2 milhões de novos sóis. Esta região de gás em forma de cometa tem 11.000 anos-luz de comprimento por 2.500 anos-luz de diâmetro. Se a nuvem pudesse ser vista em luz visível, ela abrangeria o céu com um diâmetro aparente 30 vezes maior do que o tamanho da Lua Cheia. Embora centenas de nuvens de gás enormes chispem em alta velocidade em torno da nossa galáxia, esta chamada "Nuvem de Smith" é única porque sua trajetória é bem conhecida. A nuvem ...

Astrônomos descobrem centenas de galáxias escondidas atrás da Via Láctea

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Impressão de artista que mostra a viagem das ondas de rádio das novas galáxias, passando pela Via Láctea e chegando ao radiotelescópio Parkes na Terra (não está à escala). Crédito: ICRAR Quase 900 galáxias próximas, porém escondidas, têm sido estudadas por uma equipe internacional de astrônomos, levando uma nova luz sobre o entendimento do Grande Atrator – uma concentração difusa de massa a 250 milhões de anos-luz de distância, que está puxando a nossa Via Láctea, e milhares de outras galáxias em sua direção. Usando o Multibeam Receiver, instalado no rádio telescópio Parkes de 64 m, pertencente à instituição CSIRO na Austrália, a equipe foi capaz de ver através das estrelas e da poeira da nossa galáxia, vasculhando assim uma região inexplorada do espaço, conhecida pelos astrônomos como Zone of Avoidance (Zona de Anulação). Nós descobrimos 883 galáxias, um terço das quais nunca tinham sido vistas anteriormente”, disse o Professor Lister Staveley-Smith, membro da equipe, do AR...