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"INTERROGADAS" 340.000 estrelas em busca das irmãs do SOL

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O espectro do Sol. Crédito: Nigel Sharp (NSF), FTS, NSO, KPNO, AURA, NSF Um grupo australiano de astrónomos, trabalhando com colaboradores europeus, revelou o "ADN" de mais de 340.000 estrelas na Via Láctea, o que deverá ajudar a encontrar as irmãs do Sol, agora espalhadas pelo céu. Este é um grande anúncio de um ambicioso levantamento de arqueologia galáctica, chamado GALAH (GALactic Archaeology with HERMES), lançado no final de 2013 como parte de uma missão para descobrir a formulação e evolução das galáxias. Quando concluído, o GALAH terá investigado mais de um milhão de estrelas. O Levantamento GALAH usa o espectrógrafo HERMES do Telescópio Anglo-Australiano de 3,9 metros do Observatório Astronómico Australiano perto de Coonabarabran, Nova Gales do Sul, para recolher os espectros das 340.000 estrelas.  O Levantamento GALAH fez anteontem o seu primeiro grande lançamento público de dados. O "ADN" recolhido traça a ancestralidade das estrelas,...

Onde está a matéria em falta do Universo

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Através do observatório espacial XMM-Newton da ESA, os astrónomos sondaram os halos cheios de gás ao redor de galáxias, numa missão para encontrar material “desaparecido” que deveria residir lá, mas acabaram de mãos vazias - então, onde está? Toda a matéria no Universo existe na forma de matéria “normal” ou na matéria escura notoriamente elusiva e invisível, com a última cerca de seis vezes mais prolífica. Curiosamente, os cientistas que estudam galáxias próximas descobriram, nos últimos anos, que estas contêm três vezes menos matéria normal do que o esperado, com a nossa própria galáxia Via Láctea a conter menos da metade da quantidade esperada. “Isto tem sido um mistério há já muito tempo, e os cientistas empenharam muito esforço à procura dessa matéria em falta,” diz Jiangtao Li, da Universidade de Michigan, EUA, e principal autor de  um novo artigo . “Porque é que não está nas galáxias - ou está lá, mas nós simplesmente não a conseguimos ver? Se não está lá, onde e...

Telescópio caçador de exoplanetas é lançado

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As quatro câmeras do telescópio Tess deverão encontrar exoplanetas mais próximos da Terra.[Imagem: NASA] Pesquisas de exoplanetas em trânsito Subiu ao espaço no começo da noite desta quarta-feira o observatório espacial TESS - Transiting Exoplanet Survey Satellite, ou satélite de pesquisas de exoplanetas em trânsito, em tradução livre.  É a primeira missão da NASA desde que o  telescópio espacial Kepler , lançado em 2009, transformou a ciência de descobrir exoplanetas de buscas de agulhas em palheiros para um levantamento de rotina. O Kepler descobriu mais de 2.600 exoplanetas, mas infelizmente  teve uma morte prematura - pelo menos em sua missão principal  -, quando suas rodas de reação, que permitiam mantê-lo alinhado, apresentaram defeito. O objetivo do TESS é não apenas encontrar exoplanetas pela técnica do trânsito planetário - observando as variações da luz das estrelas quando os planetas passam à sua frente - como também começar a estudar e...

Pesquisadores recriam o interior dos gigantes de gelo

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Acredita-se que Urano e Netuno contenham gelo superiônico sob pressão e temperaturas não encontradas na Terra. Urano (à esquerda) e Netuno (à direita), fotografados com a Voyager 2, são os gigantes do gelo do nosso sistema solar.  Acredita-se que seus interiores contenham uma forma de gelo de água chamada gelo superionico. Acredita-se que Urano e Netuno contenham gelo “superiônico” sob pressão e temperaturas não encontradas na Terra.  Acredita-se que tanto Urano quanto Netuno contenham cerca de 60% de sua massa na forma de água, tudo sob a “superfície” gasosa do planeta.  Sob pressões tão altas, acredita-se que as moléculas que compõem o gelo da água mudam sua forma. Uma rede sólida de átomos de oxigênio compartilhando seus elétrons forma um semicondutor, enquanto no interior, os íons de hidrogênio de difusão rápida se comportam como um líquido. O gelo “superiônico” resultante possui uma condutividade elétrica iônica extraordinariamente alta que lhe ...

Meteorito tem diamantes de "planeta perdido"

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Micrografias dos nanodiamantes encontrados no interior do meteorito 2008 TC3.[Imagem: Farhang Nabiei et al - 10.1038/s41467-018-03808-6] Diamantes do espaço Pesquisadores suíços acreditam ter encontrado o primeiro indício para validar a mais antiga  teoria sobre a formação da Lua .   Ao estudar um meteorito que caiu no Sudão em 2008, Farhang Nabiei e seus colegas encontraram minúsculos diamantes que só podem ter sido formados nas enormes pressões encontradas nos núcleos dos planetas - o impacto do meteorito não seria capaz de gerar os microdiamantes encontrados. Isso indica que o meteorito pode ser remanescente de um antigo planeta que foi destruído por colisões nas primeiras eras do Sistema Solar.  O meteorito contém minúsculos diamantes - cerca de 100 micrômetros cada um - encapsulados dentro de minerais ricos em elementos como o cromo e o fósforo. Os cálculos indicam que o asteroide 2008 TC 3  tinha cerca de quatro metros de diâmetro, explodindo ...

Céu de arco-íris

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Esta imagem do  Observatório do Paranal  do ESO mostra o céu noturno por cima de parte do  Very Large Telescope  do ESO (VLT), o mais famoso residente deste observatório. O telescópio central é um dos quatro Telescópios Principais do VLT, que além destes 4 telescópios, é ainda composto por 4 telescópios adicionais móveis, os  Telescópios Auxiliares . No entanto, por mais impressionante que seja o VLT, o céu por cima do telescópio fechado ainda é mais extraordinário — especialmente devido ao plano colorido da nossa galáxia, a  Via Láctea , que arqueia ao longo da imagem, dando origem a um arco-íris celeste. Parte do céu parece verde devido a um fenômeno chamado luminescência atmosférica. As duas manchas correspondentes às  Nuvens de Magalhães  podem ser vistas à esquerda do telescópio central. A famosa  constelação de Orion  é visível à direita do centro e as suas estrelas brilhantes podem ser usadas para encontrar outras es...

Aproximando-se das origens do Universo

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Essa intrigante imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, da NASA/ESA mostra um aglomerado de galáxias massivo, chamado de PSZ2 G138.61-10.84 , localizado a aproximadamente 6 bilhões de anos-luz de distância da Terra. As galáxias não estão aleatoriamente distribuídas no espaço, mas elas estão arranjadas em grupos, aglomerados e super aglomerados. Os super aglomerados se espalham por centenas de milhões de anos-luz e podem conter bilhões de galáxias. A própria Via Láctea, por exemplo, é parte do chamado Grupo Local, que por sua vez, faz parte do gigantesco Superaglomerado de Laniakea. E foi graças ao Hubble que nós tivemos a capacidade de estudarmos superaglomerados galácticos massivos como a Grande Parede Hercules-Corona Borealis, um gigantesco aglomerado de galáxias contendo bilhões de galáxias e se espalhando por 10 bilhões de anos-luz de diâmetro no espaço, isso faz dele a maior estrutura conhecida no universo. Essa imagem foi feita pela Advanced Camera for Survey e ...