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Por que estudar Plutão se nem planeta ele é?

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O pesquisador Mike Brown foi o responsável por tirar de Plutão o status de planeta, sendo considerado um verdadeiro exterminador de planetas da astronomia moderna. Brown apresentou à União Astronômica Internacional (IAU) a informação de que Plutão deveria deixar de ser o nono planeta do sistema solar. Entretanto, mesmo perdendo o posto, Plutão continua tendo relevância nas pesquisas espaciais internacionais. Prova disso, é a sonda New Horizons, que chegou à órbita de Plutão no dia 14 de julho de 2015. Muitas pessoas podem se perguntar:  qual a importância de estudar Plutão para a vida das pessoas? Por que gastar dinheiro com algo assim se Plutão nem é mais planeta? A resposta para essas questões é simples: os estudos sobre Plutão são importantes porque podem reforçar o status de que Plutão é um planeta-anão. Segundo os pesquisadores, a missão não deve mudar a condição de Plutão, nem fazê-lo retomar o posto de planeta. A decisão de que ele perdeu o posto de planeta, adotada em...

O ALMA começa a observar o Sol

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Novas imagens obtidas com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), instalado no Chile, revelaram detalhes sobre o Sol, invisíveis de outro modo, incluindo uma nova vista sobre o centro escuro e contorcido de uma mancha solar com quase o dobro do diâmetro da Terra. As imagens foram as primeiras obtidas do Sol com uma infraestrutura da qual o ESO é parceiro. Os resultados constituem uma importante expansão à quantidade de observações que podem ser usadas para investigar a física da nossa estrela mais próxima. As antenas do ALMA foram cuidadosamente concebidas de modo a poderem observar o Sol sem que o intenso calor da sua radiação focada lhes cause danos. Os astrônomos utilizaram as capacidades do  ALMA  para obter imagens da radiação milimétrica emitida pela cromosfera do Sol — a região que se situa logo acima da fotosfera e que forma a superfície visível do Sol. A equipe da campanha solar, um grupo internacional de astrônomos com membros da Europa, Amér...

Cientistas japoneses detectam anomalia atmosférica enorme em Vênus

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Utilizando a espaçonave Akatsuki, cientistas japoneses detectaram uma grande anomalia, em forma de arco, na atmosfera superior de Vênus. Estranhamente, a estrutura de 9,97 quilômetros de comprimento não se mexe, apesar dos ventos de 362 quilômetros por hora que a cercam.  Pesquisadores da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial acreditam que o fenômeno é a maior “onda de gravidade” estacionária já registrada no sistema solar. Emanando das montanhas abaixo, o fenômeno climático é forte o bastante para suportar ventos ferozes de fundo, fazendo com que uma estrutura enorme em formato de arco fique pendurada na atmosfera superior do planeta como uma gigante cicatriz. Vênus, esse inferno de planeta coberto de nuvens, está repleto de comportamentos atmosféricos excepcionalmente estranhos. Os ventos em sua atmosfera superior uivam a 359 quilômetros por hora, velocidade consideravelmente maior do que o planeta que a rotação do planeta (um dia em Vênus dura mais do que um ano in...

HUBBLE forenece roteiro interestelar da viagem galáctica das VOYAGER

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Nesta impressão de artista, a sonda Voyager 1 da NASA tem uma vista aérea do Sistema Solar. Os círculos representam as órbitas dos planetas exteriores: Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno. Lançada em 1977, a Voyager 1 visitou os gigantes Júpiter e Saturno. A nave encontra-se agora a 20,65 mil milhões de quilómetros da Terra, o que a torna no objeto mais distante jamais construído pelo Homem. De facto, a Voyager 1 está agora a navegar pelo espaço interestelar, a região entre as estrelas que contém gás, poeira e material reciclado por estrelas moribundas.  Crédito: NASA, ESA e G. Bacon (STScI) As duas sondas Voyager da NASA estão a navegar por território inexplorado na sua viagem para lá do nosso Sistema Solar. Ao longo do caminho, medem o meio interestelar, o ambiente misterioso entre as estrelas. O Telescópio Espacial Hubble da NASA está fornecendo o roteiro - estudando o material ao longo das trajetórias futuras das naves. Mesmo depois das Voyagers ficarem sem energia elétri...

Estrelas mais distantes da VIA LÁCTEA podem ter sido "ROUBADAS" de outra galáxia

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Nesta imagem gerada por computador, a oval vermelha marca o disco da nossa Galáxia e o ponto vermelho mostra a localização da anã de Sagitário. O círculo amarelo representa as estrelas que foram arrancadas da anã e atiradas para o espaço. Cinco da 11 estrelas mais distantes conhecidas na nossa Galáxia foram provavelmente "roubadas" desta maneira. Crédito: Marion Dierickx/CfA As 11 estrelas mais distantes conhecidas da nossa Galáxia estão localizadas a cerca de 300.000 anos-luz da Terra, bem para lá do disco espiral da Via Láctea. Uma nova pesquisa feita por astrónomos de Harvard mostra que metade dessas estrelas podem ter sido arrancadas de outra galáxia: a anã de Sagitário. Além disso, são membros de um longo fluxo estelar que se estende um milhão de anos-luz no espaço, ou 10 vezes o diâmetro da nossa Galáxia. "Os fluxos de estrelas que foram mapeados até agora são como riachos em comparação com o rio gigante de estrelas que prevemos observar eventualmente,...

Agora é oficial: somos mesmo feitos de poeira de estrela

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U ma pesquisa comprovou o que o astronômo Carl Saganjá falava havia tempos: os humanos realmente são feitos de poeira de estrela. Depois de analisar 1500 estrelas, astrônomos chegaram à conclusão de que tanto os seres humanos quanto os astros brilhantes possuem 97% do mesmo tipo de átomos. A reportagem é da revista  Galileu.   Segundo a reportagem, foi constatado ainda que os elementos essenciais para a vida como a conhecemos (hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre) são mais prevalecentes nas estrelas que estão no centro da galáxia. Para saber quais elementos compõem as estrelas, os astrônomos usam uma técnica conhecida como espectroscopia.Cada elemento emite um comprimento de onda de luz diferente, é como se cada um tivesse sua própria marca. Assim, analisando cada “marca”, os cientistas conseguem distinguir de qual  elemento  é aquela emissão, que foi captada com um instrumento chamado  espectrógrafo .  O espectrógrafo, neste caso, te...

A ‘Estrela da Morte' de Saturno está incrível nesta foto tirada pela sonda Cassini

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Esta é facilmente uma das melhores fotos já tiradas da Mimas, uma das luas de Saturno. A imagem revela as características de sua superfície e as sombras em sua cratera icônica.  A sonda espacial Cassini capturou a imagem no dia 22 de outubro de 2016 a uma distância de 185.000 quilômetros. Cada pixel representa um quilômetro. A Mimas tem apenas 397,2 quilômetros de diâmetro e é o menor corpo no nosso sistema solar a ter um formato arredondado, resultado de sua própria gravidade.  Os menores satélites do nosso sistema solar, como   Hiperião   e   Phoebe , são irregulares e se parecem com batatas.  A Mimas sempre é lembrada pela grande cratera causada por um impacto. Batizada em homenagem ao descobridor da lua, William Herschel, o buraco tem 130 quilômetros de diâmetro, abrangendo quase um terço do diâmetro do satélite. © Foto: Lucasfilm e NASA  A Estrela da Morte se parece com Mimas, mas é quase um terço menor. A parede da cratera possui...