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Experiência final da VENUS EXPRESS lança luz sobre atmosfera polar de VÉNUS

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Visualização da Venus Express durante a manobra de aerotravagem, na qual a sonda orbitou Vénus a uma altitude de aproximadamente 130 km entre 18 de junho e 11 de julho de 2014. No mês anterior, a altitude foi reduzida gradualmente de cerca de 200 km para 130 km.  Crédito: ESA - C. Carreau Alguns dos resultados finais enviados pela sonda Venus Express da ESA, antes de mergulhar através da atmosfera do planeta, revelaram a presença de ondas atmosféricas - e uma temperatura média de -157º C, mais frio do que em qualquer outro lugar da Terra. Além de nos dizer muito sobre as regiões polares - anteriormente inexploradas - de Vénus, e de melhorar o nosso conhecimento deste vizinho planetário, a experiência é uma grande promessa para a missão ExoMars da ESA, que está neste preciso momento a caminho do Planeta Vermelho. Os resultados foram publicados na edição de 11 de abril de 2016 da revista Nature Physics. A Venus Express da ESA chegou a Vénus em 2006. Passou oito anos a exp...

A elegância da NGC 4111

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A elegante simplicidade da NGC 4111, vista aqui numa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, da NASA/ESA, esconde uma história muito mais violenta do que você possa imaginar. A NGC 4111 é uma galáxia lenticular, ou em forma de lente, que localiza-se a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Canes Venatici. Galáxias lenticulares são um tipo intermediário de galáxias, entre as elípticas e as espirais. Elas abrigam estrelas velhas como as galáxias elípticas e possuem um disco como uma galáxia espiral. Contudo, aí é onde as similaridades terminam: elas se diferem das elípticas pois elas possuem um bulbo e um disco fino, mas são diferentes das espirais pois os discos lenticulares contêm muito pouco gás e poeira, e não apresenta nenhum tipo de estrutura, que caracteriza as galáxias espirais. Nessa imagem nós observamos o disco da NGC 4111 de lado, então ele aparece como uma fina lâmina de luz no céu. Numa primeira olhada, a NGC 4111 se parece...

Objeto solitário de massa planetaria em família de estrelas

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Um mundo que flutua livremente, sozinho no espaço. Pensa-se que este objeto, chamado WISEA J114724.10−204021.3, seja uma anã castanha de baixa-massa, uma estrela sem massa suficiente para queimar combustível nuclear e brilhar como uma estrela normal. Os astrónomos usaram dados do WISE e do 2MASS para descobrir o objeto em TW Hydrae - uma associação de estrelas com 10 milhões de anos. Crédito: NASA/JPL-Caltech Em 2011 , astrónomos anunciaram que a nossa Galáxia está provavelmente repleta de planetas que flutuam livremente. De facto, estes mundos solitários, que ficam em silêncio na escuridão do espaço sem quaisquer companheiros planetários ou até mesmo uma estrela hospedeira, podem superar o número de estrelas na nossa Via Láctea. A descoberta surpreendente leva à questão: de onde é que estes objetos vêm? São planetas expulsos de sistemas solares, ou são na realidade estrelas leves chamadas anãs castanhas que se formam sozinhas no espaço como as estrelas? Um novo estudo, uti...

Primeiro exoplaneta foi observado em 1917 - mas ninguém notou

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Placa fotográfica feita em 1917 mostrando o espectro da estrela de van Maanen. O destaque mostra as fortes linhas surpreendentemente fortes dos elementos pesados. [Imagem: Carnegie Institution] Primeiro planeta extrassolar detectado Com centenas de milhares de placas fotográficas de observações astronômicas feitas ao longo de mais de um século, a equipe dos Observatórios Carnegie, nos EUA, não estranhou quando receberam a solicitação de uma antiga observação que continha o espectro eletromagnético da estrela de van Maanen, uma anã branca descoberta pelo astrônomo holandês Adriaan van Maanen em 1917. Espectros estelares são gravações da luz emitida pelas estrelas. O espectro se estende ao longo de todas as cores componentes da luz, como um arco-íris emergindo de um prisma. Sua principal utilização é na determinação da composição química de uma estrela, mas eles também dão informações sobre como a luz emitida por uma estrela é afetada pelo material que ela atravessa em...

A medição da taxa de expansão do Universo cria quebra-cabeça cosmológica

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Imagem combinando luz visível, infravermelho e raio-X de M101 , a Galáxia do Catavento, uma das estudadas Trabalhando com um método novo para medir a expansão do universo, que usa lâmpadas padrão em vez do mapa da radiação cósmica de fundo, físicos trabalhando nos Estados Unidos encontraram um valor 8% maior do que o previsto pelas leis da física atuais. Este resultado, se confirmado por trabalhos independentes, pode forçar uma revisão na compreensão de como a matéria escura e a energia escura têm influenciado a evolução do universo nos últimos 13,8 bilhões de anos, e alguma coisa no modelo padrão de partículas provavelmente vai ter que mudar. Acho que há algo no modelo cosmológico padrão que não entendemos”, afirmou o pesquisador Adam Riess, da Universidade Johns Hopkins, um dos codescobridores da energia escura em 1998.  Desde a descoberta da energia escura, a evolução do universo tem sido explicada em termos da competição entre o efeito de expansão desta ener...

Sonda Cassini descobre matéria de fora do sistema solar

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Desde 2004 , a sonda Cassini tem orbitado Saturno e estudado o planeta gigante, seus anéis e suas luas. Uma das coisas que ela tem feito é coletar milhões de grãos de poeira com gelo, com o instrumento de análise de poeira cósmica. A maioria destes grãos se originou dos jatos que estão em ação ainda hoje na lua Encélado. Mas dentre estes, existem uns poucos, meros 36 grãos, que se destacam dos outros.  Pela análise dos cientistas, estes ciscos de matéria têm sua origem no espaço interestelar, o espaço imenso, escuro e frio que há entre as estrelas. Não que a descoberta tenha sido inesperada – nos anos 1990, a missão conjunta da NASA/ESA Ulysses fez a primeira observação deste material, mais tarde confirmado pela sonda Galileu. A origem destes grãos foi determinada como sendo uma nuvem interestelar local, uma bolha de gás e poeira praticamente vazia que está sendo atravessada pelo nosso sistema solar. Mas como os cientistas determinam que aqueles grãos são de origem intere...

Misterioso alinhamento de buracos negros é descoberto por astrônomos

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Uma imagem de rádio do espaço profundo mostrou uma coisa espantosa: vários jatos relativísticos de buracos negros supermassivos orientados na mesma direção. A imagem foi feita por pesquisadores da Universidade da Cidade do Cabo e Universidade do Cabo Ocidental, na África do Sul. O curioso da imagem, além dos jatos em rádio, é que eles apontam na mesma direção. A causa deste fenômeno estranho é, provavelmente, uma flutuação de massa no universo primordial. A imagem só se tornou possível por causa de um levantamento de ondas de rádio feito pelo Giant Metrewave Radio Telescope, GMRT, ou Rádio Telescópio Metrewave Gigante, por um período de 3 anos.  Os jatos são produzidos pelos buracos negros supermassivos no centro de galáxias, e a única possibilidade para estarem alinhados é todos estarem girando na mesma direção . A descoberta, com o título “Alignments of Radio Galaxies in Deep Radio Imaging of ELAIS N1”,  foi publicada no periódico  Monthly Notices of the...