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Qual a diferença entre a singularidade do Big Bang e de um buraco negro?

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O universo é cheio de coincidências – como o tamanho da lua e do sol no céu, mesmo que eles sejam muito diferentes e distantes. Ou a forma da nebulosa Pac Man. Ou a natureza do próprio universo. Por exemplo, vamos considerar os buracos negros, regiões do espaço onde a matéria e energia são esmagadas tão densamente que a velocidade de escape gravitacional excede a velocidade da luz.  Nós não sabemos quão grandes os buracos negros são, mas é possível que eles tenham “engolido” uma região infinitamente densa, o que é conhecido como singularidade. Você já deve ter ouvido essa palavra antes, muito citada quando discutimos a formação do universo. 13,8 bilhões de anos atrás, tudo que existia foi esmagado em uma região de densidade infinita. Numa fracção de segundo, tudo se expandiu e o universo surgiu. Os astrônomos chamam essa região de densidade infinita de singularidade do Big Bang. Duas singularidades diferentes Será que a singularidade do Big Bang foi apenas a singularid...

Estrelas maciças em NGC 6357

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Crédito de imagem e direitos autorais : Gráfico 32 da equipe, processamento - Johannes Schedler Na enorme lista de coisas bacanas que Agência Espacial Norte-Americana, a Nasa, fez pela humanidade, uma das mais acessíveis é o site Astronomy Picture of the Day. Aqui no HypeScience, nós somos grandes fãs, mas se alguém ainda não conhece o conceito, o portal consiste em postagens diárias de imagens relacionadas a astronomia. Elas podem ser de eventos observados no espaço, da Terra ou mesmo ilustrações de grandes descobertas científicas – como foi o caso das ondas gravitacionais observadas pelo LIGO. No início do mês, a agência divulgou mais uma destas fotografias que deixam todo mundo de queixo caído e morrendo de vontade de estudar astronomia. Registrada pela equipe do projeto espacial Chart32, a imagem mostra estrelas massivas dentro da NGC 6357, um complexo de nebulosa de emissão expansiva a cerca de 6.500 anos-luz de distância, na direção da cauda da constelação de Esco...

Existe na Via Láctea algum planeta semelhante à Terra?

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Engenheiro da Ball Aerospace inspeciona os seis espelhos primários do telescópio James Webb, nas dependências do Instituto Marshall, da NASA. A pergunta é realmente difícil de ser respondida e apesar dos astrônomos já terem descobertos centenas de planetas extrassolares a dúvida principal é se existem outros planetas habitáveis, com atmosfera semelhante à nossa. Para tentar responder a essa e outras perguntas, cientistas das maiores universidades e centros de pesquisa de todo mundo estão de dedos cruzados à espera do lançamento do telescópio espacial James Webb, previsto para ir ao espaço em 2018. Devido ao seu grande espelho e localização privilegiada no espaço, o James Webb Space Telescope, JWST, oferecerá aos astrônomos uma real oportunidade de encontrar as respostas para questões que há séculos desafiam os cientistas. Atualmente, diversas pesquisas estão sendo desenvolvidas com o objetivo de determinar a habilidade do JWST em determinar a composição da atmosfera de ...

O gigante adormecido

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A aparência plácida da NGC 4889 pode enganar o observador desavisado. Mas a galáxia elíptica, mostrada nessa nova imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, guarda um segredo obscuro. No seu coração existe um dos buracos negros mais massivos já descobertos. Localizado a cerca de 300 milhões de anos-luz de distância no Aglomerado coma, a gigantesca galáxia elíptica NGC 4889, a maior e mais brilhante galáxia nessa imagem, é o lar de um buraco negro supermassivo quebrador de recordes. Com 21 bilhões de vezes a massa do Sol, esse buraco negro tem um horizonte de eventos – a superfície de onde nem mesmo a luz pode escapar – com um diâmetro de aproximadamente 130 bilhões de quilômetros. Isso é cerca de 15 vezes o diâmetro da órbita de Netuno ao redor do Sol. Por comparação, o buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, acredita-se tenha uma massa de cerca de 4 milhões de vezes a massa do Sol e um horizonte de eventos tem um tamanho equivalente a um quinto ...

Hubble mede diretamente rotação de "SUPER-JÚPITER"

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Esta é uma impressão de artista do planeta com quatro vezes a massa de Júpiter que orbita a 8 mil milhões de quilómetros de uma anã castanha (o objeto avermelhado no pano de fundo). O planeta está a apenas 170 anos-luz de distância. O nosso Sol é uma estrela de fundo. Crédito: NASA, ESA e G. Bacon/STScI Usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA , astrónomos mediram a taxa de rotação de um exoplaneta extremo, observando a variação de brilho na sua atmosfera. Esta é a primeira medição da rotação de um exoplaneta massivo usando imagens diretas. O resultado é muito emocionante", afirma Daniel Apai da Universidade do Arizona em Tucson, EUA, líder da investigação do Hubble. "Dá-nos uma técnica única para estudar as atmosferas dos exoplanetas e para medir as taxas de rotação." O planeta, chamado 2M1207b, tem aproximadamente quatro vezes a massa de Júpiter e é apelidado de "super-Júpiter". É companheiro de uma estrela falhada conhecida como anã castanh...

Brilho do BIG BANG permite descoberta de jato de buraco negro distante

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O grande jato em raios-X associado com o quasar B3 0727+409. Crédito: raios-X - NASA/CXC/ISAS/A. Simionescu et al; ótico: DSS Astrónomos usaram o Observatório de raios-X Chandra da NASA para descobrir um jato de um buraco negro supermassivo muito distante iluminado pela luz mais antiga do Universo. Esta descoberta mostra que os buracos negros com jatos poderosos podem ser mais comuns do que se pensava nos primeiros milhares de milhões de anos após o Big Bang. A luz detetada deste jato foi emitida quando o Universo tinha apenas 2,7 mil milhões de anos, um-quinto da sua idade atual. Nesse ponto, a intensidade da radiação cósmica de fundo em micro-ondas, ou CMB (inglês para "cosmic microwave background radiation"), deixada para trás pelo Big Bang, era muito maior do que é hoje. O jato, descoberto no sistema conhecido como B3 0727+409, mede pelo menos 300.000 anos-luz. Já foram detetados muitos jatos longos emitidos por buracos negros supermassivos no Universo próximo...

A família de Eta Carina

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Eta Carina é o sistema estelar mais massivo da nossa galáxia, pelo menos dentro de um raio de 10 mil anos luz. O sistema se constitui de duas estrelas massivas, uma com 90 vezes a massa do Sol e outra com pelo menos 30 massas solares. As duas estrelas estão nas fases finais de suas vidas e seu comportamento mostra que falta pouco para que elas explodam em um evento muito mais intenso do que uma supernova, ou duas no caso. O sistema de Eta Carina pode ser visto na constelação da Carina, no hemisfério sul. Ela foi classificada como a sétima estrela mais brilhante da constelação, mas entre 1833 e 1845, Eta Carina passou por uma erupção que a tornou a estrela mais brilhante de sua constelação, passando Canopus. Nessa erupção, algo como 30-40 massas solares de gás foram lançados ao espaço e hoje formam uma nebulosa que cerca o sistema e impede que vejamos os detalhes das duas estrelas. Por mais duas vezes Eta Carina sofreu outras erupções, que lançaram mais material ainda. Esse compor...