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Estrelas artificiais criadas por laser melhoram imagem de telescópios

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Os quatro raios laser de 22 Watts fazem com que os átomos de sódio existentes na atmosfera brilhem, criando pontos de luz no céu que imitam estrelas.[Imagem: Roland Bacon] Óptica adaptativa O VLT (Very Large Telescope), o maior telescópio terrestre na atualidade, instalado no Chile, acaba de ser transformado em um telescópio completamente adaptativo.  Os primeiros testes mostraram o sucesso do sistema a laser, que permitiu a captura de imagens extraordinariamente nítidas de nebulosas planetárias e galáxias, algo há pouco tempo só possível com   telescópios   espaciais. Após mais de uma década de planejamento, construção e testes, este é o primeiro resultado da nova Infraestrutura de Óptica Adaptativa, um projeto de longo prazo para o VLT, que pretende fornecer um sistema adaptativo para os instrumentos montados no Telescópio Principal 4, sendo que o instrumento MUSE (Multi Unit Spectroscopic Explorer) foi o primeiro deles a receber o melhoramento. ...

TRAPPIST-1 é mais antiga que o nosso SISTEMA SOLAR

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Esta ilustração mostra o possível aspeto do sistema TRAPPIST-1 a partir de um ponto de vista próximo do planeta TRAPPIST-1f (direita). Crédito: NASA/JPL-Caltech Se quisermos saber mais sobre se a vida poderá sobreviver num planeta para lá do nosso Sistema Solar, é importante saber a idade da sua estrela. As estrelas jovens libertam frequentemente radiação altamente energética sob a forma de erupções que podem atingir as superfícies dos seus planetas. Se os planetas são recém-formados, as suas órbitas também podem ser instáveis. Por outro lado, os planetas que orbitam estrelas mais velhas sobreviveram a estes episódios flamejantes e juvenis, mas também foram expostos aos estragos da radiação estelar durante um maior período de tempo. Os cientistas têm agora uma boa estimativa da idade de um dos sistemas planetários mais intrigantes descobertos até à data - TRAPPIST-1, um sistema com sete mundos do tamanho da Terra em órbita de uma anã ultrafria a cerca de 40 anos-luz de distâ...

Uma visão única no Sistema Solar

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Para nós e para a Terra, o Sol e a Lua são os astros mais importantes do Universo. Esses três astros estão ligados por forças gravitacionais e, por meio dela, realizam uma dança eterna. O Sol e a Lua são responsáveis por diversos fenômenos que ocorrem na atmosfera, nos oceanos e na crosta terrestre. É o Sol ainda o responsável por praticamente toda energia que sustenta os ciclos no nosso planeta: ciclo da água, ciclo do carbono, ciclo da vida e outros. A Lua é o quinto maior satélite do Sistema Solar em termos absolutos. Ganimedes, Calixto e Io, satélites de Júpiter e Titã de Saturno, são maiores que a Lua, mas se formos comparar esses satélites com os planetas em que orbitam, podemos dizer que a Lua é o maior satélite do Sistema Solar. A visão que temos da Lua aqui da Terra é maravilhosa. Em nenhum outro planeta do Sistema Solar, pode-se enxergar um satélite tão grande e tão próximo como nós enxergamos a Lua aqui da Terra. Até porque, os planetas que apresentam satélites maior...

A Galáxia Escondida IC 342

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De tamanho semelhante às grandes e brilhantes galáxias espirais na nossa vizinhança cósmica, IC 342situa-se a apenas 10 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Girafa. Um esplêndido universo-ilha, IC 342 seria, de outra forma, uma galáxia proeminente no nosso céu noturno, mas encontra-se escondida de vista e só pode observada através de um véu de estrelas, nuvens de gás e poeira ao longo do plano da nossa própria Galáxia, a Via Láctea. Embora a luz de IC 342 seja esmaecida por nuvens cósmicas intervenientes, esta nítida imagem telescópica traça a própria poeira obscurante da galáxia, enxames estelares azuis e regiões de formação estelar cor-de-rosa ao longo dos braços espirais enrolados em torno do núcleo da galáxia. IC 342 pode ter sofrido uma recente explosão de atividade estelar e está próxima o suficiente para ter influenciado gravitacionalmente a evolução do grupo local de galáxias e da Via Láctea.  Crédito: T. Rector (U. Alaska Anchorage), H. Schweiker,...

Primeira luz para Infraestrutura de Óptica Adaptativa de vanguarda

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Enorme melhoria na nitidez das imagens MUSE A junção da AOF com o MUSE proporciona uma maior nitidez e um maior alcance dinâmico quando observamos objetos celestes como nebulosas planetárias. Estas novas observações de IC 4406 revelaram cascas nunca antes vistas, além das já familiares estruturas escuras de poeira na nebulosa, as quais lhe renderam o nome de Nebulosa da Retina.Esta imagem mostra uma pequena fração dos dados coletados pelo MUSE usando o sistema AOF e demonstra as capacidades aumentadas do novo instrumento MUSE equipado com a AOF.  Crédito: ESO/J. Richard (CRAL) O Telescópio Principal 4 (Yepun) do Very Large Telescope do ESO (VLT) acaba de ser transformado num telescópio completamente adaptativo. Após mais de uma década de planejamento, construção e testes, a nova Infraestrutura de Óptica Adaptativa (AOF) viu sua primeira luz com o instrumento MUSE, tendo capturado imagens extraordinariamente nítidas de nebulosas planetárias e galáxias. A junção da infraestr...

Próximo alvo da NEW HORIZONS acaba de ficar muito mais INTERESSANTE

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Impressão de artista do objeto da Cintura de Kuiper 2014 MU69, o próximo alvo da missão New Horizons da NASA. Esta imagem de um binário tem por base observações telescópicas feitas na Patagónia, Argentina, no dia 17 de julho de 2017, quando MU69 passou em frente de uma estrela. Os cientistas da New Horizons teorizam que poderá ser um único corpo com um grande bocado em falta, ou dois corpos perto um do outro ou até mesmo tocando-se.  Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI/Alex Parker Será que o próximo alvo da sonda New Horizons da NASA é na realidade dois alvos? Os cientistas da New Horizons procuram responder a essa pergunta enquanto analisam novos dados do distante objeto da Cintura de Kuiper 2014 MU69, objeto este que a nave espacial vai visitar no dia 1 de janeiro de 2019. Esse voo rasante será o mais distante da história da exploração espacial, a mais de mil milhões de quilómetros para lá de Plutão. Esta relíquia do Sistema Solar, que está a mais de 6,5 mil milhões de quil...

Astrônomos encontram um planeta tão grande que ele é quase uma estrela

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Na semana  passada, uma equipe de astrônomos relatou a primeira descoberta potencial de uma exolua – um satélite girando em torno de um planeta perto de uma estrela. O mais impressionante na descoberta é  a escala deste possível sistema. Neste caso, a “lua” parece ser do tamanho de Netuno, enquanto o planeta que ela orbita tem cerca de 10 vezes a massa de Júpiter, ou cerca de 3.000 vezes a massa da Terra! Estas escalas desafiam os limites de como normalmente classificamos objetos no espaço e permite algumas questões sobre  onde estamos na escala das coisas. Qual é o maior planeta possível? Considerando toda a gama de possibilidades, a Terra é um planeta grande ou pequeno? Há duas maneiras de responder, dependendo do que queremos dizer com “grande”. Se pensamos sobre o tamanho de um planeta em termos de massa, então há uma resposta específica, mas bastante técnica. Os planetas são definidos como corpos que não geram sua própria energia a partir da fusão nuclear. Qu...