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Explosão de raios gama pode ser a explicação para não termos encontrado aliens

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As mortais explosões de raios gama poderiam ajudar a explicar o chamado Paradoxo de Fermi, a aparente contradição entre a alta chance de vida extraterrestre e a falta de provas de que ela realmente exista – teoria popularmente chamada de “O Grande Silêncio”. O que são explosões de raios gama Explosões de raios gama são breves, porém intensas, explosões de radiação eletromagnética de alta frequência. Essas explosões emitem tanta energia como o sol durante todo o seu tempo de vida, o que corresponde a 10 bilhões de anos. Sentiu a potência?  Os cientistas acreditam que essas explosões podem ser causadas por estrelas gigantes explodindo, as chamadas hipernovas, ou por colisões entre pares de estrelas mortas conhecidas como estrelas de nêutrons. As explosões de raios gama ameaçam ou ameaçaram a Terra? Se uma explosão de raios gama aconteceu em algum momento dentro da Via Láctea, isso poderia ter causado estragos extraordinários caso a energia liberada fosse apontada dir...

Esculpindo sistemas solares

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O instrumento SPHERE do ESO revela discos protoplanetários a serem esculpidos por planetas recém nascidos Estes três discos protoplanetários foram observados com o instrumento SPHERE, montado no Very Large Telecope do ESO. As observações foram feitas no intuito de compreender a evolução enigmática destes sistemas planetários bebés.Créditos:ESO Novas observações muito nítidas revelaram estruturas notáveis em discos de formação planetária situados em torno de estrelas jovens. O instrumento SPHERE, montado no Very Large Telescope do ESO, tornou possível observar a dinâmica complexa de sistemas planetários jovens — incluindo um que vemos desenvolver em tempo real. Os resultados recentemente publicados por três equipas de astrónomos demonstram as capacidades impressionantes do SPHERE em capturar a maneira como os planetas esculpem os discos que os formam — mostrando a complexidade do meio no qual estes novos mundos nascem. Três equipas de astrónomos utilizaram o SPHERE , um in...

Astrônomos da USP descobrem Super-Netuno e Super-Terra em estrela gêmea do Sol

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Impressão artística de exoplaneta sendo engolido por uma estrela – Crédito da imagem: Gabi Perez /IAC Uma equipe internacional de cientistas liderada pela USP descobriu dois novos exoplanetas – uma super-Terra e um super-Netuno – em órbitas muito próximas à sua estrela mãe, uma gêmea do Sol. No passado, essa estrela deve ter abrigado mais planetas, pois apresenta evidências de ter engolido material rochoso. O grupo liderado pelo astrônomo Jorge Melendez, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, observou a HIP 68468, uma estrela muito parecida ao Sol, durante 43 noites entre 2012 e 2016. As observações utilizaram o HARPS, um sofisticado instrumento para a detecção de exoplanetas que está acoplado ao telescópio de 3,6m do Observatório Europeu do Sul (ESO) no Observatório La Silla, na periferia do deserto do Atacama. Uma análise detalhada das observações levou à detecção de HIP 68468c, um planeta com 26 vezes a massa da Terra. Isso equiv...

NGC 3603:Um aglomerado com surto explosivo de formação estelar

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 Crédito de Imagem: NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI / AURA) -ESA / Hubble Colaboração;   Agradecimento: J. Maiz Apellaniz (Inst. Astrofísica Andalucia) e outros, & Davide de Martin (skyfactory.org)  A meros 20.000 anos-luz do nosso Sol, o aglomerado estelar NGC 3603 reside no braço espiral próximo de Carina, em nossa  Galáxia Via Láctea . NGC 3603 é  bem conhecido dos astrônomos como uma das maiores regiões de formação estelar em nossa galáxia. O aglomerado estelar aberto central contém milhares de estrelas mais massivas que o  nosso Sol , objetos que provavelmente foram gerados há apenas um ou dois milhões de anos em um único surto explosivo de formação estelar. De fato, os astrônomos julgam que o aglomerado vizinho NGC 3603  representa um exemplo altamente conveniente dos massivos aglomerados que habitam as mais distantes e famosas “ starburst galaxies ” ( galáxias com surto explosivo de formação estelar ), tais como a ...

Especulações e Estudos Sobre Outros Planetas

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Os modelos teóricos “apontam” que a formação de estrelas primordiais começou a cerca de 100 milhões de anos depois do big bang, que ocorreu há 13,82 bilhões de anos atrás, e essas estrelas tinham elementos mais pesados que o Hélio (He), porém a metalicidade era pequena. Posteriormente, ocorreram explosões de estrelas, que explodiram em supernovas, e ao decorrer do tempo, elementos mais pesados foram criados, até a formação de discos protoplanetários. Existem as chamadas estrelas CEMP, que são estrelas pobres em Ferro, porém, são ricas em carbono, sendo que uma das principais explicações para esse fato é a formação dessas estrelas a partir do remanescente de supernovas primordiais. Segundo essa explicação, houve  colapso, e nele foi criado um buraco negro, sendo que a camada mais externa foi expulsa, liberando Hidrogênio (H), Oxigênio (O), Carbono (C), Nitrogênio (N) e o Iodo (I). Com isso, estrelas CEMP poderiam formar discos protoplanetários, com abundância em carbono (C)...

Colaboração “Frontier Fiels” revela dados das galáxias primordiais usando lentes gravitacionais

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Esta imagem do aglomerado de galáxias Abell 2744, também conhecido pelo nome popular de “Aglomerado de Pandora”, foi capturada pelo Telescópio Espacial Spitzer de infravermelho. O aglomerado também está sendo estudado pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Observatório de raios-X Chandra na colaboração “Frontier Fields”. Créditos: NASA/JPL-Caltech Na caçada permanente pelas galáxias primordiais do Universo, o Telescópio Espacial Spitzer da NASA concluiu suas observações para o programa “Frontier Fields”. Este projeto ambicioso combinou o poder de todos os três grandes observatórios espaciais da NASA (Spitzer, Hubble e Chandra) para voltar no espaço e no tempo o máximo que a tecnologia atual permite. Mesmo com os melhores telescópios da atualidade ainda é extremamente difícil de se capturar luz e radiação suficiente oriunda das galáxias primordiais, cujo brilho leva mais de 13 bilhões de anos para chegar até nós, com o intuito de aprender o máximo possível sobre esses objetos. ...

Tsunami de estrelas e gás produz deslumbrantes "PÁLPEBRAS" GALÁCTICAS

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As galáxias IC 2163 (esquerda) e NGC 2207 (direita) "rasparam" uma pela outra recentemente, despoletando um tsunami de estrelas e gás em IC 2163 e produzindo as deslumbrantes características em forma de pálpebras. A imagem do ALMA mostra o monóxido de carbono (laranja), que revelou o movimento do gás nas características, e está sobreposta a uma imagem do par galáctico pelo Hubble (azul). Crédito: M. Kaufman; B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA Usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), astrónomos descobriram um tsunami de estrelas e gás em colisão no disco de uma galáxia espiral conhecida como IC 2163. Esta onda colossal de material - que foi disparada quando IC 2163 raspou outra galáxia espiral de nome NGC 2207 - produziu arcos deslumbrantes de intensa formação estelar que se assemelham a um par de pálpebras. Embora as colisões galácticas deste tipo não sejam invulgares, apenas se conhecem algumas...